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quinta-feira, 24 de maio de 2012
“ENTRE TEXTOS — PERSPECTIVAS SOBRE A LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE”
Um livro de Sara Reis da Silva
A Sara na hora dos autógrafos
“ENTRE TEXTOS — PERSPECTIVAS SOBRE A LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE” é mais um livro de Sara Reis da Silva, docente da Universidade do Minho. Trata-se de uma obra que vem na sequência de outras, estando já em preparação dois estudos sobre a mesma temática. Mais, certamente, se seguirão, ou não fosse a autora uma apaixonada por estas áreas literárias, de que se tornou uma especialista a ter em conta.
Este livro, que faz parte da coleção Percursos da literatura Infanto-Juvenil, da Editora Tropelias & Companhia, é fruto da «vivência profissional, mais precisamente docente e investigadora», da Sara Reis da Silva, como se lê na Apresentação.
Sublinha a autora que «os cerca de vinte estudos compilados nesta obra apresentam uma extensão e uma profundidade variada, sendo resultantes de investigações assentes em pressupostos metodológicos qualitativos que se inscrevem no âmbito dos estudos literários ou na análise e interpretação textuais».
“ENTRE TEXTOS — PERSPECTIVAS SOBRE A LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE” é um trabalho que se destina não só a especialistas e estudiosos da literatura para a infância e para a juventude, mas também a docentes, alunos universitários e educadores, em especial pais, isto é, a todos os que buscam nos livros razões para a formação integral dos seus educandos.
Eusébio estreou-se no Benfica há 51 anos
23 de maio de 1961
Neste dia do ano de 1961, Eusébio estreou-se no Benfica. Já se passaram 51 anos, mas a sua fama perdura na memória dos amantes do futebol. Não faço parte desse grupo, mas não posso deixar de recordar o facto, por se tratar de um futebolista ímpar no panorama do desporto-rei mundial.
Eusébio foi, sem dúvida, um jogador que ficou na história do Benfica e do desporto nacional, pela sua garra e pela sua capacidade extraordinária de ultrapassar os adversários para chegar vencedor à baliza. E de tal modo, que não há, no nosso país, quem o vença em popularidade, tanto entre os mais velhos como entre os mais novos. Por isso, esta minha simples homenagem.
Nota: Por erro técnico de minha parte, não entrou ontem neste meu espaço.
Nota: Por erro técnico de minha parte, não entrou ontem neste meu espaço.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Fui ao Calvário e a Paço de Sousa
Por António Marcelino,
no Correio do Vouga
Padre Américo
Respira-se ali o espírito do Padre Américo por todo o lado. O seu carisma dá sentido às pessoas que dele participam e ali trabalham. Os lugares recordam os passos por ali andados, de sonhador e irresignados. Rapazes, gente deficiente e incurável, permanentes e voluntários, são alma dos espaços e enquadrados bem numa natureza exuberante, onde os mais diversos tons de verde convidam todos os dias à esperança.
O Estado social, que extrapolou o seu sentido mais correto e justo, na relação com os deveres do bem comum, não gosta de gente que faz de graça e por amor o que ele faz a peso de ouro. O verdadeiro amor gratuito nunca está em crise, porque ele mesmo é criativo e inovador. As prestações do Estado social, marcadas pelo que não se pode fazer, não se libertam de crises. A ânsia de afirmação política esgota-se nos tempos difíceis, que estão sempre à espreita para cobrar pelos interesses desvirtuados e pelo poder falacioso que encobre o pretexto de fazer bem. A subsidiariedade não pode ser abafada.
A Obra da Rua, tanto no Calvário, como em Paço de Sousa, em Miranda do Corvo e em Setúbal – em África é mais amada, reconhecida e agradecida – dispõe de condições, de experiência e de alma que faltam em muitas instituições do Estado. Este, abusando do poder e esquecido de que só é grande quando se ama, respeita e serve, esquece quem faz, quem sabe fazer, quem pensa nas pessoas, mais que nas estatísticas. Não faltam, em Portugal, jovens sem família e doentes incuráveis que precisam de ser amados e atendidos.
Começar do telhado
Por Octávio Carmo
A dinamitação das estruturas familiares, por motivos económicos e ideológicos, não augura nada de bom para o futuro da humanidade
A situação delicada em que se encontram vários países, face à atual crise económica e financeira, tem tido consequências muito pesadas nas suas populações e reconfigurado, significativamente as dinâmicas e os projetos familiares de centenas de milhões de pessoas.
Pôr do sol na Praia da Barra
Pôr do sol (foto do Ângelo Ribau)
O Sol põe-se sobre a Praia da Barra enquanto as gaivotas gozam a beleza da paisagem, enriquecendo-a com a sua presença.
