sábado, 15 de dezembro de 2012

Entre a Ciência e a Religião não há conflito


Ciência e religião: 
um desafio, não um conflito 

Anselmo Borges

Ele sabe do que fala. É o jesuíta George Coyne, director emérito do Observatório do Vaticano, onde desempenhou um papel relevante no quadro das relações entre conhecimento científico e religião, dialogando com alguns dos mais prestigiados cien-tistas contemporâneos: Stephen Hawking e Richard Dawkins, entre outros. 

Numa entrevista à US Catholic, defende precisamente que, mesmo que a Igreja nem sempre tenha sido dessa opinião, entre a ciência e a religião não há conflito, mas um desafio, ajudando ambas, desde que se trate da verdadeira fé religiosa e da verdadeira ciência, a compreender um universo dinâmico e criativo.

O universo é "um desafio incrível". Em primeiro lugar, lida-se com números avassaladores: o universo tem 13 700 milhões de anos - mil milhões é um seguido de nove zeros - e o número de estrelas existentes, nos cem mil milhões de galáxias, é um seguido de 22 zeros. 

Repartir é a palavra de ordem



QUE DEVEMOS FAZER?
Georgino Rocha

Pergunta simples que manifesta a vontade da coerência de atitudes com a descoberta da verdade. Pergunta feita, não individualmente mas em conjunto, por multidões, publicanos e soldados que se dirigem a João Baptista. Pergunta que desvenda a eficácia do anúncio da Boa Nova, a força do testemunho de João e a acutilância da sua palavra.
A resposta, segundo narra Lucas, sai pronta e assertiva: repartam os bens, pratiquem a justiça, amem e promovam a paz. Ontem, como hoje. Àqueles que a ouvem nas categorias apresentadas segundo a organização social de então ou em linguagem mais do nosso tempo: os homens da violência e da guerra, os profissionais da máquina administrativa e da fiscalização legal, os reguladores dos circuitos comerciais e respectivos produtos. 

A Caminho do Natal - 14




Menino Jesus

O “meu”... Menino Jesus, 
Que trouxe da Terra Santa, 
Com seu olhar me seduz 
Irradiando tanta luz, 
Que seu sorriso me encanta! 

Outrora, a mãe encantava 
Que até mo queria “usurpar”. 
Então eu, lá, lho deixava 
E ela o contemplava 
Com devoção a rezar! 

A terra da Natividade 
Conquistada ao deserto, 
É, hoje, dura realidade 
E palco de hostilidade 
P’ra quem mora, ali, por perto. 

O povo que o crucificou, 
De o invocar não se cansa, 
Mas a História o marcou 
E p’ra sempre lhe deixou 
Uma, bem pesada herança! 

Mas Jesus tudo perdoa, 
Em misericórdia infinita. 
E por muito que a alguém doa, 
A sua terra não soa 
A uma pátria proscrita! 

Mª Donzília Almeida 

10.12.2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Secundária da Gafanha da Nazaré com modernas instalações

Eugénia Pinheiro
Um novo ambiente 
para uma pedagogia mais ativa



Em dia sem aulas da parte da tarde, assistimos ao corrupio de trabalhadores que ultimavam as obras de remodelação geral e ampliação do edifício da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré (ESGN). Fomos a convite de um professor, António Rodrigues, para conhecer a dimensão e a qualidade da nova escola, enriquecida por moderna arquitetura e tecnologias avançadas, que representam, sem margem para dúvidas, uma mais-valia no campo pedagógico-didático, numa perspetiva de formação e educação mais completas, numa altura em que se regista, na sociedade em mudança, uma inversão dos valores, a nível comportamental.
A ESGN passou recentemente a sede do Agrupamento das Escolas da Gafanha da Nazaré. Será um mega-agrupamento, que terá vantagens e desvantagens, no dizer de Eugénia Pinheiro, presidente da Comissão Administrativa daquele Agrupamento. «Uma desvantagem é a perda do sentido de proximidade, uma vez que os professores trabalham muito na base das relações humanas», disse. E mesmo na gestão, «a proximidade é fundamental, até porque, na hora, com uma palavra se resolve uma série de questões», esclareceu. 
Sala de convívio

