segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bento XVI termina visita ao seu país natal




"O papa Bento XVI terminou hoje a visita à Alemanha, com uma missa campal que contou com a presença de mais de cem mil fiéis, no último dia de uma deslocação marcada pelo encontro ecuménico com igrejas protestantes.
No discurso de despedida, após quatro dias de visita oficial ao país natal, o papa, de 84 anos, destacou a "emoção" da missa campal no Estádio Olímpico de Berlim, na quinta-feira, e a cordialidade com que o parlamento alemão o recebeu.
Bento XVI destacou ainda os contactos que manteve com representantes das igreja evangélica e ortodoxa -- na cidade de Erfurt (leste) - bem como com representantes da comunidade judia e islâmica alemãs."
Ler mais aqui

Santa Maria de Vagos, na Lenda e na História

Texto elaborado para a visita, de bicicleta, 
ao Santuário da Senhora de Vagos, 
em 5 de Outubro, com organização da ADIG


Das Lendas 

Diz o padre Domingos Rebelo dos Santos, antigo prior da Gafanha da Nazaré, no seu livro “O Culto a Maria na Diocese de Aveiro”, que a história de Nossa Senhora de Vagos está ligada ao mar. «Segundo a tradição, a imagem primitiva (dos finais do século XII ou princípios do século XIII) veio de França. Um navio deu à costa onde se despedaçara, e o capitão, na operação de salvamento, conseguiu trazer para terra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, que o acompanhava. Escondendo o seu tesouro, foi junto da população próxima, Esgueira, pedir ao pároco que lhe desse um lugar condigno na sua igreja.» 
Depois, acrescenta a lenda, perdeu-se o rasto da imagem… acabando por não ir para Esgueira. 
Da lenda, ainda se sabe que a D. Sancho I, estando em Viseu, «lhe aparecera a Senhora em sonhos e lhe ordenara que fosse a determinado lugar onde acharia a sua imagem, e que no mesmo lugar lhe edificasse uma capela… 
«O rei terá vindo sem guia e, com toda a facilidade, terá encontrado a imagem como a vira em sonho. Mandou construir a capela e juntamente uma torre para defesa dos que assistissem à Senhora.» 


Uma boa lição de história: os gregos

"Passei os últimos meses com os gregos, não com os modernos, mas com os antigos. Podia dar-me para pior, haverá sempre alguém que o diga. Podia, mas não era a mesma coisa.

Como há vários milénios de gregos "antigos", fico-me com algumas incursões nos séculos quinto e quarto, onde habitam a maioria dos gregos que nós conhecemos, mas que deixa de fora o mundo homérico e mais tarde os bizantinos. No centro desta fase da história grega estão várias guerras, contra os persas, a guerra do Peloponeso e, por fim, a resistência frustrada contra Filipe da Macedónia. Nestes meses de convívio grego vi e ouvi as aulas de Donald Kagan em Yale (mais de 30 horas, pelo menos), e li o seu livro sobre a guerra do Peloponeso, assim como vários textos de Tucídides e Xenofonte que vinham de arrasto. Ler por arrasto, por contágio, é uma das formas mais eficazes de ler. Não está mal."
Ler uma lição de história de Pacheco Pereira aqui

domingo, 25 de setembro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Uma reflexão para este domingo


COERENTES E RESPONSÁVEIS

Georgino Rocha



As autoridades andam preocupadas e dão sinais visíveis de animosidade. E não era para menos. No templo, coração da religião e centro principal da economia, o Nazareno desafiava tudo e todos: expulsa os comerciantes, derruba as mesas dos cambistas e parte as cadeiras dos vendedores de pombas; acaba com o negócio explorador, denuncia a atitude dos que fazem do templo um covil de ladrões e realiza gestos de cura a cegos e a aleijados, gente marginalizada pela classe dirigente. Cita, em jeito de justificação a Escritura: “A Minha casa será chamada casa de oração”.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 256

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 39



BICICLETA ... EM FRASES SOLTAS... 