Um dos mais ricos sinais da nossa identidade
A Cooperativa Elétrica da Gafanha da Nazaré foi criada em maio de 1938.
Para mim, esta iniciativa representa um dos mais expressivos sinais da nossa identidade como povo unido...
Ver aqui.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Dia Internacional da Biodiversidade
Por Maria Donzília Almeida
"Quando
plantamos árvores,
estamos a plantar sementes de paz
e de esperança."
Wangari
Maathai
Diversidade Biológica é a
variedade de espécie de plantas ou animais existente numa dada região. É a
diversidade da natureza viva. Refere-se à
vida no nosso planeta, incluindo a variedade genética dentro das populações e
espécies: a flora, a fauna, microrganismos e as suas funções, nos diversos
ecossistemas.
Em 1993 as Nações Unidas
adotaram o dia 22 de maio como o dia da diversidade biológica, para alertar,
sensibilizar e aumentar o conhecimento sobre o assunto.
São estes os principais processos responsáveis pela
perda da biodiversidade :
- Perda
e fragmentação dos habitats;
- Introdução
de espécies e doenças exóticas;
- Exploração
excessiva de espécies de plantas e animais;
- Uso
de híbridos e monoculturas na agro-indústria e nos programas de
reflorestamento;
- Contaminação
do solo, água, e atmosfera por poluentes;
- Mudanças
Climáticas.
Diácono Permanente há 24 anos
Hoje, 22 de maio, completo 24 anos de vida diaconal. Neste dia, de 1988, os primeiros diáconos permanentes da diocese de Aveiro foram ordenados na sé por D. António Baltasar Marcelino.
Permitam-me que recorde o primeiro grupo: Afonso Henriques Campos de Oliveira (Recardães), Augusto Manuel Gomes Semedo (Águeda), Carlos Merendeiro da Rocha (Gafanha da Nazaré), Daniel Rodrigues (Aveiro), Fernando Reis Duarte de Almeida (Óis da Ribeira), João Afonso Casal (Aveiro), José Joaquim Pedroso Simões (Gafanha da Nazaré), Luís Gonçalves Nunes Pelicano (Palhaça) e Manuel Fernando da Rocha Martins (Gafanha da Nazaré).
A ordenação culminou uma caminhada de estudo e de reflexão, sob a égide dos nossos bispos, D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Marcelino, bem apoiados por especialistas nas diversas matérias. Passando D. Manuel a Bispo Emérito, coube a D. António, já bispo titular, a presidência da cerimónia da ordenação dos primeiros Diáconos Permanente da Diocese de Aveiro. Todos lhes estamos gratos.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Bispo de Aveiro pede às famílias para serem mais solidárias
O bispo de Aveiro pediu este domingo às famílias da diocese reunidas em Calvão, Vagos, para acentuarem “o valor da generosidade, a capacidade de empenhamento social” e a solidariedade “com os que mais sofrem”.
Na homilia da missa, enviada hoje à Agência ECCLESIA,D. António Francisco dos Santos lembrou as famílias da diocese “que vivem momentos difíceis, seja pela rutura do amor e da fidelidade, seja pela provação trazida pela doença, pelo luto, pela falta de trabalho, pela violência, pela descriminação, ou pelas incertezas e apreensões diante do futuro”.
IMAGENS DO MEU JARDIM
Imagens captadas pela sensibilidade da Lita, minha mulher
As flores sempre presentes
O tronco, em parte, de um pinheiro que o temporal derrubou foi decorado
Decoração muito simples
DIA MUNDIAL DA DIVERSIDADE CULTURAL PARA O DIÁLOGO
POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA
Em 2001, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 21 de maio como o Dia Mundial para a Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, para destacar a importância dos valores da paz e da solidariedade. Este dia destina-se a enviar a todos aqueles que buscam semear a divisão entre os seres humanos um sinal e dizer-lhes que as suas tentativas encontram resistência por parte daqueles que têm fé nas forças, da tolerância e da compreensão. De muitas maneiras, a causa da harmonia global é precária. A atividade económica global e os avanços nas comunicações ilustram o aumento da interconectividade da humanidade, ainda que barreiras, desconfiança e hostilidade persistam entre pessoas e culturas. O aumento do contacto também gera medos – imaginários e reais – de perder costumes, idiomas e identidades, que nos são caros.
No âmbito social e educacional, a diversidade cultural diz respeito a uma coexistência de várias etnias e culturas, dentro de uma mesma comunidade, sociedade ou país.