Paulo Portas: A nossa voz não foi suficientemente ouvida

Coligação em perigo




«O líder do CDS Paulo Portas deixou esta noite um aviso bem claro a Passos Coelho sobre a coligação e o processo do Orçamento do Estado. "A nossa voz não foi suficientemente ouvida. No próximo Orçamento esta situação não se vai repetir”, disse Portas, no início do Conselho Nacional, segundo relatos feitos ao PÚBLICO.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros repetiu assim o tom do aviso já deixado pelo porta-voz do partido, João Almeida, numa entrevista na edição do passado sábado do Expresso. Portas voltou a justificar o voto a favor da bancada ao Orçamento para evitar uma crise política e avisou que o voto contra do deputado Rui Barreto “terá consequências”.
O movimento Alternativa e Responsabilidade, corrente interna do CDS, apresentou entretanto uma moção para reiterar a vontade de manter o compromisso do CDS com a coligação e cumprir o mandato até ao fim. Filipe Anacoreta Correia, um dos conselheiros deste movimento, defende que esta votação significaria um sinal do partido e criticou a postura do CDS de estar "com um pé dentro e um pé fora do Governo".»

Foto do PÚBLICO
NOTA: Confesso que já não sei o que é uma coligação governamental. Dois partidos políticos coligam-se para viabilizar um Governo estável, mas afinal parece que não é assim. É notório o desentendimento e o descontentemento no seio do Governo e mesmo fora dele. Militantes dos dois partidos (PSD E CDS) em guerra pelas opções do Governo, isto é, pelos vistos, do PSD, e os portugueses a apreciarem  a contenda sem nada de concreto poderem fazer. A democracia tem destas incongruências. Um Governo legítimo, porque votado pelo povo, é contestado a toda a hora. Se a contestação viesse apenas dos partidos da oposição estaria tudo certo. Mas quando ela vem dos  partidos  da coligação e de membros do Governo, então algo vai mal na república e na democracia. Penso eu!

FM

A Caminho do Natal - 13




Advento... 
... Esperar a Esperança 


Assim como se diz da mulher, quando grávida, que está de esperanças, também o advento é um tempo de esperanças, porque “grávido de Deus”. 
É um tempo para ter esperança em conseguir ser um bocadinho melhor todos os dias, reencontrando-se consigo próprio e reencontrando o outro. 
É um tempo de esperança na descoberta da solidariedade, da partilha, do amor. 
É um tempo de esperança para descobrir e ajudar a construir a paz. 
É um tempo de esperar a esperança trazida por aquele Menino que se fez pobre, nasceu pobre, aquecido somente pelo bafo dos animais, numa relação estreita com a natureza. 
E para quê? 
Exactamente para semear no coração dos homens a Esperança, semente que gera Vida, que se concretiza naquela criança que é Deus e que se fez Homem para nos salvar. 
Esta é a certeza da minha, da tua, da nossa esperança de cristãos.

M. Lurdes 

Jovens em retiro no Centro Comunitário




Para, Escuta e Olha 

«Para, Escuta e Olha à tua volta» foi recomendação feita a 12 jovens da catequese da nossa comunidade que participaram num retiro, no Centro Comunitário Mãe do Redentor, sob a direção da catequista Neide Almeida. O retiro foi encerrado na missa das 11.15 horas, com palavras oportunas e amigos do Padre César, à volta do altar. Importa estar atento ao chamamento do Senhor presente realmente no pão e no vinho consagrados, visível «não pelos olhos da razão, mas pelos olhos da fé e da nossa consciência», sublinhou o celebrante. 
A oração que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, foi rezada por todos, de mãos dadas, em jeito de unidade e de fraternidade nos caminhos da vida e da fé, que devem expressar-se em simultâneo. E no final da eucaristia a catequista Neide recomendou, como se fosse Jesus a falar: «Para, Escuta e Olha à tua volta…», porque só assim «consegues ver o mundo lindo que criei para ti». 
«Eu não te escolhi por acaso, preciso que sejas o mensageiro do Meu sorriso de gratidão, do Meu olhar de amor, da Minha palavra de conforto e paciência; Eu sei que és capaz de fazer este caminho que tracei para ti; um dia vais ser brilhante, um dia vais marcar a diferença; por favor não desistas.» Estas palavras ditas ao jeito de Jesus, ouvidas em silêncio, traduzem a certeza do amor que Ele tem por todos nós, e caíram, por certo, muito bem no coração dos jovens que participaram no retiro. Oxalá muitos outros pudessem e quisessem viver experiência semelhante. Ficará para a próxima oportunidade, certamente.