Caríssima/o:

Olhando para a imagem, fico com a sensação de já ter ouvido esta história... 
De George Bernard Shaw será a frase síntese: 

«Triste, triste, na velhice, é ter uma bicicleta nova e, mal ter força para dar aos pedais.» 

E como estamos em globalização, parece-me que fica bem a frase atribuída a John F. Kennedy: “Nothing compares to the simple pleasure of a bike ride.” Que poderá querer dizer qualquer coisa como:“Nada se compara ao prazer de andar de bicicleta.” Palavra puxa palavra, ou melhor, frase puxa frase, e porque não ouvirmos algumas de pessoas ditas famosas! 

“People love cycling but hate cyclists.” Atribuída a “Peter Zanzottera, senior consultant at transport consultancy Steer Davies Gleave, to Scottish Parliament’s Transport Committee, November 24th 2009”. Prometo que não digo mais nada que não seja no nosso linguajar e... o que este senhor quis dizer foi mais ou menos isto: “As pessoas gostam de ciclismo mas odeiam os ciclistas”. 

sábado, 24 de setembro de 2011

António Barreto daria um bom Presidente da República?

Marcelo Rebelo de Sousa avança com a hipótese no i de hoje


António Barreto


«Não estou a dizer que ele queira. Mas há pessoas que acham que ele devia ser candidato presidencial. Outro nome plausível é o de Leonor Beleza. Um nome teoricamente possível é Assunção Esteves, presidente do parlamento. Podemos cenarizar... Se formos para a esquerda, há o caso crónico de António Guterres, o caso menos crónico de António Costa, se porventura as hipóteses de intervenção na liderança partidária ou na candidatura a primeiro-ministro não se proporcionarem. Ou, independentemente disso, pode achar que é um passo importante numa determinada fase da sua vida. Estamos ainda a uma distância tal que são vários os nomes concebíveis, em abstracto...»

Leia a entrevista aqui

Um poema para este sábado



TELEVISÃO 


A televisão é uma fotografia de guerra 
que mexe. É um beijo mais largo que a minha cabeça. 
É uma caixa de sabão que não se cansa de lavar mais branco. 
E faz muita companhia, a mim, aos livros, ao cão. 


O arroz está mais caro. A água e a luz também. 
Eu estou mais gorda e não passou na televisão: 
a minha televisão é sensível, preocupa-se comigo, 
é como se fosse uma pessoa; melhor 
que as pessoas amigas que me contam as rugas 
e os cabelos brancos, resmungam 
por tudo e por nada, calçariam luvas 
para apanhar do chão um livro
ou mesmo o meu coração se caísse. 

 Teresa M. G. Jardim,
 Jogos Radicais, Assírio & Alvim, 2010, p. 19

 Nota: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

Pacheco Pereira: cortar dinheiro ao Estado não é reformar o Estado

Pacheco Pereira garante que cortar dinheiro ao Estado não é reformar o Estado. Concordo com o conhecido político, cronista, historiador, analista e "dono" do blogue Abrupto.
Leia aqui

Lei de talião: olho por olho, dente por dente



O MILAGRE DO PERDÃO
Anselmo Borges

Já no avião, vindo de Santander, aonde fora participar num curso de Verão sobre "Transformação da Teologia na situação actual: pluralismo religioso e secularização", leio no El País um daqueles casos que nos dão o melhor da Humanidade.

Ameneh Bahramí é uma mulher iraniana de 32 anos, que não aceitou uma proposta de casamento com Majid Mohavedí. Por causa disso, este atirou-lhe ácido à cara, e ela não só ficou com o rosto desfigurado como perdeu a visão dos dois olhos. Um tribunal decidiu então aplicar a lei de talião, ainda vigente no Irão, e que Majid Mohavedí perdesse também a visão. Aplicação da lei de talião: olho por olho, dente por dente.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Moliceiros da Ria de Aveiro





