quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hallowe’en

31 de outubro de 2013




Para acabar o mês, em beleza, aí está a tão apreciada e celebrada comemoração do Hallowe’en.
A meio do primeiro período letivo, é lembrado na escola e grandemente festejado e aplaudido pela criançada, sempre pronta para a brincadeira e apostada em saborear o bom da vida.
Este ano, a teacher também alinhou no espírito da festa e até construiu o famoso Jack o’ lantern, que lhe traz à memória aquilo que se passava nos seus tempos de meninice. 
No fim da colheita do milho e após este ter sido bem acondicionado, os irmãos mais velhos, colocavam nas esquinas dos caminhos de vacas, o modelo hoje referido. Era uma espécie de espanta bruxas e era pretexto para umas partidinhas que os mais jovens pregavam uns aos outros. A irreverência da juventude, sempre à flor da pele.
A partir da noite, esvoaçam, em bandos, as bruxinhas e os fantasminhas, batendo às portas, na repetição da lengalenga herdada dos países anglo-saxónicos: 

“Trick or treat
smell my feet,
give me something
good to eat!”

E assim, vão recolhendo umas guloseimas e chilreando em alegre e divertido convívio.
Numa altura em que se faz uma cerrada caça às bruxas, apetece-me invocar os nuestros hermanos: Yo no creo en las brujas, pero que las hay, hay!

M.ª Donzília Almeida


Crónica de Tete — 1

A História do Nilo  repete-se 

Ponte de Tete

Os dias por aqui correm calmamente, à parte as notícias das escaramuças entre o Governo e a Renamo, no centro do país, a cerca de 600 quilómetros de Tete.
Neste último mês, o nível do grande Zambeze (o nosso Tejo ao lado deste magnifico rio parece uma linha de água) subiu cerca de um metro, fruto das descargas em Cahora Bassa, tendo sido necessário baixar o nível da albufeira para fazer trabalhos de manutenção. Esta subida provocou a inundação das machambas mais baixas, coisa que é normal nesta altura do ano.
Esta ocorrência traz-me à lembrança as lições de História do Egipto, em que aprendemos que, na altura das cheias, o Nilo inundava as margens e fertilizava os terrenos, com os sedimentos que eram arrastados. Mais tarde, o nível acaba por baixar e as terras estão prontas para serem preparadas e as sementes lançadas à terra.
Nesta altura do ano, aguardam-se as chuvas que vão permitir o cultivo em terras mais altas, que neste momento estão de poisio, à espera das águas milagrosas que vão cair. É incrível como em terrenos que neste momento parecem desertos em breve brotará milho, sésamo, abóboras e outros produtos.
A temperatura tem subido, lembrando-nos que Tete é mesmo um local tórrido. Hoje são esperados uns 44.º e, como se não bastasse esta canícula brutal, quando o sol se põe, o abaixamento da temperatura não é muito significativo, havendo dias em que às 10 da noite ainda andamos acima dos 35.º. Vale-nos o ar condicionado, de casa, do escritório e do carro.

Jorge Ribau

Nota: Foto de Jorge Ribau (Ponte de Tete)

Júlio Dinis esteve na Gafanha

Atravessei a ponte da GAFANHA 
para visitar uma elegante propriedade rural 
que o primo, em casa de quem estou hospedado,
teve o bom gosto de edificar ali




Aveiro, 28 de Setembro de 1864

Meu caro Passos

Escrevo-te de Aveiro. São 7 horas da manhã de um histórico dia de S. Miguel. Acabo de me levantar. Acordou-me o silvo da locomotiva. Abri de par em par as janelas a um sol desmaiado que me anuncia o Inverno.
A primeira coisa que este sol alumiou para mim, foi a folha de papel em que te escrevo; aproveito-a, como vês, consagrando-te neste dia os meus primeiros pensamentos e o meu primeiro quarto de hora.
Aveiro causou-me uma impressão agradável ao sair da estação; menos agradável ao internar-me no coração da cidade, horrível vendo chover a cântaros na manhã de ontem, e imensas nuvens cor de chumbo a amontoarem-se sobre a minha cabeça, mas, sobretudo intensamente aprazível, quando, depois de estiar, subi pela margem do rio e atravessei a ponte da GAFANHA para visitar uma elegante propriedade rural que o primo, em casa de quem estou hospedado, teve o bom gosto de edificar ali.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para evocar outros tempos