FM

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Para recordar e viver as Obras de MIsericórdia




COMUNICAR: 
Revista da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo 

Chegou-me ontem a revista COMUNICAR, n.º 14, dezembro de 2012, da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo. Na capa, sobre foto de Carlos Duarte, mesário, oferece-se ao leitor, para meditação e como bandeira fundamental da instituição, a possibilidade de recordar as Obras de Misericórdia, que muitos talvez ainda conheçam de cor, dos tempos da catequese. Boa ideia esta dos responsáveis pela revista, cujo título é, sem sombra de dúvidas, um lema de vida para toda a gente, onde frequentemente mais se grita para impor ideias do que se dialoga com serenidade para se chegar a bom porto. Afinal, se o comunicar se desligar do dialogar nunca chegaremos aos consensos necessários. 
O Provedor Fernando Maria, um amigo de longa data que muito estimo, afirma no Editorial a importância de promover «uma permanente interligação entre a Instituição e a Comunidade», esperando que a revista seja «uma via para o diálogo e que contribua para irmos sempre mais além». 
Mais adiante, refere: «Enquanto formos capazes de tomar decisões e tivermos vontade e entusiasmo para as executar queremos continuar a dar o nosso contributo para uma sociedade mais justa, mais solidária e mais fraterna.»


Timoneiro inicia publicação em dezembro de 1956


O Timoneiro nasceu por iniciativa dos párocos das comunidades das Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo, respetivamente, Padres Domingos José Rebelo dos Santos, António Augusto da Silva Diogo e José Soares Lourenço, em Dezembro de 1956. Publicava-se mensalmente e a sua tiragem inicial era de 1500 exemplares. Aliás, sempre se publicou com essa periodicidade, embora por vezes houvesse alguma irregularidade. 
Em “Palavras de Bênção”, D. João Evangelista de Lima Vidal sublinhou que este jornal [Timoneiro] quer ser apenas «o eco fiel e solícito do comando central do navio, o emissor das suas vozes, da sua doutrina, dos seus mandamentos, e assim um fator autêntico, no meio, da católica comunhão da Igreja». E acrescenta: «Aos que não são da casa poderá não interessar, nem muito nem pouco, o que lá se diz no jornal da água que corre no chafariz, do barulho que se fez de noite e não deixou dormir o doente, da qualidade e do número dos foguetes que estoiraram na festa, da racha que apareceu na torre, do que se anda já a pensar para a missa nova do padre António ou para a chegada do já doutor, o filho do regedor; bocadinhos deliciosos, no entanto, verdadeiras pérolas da literatura clássica para aqueles que outra água não têm que beber, senão a água do chafariz, para aqueles que têm pena do doente que não dorme as noites, para os amigos ou para os contrários dos fogueteiros, para os que fazem parte ativa da comissão do culto ou da fábrica paroquial, para aqueles por onde há de passar o cortejo festivo que há de acompanhar à capela ou o neomédico à sessão de honra na Junta de Freguesia. São todos estes, eu digo todos, assinantes forçados.» Tal como então, o nosso jornal continua a interessar sobretudo aos que «são da casa», no dizer saboroso de D. João Evangelista.

Fernando Martins 

A Caminho do Natal - 12






Quando poderemos
dizer que é Natal?


Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando os preparativos todos se avizinharem do fim
segundo o mapa que nós próprios estabelecemos
ou quando nos acharmos pequenos e impreparados,
à espera do que vai chegar?
Quando, seguras de si, as mãos se fecharem
sobre tarefas e embrulhos
ou quando se declararem simplesmente disponíveis
para a reinvenção da partilha e do dom?

Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando os símbolos nos saciarem com o seu tilintar encantado
ou quando aceitarmos que tão só eles ampliem
o tamanho da nossa sede?
Quando nos satisfizer o vento que sopra de feição
ou quando avançarmos entre contrários
provados pela aspereza e pelo silêncio
unicamente movidos por uma confiança maior?

Quando poderemos dizer que é Natal?
Quando a fronteira do calendário ritualmente nos disser
ou quando, hoje e aqui, o nosso coração ousar?



