domingo, 11 de março de 2012

Recordando Dona Gracinda dos Correios



Hoje recordei, aqui, Dona Gracinda,  que trabalhou nos Correios da Gafanha da Nazaré 37 anos. Trata-se de  uma singela mas necessária homenagem.

Como Funciona o Vaticano?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Não será altura de mudar, 
de alto a baixo, 
o funcionamento do Vaticano?


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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 281


PITADAS DE SAL – 11 


AS ALFAIAS 

Caríssima/o: 

Não é novidade para ninguém que o homem adapta engenho e arte à procura de soluções que o ajudem a enfrentar e a resolver os problemas que a sua actividade profissional lhe vai colocando. Também os marnotos tiveram que inventar alfaias, “utensílios ou artefactos usados na salinagem”, ou então adaptar outras (da lavoura, da apanha do moliço, da construção naval, da pesca,...). 
Quem trabalhou ou acompanhou de perto esta arte, viu que “cada alfaia tem uma função específica, supõe gestos precisos no seu manuseamento, é construída com determinada matéria...” 
Muitos destes utensílios eram fabricados pelos próprios marnotos ou pelos moços ou encomendados a “artistas” a quem davam indicações para que o resultado final estivesse adaptado à função (trabalhar moliço ou lamas, ou rer o sal,...) e ao trabalhador (mais ou menos alto...). 
A grande maioria era feita de madeira, com um ou outro elemento de metal ou de plástico, pelo que a sua duração era muito limitada. 

Poesia pare este tempo



Fonte: Caderno ECONOMIA do EXPRESSO

sábado, 10 de março de 2012

MAR ATACOU PRAIA DA BARRA

Texto e foto Diário de Aveiro de hoje



«O mar avançou mais uns metros durante o ciclo de marés mais altas destes dias e já começou a destruir a primeira frente dunar. O apoio de praia “Offshore”, na praia da Barra (Ílhavo), nunca esteve tão perto da derrocada, como era visível, ontem, no pico da preia-mar da tarde.

Questionado, ontem, pelo Diário de Aveiro, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, disse que está a “acompanhar a situação e a fazer diligências junto do secretário de Estado do Ambiente para uma intervenção de emergência no local”.
Se não houver uma intervenção rápida, o “Offshore” pode não aguentar nas próximas horas, enquanto durar este ciclo de marés-vivas. Só o empedrado colocado em frente tem mantido o apoio de praia em pé, notando-se que em redor o mar consegue avançar, começando a cercar a estrutura.»


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FALAVA DO SEU CORPO

Uma Reflexão de Georgino Rocha


O gesto de Jesus, usando o chicote de cordas para expulsar os vendilhões do templo, seguido de diálogo que pretende ser esclarecedor, provoca tal “confusão” que é preciso o autor do texto vir dizer que “falava do santuário do seu corpo”. E não era para menos. O chicote do Messias, segundo uma expressão rabínica, constitui um símbolo da chegada dos tempos messiânicos: Pela purificação das intenções dos corações e pela reposição da função das coisas que, necessariamente, comportam aflição e sofrimento. 

Ao ver o espetáculo do que acontecia – o mercado havia dominado o glorioso Tempo de Jerusalém – enche-se de coragem e liberta os sentimentos mais impulsivos e vibrantes. E segue-se a ação demolidora das mesas de comércio, o menosprezo pelo dinheiro e a expulsão dos cambistas, a retirada dos animais e das aves. “Não façais da casa de meu Pai um covil de ladrões” – adianta como exortação e denúncia.

Ciência, Espiritualidade e Justiça

Texto de Anselmo Borges,
no DN

Leandro Sequeiros


Quando se fala da Igreja e do mundo, há, à partida, um equívoco fundamental: a Igreja e as pessoas na Igreja querem dialogar com o mundo, como se também elas não fossem mundo. Ora, há um só mundo, no qual vivemos todos. Os cristãos também vivem neste único mundo, mas a partir da perspectiva do Deus revelado em Jesus Cristo. E dialogam com os outros, dando e recebendo luz, na procura comum da verdade e do sentido.

