terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O NOSSO MAR EM DIA DE SOL
AVE MARIA para começar o dia
Pedro Paquete canta Ave Maria
O João Marçal teve a gentileza de me enviar esta sugestão, com um comentário, que transcrevo:"Este cantor é um amigo meu, açoriano, de São Miguel, que já cantou na Gafanha da Nazaré, na nossa igreja, onde foi lindamente acompanhado ao órgão pelo nosso conterrâneo João Ramos. Aqui é acompanhado ao piano por um colega da Orquestra Ligeira dos Açores." Obrigado, João. Afinal, para começar o dia, nada melhor do esta Ave Maria, de Gounot, para nos aquecer.
NOTA: Da Alda, nossa conterrânea radicada no Açores, recebi algumas achegas, que aqui reproduzo, com os meus agradecimentos: "Esses dois músicos, tocam, não na orquestra ligeira dos Açores, mas sim na Orquestra Ligeira de Ponta Delgada, da qual sou também vocalista a par do excelente cantor, Pedro Paquete. Nos Açores, há inúmeras Orquestras ligeiras, sendo que só em São Miguel, atingiu-se no ano passado o número de uma por cada concelho, ou seja, 5 no seu total. Só para que conste, o organista chama-se Pedro Hilário e é também um extraordinário músico.Saudações insulares."
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Ainda a remodelação do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
Centro Cultural da Gafanha da Nazaré vai ser requalificado
A MARINA DA BARRA nem acta nem desata
COLHERES DO TITANIC...
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Sinal +
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 116
Santa Maria Manuela
sábado, 31 de janeiro de 2009
Um livro de Anselmo Borges
DOCUMENTO DE MUMADONA EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DA CIDADE
A BARRICA foi remodelada
GAFANHA DA NAZARÉ: Residências paroquiais
O sol brilhou
SIMONE WEIL: FILÓSOFA E MÍSTICA
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Presidente da República critica em Fátima a Lei do Divórcio
TERESA MACHADO: A atleta gafanhoa que chegou mais longe no desporto
Com resultados muito bons, tanto nos quatro Jogos Olímpicos em que participou (Barcelona, Atlanta, Sidney e Atenas), como em Campeonatos da Europa e do Mundo, para além de bastantes “meetings”, esta atleta gafanhoa não esquece quanto o desporto lhe deu. Considera, como muito valiosos, os benefícios que recebeu, quer no âmbito desportivo e social, quer cultural e económico. Também não esquece a riqueza humana que os contactos internacionais lhe proporcionaram.
Começou cedo a sua paixão pelo Atletismo, quando venceu, em representação da escola do 2.º Ciclo do Ensino Básico, uma prova de lançamento de Peso, em 1986. A seguir esteve no Galitos e em 1987 Júlio Cirino (ver Timoneiro do mês de Janeiro) passa a ser seu treinador, nas disciplinas de Peso e Disco. Ainda foi atleta do Sporting e da Junta de Freguesia de S. Jacinto.
Confessa que se sentia com “capacidade para chegar longe no desporto”, coisa rara para uma menina da época. Nessa altura, “as meninas das minhas idades inclinavam-se mais para “o ballet, a natação e a ginástica artística”, disse. Os resultados começaram a entusiasmá-la, apesar das improvisadas condições de treino, que a obrigavam a andar com o seu treinador de um lado para o outro. A prática do lançamento de Disco exigia amplos espaços, não fosse dar-se o caso de atingir alguma pessoa ou automóvel que passassem perto.
A Teresa confessa-nos que desde o início se sentiu muito apoiada e estimulada pelo seu treinador Júlio Cirino, um amigo que “se actualizava constantemente, estudando e participando em muitas actividades”. Aliás, também reconhece que lucrou em estágios da Federação Portuguesa de Atletismo, “onde contactou e aprendeu com ensinamentos e conselhos de outros treinadores”.
Com a experiência de Barcelona, o lançamento de Disco passou a ser a sua modalidade prioritária, conseguindo bons resultados em Atlanta (10.º lugar) e Atenas (6.º). E porque seria fastidioso indicar tudo o que fez nas inúmeras provas em que participou, para além dos campeonatos da Europa e do Mundo, é justo referir que subiu ao pódio em Itália, Brasil, Espanha, Argentina, Irlanda, Bélgica, Holanda, Áustria, Grécia, Marrocos, Chipre, Noruega, Alemanha e Portugal. No nosso País, continua recordista nacional de Peso (17,26 m) e Disco (65,40 m).
Teresa Machado, graças ao seu esforço nos treinos, chegou a ser considerada, por especialistas, a atleta “mais tecnicista na disciplina do Disco”. A nossa entrevistada adiantou, nesta altura em que decidiu mudar de vida, que não tem visto, com pena, atletas que ocupem o seu lugar. Diz que é fácil atingir bons níveis até à faixa etária de juniores, mas as maiores dificuldades surgem nos escalões seniores. “Aqui, é mesmo preciso muita dedicação, muito esforço, muito treino, muita vontade, muita coragem e muita força, para chegar onde eu cheguei”, explicou.
Presentemente, trabalha como Técnica Auxiliar de Fisioterapia numa clínica de Taboeira, não vendo, ao fundo do túnel, qualquer hipótese de voltar a dedicar-se ao Atletismo, em novas funções. Precisa de estar mais livre, ao fim de tantos anos de sacrifícios.
Fernando Martins