José Tolentino Mendonça


Na Ecclesia

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Piadas que cheiram mal


Como está pobre o humor em Portugal...
António Marcelino

Cada vez têm menos humor os humoristas profissionais, qualquer que seja o meio de comunicação de que se servem. Quem gargalha de pulmões abertos a uma boa anedota acha estes senhores sensaborões, repetitivos. Claro que há sempre uma plateia que lhes bate palmas, não sei se com convicção.
Num jornal diário, chegada a sexta-feira, é uma avalanche de humoristas a quererem divertir os leitores. Vêm em grupo, como se muitos tivessem mais graça. Claro que o prato do dia são os políticos. Com pimenta quanto baste, a fuga tem sempre aberta a porta para outros horizontes, em que a piada, não raro, cheira mal.
Há um humorista que tenta, com voz melíflua, fazer humor na rádio a horas de luxo. Um jornalista da casa disse-me um dia que, lá dentro, ninguém entendia esta predileção pelo dito cujo. Mas a verdade é que ele lá continua. Com frequência tenta fazer graça da religião. Como não é ele que escreve os textos, o seu humor é feito por procuração, mostrando que tanto quem escreve como quem transmite não deve muito à originalidade e deve ainda menos à fada que os inspira.
Precisamos muito de momentos de bom humor. Mas este não se encomenda. Que saudade dos bons tempos, em que o humor era mesmo humor, e o riso nada tinha de amarelo, mas era salutar e tonificante!

Li no Correio do Vouga

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A Caminho do Natal - 11


Jovens ao encontro de Jesus (meu arquivo pessoal)


Deus nos dê Festas Alegres

Deus nos dê Festas Alegres
Com seu Divino Amor
A Virgem Nossa Senhora
Deu à luz o Redentor
Cantemos nossas canções
Para visitar Jesus
Vamos ver Sua lapinha
Cheia da Divina luz

(Coro)

A Gafanha da Nazaré
É esta a sedutora
Damos Graças ao Menino
E á Virgem Nossa Senhora

O Presépio enfeitado
Nos espera e nos seduz
Para prestar homenagem
Ao que a Virgem deu à luz
Vamos indo pastorinhos
Com toda a nossa alegria
Visitar o Deus Menino
Filho da Virgem Maria

(Coro)

Vamos indo piedosos
Cada qual com sua oferta
Oferecer ao Menino
Que é dia da Sua festa
É o nosso Deus Menino
O Rei dos pobrezinhos
Oferecer-Lhe ofertas
Dos humildes pastorinhos.

(Coro)

No “Reportório da Gafanha”,
Compilação de Manuel Olívio da Rocha

Frank Sinatra: My Way

Por sugestão de Maria Donzília Almeida


Dedicado a Frank Sinatra


Neste dia..........
12.12.1915

Sinatra

Donzília, a aniversariante

Dedicado a Frank Sinatra...

Nasci depois de ti.....
Neste dia!
No mesmo século vivi.....
A tua pujança me inspirou
A tua alegria me contagiou...
Lutaste pelos teus ideais
De grandiosidade,
De fraternidade
E rejeitaste
A mediocridade!
Chegaste ao apogeu
Quando esta alma apareceu...
Atingiste altos patamares,
Atravessaste os mares
Para, só,  levares
A força da tua música
Aos cantos do mundo!
Encantaste...
Multidões
Enfeitiçaste,
Galvanizaste,
Que se renderam
Perante a intrépida força
Dum Americano...
E eu, neste ano
Lembro-me de ti!
Pois, ó grande Frank
Eu renasci!

Mª Donzília Almeida
12.12.2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

São Bento: Uma das 16 estações mais bonitas do mundo

Foi hoje recordado num programa de televisão

Cenas do Douro (foto do meu arquivo)

«A estação de caminhos-de-ferro de São Bento, no Porto, foi referenciada pela edição da Internet da revista norte-americana Travel+Leisure, como uma das "16 estações mais bonitas do mundo", lista onde também figura a estação de Maputo, em Moçambique.

