sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Menos 240 mil pessoas em Fátima

«Menos 240.342 pessoas participaram no ano passado nas missas celebradas no Santuário de Fátima, confirmando a tendência de diminuição de fiéis nas celebrações no templo desde 2007, ano do 90.º aniversário dos acontecimentos na Cova da Iria. Dados divulgados ontem pelo Santuário de Fátima revelam que, às 6769 missas celebradas em 2010, assistiram 3,941 milhões de pessoas, quando em 2009 esse número foi de 4,182 milhões de peregrinos em 6430 missas.»

Fonte: PÚBLICO


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

"Jornal de Negócios": As gerações de parvos

 
«Uma canção "pop" lançada no momento oportuno pode fazer mais para promover o debate público sobre um problema grave, e bem real, do que mil palavras ditas ou escritas sobre o mesmo tema»
 

Congresso da Região de Aveiro


Aveiro: Canal Central


Congresso da Região de Aveiro

— 24 e 25 de fevereiro 2011 —

  A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro vai realizar nos próximos dias 24 e 25 de fevereiro o “Congresso da Região de Aveiro”, no Auditório do Parque de Feiras e Exposições da Cidade. Trata-se de uma iniciativa da maior importância política e social, na relação de crescimento desta entidade e da sua região, com os cidadãos e as entidades parceiras que apostam no seu desenvolvimento. 
Este Congresso, dirigido a entidades públicas e privadas, e aberto ao público, vai constituir-se num importante momento de apresentação, debate, reflexão, divulgação e dinamização dos potenciais geradores de futuro para a região, assim como do trabalho em curso à escala regional, nacional e europeia, em prol de mais e melhor desenvolvimento, rentabilizando a oportunidade dos Fundos Comunitários do QREN, e dando uma primeira perspetiva sobre a “Estratégia 2020” em elaboração na União Europeia.
Aproveitamos este ensejo para  convidar todos os interessados a acompanhar e a participar nesta iniciativa.

Fonte: CIRA

Aveiro com espaços verdes


Mais um recanto de Aveiro para saborear. Recanto calmo, longe do barulho e com espaços verdes para usufruir. Quando o sol nos brinda, com o seu calor salutar, vale a pena olhar o verde que ainda existe na cidade.

Novo livro do Papa chega a Portugal em Março



 A segunda parte do livro «Jesus de Nazaré», assinada por Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, vai chegar a Portugal na primeira metade de Março, anunciou a Principia Editora.
A obra é dedicada aos momentos que precederam a morte de Jesus e à sua ressurreição, mostrando, segundo o Papa, “as palavras e acontecimentos decisivos” da vida de Cristo.
“Embora continue, naturalmente, a haver detalhes a discutir, todavia espero que me tenha sido concedido aproximar-me da figura de Nosso Senhor de um modo que possa ser útil a todos os leitores que queiram encontrar Jesus e acreditar n’Ele”, pode ler-se, no prefácio da obra.
O primeiro volume de «Jesus de Nazaré» tinha sido publicado em 2007 e era dedicado à vida de Cristo (desde o Baptismo à Transfiguração).
Um terceiro volume está a ser escrito por Bento XVI, que vai abordar os chamados “Evangelhos da infância”, sobre os primeiros anos da vida de Jesus.
Toda a obra começou a ser escrita nas férias de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
A Principia permite já uma pré-reserva desta segunda parte do livro «Jesus de Nazaré», até 10 de Março, na sua página na Internet.

OC

Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Teólogos alemães desejam uma Igreja renovada em 2011

«O documento não se limita a propor mudanças na disciplina da Igreja Católica relativamente ao celibato dos padres, à ordenção de mulheres ou à aceitação de casamentos de pessoas do mesmo sexo. Aborda igualmente a crise da vida das paróquias, com a falta de clero e o estabelecimento de unidades 'administrativas' cada vez mais amplas; a necessidade de estrturas participativas na vida da comunidade eclesial, e, ainda, a liberdade de consciência, a reconciliação e o culto.»


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Imagens de Aveiro


Aveiro não é só os centros comerciais e as avenidas principais. Há, aqui e ali, recantos para descobrir  e para usufruir, como este que ofereço aos meus amigos e leitores. Sugiro que comecem a caminhada de descoberta ao longo dos canais da ria...

