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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

COSTA NOVA E VAGUEIRA COM MAIS AREIA NO VERÃO

Um investimento de quase
12 milhões de euros



O Conselho de Ministros autorizou, ontem, quinta-feira, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, IP e a APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A. a realizarem a despesa inerente à empreitada de alimentação artificial do troço costeiro da Costa Nova-Vagueira com Inertes Provenientes do Porto de Aveiro. Isto significa que no próximo verão já teremos melhores condições para usufruir os prazeres dos areais daquela zona balnear. Do mesmo modo, ficará, supomos, garantida a proteção dos espaços  habitáveis durante as marés vivas no inverno. ~

Fonte: Porto  de Aveiro 

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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ares de Outono - Ermida da Senhora da Saúde





O frio e o vento não deram para mais. Senti hoje, verdadeiramente, os ares de outono, um outono incomodativo. Mesmo assim, não resisti a registar a velha ermida da Senhora da Saúde. Igreja pequenina, acolhedora e humilde dos meus tempos de juventude. Ao lado, a nova igreja paroquial com a arte de Jeremias Bandarra no interior a condizer com a traça moderna do templo. E a torre sineira, imponente, a impor a sua sombra, real e simbólica, à velha ermida de tempos idos, não destoando do conjunto. Pelo contrário, entendo que foi uma bonita opção.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Paulo Rocha — Turismo, rotundas e esplanadas



«Portugal tem, no entanto, que oferecer mais do que rotundas e esplanadas. Quem nos visita e se encanta pelo sol e pela alimentação deve levar na bagagem motivos para regressar, não só pelo acolhimento que acontece e as saudades dos petiscos, mas também, e sobretudo, pela capacidade de oferta cultural, de entretenimento e de humanismo que cidadãos e instituições forem capazes de fazer. Assim, depois de criar todos os circuitos por cidades e aldeias, de construir os vários abrigos e montar todas as esplanadas, é necessário criar ofertas qualificadas para cada turista no âmbito no âmbito da cultura, do lazer, do mar, dos rios, das barragens, dos parques naturais, das matas qualificadas, dos monumentos património mundial e de tantos outros recantos que permanecem escondidos de quem visita Portugal e podem ser um fator decisivo para que voltem pela segunda, terceira ou quarta vez…»

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terça-feira, 13 de junho de 2017

ÍLHAVO, TERRA DAS GENTES DO MAR



«Ílhavo é também uma cidade conhecida pelos seus coloridos palheiros – residências balneares pintadas com riscas de todas as cores e contrastantes que, inicialmente, mais não eram do que armazéns para guardar as alfaias da atividade piscatória ou armazéns de salga de todo o peixe. Estes edifícios, localizados na zona da Costa Nova, são um verdadeiro cartão de visita que cativam pelo seu charme e que remontam à segunda metade do século XIX. 
E continuamos a nossa visita ao concelho lado a lado com o mar. A praia da Barra é das mais requisitadas no verão. Com bandeira azul desde 1989, esta praia é conhecida pelo seu imponente farol, o mais alto em Portugal e um dos maiores do Mundo - com 62 metros de altura e 66 metros acima do nível do mar. Mas também o areal dourado de perder a vista, a água e as constantes animações cativam os visitantes na época estival.»

Nota: Foto e texto do Correio da Manhã

quinta-feira, 1 de junho de 2017

ABRIU HOJE A ÉPOCA BALNEAR



Abriu hoje a época balnear para regalo dos amantes das praias, dos ares marinhos, dos mergulhos refrescantes, dos banhos de sol e até dos que gostam de deixar as suas marcas, com pegadas bem definida, no areal.
As nossas praias, Barra e Costa Nova, que têm o estatuto da Bandeira Azul, garantem-nos qualidade e excelente ambiente para podermos usufruir de horas intermináveis de lazer e prazer até fins de setembro. Nas areias soltas, decerto cuidadas com rigor, podemos bronzear o corpinho, com cuidado, não vá dar-se o caso de sofrermos alguma escaldadela, se porventura adormecermos à torreira, que o sol de verão não é para brincadeiras. 
Eu, que não aprecio o formigueiro da areia nos pés, vou contentar-me com o ar puro que por ali se respira, decerto sentado numa esplanada, sempre com mar à vista e acompanhado por um refresco a condizer com gosto do momento. E então aqui ficam os meus votos de boa época balnear para todos. Aproveitem porque logo a seguir voltamos ao ramerrão da vida.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

As areias soltas não me agradam...

