sábado, 30 de setembro de 2017

MaDonA — Dia Internacional do Coelho - 30 de setembro


Está no imaginário infantil, a história do coelhinho branco que nos encantava, bem como o cartoon do Bugs Bunny, o Pernalonga que mantinha a miudagem grudada à televisão. O coelho visto como uma bolinha de pelo, sempre despertou nas crianças e até nos adultos uma grande ternura, sendo-lhe atribuído vários significados. Tem um dia no calendário, sendo celebrado todos os anos, no último sábado de setembro. 
O seu objetivo é promover a proteção dos coelhos selvagens e domésticos do mundo. São cobaias do homem, na realização de testes para a indústria cosmética e farmacêutica. A sua pele é usada no vestuário, mas nunca vesti um casaco de pele de coelho, nem de raposa, nem de vison, nem de antílope. Sou contra o abate destes animais. 

Ruth Manus — Coisas que o mundo inteiro deveria aprender com Portugal


Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal.
Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: ingratidão e pessimismo. Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui  - embora pareça-me que muitos nem percebam.
Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.
Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses. Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúsculas não alegram ninguém. Os alemães descobririam outros acompanhamentos além da batata. Os ingleses aprenderiam tudo do zero. Bacalhau e pastel de nata? Não. Estamos falando de muito mais. Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz doce, bolo de bolacha, ovos moles.
Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se relacionar com a terra como os portugueses se relacionam. Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da vindima. Saber que o porco é alentejano, que o vinho é do douro. Talvez o pequeno território permita que os portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo, no Brasil.

Ler mais aqui 

NOTA: A sugestão de leitura veio do meu amigo João Marçal e eu não a atirei para o lixo. Partilho porque é bom saber o que se pensa de Portugal e dos portugueses.  

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PORTUGAL - O terceiro país mais pacífico do mundo

Pombal
Torreira
Moliceiros
Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré

Confesso que às vezes fico zangado com certas apreciações, pela negativa, feitas ao nosso país. Eu sei que há muita coisa errada a carecer de correção e de alguns saltos rumo a um futuro risonho para os portugueses, muitos dos quais sobrevivem com míseros ordenados e pensões de reforma que são uma vergonha para um país civilizado. Contudo, fico feliz, quando se diz que Portugal está em 3.º lugar na lista dos países mais pacíficos do mundo. Valha-nos isso.

Vi aqui 

Anselmo Borges — Francisco sobre: 2. O sexo e o casamento




Continuo com os diálogos do Papa Francisco e Dominique Wolton: Politique et société.
1. Francisco atira com a afirmação inesperada de João Paulo II: "O sexo é uma coisa boa e bela." E Wolton: "Reconhece que é complicado para leigos ouvir padres, que renunciaram ao amor físico, dizer que o amor físico, carnal, é belo." Francisco: "Renunciar à sexualidade e escolher o caminho da castidade é toda uma vida consagrada." Mas isso só vale se "este caminho levar à paternidade e à maternidade espiritual. Renunciar para estar ao serviço, para contemplar melhor. Um dos males da Igreja são os padres solteirões e as freiras solteironas. Porque estão cheios de azedume". Foi pena que, aqui, Wolton não tenha perguntado sobre o celibato opcional para os padres.

2. Francisco acrescenta: "Os pecados mais leves são os pecados da carne. Estes não são forçosamente (sempre) os mais graves. Porque a carne é fraca." Os pecados mais perigosos e graves são outros, de que se fala menos: "O ódio, a inveja, o orgulho, a vaidade, matar o outro, tirar a vida... Mas os padres tiveram a tentação - não todos, mas muitos - de se concentrar nos pecados da sexualidade: o que eu chamo a "moral da subcintura" (desculpe). Há alguns que, quando ouvem na confissão um pecado deste género, perguntam: "Como fizeste isso, e quando e quanto tempo e quantas vezes?" Fazem um "filme" na cabeça. Mas esses precisam de um psiquiatra."

Georgino Rocha — Pergunta Jesus: Qual dos dois faz a vontade ao pai?