Aviação de S. Jacinto: 
Década de 50 do século passado




A excursão

São decorridos uns bons 30 anos [hoje diria 55 anos], a passar, desde que se fez aquela excursão ao Sul, organizada pelo Mestre Rocha, figura ímpar da Gafanha, homem de acção, e a quem se deveu, pode dizer-se, o primeiro estudo aéreo fotográfico da Gafanha da Nazaré! Tratando-se, embora, de um homem de reduzidas habilitações literárias, soube valorizar-se à custa de grande esforço. Na sua humildade, mas de personalidade bem vincada, dominou muitos anos a política local, desempenhando a preceito o papel de presidente da Junta de Freguesia.
Na Aviação, em S. Jacinto, soube guindar-se pelo seu aprumo e saber — era um excelente artífice — até chegar ao posto de Mestre entre o pessoal civil que, ao longo de várias décadas, tem dado o melhor do seu esforço, primeiro no Ministério da Marinha e depois, como actualmente, à Força Aérea. 
O Mestre Rocha, para além disto tudo, e daquilo que fica por mencionar, era ainda um excelente organizador, como provou na excursão que fizemos, e eu também tive oportunidade de seguir viagem ­— integrado à última hora por falta de confirmação de uns tantos.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Deus, questão para crentes e não crentes


José Tolentino Mendonça



Aquela palavra de São João, “a Deus nunca ninguém O viu” (1 Jo 4,12), trazemo-la como uma ferida. Nenhum de nós viu a Deus. E contudo a Sua presença, o Seu Amor, dá sentido às nossas vidas. Este paradoxo, que constitui ao mesmo tempo uma fonte de esperança, não deixa de ser um espinho. A maior parte do tempo, experimentamos apenas o desencontro de Deus, o Seu extenso silêncio. Buscamos a Deus sem O ver, acreditamos Nele sem O experimentar, escutamos a Sua voz sem verdadeiramente O ouvir.

O Marnoto Gafanhão — 14

Um texto inédito do Ângelo Ribau


O tempo já não era quente e estava-se bem na cama


Era Outono, o tempo já não era quente e estava-se bem na cama. Nessa noite o tempo estava mesmo frescote! E o tempo ia passando. Passou o Outono, chegou o Inverno.
Era agradável a frequência das aulas. Menos as deslocações, com os ventos fortes acompanhados de chuvas. As roupas impermeáveis que tínhamos de usar dificultavam os movimentos. Para o frio que por vezes fazia, bastava usar roupas mais quentes.
Entretanto chegou o tempo da apanha do moliço, com todos os problemas que acarreta: o frio e o gelo com todas as suas consequências. Mas o Toino estava mais crescido, com mais força, e isso facilitava-lhe a execução do trabalho. Só lhe fazia doer o coração era ver a estudantada passar na estrada, bem agasalhada, passando alegremente a caminho de Aveiro e ele ali atolado na lama, cheio de frio, zurrando (empurrando) os montes de moliço em direção à estrada! Mas este tempo também iria acabar para ele. Para isso, depois de trabalhar, ia estudar, e como quem corre por gosto não cansa, ao dia sucedia-se a noite de estudo, de esperança num futuro melhor. 
Passou o inverno, veio a primavera e o verão.
Veio o serviço das marinhas, o mesmo trabalho, as mesmas labutas. Preparar a marinha, “pô-la” a sal quando estiver preparada e depois colher o sal. Os quentes dias do verão com o vento nordeste que assava a pele, ou a fresca nortada que nos aliviava daquele forno, daqueles quentes dias do nordeste, que custavam a passar. Mas iam passando…


Enviuvar pode compensar

No blogue Fio do Prumo (o meu Blogue da semana), de Helena Sacadura Cabral, pode ler-se um texto curto mas expressivo, onde se diz que em alguns casos a viuvez pode compensar...