Em 2001, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 21 de maio como o Dia Mundial para a Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento, para destacar a importância dos valores da paz e da solidariedade. Este dia destina-se a enviar a todos aqueles que buscam semear a divisão entre os seres humanos um sinal e dizer-lhes que as suas tentativas encontram resistência por parte daqueles que têm fé nas forças, da tolerância e da compreensão. De muitas maneiras, a causa da harmonia global é precária. A atividade económica global e os avanços nas comunicações ilustram o aumento da interconectividade da humanidade, ainda que barreiras, desconfiança e hostilidade persistam entre pessoas e culturas. O aumento do contacto também gera medos – imaginários e reais – de perder costumes, idiomas e identidades, que nos são caros.
No âmbito social e educacional, a diversidade cultural diz respeito a uma coexistência de várias etnias e culturas, dentro de uma mesma comunidade, sociedade ou país.
domingo, 20 de maio de 2012
Dia da Marinha — 20 de maio
Por Maria Donzília Almeida
Sagres
A farda de marinheiro é um ícone que sempre condicionou a moda, quer no masculino, quer no feminino. Qualquer mãe terá na memória, os fatinhos, à marinheiro, com que vestiu os rebentos, na sua meninice. A minha prole não fugiu à regra e ainda hoje, guardo, religiosamente, esse fatinho que a avó, modista de profissão, se deliciou a fazer. A conjugação cromática do azul-marinho/branco foi, sempre, um casamento feliz! A mim, sempre me fascinou a farda de marinheiro, como a própria figura, imortalizada pelo cartoon, Popeye, the sailor man. O tal que comia espinafres para ter aquela força hercúlea!
A Marinha Portuguesa é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. Desempenha também missões, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.
Caravela do séc. XV, réplica
Inclui componentes não militares, responsáveis pelas áreas da autoridade e segurança marítima, a investigação e os assuntos culturais relacionados com o mar.
A Marinha Portuguesa é, também, referida como "Marinha de Guerra Portuguesa" ou como "Armada Portuguesa". Até à extinção do Ministério da Marinha, em 1974 os termos tinham diferentes significados. "Marinha" designava o conjunto constituído pela marinha mercante e pela marinha de guerra, ambas tuteladas pelo Ministério da Marinha. "Marinha de Guerra" designava a componente da Marinha dedicada à atividade militar. "Armada" designava o escalão mais elevado das forças navais, sendo, a Armada nacional, a totalidade das forças navais que constituíam a Marinha de Guerra da Nação. Assim, a Armada era, ao mesmo tempo, o ramo naval das Forças Armadas e a componente militar da Marinha. A partir de 1982, o ramo naval das Forças Armadas passou a ser, oficialmente, designado "Marinha", mantendo-se, contudo, o uso do termo "Armada" para designar alguns dos seus órgãos.
Couraçado Vasco da Gama, princípios do séc. XX
Tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal. A Marinha de Guerra Portuguesa é o ramo das Forças Armadas mais antigo do mundo, de acordo com uma bula papal. A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa de que se tem conhecimento, deu-se em 1180, durante o reinado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Foi ao largo do Cabo Espichel, quando uma esquadra portuguesa, comandada por D. Fuas Roupinho, derrotou uma esquadra muçulmana.
É o Rei D. Dinis quem decide, pela primeira vez, dar uma organização permanente à Marinha Real, em 1312, sendo nessa altura nomeado o primeiro Almirante do Reino, Manuel Pessanha.
Nau do séc. XVI
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 291
PITADAS DE SAL – 21
A VIDA NAS ILHAS
Caríssima/o:
Monsenhor João Gonçalves Gaspar escreve em «Aveiro – notas históricas», 1983, na página 25:
“Formaram-se também bancos de areia na baía, que viriam a originar as ilhas da Testada, da Murraceira, dos Ovos, da Tranqueira, do Monte Farinha e outras – algumas delas já referenciadas no século XV.”
Atrever-me-ia a acrescentar algumas que para nós foram (e ainda hoje são importantes): da Mó do Meio, de Sama ou do Rebocho.
Da importância destas ilhas ninguém duvida, mas é sempre bom lembrar isso de quando em vez e referenciar que foi em algumas delas que se construíram as marinhas.
Falando de vida nas ilhas da nossa Ria logo nos vem à ideia qualquer coisa como:
«a riqueza das ilhas residia no junco que crescia no seco e no moliço que crescia debaixo de água. na ilha de monte farinha chegou a haver gado, de que se destacava a criação de cavalos.» [A. Cravo, no seu blogue]
Mas a vida de que falo é de outro grau…
Não nos faz cócegas na imaginação a existência de ruínas no Rebocho?
Havia casa, casa de pedra!... Só para fazer vista na paisagem?
E na Testada?
Casa com moinho para puxar água e fazer energia elétrica… relógio de sol… azulejos a revestir paredes… [Claro, está-se mesmo a ver… coleções, etc. e tal… ficou tão-só um montinho de restos inúteis e desprezados!...)