Jesus recorre à pergunta fechada para envolver os que o seguiam e vigiavam e não os deixar apenas como ouvintes indiferentes ou críticos. Tem consigo a elite de Jerusalém que vivia do templo e para o templo, designadamente os sumos-sacerdotes, os escribas e os anciãos do povo. Estão também os discípulos e numerosa multidão de que faziam parte publicanos e prostitutas, marginalizados e proscritos. O contraste vai ser posto em realce na parábola dos dois filhos que respondem ao convite do Pai de modos diferentes, convite para irem trabalhar na vinha. O primeiro diz espontaneamente que não, mas depois pondera, arrepende-se e vai. O segundo, pelo contrário, mostra-se disponível e afirma que sim, mas não aparece, esquece a resposta dada, não é coerente nem honrado. Dois tipos de reacção que constituem um espelho muito actual para tantas situações.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Museu de Aveiro é o 8.º nos 10 melhores de Portugal



A Tripadvisor revelou a lista dos 10 Melhores Museus do mundo, segundo a avaliação de milhões de viajantes, referente ao ano 2017. E no respeitante ao nosso país, o Museu de Aveiro ocupa um honroso 8.º lugar, como pode ser confirmado pela lista divulgada. 

1. Calouste Gulbenkian, Lisboa
2. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa
3. Museu Coleção Berardo, Lisboa
4. Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra
5. Museu do Ar, Sintra
6. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
7. Navio Gil Eanes, Viana do Castelo
8. Museu de Aveiro, Aveiro
9. Museu Monográfico de Conímbriga, Condeixa-a-Nova
10. Museu Nacional dos Coches, Belém, Lisboa

É óbvio que todos nos devemos orgulhar com esta posição, estando ao nosso alcance contribuir para a sua divulgação junto de todas as camadas sociais, a começar pela nossa juventude. Hoje no 8.º lugar e, quem sabe, no futuro um pouco mais acima.

Ver aqui 

MaDonA — Dia Internacional do Direito ao Saber - 28 de setembro


Longe vão os tempos do obscurantismo, em que manter um povo analfabeto era condição sine qua non para manter o poder instituído e dar-lhe continuidade. Um povo iletrado não contesta, não reivindica não se queixa e aceita passivamente o status quo. 
Até meados do século XX, quando cheguei a este mundo, o ensino obrigatório era o ministrado, até à quarta classe, nas Escolas Primárias. A sua criação começou a ser regulamentada em 1835, pleno século XIX, mas muita gente ainda lhe escapava. 
Já em 1960, quando ingressei no LNA (Liceu Nacional de Aveiro) o prosseguimento de estudos contemplava uma faixa muito restrita da população, quer por razões económicas quer pelo número limitado de estabelecimentos de ensino públicos. A distância a que ficava a escola, apenas nas capitais de distrito era outro óbice. Graças a Deus e à visão larga do Zé da Rosa de dar um bom futuro aos filhos, eu fiz parte dessa minoria. O meu eterno agradecimento a ambos! 
Esta efeméride enaltece o direito de acesso à informação de toda a gente e as vantagens de um governo transparente. Promover a liberdade de informação como condição essencial para a democracia e para a boa governação foi um dos objetivos traçados em 2002, num encontro de organizações mundiais que trabalham com liberdade de informação, em Sófia, Bulgária. Deste encontro resultou o primeiro Dia Internacional do Direito ao Saber. 
Sendo um direito humano fundamental, neste dia, apela-se à partilha de informação governamental a todos os cidadãos. 
Todos os anos se realizam, nesta data, campanhas de sensibilização para o direito à informação e para conseguir sociedades abertas e democráticas onde o cidadão pode efetivamente participar. 
Realizam-se, neste dia, conferências, concertos, competições, peças de teatro, filmes, abertura de novos de sites, lançamento de livros, etc. Podem participar todos os cidadãos, com destaque para os jornalistas, os professores, os ativistas, os funcionários públicos, os membros de organizações não-governamentais e os membros das organizações civis. 
Neste âmbito, os mass media desempenham um papel de relevo na apresentação e divulgação da informação. 
A liberdade de expressão, como veículo da informação, foi uma das conquistas da Revolução de abril. Usemo-la com discernimento e não como arma de arremesso. 