Luz e Trevas


"Um pouco de luz vence muitas trevas."
Paul Claudel (1868 - 1955) 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova

Atleta de 5 anos, o Guilherme, 
exibe com orgulho a medalha conquistada


Cerca de 800 atletas participaram ontem, domingo, no 21.º Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova. Todos amadores, os atletas vieram de diversos pontos do país, em representação de escolas e associações que ao desporto amador muito têm dado, decerto com imensos sacrifícios.
António Rocha, da Associação Cultural e Recreativa de Cambra, Vouzela, e Sara Pinho, de Ílhavo, venceram as provas principais do Grande Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova, que se apresentou com uma moldura humana a que já nos habituou, entre atletas e seus acompanhantes, não faltando quem apostasse em aplaudir os desportistas. 
Importa, porém, sublinhar que o desporto amador é, sem sombra de dúvidas, o verdadeiro desporto, por ser vivido com paixão, quer por associações e escolas, quer pelos atletas que dão o melhor da sua força, superando-se a si próprios e tendo a certeza de que não há prémios monetários em disputa, como me garantiram membros da equipa organizadora. O mais significativo, para todos, será atingir a meta com bastante esforço, já por si o melhor prémio.
Os meus parabéns à organização e seus colaboradores, bem como às escolas e associações desportivas ou outras que participaram neste 21.º Prémio de Atletismo Rádio Terra Nova.

Igrejas devolvidas à cidade de Aveiro



«As igrejas geminadas de Santo António e de São Francisco foram ontem devolvidas à comunidade após a conclusão das obras que duravam desde Março de 2012. O bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, presidiu à eucaristia que assinalou a apresentação pública dos dois templos renovados, pertencentes à Fraternidade da Ordem Terceira de São Francisco. Dezenas de populares assistiram à cerimónia, ontem ao início da tarde, que contou também com as actuações do Coral Polifónico e da Orquestra de Santa Cecília.»

Reportagem de Rui Cunha

Li no Diário de Aveiro


- Posted using BlogPress from my iPad

Políticos fazem leis que “humilham” as pessoas

Li aqui



«O presidente do Conselho Nacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, António Correia Saraiva, acusa os governantes “de não conhecerem a realidade social” em que os portugueses vivem e de fazerem leis “que humilham as pessoas”.
“Todas as medidas que estão a ser tomadas são de pessoas que não conhecem a realidade. Há pessoas ao lado da porta deles que estão a passar fome, que estão sem água e sem luz, que querem cozinhar e não têm gás para cozinhar”, afirmou António Saraiva este domingo à Agência ECCLESIA por ocasião do Dia da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) em Portugal.
“Esta realidade eles não conhecem e como não conhecem fazem estas leis que humilham as pessoas cada vez mais”, afirmou António Correia Saraiva.
O presidente da SSVP afirmou que o trabalho desta instituição e de todos os colaboradores, os vicentinos, é “estar junto dos mais necessitados e dos mais pobres, tanto a nível material como espiritual”, em todos os momentos, nomeadamente nos de crise.»

Garante a Sedes: Incerteza desnecessária

É um “erro grave” pensar que tudo é aceitável porque o Estado está “falido"

Ao reduzir as actuais pensões, o Governo corta o contrato entre o Estado e o cidadão, diz associação presidida por Campos e Cunha. Não é uma verdadeira reforma, mas “mais uma” incerteza “desnecessária”.

Li aqui 

Rui Osório recomenda no JN


Não fechar o futuro


Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de ontem


sábado, 26 de outubro de 2013

Reestruturação das IPSS


Novos pobres exigem
novas respostas sociais




O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou a criação de um fundo destinado às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social). Trata-se de uma medida justa e mais do que necessária há muito tempo, já que são as IPSS, com outras instituições, quem mais apoia os empobrecidos de Portugal. Todas nascidas da solidariedade do povo português, de inspiração cristã mas não só, as IPSS, bem como as Misericórdias, respondem no dia a dia a dificuldades de vária ordem, fundamentalmente das famílias, quantas vezes sem participações do Estado, lutando, por consequência, com enormes obstáculos. 
Todos sabemos que o endividamento do Estado Português gerou mais pobreza no país, estando à vista de quem quer ver a fome que grassa nas nas comunidades, por força da falta de empregos, de baixíssimos salários e de ordenados em atraso. E não é por acaso que cresce sistematicamente o número dos que recorrem às IPSS, lutando estas com falta de meios, tanto mais que muitas nem sequer possuem estruturas que enquadrem os novos pobres. Daí a premência da reestruturação das instituições sociais. 