A revista de turismo e lazer, que afirma ter 4,8 milhões de leitores, destaca na estação de São Bento os painéis de azulejos da entrada: "Se o exterior é certamente bonito -- e traz-nos à memória a arquitectura parisiense do século XIX, com o seu telhado de mansarda e a frontaria de pedra, é o átrio principal que o fará engolir em seco. As paredes estão cobertas por 20.000 esplêndidos azulejos, que levaram 11 anos para o artista Jorge Colaço completar."


Um livro de Valdemar Aveiro: Murmúrios do Vento

Lançamento em 19 de dezembro,
pelas 21 horas, no Museu de Ílhavo



Do Prefácio

“Contrariando o esquecimento, essa espécie de entropia que tudo dissolve no nada, o capitão Valdemar Aveiro publica agora o seu terceiro livro, o último de um tríptico magistral, contado quase sempre na primeira pessoa, composto de tábuas pintadas de saborosa e colorida literatura.
Essas tábuas são as narrativas que formam, sem dúvida, o mais completo políptico sobre a gesta incomensurável da pesca do bacalhau, escrita até hoje por quem na verdade a viveu.”

“Estamos perante um livro de prodigioso apelo à memória.”

“À memória do tempo vivido por entre aventuras e histórias, que por vezes assume um tom narrativo confessional, para reconstituir um passado feito de retratos minuciosos de seres que existiram (muitos existem ainda, felizmente) e que marcaram o teu trajecto, quase sempre sobre as águas, que do planeta são ainda a parte incógnita.”

José António Paradela





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Os anciãos ajudam a contemplar com mais sabedoria

UM BALANÇO EM PERGUNTAS
João Aguiar Campos

"Neste tempo de balanço é bom que também a Igreja se interrogue sobre se incrementou o serviço aos seniores, melhorando a sua pastoral neste domínio. Deixando, por exemplo, de os considerar apenas como os mais assíduos dos praticantes, que evitam a total desertificação das missas da semana... Há, realmente, a obrigação de contribuir para a sua qualidade de vida, através de iniciativas que os envolvam fora dos atos de culto."

A Caminho do Natal - 10


Neste Advento procurar a beleza de Deus

A bênção de Aarão augurava a cada crente israelita: «O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face» (Números 6,25), palavras que celebram e despertam a beleza de crer.
Imaginar que Deus tem um rosto que refulge, luminoso, significa afirmar que Deus é beleza, que tem um coração de luz.
A nossa tarefa mais urgente é repintar o ícone de Deus: descobrir um Deus luminoso, um Deus solar, rico não de tronos e de poderes, mas aquele cujo verdadeiro tabernáculo é a luminosidade de um rosto, o Deus de grandes braços e com um rosto de luz, o Deus finalmente belo, presságio de alegria.
Deus já não pode ser empobrecido ou diminuído pelas culpas do homem. Ele é energia, futuro, sentido, mão viva que toca nos olhos e os abre, e, onde Ele se poisa, traz luz e faz nascer. Das suas mãos flui a vida, como rio e como sol, jubilosa e imparável.
Deixamos um convite para empreender uma viagem rumo ao rosto belo de Deus, para uma pesquisa onde a viagem é verdadeira; sobre ela, uma estrela polar e, ao longo da rota, algumas regras de navegação:


Manoel de Oliveira completa 104 anos


Um exemplo de vida e de amor ao trabalho


Manoel de Oliveira completa hoje 104 anos.É o cineasta mais idoso do mundo ainda em atividade. Diz a comunicação social que tem a cabeça cheia de ideias para novos filmes. Decerto porque segue à risca o princípio de que parar é morrer. 
Manoel de Oliveira é para todos nós um exemplo de vida e de entusiasmo pelo trabalho. E, pelo que é possível saber, não gosta que lhe falem em terminar a carreira de realizador cinematográfico. São muitos os filmes que fez e não tem conta o número de prémios que recebeu. Palavras de aplauso ou críticas ao seu trabalho pouco lhe interessam. Gostámos de alguns filmes dele e não compreendemos outros por demasiado parados. Mas hoje, dia em que completa 104 de vida, queremos tão-só desejar-lhe muita saúde para que prossiga na sua dinâmica de nos ensinar a amar o trabalho e a vida.

Ler aqui e aqui

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Direitos do Homem nascem... No papel

Li na RR.