Nove anos morta em casa

O impensável, o inadmissível, o esquisito e o inaceitável estão patentes nesta notícia de uma mulher que esteve morta, durante provavelmente nove anos, em sua própria casa, sem que ninguém fosse capaz de investigar o seu desaparecimento. Só porque o espírito de vizinhança nunca existiu?

A democracia pode aperfeiçoar-se

A "nossa" democracia! "Nossa", de quem?

António Marcelino

A democracia não é pertença nem feudo de ninguém. É uma forma de ordenar a sociedade, a participação dos cidadãos e o exercício do poder, de modo a não excluir ninguém, nem se ser excluído por ninguém. Quando se fala da “nossa democracia”, como agora por aí se gritou por todo o lado, ouvindo quem grita, logo fica à vista que há uma democracia que não é a mesma de todos nem para todos, mas é só daqueles e para aqueles que elaboraram a actual Constituição a seu jeito, e agora a consideram intocável, a ponto de votarem contra sempre que se fala em a rever. No seu sábio entender, quem não é do mesmo jeito é cidadão perigoso e político a abater.

Museu de Aveiro:Outras Músicas

É saudável a estima pelos dinheiros e bens públicos


O nosso dinheiro

António Rego

 
Dizem os entendidos e até os desentendidos que é neste mês que vamos todos saber experiencialmente o que é a crise. Uns mais que outros. O que era uma teoria, uma ameaça, torna-se uma realidade notória na carteira, no banco, à mesa, em viagem, nos bens essenciais, na gestão doméstica, no salário mensal. Paralelamente há uma nova consciência do essencial e do supérfluo. Mas talvez o que mais se acentua é a noção de que o Estado não é apenas aquele monstro que nos rouba e engana. O Estado somos nós.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Júlio Verne nasceu há 183 anos



Júlio Verne nasceu em Nantes, França, em 8 de fevereiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905. O Google recorda hoje aquela efeméride, sublinhando que este escritor francês é considerado por críticos literários como precursor da ficção científica, quando escreveu livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e a viagem à Lua.
Cinco semanas de balão, Viagem ao centro da terra, Da Terra à Lua, Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em oitenta dias e Miguel Strogoff, entre outras obras, fizeram as delícias da minha geração, nos tempos da adolescência e juventude.

Comunidades cristãs podem desaparecer



Têm sido muitas as perseguições aos cristãos no mundo árabe, sobretudo perpetradas pelos muçulmanos fundamentalistas. O Papa não se cansa de as condenar, ao mesmo tempo que propõe o diálogo inter-religioso.
No PÚBLICO de hoje, o jornalista António Marujo (estará no CUFC, em Aveiro, no dia 2 de Março, à noite), entrevista Elias Chacour, arcebispo da Galileia, da Igreja Católica Melquita, que denuncia as fugas dos cristãos e as perseguições como causadoras de "morte" das comunidades dos lugares onde Jesus nasceu. Ler aqui

É possível os anciãos terem sonhos?


Os velhos deviam ser como exploradores


José Tolentino Mendonça
Há um poema de T.S. Eliot que diz:

«Os homens velhos deviam ser como exploradores...
Caminhando sempre em direção a uma nova intensidade,
a uma união mais alta, uma comunhão mais profunda...………………………………………………………..
No meu fim está o meu início».


«Os velhos deviam ser como exploradores.» Tomo este repto para percorrer a Bíblia e reparo, mais uma vez, que no seu conjunto, a Bíblia conta mais Primaveras que Outonos, e algumas delas bem tardias e inesperadas. Obriga-me sempre a parar, por exemplo, aquela profecia de Joel: «Derramarei o meu espírito sobre toda a humanidade. Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos» (Jl 3,1). É possível os anciãos terem sonhos? Normalmente pensa-se que os sonhos pertencem à primeira etapa da vida: a seguir estamos condenados a somar receios, prudências e temores.