Ver mais aqui

A estranha vida da RTP

«Na pessoa do ministro Poiares Maduro, o governo decidiu que o futebol era de "interesse público" e que, portanto, a RTP devia apresentar um jogo por semana. Considerando, como disse Morais Sarmento, que um jogo verdadeiramente importante custa entre 350.000 e 400.000 euros, a RTP vai ficar sem uma boa parte do dinheiro que o contribuinte agora lhe dá. Mas não é preciso esperar pelo futuro: já hoje a programação do canal 1 e do canal 2 roça a pura miséria. A miséria de cultura e a miséria de meios. Como qualquer outra empresa, a televisão do Estado precisa de estabilidade institucional, de financiamento fácil e barato e, sobretudo, de talento, sempre muito caro. Na falta quase absoluta desta base primária, a degradação da RTP não pára manifestamente de se agravar.»

Vasco Pulido Valente, no PÚBLICO

Li aqui 

O mal e Deus: com Valter Hugo Mãe

Crónica de Anselmo Borges
no DN de sábado
Anselmo Borges



1. Foi um convite amável e insistente. Para uma conversa com Valter Hugo Mãe. Na Universidade de Aveiro, no dia 8 de Outubro. O tema: Mal.
O que é que se diz sobre o mal? Comecei por recordar que há muitos tipos de mal: o mal físico, o mal moral, o mal metafísico, o mal fora de nós, o mal em nós..., chamando sobretudo a atenção para o facto de, se estávamos ali para essa conversa-debate, é porque nos sentíamos razoavelmente, com algum conforto e sem grandes aflições. Porque, quando o mal se abate sobre nós - um cancro, um terramoto, um tsunami, um filho que se nos morre desfeito em dores e perante a nossa impotência total, quando nos destruímos mutuamente, quando tudo se afunda sob os nossos pés, quando o futuro todo se apaga... -, aí gritamos, choramos, blasfemamos, rezamos..., não debatemos.

SOU PECADOR, PERDOA-ME, SENHOR



Georgino Rocha


Esta declaração e petição surge na parábola de Jesus narrada no fim da sua viagem para Jerusalém. É feita por um publicano, homem malvisto pelo povo devido à sua profissão de cobrador de impostos. Brota de um coração humilde e confiante em Deus compassivo e misericordioso. Fica na memória dos discípulos de Jesus como referência fundamental para quem quer reconhecer-se no seu ser mais autêntico e profundo. Entra na liturgia e é rezada com frequência no início da celebração eucarística/missa. E, com verdade, pode ser repetida muitas vezes por quem for honesto e leal consigo mesmo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A honra e a lei


"A honra proíbe ações que a lei tolera"


Séneca (4 a.C.-65 d.C.)

- Posted using BlogPress from my iPad

Poesia para este tempo




CANÇÃO DE OUTONO

No jardim deserto,
Já Novembro perto,
Desfolhei as rosas últimas a dar,
Joias maltratadas,
Rosas desfolhadas!
Só o seu perfume vai ficar no ar.

Recolhi versos
– Breves universos –
Que atirara ao vento para os espalhar.
Queimei-os, rasguei-os.
Secaram-me os seios…
Só rimas e ritmos vão ficar no ar.

Saudades, lembranças
De vãs esperanças,
Fiz covais no peito para os enterrar.
Nada mais me importa.
Fechem essa porta!
Só um pó doirado vai ficar no ar.

José Régio


No “Música Ligeira”

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A nossa ria sempre presente





A nossa ria está sempre em cada um de nós. Barcos, barquinhos, navios, velas, mastros, moirões, pontes, água e casario que a envolve enchem-nos o espírito. Em dia de chuva, que é também um convite ao recolhimento e à organização de arquivos eternamente em desalinho, descobri esta foto que aqui partilho.


