quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Moby Dick de Herman Melville

Por Maria Donzília Almeida




Para os apreciadores de literatura norte-americana, como eu, aqui vai uma notinha alusiva ao escritor e sugerida pela Google através dum Doodle. Quem não se lembra das aventuras de Mobby Dick de Herman Melville?

Herman Melville (August 1, 1819 – September 28, 1891) was an American novelist, short story writer, essayist, and poet. He is best known for his novel Moby-Dick. His first three books gained much contemporary attention (the first, Typee, becoming a bestseller), and after a fast-blooming literary success in the late 1840s, his popularity declined precipitously in the mid-1850s and never recovered during his lifetime.

When he died in 1891, he was almost completely forgotten. It was not until the "Melville Revival" in the early 20th century that his work won recognition, especially Moby-Dick, which was hailed as one of the literary masterpieces of both American and world literature. He was the first writer to have his works collected and published by the Library of America.


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Manuel Capitolino Pata: Ação Católica e Bíblia


Manuel Pata

Tudo o que sou o devo à Ação Católica 

Manuel Capitolino Pata, 79 anos, casado com Angelina Ribau, seis filhos e sete netos, é militante da Ação Católica desde praticamente a infância, por influência de seu irmão António Pata, um dos fundadores da JOC (Juventude Operária Católica) na Gafanha da Nazaré. Por volta dos dez anos, começou a ler o jornal “O Trabalhador” de que seu irmão era assinante e distribuidor nos ambientes de trabalho e não só. Defendia este jornal, onde pontificava o Padre Abel Varzim, a aplicação da Doutrina Social da Igreja no mundo do trabalho e da vida em geral. 
Desde essa altura e ainda hoje o Manuel Pata mantém-se nos quadros da Ação Católica, agora na LOC (Liga Operária Católica), neste caso depois do seu casamento. Presentemente é coordenador da secção daquele organismo na Gafanha da Nazaré e membro da equipa diocesana. Há anos, porém, a LOC ligou-se ao Movimento de Trabalhadores Cristão, ao assumir uma perspetiva mais ampla, já que os trabalhadores não se enquadram na sua generalidade no operariado. 
Quando nos falou das suas leituras de menino e jovem, sobretudo do jornal “O Trabalhador”, frisou a importância da ação do Padre Abel Varzim, formado em sociologia na Bélgica, onde se apaixonou pela defesa dos operários. Defendia os sindicatos livres e a aplicação da Doutrina Social da Igreja na vida toda, como essencial à promoção da dignidade do ser humano. 
A partir das leituras, a curiosidade instalou-se no espírito do Manuel Pata, ainda menino e jovem. Daí surgiram um sem-número de perguntas que dirigia ao irmão António, muitas delas sobre a situação dos trabalhadores que «viviam miseravelmente, sem nenhumas condições de vida, sem liberdade, sem higiene e sem direitos no trabalho». E quem olha para o presente, em que os trabalhadores têm liberdade de falar e de reivindicar os seus direitos, não faz a mínima ideia do que era antes do 25 de Abril, frisou o nosso entrevistado. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ronaldo - Ostentação é hoje Provocação

Situações tabu, com laivos de escandalosas

Por António Marcelino

Há sempre coisas na sociedade que não as vemos apreciadas, como seria normal, na comunicação social, sempre pronta para descobrir ou inventar escândalos. No contexto nacional, elas têm picos que podem sempre magoar, por isso apenas se noticiam. Disseram os jornais que o nosso “superman” do futebol comprou agora mais um automóvel por 400 mil euros, para a sua coleção, que já havia sido aumentada, em fevereiro passado, por mais um outro de igual teor. Também, em notícia discreta, se dizia de quantas casas luxuosas, espalhadas por aí fora, ele era já proprietário. Aparece assim, com todo o seu valor desportivo, como o herói do ter, do poder e do gozar, que por outras razões, o não esquecem os “media”. A tal ponto que os miúdos da escola já dizem que, quando forem grandes, querem ser como o Ronaldo…

Há mesmo quem ganhe muito dinheiro

Garante o EXPRESSO 

Veja os rendimentos de 15 políticos portugueses antes e depois de passarem pelo Governo. E se calhar alguns ainda se queixam. Não terá grande interesse ser ministro, mas que vale o sacrifício, lá isso vale. O melhor vem depois. Pois claro. 