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Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: Fotografia de Casimiro Madail

ÍLHAVO: "Música na Escola", no Centro Cultural de Ílhavo

Filarmonia das Beiras


Filarmonia das Beiras com música para o Ensino Básico

Com o objetivo de promover a cultura musical junto dos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, proporcionando-lhes um contacto direto com a orquestra, instrumentos e repertório de referência, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) oferece à Comunidade Educativa do Município o programa de formação e animação, “Música na Escola”, da Orquestra Filarmonia das Beiras.
Para este ano a CMI voltará a contemplar todas as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, estando previstas quatro sessões, das 9.30 às 10.15 horas e das 10.45 às 11.30 horas, duas no dia 9 (quarta-feira) e outras duas no dia 10 de fevereiro (quinta-feira), no Auditório do Centro Cultural de Ílhavo. A sessão de encerramento realiza-se no domingo, dia 13 de fevereiro, pelas 17h30, com o Concerto de Família (entrada gratuita), num momento de partilha e interação entre as crianças e os seus familiares
Este ano, o Programa Música na Escola vai ter como tema base “Abrir a Barriga à Sinfonia”, explorando a obra “Uma Pequena Serenata Noturna” (“Eine Kleine Nachtmusik”) e a “Sinfonia nº29, em Lá Maior”, de Wolfgang A. Mozart.
Dirigido pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o Projeto “Música na Escola” é dinamizado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo aderiu em 2002. Esta iniciativa tem registado, ao longo dos anos, a adesão de 100% da população escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.

Fonte: CMI

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gastronomia portuguesa terá as suas 7 Maravilhas

«Entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces. Sete categorias para escolher os melhores e mais famosos pratos da cozinha portuguesa. No ano em que se comemora uma década desde que a gastronomia foi considerada património cultural, o objectivo é "convidar os portugueses a sentarem-se à mesa".»

Vamos apostar no que é verdadeiramente nosso. Nos pratos e petiscos de que gostamos. Preparemo-nos para degustar o que é genuinamente português. E só haverá 7 maravilhas?  


Os ricos vivem mais dez anos do que os pobres

Os pobres são sempre pobres. Até na esperança de vida. Um estudo revela que os ricos vivem mais dez anos do que os pobres. Ver aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

Ria de Aveiro a preto e branco, para começar o dia


A cores e a preto e branco a Ria  de Aveiro é sempre motivo de admiração, tanto para os naturais e residentes como para os visitantes. Eu gosto...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Canal de S. Roque em noite escura


A noite está cheia de luzes e sombras. Num cenário de escuridão, sobressai esta ponte, no Canal de S. Roque,  que  nos convida a passar. Passei, sim senhor, mas antes fixei-a para a mostrar aos meus amigos.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 223

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 6



AS NOSSAS BICICLETAS - I

Caríssima/o:

Se a bicicleta que me acompanhou anos e anos a fio até o Liceu de Aveiro ainda estivesse na cave de nossa casa, a fotografia mostrar-nos-ia como cumpriu bem a sua função e serviu duas gerações de estudantes: ainda tinha rodas e corrente, e no quadro, com toda a certeza, se observariam vestígios de tinta que teria sido verde...
Porém, depois de muitas aventuras e desventuras, de mais ou menos pedais caídos e pés atados aos crencos com cordas para continuarmos a pedalar, de pregos metidos nos pneus e nas câmaras de ar que já mais não eram que uma sequência de remendos sobrepostos em remendos, a «minha» bicicleta teve o descanso merecido no lugar de repouso da sucata que sobrelotava caves e sótãos: foi lançada, sem apelo nem agravo, no Poço da Cambeia...
Quando um dia inquiri e o soube, fiquei triste: algo de mim ficou sepultado para sempre nas águas da Ria..., restando-me a consolação de ser lugar de muita vivência e recordação da minha geração...
Sem possibilidade de uma imagem do real, deixo um arranjo de um praticante de fotografia que mostra como seria a dita bicicleta e ainda um texto de meu irmão Artur que me recorda como, curiosamente, se seguíssemos as normas da Cavalaria eu e o capitão Óscar, meu parente, seríamos «irmãos de armas»; oh!, as voltas do mundo inscritas nos ferros retorcidos das nossas bicicletas...