O equívoco alarga-se e aprofunda-se com o perigo de os "quadros" da Igreja - padres, bispos, papa - poderem viver dentro de um mundo muito artificial: de modo geral, nascem dentro de famílias católicas tradicionais, são formados em ambientes fechados, seguem uma carreira sem riscos, não vivem intensamente o que constitui o grosso das preocupações das pessoas: emprego, filhos, casa...

sexta-feira, 9 de março de 2012

GAFANHA DA NAZARÉ: DIA MUNDIAL DA POESIA






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AVEIRO: MUSEU ARTE NOVA ABRE PORTAS


Museu Arte Nova: Entrada das traseiras



O Museu Arte Nova abriu portas no passado sábado, numa sessão que contou com várias pessoas: membros do Executivo Municipal, técnicos responsáveis pelo projeto e pessoas interessadas em conhecer o novo espaço.
Durante o mês de março, as entradas são gratuitas para que todos os aveirenses e visitantes tenham oportunidade de visitarem este espaço que homenageia a Arte Nova. De segunda a sexta-feira, das 9.30 às 18.00 horas, com interrupção na hora de almoço, e ao sábado e domingo, das 14.00 às 18.00 horas, o Museu Arte Nova apresenta-se com vários elementos desta corrente artística.
No primeiro piso está instalada um mapa que identifica a Rede Arte Nova composta por 28 edifícios, a Sala de Chá e a Sala de Música. No segundo andar está patente a Galeria dos Artistas Arte Nova, a Sala dos Arquitetos de Aveiro, a exposição interpretativa e auditório. No último piso está reservado um espaço para exposições temporárias e um centro de investigação.
Ver mais aqui


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A boneca Barbie: 9 de março

Um texto de Maria Donzília Almeida

Barbie na terceira idade

É apenas mais nova que eu, uma década, nunca brincámos juntas, mas poderíamos ter-nos encontrado nas veredas da vida. Também tive a minha paixão por bonecas que o meu pai se encarregava de satisfazer, a seu tempo, e para a qual os amigos, ainda na era moderna, contribuem! Agora, de porcelana! Somos ambas umas jovens, com sonhos e fantasias sem par! 
No dia 9 de março de 1959, Ruth e Elliot Handler, fundadores da empresa Mattel, apresentaram ao mundo, o brinquedo que revolucionaria a indústria e geraria grande polémica. Ruth Handler e o seu marido Elliot Handler tinham uma filha de nome Barbara e observavam que esta brincava apenas com bonecas bebés quando era criança. Era o seu brinquedo preferido. Quando já era pré-adolescente, seu pai observou que Barbara ainda brincava com as suas bonecas. Então, a sua mãe, Ruth Handler, teve a ideia de criar uma boneca adolescente. O modelo original da Barbie foi baseado numa boneca erótica alemã. O primeiro lote de bonecas Barbie era tão parecido com a boneca original, que a Mattel teve de pagar uma indemnização. 
Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, a boneca foi lançada oficialmente, na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, a 9 de Março de 1959.

A questão do aborto, mais uma vez

No SOL de hoje


quinta-feira, 8 de março de 2012

Homilia, momento privilegiado e de grande sentido pastoral


Texto de António Marcelino
no Correio do Vouga


«Ainda presenciei, na década de trinta, como “menino do coro”, este facto curioso. No momento da homilia, os homens saiam para o adro. A ouvir o padre ficavam as mulheres. Não me recordaria deste quadro singular se não me fosse dado ir à porta da sacristia, a um sinal do padre, tocar uma campainha para chamar, de novo, os homens ao templo…»

Capela Árvore da Vida vence prémio ArchDaily 2011




A capela Árvore da Vida, localizada no interior do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, em Braga, venceu o prémio ArchDaily 2011 para o edifício religioso com a melhor arquitetura. 
Os leitores do site que reivindica o estatuto de mais visitado na especialidade deram o primeiro lugar à capela projetada pela empresa Cerejeira Fontes Arquitetos e concluída em 2011.

Ler mais aqui

Dia Internacional da Mulher



Visite  o GOOGLE para ficar a conhecer 
um pouco mais sobre esta homenagem à MULHER

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 8 DE MARÇO

Domingos Cardoso enaltecendo a Mulher

Nada melhor para prestar uma homenagem a todas as mulheres do mundo, que as palavras sábias, eloquentes e pejadas de sentido poético, dum grande Amigo e maior Poeta — Domingos Cardoso.