Aprecie  aqui

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza: 17 de outubro

Por Maria Donzília Almeida


Com a situação económica, calamitosa, que se vive, hoje, em Portugal, está a emergir um fenómeno social, sobre o qual se têm vindo a debruçar os sociólogos.
A classe média portuguesa, que vinha conquistando terreno e na qual se posicionavam os professores, conhece hoje um amargo da pobreza. Há fome envergonhada e não assumida, que leva a um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes.
O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar contra a Fome. À porta do Centro de Emprego, acorrem, diariamente, homens e mulheres que depois de terem perdido o emprego, ficaram sem casa, que pagavam ao banco, a prestações, dependendo do ordenado que auferiam. Vêem-se obrigados a pedir guarida em casa de familiares e chegam a confessar que pouco mais comem que pão com manteiga! É triste a situação, tanto mais que isto está a acontecer a licenciados, uma classe que noutros tempos, tinha emprego garantido. Os pais são a última instância a que recorrem.

Um livro de Domingos Cardoso


Texto de Cardoso Ferreira, 
no Correio do Vouga


Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo



A apresentação do livro “Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo”, da autoria de Domingos Freire Cardoso, pela investigadora ilhavense Rita Marnoto, responsável pela área de Estudos Italianos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, terá lugar no Hotel de Ílhavo, no próximo sábado, pelas 16 horas.
Foi no dia 1 de novembro de 2009, no decorrer da tradicional romagem ao cemitério do Dia de Todos os Santos, que Domingos Freire Cardoso teve a ideia de escrever um livro sobre o Cemitério de Ílhavo, um espaço “sobre o qual ninguém se debruçou para o estudar”. “O cemitério é um bem de todos e, como tal, precisa de ser estudado, preservado e entendido”, afirma o autor. O livro também surgiu como “uma homenagem aos antepassados que lá estão sepultados e também às pessoas que criaram o cemitério e contribuíram para o seu melhoramento”.
Até à grande epidemia de 1833, que vitimou milhares de pessoas em Portugal, as pessoas, principalmente as mais ricas e as do clero, eram enterradas dentro das igrejas, e as mais pobres nos adros das igrejas. No dia 21 de setembro de 1835, foi publicado um decreto que proibia o enterramento dentro das igrejas. Domingos Freire Cardoso sublinha que “grande parte do povo não compreendeu essa medida, importante, até sob o ponto de vista de higiene e saúde pública, medida que também foi mal explicada por alguns membros do clero, de que resultou a Revolta do Minho”.
No entanto, em Ílhavo, “o povo acatou muito bem essa medida. Em 4 de maio de 1836 deu-se início à construção do cemitério de Ílhavo e, no dia 4 de janeiro de 1839 ocorreu o primeiro enterramento no cemitério”. A rapidez com que a nova lei foi aceite em Ílhavo leva Domingos Freire Cardoso a admitir que “as pessoas que estavam à frente da Câmara de Ílhavo ou eram liberais ou simpatizantes do liberalismo”.
O livro apresenta uma resenha histórica da evolução do cemitério, desde a sua criação até ao presente, passando pelas ampliações e melhoramentos. De realçar a compilação dos excertos de todas as atas da Câmara Municipal de Ílhavo, da Câmara Municipal de Aveiro (durante alguns anos, Ílhavo integrou o concelho de Aveiro), da Junta da Paróquia e da Junta de Freguesia, alusivas ao Cemitério de Ílhavo.

A crise chegou ao Futebol. Até com a bola gostamos de brincar

Uma equipa de bons rapazes foi capaz de empatar um grupo de pseudo-estrelas.

A crise chegou ao Futebol dos craques bem pagos. Os mesmos jogadores, o mesmo treinador, o nosso ambiente. Tudo certo. Mais ainda:: o nosso espírito de deixar para a última hora, de adiar as decisões, do improviso, do desenrascanço, de se brincar com coisas sérias. É uma tristeza! No futebol e não só! Venham daí os sociólogos dizer porquê.