- Posted using BlogPress from my iPad

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Búzio

Este búzio nada tem a ver com o da estória que o Padre Resende conta.
 Mas que seria semelhante, lá isso seria

«Tão pobrezinha [a primeira capela] que estava desprovida de torre, ou simples campanário, e de sinos.
Sem campanário, sem sinos… Como remediar a falta? Como convocar os fiéis para a santa Missa, para o exercício do culto divino?
Tem o seu quê de regional e de poético a maneira como remediaram a falta e como convocavam os fiéis ao templo. No dealbar do dia, ou à tarde ao mergulhar suave e majestoso do sol nas águas do Oceano, conforme a convocação se fizesse para o Santo Sacrifício ou para as orações da manhã ou da noite, um repolhudo gafanhão, improvisado de sacrista, dirigia-se para o templozinho cheio de misticismo, descalço, de cuecas a cair sobre a rótula, cingidas pelo cós com um só botão às ancas espadaúdas. De barrete pendente sobre as orelhas, contas ao pescoço sobre a baeta da camisola, e de gabão velho, esburacado, deixava fustigar pelo vento da madrugada as canelas magras e nuas.
Este bom e anafado gafanhão, ia eu dizendo, assim descrito, tal qual era na primitiva Gafanha, soprava desesperadamente num enorme búzio, cujos sons cavos, profundos e compassados, iam quebrar-se de encontro às cordilheiras solitárias e silenciosas das dunas, ou espraiar-se pela argentínea superfície do oceano infindo.
E daquele rosto, congestionado e entumecido pelo esforço pulmonar, emergiam uns olhos a saltar das órbitas, a completar um quadro que bem lembrava Neptuno, na solidão das águas, a tirar da enroscada concha vozes cavernosas, a fazer sair dos abismos e das ondas toda a caterva de malignos tritões, a chamar os deuses marinhos para o diabólico conciliábulo de algumas desgraças, ou de alguma tragédia marítima.»

João Vieira Resende,
Na "Monografia da Gafanha"


Diocese de Aveiro em Missão Jubilar

Novas atividades até ao Natal





«“As bem-aventuranças constituem um texto incontornável do Evangelho. São mensagem central da boa nova de Jesus. Apresentam uma proposta de paradigma para uma vida feliz e para um horizonte humano e social com sentido”, explica D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro.
Segundo o prelado, o tempo atual é “marcado pelo individualismo” e muitos consideram que a felicidade constrói-se através de “coisas materiais”, “alcançando objetivos meramente pessoais” mas “a felicidade não se pode comprar” porque “é expressão de vidas conseguidas, de vidas com projeto, de vidas com sentido”.»

Ler mais aqui

Humanizar a Sociedade

O mais recente livro de Georgino Rocha



O mais recente livro do Padre Georgino Rocha — Humanizar a Sociedade - Responsabilidade de todos  - Contributo dos mais vulneráveis — vai ser lançado no próximo dia 30 de outubro, quarta-feira, pelas 17 horas, no Auditório da Livraria da Universidade de Aveiro. Este trabalho publicado pela Cáritas Portuguesa, tem prefácio do Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, vai ser apresentado por João César das Neves, docente de Economia da Universidade Católica Portuguesa. No final, o autor autografará o seu livro a todos os interessados.
  

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Marnoto Gafanhão — 13

 Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


Outras leituras


Outro caso que nunca me pareceu bem explicado foi o facto de José (marido, companheiro?) de Maria. Continuando as minhas leituras não encontrei resposta para esta pergunta que me fazia! Um dia ao ler a história de uma mulher que foi apedrejada por ter engravidado sendo solteira (isto no tempo de Jesus, o que ainda agora se verifica para aquelas bandas) levou-me a pensar que José terá sido um simples companheiro de Maria, para lhe evitar dissabores e ajudar no sustento da casa já que nem todos os judeus acreditavam na história do Espírito Santo.
Fiquei-me com estas minhas explicações, meditando se haveria outras mais plausíveis. Se as houvesse, viria a descobri-las. E a leitura da bíblia continuou. Eu não poderia perder tempo se quisesse acabar a sua leitura.
Entretanto mudei de assunto  quero dizer, de leitura  para outra que não fosse tão maçuda. Eram só desgraças e pecados.