Maria Donzília Almeida 




8 de Março
SABEDORIA
(Dedicado à minha Mãe)

Sabia
espalhar o estrume,
cavar a terra,
lançar a semente.
Regava o milho,
colhia a espiga,
armazenava o grão.
Mas não sabia quem foi D. Dinis.

Sabia
Apanhar a erva,
Ordenhar as vacas,
Salgar o porco.
Peneirava a farinha,
Tendia a massa,
Cozia o pão.
Mas não conheceu...a padeira de Aljubarrota.

Sabia
caiar a casa,
varrer o chão,
pontear a roupa,
pregava um botão,
vestia-se lavada,
Mas não sabia... escrever a palavra Mulher.

Sabia
Preparar um remédio,
Esconder uma angústia,
Rezar uma oração.
Penteava os filhos,
Aconchegava-lhes a cama
Não comia para lhes dar.
Mas não sabia ler a palavra Mãe.

Domingos Freire Cardoso


quarta-feira, 7 de março de 2012

DIA CÁRITAS - 11 DE MARÇO







O Bispo de Aveiro, D. António Francisco,  lembra, a propósito do Dia Cáritas, que há muitas famílias que precisam de ajuda


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FILHOS E ENTEADOS...

Porque é que na TAP não há cortes salariais?


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Peregrinos de Santiago preferem Portugal

No Diário de Notícias de hoje


Um casal de velhos e o contentor que os alberga

Texto de António Marcelino,
no Correio do Vouga 

Prefiro dizer velhos. Idosos somos todos. Ser velho marca uma referência no tempo em relação a outros mais novos, mas não só. Os velhos, pelo que já viveram e fizeram, merecem atenção, respeito, defesa, apoio, amor.
Os jornais deram-lhes honra de fotografia na primeira página e as televisões falaram deles na abertura dos noticiários mais ouvidos. O senhor José e a senhora Rosa tinham a sua casa modesta, mas era a sua casa. Uma nova autoestrada varreu-a e eles tiveram de ser alojados, de urgência e por dois meses, num contentor. Isto passou-se em 2003. Continuam no contentor. Ambos de canadianas e olhar triste. A empresa faliu, a seguradora discute e negoceia tostões, os responsáveis públicos calam-se. Ora, a expropriação que os desalojou foi a favor do bem público… Se não fossem velhos, isto estaria ainda a acontecer assim? Pobres dos pobres.
Os velhos são operados a destempo, outros passam-lhes à frente. Tantas vezes, em lugares que são de todos, gente que deve servir, passa ao seu lado e nem os olha. São velhos. Agora há que dar lugar as novos. Aos mais velhos também se lhes chama “maiores”, por exemplo em Espanha. E a Bíblia chama-lhes “sábios”. Pobre sociedade que não sabe respeitar e apreciar os mais velhos, os deixa morrer na solidão, lhes tira lugar na sociedade que ajudaram a construir… Uma sociedade que despreza os velhos, nunca terá futuro. Quem olha para o senhor José e para a senhora Rosa e os tira do contentor? Quem? 

A invenção do telefone



Em 1876, com apenas 29 anos de idade, um Escocês chamado Alexander Graham Bell inventou o telephone. Em1877, fundou a Bell Telephone Company casando no mesmo ano, com Mabel Hubbard, uma antiga aluna sua que ficara surda aos 5 anos de idade. Partiu para uma lua-de-mel pela Europa, que durou um ano! 

Apareceste 
Liderando 
Experiências 
Xadrez de provas 
Almejando atingir 
Novas soluções 
Demonstrando 
Ensaiando. 
Refletindo 

Grande homem! 
Revolucionaste 
A comunicação. 
Herdámos 
A tua invenção 
Maravilhosa. 

Brincaste com fios 
E inventaste 
Linhas telefónicas 
iLimitadas! 