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Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Mensagem do Presidente da Cáritas Portuguesa




«Esta realidade não resulta da falta de bens mas de uma escandalosamente injusta distribuição dos mesmos. Sem se erradicar esta injustiça não será fácil construir a paz. Sem a redução das desigualdades sociais gritantes, jamais se conseguirá ter tranquilidade pessoal e coletiva.»




«Assinalar, este ano, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que é antecedido pelo Dia Mundial da Alimentação, redobra de sentido e torna-se um desafio mais exigente e clamoroso quando o empobrecimento de milhares de famílias portuguesas, que jamais julgariam cair nesta condição de penúria, levou muitas delas a ficarem privadas do acesso a tantos direitos, humanamente inalienáveis, como é o da alimentação.»

Ler a mensagem aqui

Um novo Concílio seria um perigo


A visibilidade crescente de quem “sempre esteve contra tudo” no Vaticano II, a nova evangelização, o Ano da Fé e os problemas em Portugal e na Europa analisados por D. José Policarpo




«D. José Policarpo considera que a tendência representada pelos bispos que, no Vaticano II estiveram “sempre contra tudo” é mais visível. Em entrevista à agência ECCCLESIA, o cardeal-patriarca de Lisboa analisa as surpresas e novidades do Concílio, há 50 anos, os processos de receção, que hoje acontecem em ambiente de nova evangelização. Sobre esse projeto refere que corre o risco de “ser integrado “na estrutura”. E analisa o sistema económico-financeiro que determina por vezes soluções únicas para os países da União Europeia.»

Ler a entrevista aqui

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O mito de Sísifo

Daqui a uns meses... Estará tudo na mesma ou pior!

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«365 dias, 365 obras»: comunicar com os Bens Culturais da Igreja

Por Sandra Costa Saldanha



Prosseguindo o esforço de valorização do património eclesial português, o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja apresenta, no próximo dia 18 de outubro, o projeto multimédia “App 365 dias, 365 obras”.
Destacando a dimensão pastoral e cultural da obra de arte religiosa, contextualizada num mais vasto programa de interpretação - para além da simples análise formal, como instrumento de apreciação estética - pretende fomentar uma consciência crítica de valorização e redescoberta do património religioso português. Sensibilizando os utilizadores para a sua riqueza e diversidade, visa deste modo uma mais ampla partilha, fruição e acesso aos Bens Culturais da Igreja.

Terra ameaçada


Leonardo Boff

Os intelectuais que têm algum sentido ético 
precisam falar sobre a Terra ameaçada. 
Entrevista especial com Leonardo Boff

«“Enquanto houver alguém gritando no mundo, sejam mulheres, afrodescendentes, indígenas, pessoas discriminadas, sempre têm sentido, a partir da fé, falar e atuar de forma libertadora”, defende o teólogo.

“A Teologia é séria quando toma a sério o testemunho dos invisíveis, dos desprezados, daqueles que ninguém conta. Cada pessoa é única no mundo, tem algo a dizer, a mostrar. Ignorante é aquele que pensa que o povo é ignorante. O povo sabe muito da vida, da sua luta”, afirmou Leonardo Boff em entrevista concedida, pessoalmente, à IHU On-Line.»

Li aqui

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Dia Mundial da Alimentação - 16 de outubro



Nesta época de crise, em que muitos Portugueses já, quase, não têm nada que comer, é uma afronta falar numa data que comemora a alimentação. Mais do que deixar conselhos básicos para uma prática de bons costumes alimentares, deixo aquele que os Britânicos me ensinaram, para poupar nos cuidados de saúde! Que também está muito cara! O nosso ministro, Paulo Macedo, tem-nos, bem, tratado dela!!!

“An apple a day, keeps the doctor away!”