«ERA VERDE

Certa ocasião, o Pai fez um grande forno, qualquer coisa de bom. Então a esposa do capitão Lela, por apelido, que ainda era da família da nossa avó Olívia, pediu ao Pai para ele o cozer, antes de fazer o pão. O Pai e eu lá ficámos de noite a cozer o mesmo; lá comemos e dormimos.
Ela ficou contente: o forno não fazia fumo na cozinha. A chaminé estava bem adaptada para o fumo sair bem.
Foi nessa ocasião que o Pai lhe pediu se lhe vendia a bicicleta que tinha sido do Óscar quando fez os estudos no liceu de Aveiro. Ela não a vendeu, mas deu-lha.
Mais tarde, quando fui trabalhar para a Aviação, pedi ao sr. José Gamelas, falecido, a tinta para pintar a bicicleta que eu pintei. A cor era verde.»

E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.

Manuel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes


Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"


Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa

Anselmo Borges

É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que espoliámos à geração sem remuneração


José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz:  Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política,  da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.

E a Igreja sabe comunicar?

Almeida Garrett nasceu há 212 anos

Almeida Garrett

Seus Olhos

Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett

Forte da Barra em dia de sol


Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o  sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porquê tantos deputados?

Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

Ler mais aqui 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

Um texto sobre Mestre Mónica

Leia um pequeno texto sobre Mestre Mónica.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juniores do Grupo Desportivo da Gafanha

Ainda há, felizmente, quem saiba recordar a equipa de juniores do GDG, época de 1975/76. veja aqui.

Tempos mais dados à histeria mediática


Discutimos?

Octávio Carmo

Os tempos em que vivemos limitam os debates, infantilizam-nos,
transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios
de pontos de vista num jogo de palavras vazias,
 um karaoke da coisa pública

 
Há uma tendência para fugir ao debate e à discussão séria das mais diversas matérias, na sociedade portuguesa, que se pode transformar numa real ameaça à convivência democrática e tolerante.
Os tempos em que vivemos, mais dados à histeria mediática, limitam os debates, infantilizam-nos, transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios de pontos de vista num jogo de palavras vazias, um karaoke da coisa pública, que foge, necessariamente, do essencial.
Podemos dizer que isso beneficia, de facto, os que melhor sabem montar a sua máquina e vender a imagem, promovendo uma lavagem cerebral aos que não querem, não podem ou não sabem encontrar um contraponto para os factos e opiniões que lhes são apresentados como palavra final, definitiva e verdadeira.

Nobre Povo, de Casimiro Madail

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: 12 de Fevereiro, às 21.30 horas



Este conjunto de fotografias a preto e branco, obtidas ao longo de vários anos, é um pequeno tributo àqueles que, nestas terras de heróis do mar, participaram nos mercados à moda antiga no Jardim Henriqueta Maia, no Relvado da Costa Nova e no Mercado Municipal em Ílhavo.

“Alianças Partidas”: um livro de Manuel Joaquim Rocha


Os casais recasados jamais deixarão
de ser membros da Igreja



“Alianças Partidas” é um livro do Padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz e Vigário Judicial da Diocese de Aveiro. É ainda membro da direção e grande impulsionador da Associação dos Canonistas de Portugal. Trata-se de um trabalho que aborda questões relacionadas com divorciados recasados e com outras situações irregulares perante o matrimónio, obviamente tendo em conta as orientações da Igreja Católica sobre estas matérias.
Antes de entrar nos temas principais, o autor passa um olhar pela família que temos e que somos, refletindo um pouco sobre a diminuição da taxa de nupcialidade, a diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto, bem como sobre a separação, o divórcio e a diminuição da taxa de nascimentos. Só depois se situa no matrimónio, como caminho a dois, com a componente história a marcar presença, não faltando as fontes em que se baseia a Igreja para fundamentar o sacramento do matrimónio, que se distingue do mero contrato civil e da união de facto.

Um livro de Orlando Figueiredo


os pássaros habitam a casa


Autor: Orlando Jorge Figueiredo
Editora: El Taller del Poeta - Pontevedra
Edição bilingue: português/ espanhol
Apresentação do livro: Escritora Ana Paula Mabrouk
Local: Auditório do CETA, junto ao Canal de S. Roque em Aveiro
Data: 5 de Fevereiro, 18 horas
Colaboração: Grupo Poético de Aveiro e Círculo Experimental de Teatro de Aveiro

Ares da Primavera


DESEJO


Quem me dera
a frescura
e a água pura
da Primavera!

Eugénio Beirão