MaDonA, 28 de setembro de 2017 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

ELEIÇÕES: O futuro está sempre nas nossas mãos




O futuro está nas nossas mãos, mas nem sempre assumimos, com vontade firme e consciente, o direito de escolher quem deve governar o país, o concelho ou a freguesia. Ficarmos alheios na hora de decidir, por comodismo ou por não nos envolvermos no estudo das propostas que nos são feitas em nome dos diversos partidos, é atitude de má cidadania. Ficamos pela rama do que ouvimos aqui ou ali, também não será nada aconselhável. E depois, feitas as escolhas, muitos enveredam por acusações, ofensas, críticas e maledicências, como se tivessem moral para isso. Só têm moral para criticar e contestar as decisões dos eleitos os que tomaram parte ativa nas escolhas dos partidos e pessoas, com  estudo, busca de informação e reflexão. E com o voto depositado nas urnas!
Vem isto a propósito do ato eleitoral para as autarquias que está programado para o próximo dia 1 de outubro, em todo o país. Nesse dia, está nas nossas mãos o dever de votar, livre e conscientemente, nos partidos e nas pessoas que se apresentam a sufrágio. Eu vou votar e a partir daí não deixarei de estar atento às promessas eleitorais que tenho em mãos e que foram amplamente difundidas de porta-a-porta.

Fernando Martins

Museu Marítimo de Ílhavo — Homens e Navios do Bacalhau


Graças às novas tecnologias da comunicação, já temos à nossa disposição, em qualquer parte do mundo, a possibilidade de consultar, à distância de um clique, muito do que diz respeito a Homens e Navios do Bacalhau. O mesmo se diga de outras áreas. Hoje, ajudo quem consulta ou passa pelo meu blogue a pesquisar o que se refere a navios e homens da pesca do bacalhau . Veja aqui.

domingo, 24 de setembro de 2017

Faleceu um grande Bispo — Dom Manuel Martins


“Nascido em Matosinhos, no norte de Portugal, D. Manuel Martins sempre manteve a fidelidade aos princípios e valores distintivos daquela região do país: o sentido de serviço aos outros, a dedicação ao trabalho e a preocupação permanente com a justiça social”, escreve Marcelo Rebelo de Sousa, num texto divulgado pela Presidência da República.

Diz assim o registo do Presidente Marcelo:

«O senhor Dom Manuel Martins, representou, para a Igreja Portuguesa, a projeção da linhagem do senhor Dom António Ferreira Gomes no mundo do trabalho, em áreas sociais particularmente complexas, sempre atento à luta pela liberdade contra a opressão e pela igualdade contra a injustiça. Em homenagem ao princípio da dignidade da pessoa.
Como já referido na mensagem por ocasião dos seus 90 anos, o seu testemunho foi particularmente impressivo à frente da Diocese de Setúbal. Mas, ao dar vida aos princípios evangélicos, em tempos de crise e de enormes desafios comunitários, não serviu apenas a Igreja Católica, serviu Portugal.
O Presidente da República evoca, com saudosa e respeitosa amizade, uma personalidade singular, que tudo fez na sua vida para contribuir para um Portugal mais livre e mais justo, e, por isso, mais democrático»

Mais uma tristeza para todos os que defendem ou defenderam, ao longo dos tempos,  os valores da justiça social, da liberdade  e da paz. Disse um dia, D. Manuel Martins que o mundo era o verdadeiro altar da Igreja (estou a citar de cor),  onde sofre imensa gente que espera gestos de fraternidade. O Senhor de todos os dons já o tem junto de Si, como prémio pela frontalidade de um Bispo perante os poderosos deste mundo.
Paz à sua alma. 

FM