Mª Donzília Almeida

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues




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“Novos Desafios e Oportunidades para as Famílias em Mudança”



As crises podem levar-nos
 à descoberta da solidariedade 


«Com as crises a vários níveis e nos mais diversos setores, a criança acaba por ser o elo mais fraco» na conjuntura atual, garantiu Paulo Costa, vereador da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) e presidente da CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), no II Encontro promovido por aquela organização de âmbito concelhio, que se realizou na sexta-feira, 12 de outubro, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, para debater os “Novos Desafios e Oportunidades para as Famílias em Mudança”. 
Paulo Costa adiantou que foram abordados temas pertinentes sobre o «impacto dos novos modelos de família na vida da criança». Trata-se de uma ação, esclareceu, que «nos prepara para atuarmos com mais consistência e saber nas nossas comissões». E sublinhou: «Abordámos os novos conceitos de família, o divórcio, a emigração e imigração, tudo o que está a mexer com aquilo que é a estrutura tradicional da nossas famílias.» 
O vereador na CMI considerou uma mais-valia o Atendimento Social Integrado, «que tem feito um trabalho notável, em termos de equipa», garantindo que hoje estão «muito melhor preparados para lidar com diversas questões, não só da infância, mas de toda a sociedade», graças também ao contributo das IPSS da área do município, com quem a autarquia estabeleceu parcerias de cooperação. 
O encontro destinou-se a técnicos com intervenção na área social e na comunidade em geral, tendo sido abordados assuntos tão importantes como “A nova organização familiar e suas consequências”, “Responsabilidades parentais. Parentalidade positiva e formação parental” e “Alienação parental – Utopia ou realidade?”.

sábado, 13 de outubro de 2012

BOM MESTRE, QUE HEI-DE FAZER?


Por Georgino Rocha




Esta pergunta existencial é emblemática da condição humana. Feita no tempo de Jesus, percorre toda a história. Um homem sem nome simboliza a pessoa que toma consciência das suas aspirações mais profundas. A pressa no correr marca o ritmo do coração. O gesto de se ajoelhar manifesta a humildade da procura e a confiança do encontro. O apelativo “bom mestre” desvenda o segredo que o anima na sua busca inquietante: alcançar a vida eterna. A pergunta é pertinente e decisiva e a resposta ansiosamente aguardada.

Jesus acolhe-o com solicitude e sintoniza com o seu desejo mais profundo. Centrado na bondade, inicia o diálogo e eleva o referencial. “Ninguém é bom senão Deus”. E reconhece a sua honradez expressa na prática dos mandamentos. Aprecia o seu amor à vida, a fidelidade conjugal, o respeito pelos bens dos outros, o amor à verdade, a honestidade, a dedicação solícita ao pai e à mãe. Olha-o com simpatia e faz-lhe uma proposta aliciante e exigente: libertar o coração da “amarra” das riquezas e servir os pobres com os seus bens. Esta é a “coisa” que lhe falta para ter um tesouro mais valioso, a vida eterna. Esta é a atitude mais indicada para satisfazer a aspiração mais profunda do coração e realizar o desejo mais forte de felicidade.

11 de Outubro de 1962

Por Anselmo Borges,
no DN



Devemos discordar desses profetas das desgraças, que anunciam acontecimentos sempre funestos, como se o fim do mundo estivesse próximo." A Igreja quer ir ao encontro dos homens nas suas alegrias e esperanças, nos seus problemas e dificuldades. "Nos nossos dias, a Igreja de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade: julga satisfazer melhor às necessidades de hoje mostrando a validade da sua doutrina do que condenando erros."

Foi com estas palavras que o Papa João XXIII inaugurou há 50 anos, precisamente no dia 11 de Outubro de 1962, o Concílio Ecuménico Vaticano II, um dos acontecimentos maiores do século XX - o Presidente da França, Charles de Gaulle, considerou-o "o mais importante". Nele, como ironicamente escreveu a Der Spiegel, deu-se "uma viragem copernicana, na qual Roma confessou que o Céu talvez ainda gire à volta da Basílica de São Pedro, mas a Terra não".

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Bagão Félix: subida dos impostos é “napalm fiscal” devastador

«Os aumentos de impostos anunciados para o Orçamento do Estado para 2013 (OE2013) representam “napalm fiscal”, ou um sismo fiscal de magnitude oito, com efeitos devastadores sobre a economia, segundo Bagão Félix, conselheiro de Estado e antigo ministro da coligação PSD-CDS.»