Certamente que gente terá habitado nessas ilhas…
Tenho como dado indiscutível o recenseamento de crianças em idade escolar habitando em ilhas na zona da Murtosa nos idos de cinquenta-sessenta do século passado.
Será mais um assunto a investigar e a desvendar?!...
Ou ficaremos sempre (e para sempre) na ficção?
Manuel
sábado, 19 de maio de 2012
JESUS COOPERA COM OS SEUS ENVIADOS
Por Georgino Rocha
A ascensão do Senhor marca o início de uma nova fase na realização da missão. Jesus passa a estar presente de outra forma. Uma série de expressões pretendem “dar rosto” a esta realidade. A nuvem – sinal de Deus – indicia o mundo novo em que o crucificado/ressuscitado “entra” definitivamente, a intimidade do Pai de que sempre participa, a proximidade invisível, mas interventiva, junto dos discípulos. A nuvem – sinal do homem que ergue o olhar e quer ver o céu – manifesta uma aspiração fundamental que se vive e manifesta no tempo, atesta a tendência humana de cultivar o gosto do que se aprecia, suscita interrogações profundas que exigem respostas adequadas.
Outras expressões são o mandato missionário, as maravilhas que podem realizar os que acreditam, o sentar-se de Jesus à direita do Pai, evidenciado o reconhecimento da excelência do seu novo estatuto, a prontidão dos discípulos em assumirem o encargo apostólico, a garantia dada por Jesus de cooperação incondicional.
A aceleração do tempo e a sua falta
Por Anselmo Borges,
no DN de hoje
Hartmut Rosa
O tempo nunca ninguém o viu. Claro, não me refiro ao tempo meteorológico, mas àquele tempo que no faz envelhecer e morrer: um dia já cá não estaremos. O tempo tem que ver com a finitude: é o modo como o ser finito se vai fazendo.
Há múltiplas experiências do tempo. Ele há o tempo circular, cíclico - tudo vai e tudo volta -, e o tempo linear, histórico e ascendente. Há o tempo entrecruzado: no presente, está vivo o passado - ele é o futuro do passado -, como está presente o futuro enquanto conjunto de projectos, de sonhos, esperanças e expectativas.
Claro, há o tempo dos calendários e medido pelos relógios, e há o tempo da duração interior, como reflectiu penetrantemente o filósofo Henri Bergson: há o tempo mecânico, quantitativo, e o tempo da consciência, qualitativo. E lá está o tempo irrequieto e enervante de uma noite de insónia, que nunca mais passa, semelhante ao tempo pastoso de uma conferência inútil e insana, que nos precipita para o relógio vezes sem conta, perguntando quando é que aquilo acaba. Ah!, mas também há o tempo sem tempo, o tempo de uma sinfonia, o tempo do amor, o tempo da criação: aquele tempo a que se referia, por exemplo, o filósofo Sören Kierkegaard, tempo de bênção, tocado pela eternidade.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dia Internacional dos Museus
Por Maria Donzília Almeida
MMI
Museu de Santa Joana
Pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), foi criado o Dia
Internacional dos Museus, em 1977, que se comemora
no dia 18 de Maio. O intuito é sensibilizar o público para o papel
dos museus, no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento
tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os
continentes.
Para 2012, foi escolhido o tema: “MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.
No dia 19 de maio, realiza-se a iniciativa
proposta em 2005, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, a Noite dos Museus. O IMC associa-se mais uma vez, a estas
comemorações: os museus e palácios estarão abertos gratuitamente, nestas
ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até
por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de
iniciativas muito diversificadas.
Rotunda do Centenário - uma explicação oportuna
Texto e fotos de Jorge Pires Ferreira,
no "Timoneiro" de maio
Vista geral do monumento
Porquê uma estrela, um triângulo e um olho?
Os símbolos da Rotunda do Centenário da Gafanha da Nazaré têm provocado algumas interrogações em diversas pessoas. As dúvidas não surgem, claro está, em relação ao bacalhau desenhado pela escultura de Albano Martins, nem às ondas feitas de pedra de calçada ou quanto ao casco da antiga embarcação “Novos Mares”. Surgem por causa da estrela, do triângulo e olho dentro do triângulo. E não faltam interpretações esotéricas e maçónicas. É evidente que, no campo das interpretações, cada um toma a que quer, mesmo que errada e descabida. E a partir do momento em que alguém torna público uma obra, deixa de ser dono do que possam pensar ou dizer sobre ela, mesmo que isso não se adeque ao que os autores pensaram e ao seu sentido mais profundo. No dia da inauguração, 31 de agosto de 2011, por sinal, o presidente da Câmara Municipal disse: “A arte é como todas as coisas na vida; cada um tem a sua opinião e todas as opiniões são respeitáveis” (Timoneiro de setembro de 2011). Todas são respeitáveis. Especialmente quando o erro é evidente.
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