Maria Donzília Almeida 

07.03.2012

terça-feira, 6 de março de 2012

HOMENAGEM A "UM SENHOR"

UM TEXTO DE JOÃO AGUIAR CAMPOS

Nos últimos dias, a nossa atenção foi convocada para a figura de dois ilustres membros do episcopado português: primeiro, num olhar de saudade, para D.Manuel Falcão, que Deus chamou a si; agora, para D.Eurico Dias Nogueira, que a arquidiocese de Braga homenageou, no seu aniversário natalício.
Ao senhor D. Manuel referiu-se, neste espaço, há uma semana, o Paulo Rocha. As minhas palavras de hoje cinjo-as, por isso, ao arcebispo emérito de Braga. Ao homenageá-lo, a arquidiocese cumpriu o dever de agradecer o serviço prestado-- pois que a esta igreja particular dedicou mente, coração, energia, paciência e sofrimentos.

Fundação Prior Sardo recolhe alimentos

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Gabriel Garcia Marques

Um texto de Maria Donzília Almeida



Gabriel José Garcia Márquez, a quem os amigos chamavam Gabo, nasceu no dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, tinha uma pequena farmácia homeopática e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. Costumava levar o neto ao circo; às vezes detinha-se na rua, como se sentisse uma pontada, e com um sussurro, inclinando-se para ele, dizia: "Ay, no sabes cuánto pesa um muerto!" — referindo-se a um homem que matara. Gabo tinha 8 anos quando esse avô morreu: "desde então não me aconteceu nada de interessante.” 
Apresentam-se, aqui, alguns pensamentos famosos do escritor: 

Linhas Para Viver 

· Gosto de si não por quem você é, mas por quem sou quando estou consigo. 

· Ninguém merece suas lágrimas, e quem as merece não o fará chorar. 

· Só porque alguém não o ama como você quer, não significa que este alguém não o ame com todo o seu ser. 

· Um verdadeiro amigo é quem lhe pega pela mão e lhe toca o coração.

segunda-feira, 5 de março de 2012

PÚBLICO COM NOVO TRAJE




O PÚBLICO apresenta-se hoje com novo traje. Um pouco mais pequeno, não nos obriga a esticar os braços para o manusear, quando o estamos a ler. Esta edição teve como diretor, por um dia, o filósofo José Gil, que lançou perguntas para que os jornalistas e demais profissionais procurassem as respostas. Um filósofo, com a craveira do José Gil, é sempre útil em momentos de mudança, habituados que estão a pensar, a refletir, para agir com cabeça. Todos precisamos de ser um pouco filósofos na vida.
Gostei do novo grafismo e da ideia de renovação, fundamentais nos tempos que correm. A competição a isso obriga. Mas também a necessidade de seduzir e conquistar leitores, numa altura em que  a Net se vai impondo com ofertas comunicacionais dinâmicas e em constante atualização. Contudo, ainda gosto de pegar no jornal e de sentir o cheiro da tinta e o palpitar das notícias e das reportagens, mas ainda a opinião de quem tem ou julga que tem propostas para dar.
Prometida está uma  revista diferente para os domingos. Fico à espera, na esperança de que não se perca com mexeriquices e futilidades, oferecendo-nos horas de prazer na abertura de uma nova semana.
Leio o PÚBLICO desde o primeiro número. Ensaiei outras leituras, mas voltei sempre ao PÚBLICO, cujos cantos e recantos saboreio com gosto.
Os meus parabéns, nesta hora de renovação e de abertura a novos projetos.


A Grande Depressão - 1929

Um texto de Maria Donzília Almeida

Desempregados de 1933

Quando em 1976, me debruçava sobre este tema, como background dos estudos de literatura norte-americana, que fazia na altura, não imaginava a pertinência que o mesmo teria, 36 anos mais tarde. Não pretendo fazer um balanço da situação económica do país, nem tampouco arvorar-me em crítica do ministro das finanças, Vítor Gaspar. Hoje, em que a história nos evoca este acontecimento tão marcante para a humanidade, sinto que há um grande paralelismo entre a situação vivida nestes dois países, em espaço e tempo distintos. Qualquer semelhança entre as duas realidades... não é pura coincidência! 
Após a primeira guerra mundial, 1918, os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão…. 
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava a crescer, causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life”. O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.