«António Bagão Félix (CDS), deu entrevistas à SIC Notícias e à agência Lusa com posições muito críticas sobre o que o Governo preparou para o OE2013 em termos de austeridade fiscal.
“A ideia que se dá ao País é que não vale a pena investir no futuro, no trabalho, na dedicação, no profissionalismo, no êxito, no sucesso. Não, não vale a pena. Porque, a partir de uma determinada altura, é um napalm fiscal, arrasa tudo. É devastador”, disse o antigo ministro das Finanças e da Segurança Social, ontem à noite na SIC Notícias.
“O que nós estamos em presença é de um terramoto fiscal. A única dúvida é, na escala de Richter, se é 7, que é destruidor; se é 8, que é devastador. Porque isto dá cabo da economia”, disse na mesma ocasião, e também na entrevista à Lusa.«

Provérbio para a crise

«Confiar no futuro mas pôr a casa no seguro»



NOTA: O problema é que às vezes não pensamos no futuro e apenas e só olhamos para o presente. O mal está aí. 


Li no Almanaque Bertrand, nº 72

«Deserto» espiritual ameaça humanidade

Por Octávio Carmo,
no Vaticano



Ano da Fé e 50.º aniversário da abertura do Vaticano II apelam à redescoberta do legado conciliar face ao «vazio» da sociedade




«Bento XVI desafiou hoje os católicos a enfrentarem o avanço da "desertificação" espiritual que se espalhou pelo mundo, nas últimas décadas, e reafirmou a atualidade do trabalho realizado no Concílio Vaticano II (1962-1965), inaugurado há 50 anos.
“Qual seria o valor de uma vida, de um mundo sem Deus, já se podia perceber no tempo do Concílio a partir de algumas páginas trágicas da história, mas agora, infelizmente, vemo-lo todos os dias à nossa volta: é o vazio que se espalhou”, alertou o Papa, na homilia da Missa a que presidiu na Praça de São Pedro, para a inauguração do Ano da Fé, por ele proclamado no 50.º aniversário do Vaticano II.
A intervenção papal aludiu à necessidade de integrar, na ação da Igreja, essa experiência de deserto e vazio para “redescobrir o valor daquilo que é essencial para a vida”.
“No deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança”, acrescentou, destacando que a fé “liberta do pessimismo”.
O Papa falava perante alguns milhares de fiéis e 400 cardeais, arcebispos e bispos, os quais repetiram a procissão na Praça de São Pedro que foi umas das imagens históricas do dia 11 de outubro de 1962, primeiro do último Concílio.»

Ler mais na Ecclesia

Dia Mundial da Luta contra a Dor: 11 de outubro





Sobre o tema, em epígrafe, apresento uma citação de Friedrich Wilhelm Nietzsche, que estudei na minha formação académica - (Röcken, 15 de Outubro de 1844 - Weimar, 25 de Agosto de 1900). Foi um filósofo alemão do século XIX que influenciou intelectuais como Sigmund Freud (1856-1939), Jean-Paul Sartre (1905-1980) e Michel Foucault (1926-1984)



"Was nicht tötet, stärkt"! O que não mata, fortalece!

Mª Donzília Almeida

11.10.2012



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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os pobres viraram ricos

Por António Marcelino

Vemos que muitos proletários de ontem, que fizeram guerras para uma maior justiça na sociedade, quando as coisas viraram tornaram-se milionários déspotas e orgulhosos. Assim em Angola, em Moçambique, nos países de Leste e da América Latina, na Rússia, e por aí adiante. Chega-me de Moçambique: “Todos os dias se anunciam novas riquezas no país: o gás, o ouro, o ferro, o carvão e, brevemente, o petróleo… Os rapazes do poder, outrora marxistas-leninistas, estão transformados em ultracapitalistas. A corrução campeia. Nenhum investimento é feito em prol do povo. Maputo segue na senda das casas de luxo e anuncia-se um investimento de 300 milhões de dólares para uma ponte sobre a baía e uma autoestrada até à Ponta do Ouro, para servir os novos ricos. À volta da cidade do Maputo, vivem dois milhões de desgraçados sem água, luz, esgotos…” O mesmo se passa noutros países. Percorri, entre 1969 e 1973, muitas zonas de Angola. Por picadas, com olhos de ver. Como se pode morrer à fome, num país que a natureza bafejou com tanta generosidade? Como é possível que quem sofreu não se empenhe, agora, para que todos vivam melhor e disponham do necessário? Que sentido tem para os novos ricos o bem estar do povo?