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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues




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A Caminho do Natal - 9





ADVENTO É…

Tempo de… se deixar guiar pela estrela
tal como os Magos
que vinham de longe, muito longe.
Tempo de… esperar a LUZ que vem.
Tempo de… cuidar da casa/lar que protege,
 aconchega e ajuda a preparar os caminhos.

Tempo de… olhar e encontrar
o que nos aproxima
e o que nos afasta da Luz que vai chegar.
Tempo de… parar e sentir o Sol/Menino
a aquecer os nossos corações.

E, serenamente,
chegar ao Natal bem dentro do presépio
com Maria, José e toda a família
a adorar este Deus que se fez Menino,
para que as portas do coração
se abram de par em par
e O acolham com alegria e esperança.

M. Lurdes

domingo, 9 de dezembro de 2012

O nosso povo luta sempre, olhando para a frente

FORÇA E SABEDORIA DO POVO, TAMBÉM EM TEMPO DE CRISE

António Marcelino

Muita gente que governa, legisla, promove manifestações e grita slogans até à rouquidão desconhece o povo português ou conhece apenas uma parte dele. Esse povo que segue a sua vida e luta por ela com realismo e sabedoria, rindo-se dos que falam dele e dizem que em seu nome, sem o ouvirem e o conhecerem. Quando Sá Carneiro falou do “povo real” muitos gostaram da expressão e abusaram dela. Soava-lhes bem, mas nunca lhe captaram o verdadeiro sentido. Gritava-se, a torto e a direito, que “o povo é quem mais ordena”. E ordenou mesmo. Calou os jovens milicianos da quinta divisão que andaram, após a revolução, a percorrer as aldeias do interior para instruir o povo inculto. Fui testemunha da sua ignorância e disparates.
A reserva moral e a força de um país estão no povo que o constitui. Há tempos, na TV, perguntaram ao arcebispo de Braga como é que o povo do norte sentia e vivia a crise. O povo, disse ele, mais ou menos por estas palavras, sente a crise, mas não deixa de fazer o que está ao seu alcance para continuar o seu caminho. Não deixou as suas romarias e a sua alegria natural, trabalha e pensa que nem tudo está perdido.

D. Manuel de Almeida Trindade foi evocado ontem na Sé de Aveiro



D. Manuel de Almeida Trindade foi um Bispo querido do povo de Aveiro. Outros também o foram e são, é certo, mas a sua memória, de homem bom e delicado, capaz de se relacionar com todos, está bem presente nos diocesanos mais velhos. Mons. João Gonçalves evocou-o ontem na Sé, na missa celebrativa da entrada de D. António Francisco na Diocese de Aveiro, como Bispo Residencial. 

 «Como uma das últimas disposições, D. Manuel pediu que o seu cadáver fosse trasladado de Coimbra para Aveiro. Tendo falecido em 05 de agosto de 2008, efetivamente o cadáver, após dois dias, foi trazido para Aveiro, sendo depositado no jazigo da diocese, no cemitério central. Na sua entrada em Aveiro, D. Manuel já havia dito publicamente que vinha para ficar; quando pediu a resignação, numa conversa que manteve comigo, afirmou-me que finalmente resolvera ir para Coimbra, mas queria regressar depois da morte, para permanecer entre os aveirenses e ser acarinhado por eles.»

Do texto de Mons. João Gonçalves Gaspar

Pode ler todo o texto aqui

Gafanha da Encarnação é vila há oito anos


Acer despido na escola

As efemérides, sobretudo as que nos são mais queridas, devem ser recordadas. Deixá-las cair no esquecimento, por incúria ou má memória, é crime imperdoável. Na certeza de que o presente se alicerça no passado e de que o futuro tem de estar enraizado naquilo que somos e fazemos, então urge valorizar as conquistas alcançadas, para que sirvam de estímulo aos nossos herdeiros. 

A elevação da Gafanha da Encarnação a vila, que hoje aqui evocamos, tem de ser assumida por todos os seus naturais e residentes, numa perspectiva de futuro. E para isso torna-se necessário conhecer a terra e as gentes que Maria Donzília de Jesus Almeida e Oliveiros Alexandrino Ferreira Louro retrataram no livro que publicaram em 2009. 

Para que o livro seja lido, aqui deixamos, como desafio pertinente, o discurso de apresentação da obra, proferido pela minha amiga e colaboradora, que felicito de maneira especial.

FM

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