“Moliceiros da Ria de Aveiro”, numa edição, a 3.ª, da Câmara Municipal de Aveiro, é uma brochura de apenas 53 páginas, que se lê ou relê num fôlego. A autarquia aveirense diz, na abertura, que entendeu «resgatar do tempo a parte mais significativa duma obra editada pelo Instituto para a Alta Cultura, em 1943, de autoria do etnógrafo D. José de Castro, sobre os Moliceiros da Ria de Aveiro». E acrescenta que este trabalho «é o resultado dum profundo trabalho de pesquisa levado a cabo ao longo de 3 anos, de 1940 a 1943, e que reflecte, em larga medida, a realidade da vida económica da Ria de Aveiro, numa época em que o Barco Moliceiro ainda desempenhava papel importantíssimo».
Para além dos escritos, desenhos e fotografias de D. José de Castro, o livrinho, muito bem ilustrado, ainda apresenta um poema de Amadeu de Sousa, um texto e fotografia de Gaspar Albino, um glossário de Diamantino Dias e mais fotografias de Manuel Gamelas e da CINEX.
Para ler ou reler, obviamente, quando houver saudades dos moliceiros ou da nossa laguna.
Voltarei a ele quando puder….

FM

O verão, triste, já lá vai, viva o outono!


O verão, triste, já lá vai, viva o outono! Será (o outono) como sempre foi: triste, acastanhado, cinzento, prenúncio do inverno que vem logo a seguir. Porque já sabemos como ele é, não estranhamos o vento, nem a chuva, nem o frio. Afinal, o outono é uma estação que não engana ninguém. 

Turismo em Aveiro: A ria sempre com interesse



Não há dúvida sobre a importância da nossa Ria de Aveiro. O turismo, sempre ouvi dizer, é um manancial com muito ainda por explorar. Quando vejo vida à sua volta, é bom sinal. Ontem os barcos não paravam com viagens sucessivas. Não sei se é assim todos os dias, mas se for todos temos de nos congratular.

OUTONO de 2011

Ilustração Portuguesa, 1922, n.º 832, 28 de Janeiro


(Clicar na imagem para ampliar)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Papa Bento XVI no seu país natal



Bento XVI

«Bento XVI convidou hoje os católicos alemães a manifestarem a sua pertença à Igreja, ainda que se confrontem com a “experiência dolorosa de que há peixes bons e maus, trigo e joio”.
“Se o olhar se fixa nas realidades negativas, então nunca mais se desvenda o grande e profundo mistério da Igreja”, disse o Papa, de 84 anos, na homilia da missa a que preside no estádio olímpico de Berlim, diante de dezenas de milhares de pessoas que lotaram o espaço”.
A intervenção deixou críticas aos que manifestam “insatisfação e descontentamento, se não virem realizadas as próprias ideias superficiais e erróneas de «Igreja» e os próprios «sonhos de Igreja»”.»
Ler mais aqui

ADIG: jogos tradicionais no Jardim Oudinot


Pião


A ADIG está a organizar um encontro para os interessados poderem exibir os seus dotes na área dos jogos tradicionais. No dia 2 de outubro, a partir das 14.30 horas, todos podem aparecer no Jardim Oudinot, com o material para a "guerra" dos piões. Haverá outras "guerras" sem pião, claro, como a dos calarotes. O importante é aparecer.

Aveiro: proas de moliceiros




Andei hoje por Aveiro sem destino certo. Quando assim é, até parece que enfrentamos um sensação especial e rara de liberdade. Paramos quando nos apetece, olhamos para aqui e para ali, fixamos um pormenor nunca visto e, ainda, recordamos rostos perdidos no tempo.
Verifiquei que o turismo à volta da ria está com vida, com bastantes estrangeiros a saltarem para os moliceiros para a viagem rápida pelos canais. E apreciei recantos, e falei com pessoas amigas, e visitei uma livraria para ver como param as modas, e almocei rápido num restaurante que surgiu na hora própria, e comprei uma revista do dia, e tomei café numa esplanada bastante frequentada.
Para assinalar este meu dia dedicado à cidade, registei na minha digital algumas fotos que hei de partilhar com o meus amigos. Aqui fica primeira com as proas dos moliceiros.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A ADIG já tem um blogue




A ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha) já tem o seu blogue (http://adig-blog.blogspot.com/), com o intuito de partilhar com o mundo do ciberespaço informações, saberes, vontades, apostas e tudo o mais que venha a ter interesse para a valorização do nosso presente e futuro, sempre tendo em conta o nosso passado.
Será, tanto quanto é justo supor, um espaço de partilha, de troca de conhecimentos e até de emoções, na certeza de que somos gente com vontade de se exprimir com verdade e com arte.
Todos esperamos que os entusiasmos ora rejuvenescidos não esmoreçam nem sejam levados por nortadas, por mais fortes que elas se apresentem.
Ver aqui

Morreu o pintor Júlio Resende




"O pintor Júlio Resende morreu esta quarta-feira, em Valbom, Gondomar, aos 93 anos. O corpo do artista ficará em câmara-ardente na igreja paroquial de Valbom"
Ler mais aqui
Nota: Trabalho do pintor

O Sol bem quer furar, mas por vezes não consegue




O Sol bem quer furar para nos aquecer, mas nem sempre o consegue. Todos o desejamos e lhe suplicamos que desça até nós, mas as forças estão muito em baixo. É pena, claro.

Como é lida a Igreja em Portugal pela comunicação social




Janelas estreitas 
e relações limitadas

António Marcelino


«Há meios de comunicação social que, não só em relação à Igreja, mas também à política e a outras realidades sociais importantes, “adoram o conflito”, a divisão e o confronto, ainda que inútil, quando não mesmo ridículo. É seu gosto preferido explorar o que pode dividir e provocar fricção. É isto o que se vende a leitores ou ouvintes superficiais, sempre ávidos de novidades que choquem. Será esta a sua missão?»

Visita inesperada do Ruben e da Anabela



Ruben e Anabela


O Ruben Branco, que foi meu aluno, teve ontem a gentileza de me visitar. Vinha acompanhado de sua esposa Anabela. Já não os via há anos, mas foi com facilidade que os reconheci. Os mesmos olhos, as mesmas expressões, os mesmos sorrisos, as mesmas simpatias. Foi bom recebê-los e saber novas suas. Estão de férias entre nós e foi muito bom sentir que não se esqueceram desta nossa terra e sua gente. Lembrámos outras eras, amizades comuns e experiências vividas, ao mesmo tempo que vieram até nós pessoas e acontecimentos que perduram nas nossas memórias. E também fiquei a conhecer quanto apreciam o nosso país, com belezas que não nos cansamos de admirar e elogiar.A visita mostra que é possível e necessários conjugar outras eras com os tempos presentes, partilhando amizades, sensibilidades e emoções que alegram as nossas almas e enriquecem as nossas recordações ainda resistentes aos trabalhos da vida. Vão regressar e daqui, desde meu recanto, formulo votos sinceros de boa viagem e das maiores felicidades.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Figueira da Foz: maneira delicada de educar





EXPRESSO: Portugal é o país da Europa com mais autoestradas per capita

Portugal é o país da Europa com mais autoestradas per capita, o que promove ainda mais o uso do carro em detrimento da utilização dos transportes públicos, afirmou hoje um responsável da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM).
"Portugal tentou melhorar a mobilização com uma solução de 'penso rápido', que foi através do investimento em infraestruturas rodoviárias pesadas, nomeadamente autoestradas e hoje é o país da Europa com mais autoestradas per capita", disse Mário Alves à agência Lusa. Ver aqui

MUITO SE COMENTA, MAS POUCO SE FAZ

NO TEMPO DOS COMENTÁRIOS
Sandra Costa Saldanha


Deambulando pela vida alheia, descobrindo novidades sem interesse, discutindo tudo e criticando todos, cresce assustadoramente o número daqueles que perdem horas presos a um post ou a uma notícia online. Nos últimos meses, mais atentos às medidas de austeridade, mesmo até às políticas incompreensíveis, não somos só invadidos com notícias, mas verdadeiramente bombardeados de comentários, em que todos opinam, publicam e republicam, partilham e sugerem.