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Provérbios para a crise

Li no Almanaque  Bertrand 

«A adversidade faz o homem prudente, mas não rico»


Diz-se que os provérbios nasceram com o saber de experiência feito. E se calhar é mesmo verdade. Seja como for, este vem a propósito da crise por que estamos a passar. Então, se a adversidade nos não torna ricos, ao menos que aprendamos com ela a ser mais prudentes no futuro.

A forma do cristianismo em mudança


Por José Tolentino Mendonça

«Em tantas situações, nesta diáspora cultural onde estamos semeados, a única palavra verosímil é a do testemunho de uma vida vivida com simplicidade e alegria no seguimento de Jesus.»

Karl Rahner

O teólogo Karl Rahner escreveu que “A Igreja tem sido conduzida pelo Senhor da história para uma nova época”. Não se trata só de baixas drásticas nos indicadores estatísticos quando se compara a atualidade com aquele que já foi o quadro da vivência da Fé. A questão é bem mais complexa. Talvez o que o nosso tempo descobre, mesmo entre convulsões e incertezas, seja um modo diferente de ser crente, traduzido de formas alternativas nas suas necessidades, buscas e pertenças. Não estamos perante o crepúsculo do cristianismo, como defendem aqueles que se apressam a chamar pós-cristãs às nossas sociedades. Quem não se apercebe que o radical lugar do cristianismo foi sempre a habitação da própria mudança não o colhe por dentro. Mas há eixos que se vão tornando suficientemente claros para que seja cada vez mais um dever os enunciarmos e contarmos com eles. Podem-se apontar três: 

Dia Mundial da Saúde Mental — 10 de outubro


Por Maria Donzília Almeida



 “Mens sana in corpore sanu”


"Solução melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude, mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente loucos não precisaremos desses sanatórios, porque é sabido que os saudáveis não entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas estranhas. Sem despesas."
Lygia Fagundes Telles


“Saúde mental” é um tema muito delicado e...opinar sobre ele parece ser uma ousadia a toda a prova! Mesmo assim e correndo o risco de meter a foice em seara alheia, atrevi-me a abordá-lo.
Nos tempos conturbados que correm, é difícil manter a sanidade mental, mas também não é aconselhável deixar que outros tomem as rédeas do poder, conduzam os nossos destinos e fiquemos impávidos e serenos perante o desastre! Do que tenho lido sobre o tema, a loucura poderá, por vezes, ser a forma inconsciente do ser humano de suportar o sofrimento excruciante que a vida impõe. E, por vezes, o insano, demente ou atrasado mental, como vulgarmente a sociedade apelida esses indivíduos, nem sempre é tão destituído como pensa o comum dos mortais. Recordo o episódio passado num hospital psiquiátrico, em que um doente é interpelado pelo diretor da instituição: — Porque conduz esse carrinho de mão, de pernas para o ar?- Se o levar direito, carregam-mo com tijolos!
Dá para refletir e sobre isso, gostaria de dizer que não consigo estabelecer a linha de fronteira entre a normalidade e o seu oposto! Nem ninguém ainda se atreveu, por maior Q.I. que possua, a fazer essa definição! Se é certo que “De médico e louco todos temos um pouco!”, mais difícil é, então, rotular as pessoas. Uma certa loucura saudável até faz parte duma personalidade equilibrada. Não vivemos ancorados, numa zona de branco ou de preto, ambas se misturam e completam, dando um matiz que é mais real, mais humano!
Recolhi algumas frases de celebridades que opinaram sobre a sanidade/insanidade mental.