Praia da Costa Nova

Esta fotografia, guardada nos meus arquivos, tem cinco anos e mostra bem o esforço feito pela autarquia para nos desafiar a caminhar até ao oceano sem o incómodo das areias soltas a fazerem-nos cócegas dos pés e a dificultarem-nos a caminhada. Está bem pensado para pessoas como eu que, sentindo a necessidade da maresia, não apreciam caminhar através do areal. Estes passadiços, contudo, também impedem a destruição das dunas.
Tenho para mim que esta fobia vem dos meus ancestrais. Também eles sentiam o incómodo de tais areias soltas que dificultavam a visita à sede do concelho, Ílhavo. Aquando da criação da freguesia, o parecer da Câmara Municipal lembra que «os povos do mesmo lugar [Gafanha ] se acham separados da sede da atual freguesia [S. Salvador] por uma grande extensão de areia solta, cuja travessia se torna bastante incómoda». E acrescenta que, por esse motivo, «o seu pároco e regedor não conhecem grande número dos seus habitantes, o que sobremaneira embaraça o serviço público». 

F.M.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Márcio Walter: Minhas andanças por Portugal

Texto e fotos partilhadas por Márcio Walter 

Márcio Walter e Fernando Martins na Costa Nova
O título do livro “Viagens na minha terra”, de Almeida Garrett, sempre me chamou a atenção por dois motivos: a ação (viagens são coisas que sempre gostei de fazer desde pequenino) e o lugar (“na minha terra”). Obviamente, Garrett falava sobre sua jornada entre Lisboa e Santarém, dentro do Portugal do século XIX, num período de guerra entre liberais e miguelistas. Todavia, no meu imaginário, essas viagens seriam atemporais e sem dissensões. 
Como bisneto de portugueses por ambas as partes de minha família, Portugal sempre foi uma memória presente para mim – memórias tidas por outros num passado próximo e contadas por terceiros que as narravam vividamente como se tivessem feito parte delas. Daí, minha sensação de que as terras das quais Garrett falava também eram minhas. Por isso o desejo de um dia entrar num comboio (ou trem, como dizemos pelas bandas de cá do Atlântico) e de sua janela observar os olivais, o mar português, os rios, os montes e as casas cujas imagens se pintavam em minha memória-fantasia desde a mais tenra infância. 

Márcio em Lisboa
Em dezembro de 2015, devido a uma pesquisa genealógica iniciada no ano anterior, pus os pés sobre o solo lusitano pela primeira vez. Quão maravilhosa a sensação de sair do aeroporto e sentir a frescura do ar invernal de Lisboa, o lugar que serviu de modelo para a criação da minha cidade natal de São Salvador da Bahia. Caminhar pelas pedrinhas brancas da calçada, subir e descer ladeiras de pedras negras, olhar ao lado e ver a arquitetura barroca das igrejas e casas, escutando o som do fado vindo de algum lugar, me fez sentir em casa duas vezes. Pois, ali, eu via a imagem de minha própria terra americana fincada no continente europeu e ao mesmo tempo revivi as fantasias criadas no tempo de miúdo quando as histórias de meus antepassados me eram contadas. Lisboa, então, começaria a ser o sítio de chegada e partida, porque muito mais se há de ver por esse país geograficamente pequeno, mas absolutamente grandioso em sua história, sua cultura e seu povo afável, acolhedor e de espírito inquebrantável.

Márcio em Coimbra
Não fiz o percurso de Garrett, minha primeira parada depois de Lisboa, ao contrário de ser Santarém, foi Coimbra, a cidade em cuja universidade a grande parte dos poetas e intelectuais brasileiros tinham estudado desde o século XVII. Ouvir anunciar no autofalante que era a “próxima paragem Coimbra B”, fez com que meu corpo sentisse um choque de excitação. Descer à rua, ver a torre Cabra cortando o céu no alto da colina, sentir a brisa que subia do Mondego, ouvir as vozes e o sotaque pelo caminho, era muito melhor do que ver o país apenas da janela do comboio – essas paisagens vistas de longe e como observador apenas deixei-as para os pequenos lugares por onde passei a caminho de Figueira da Foz, Conimbriga, Foz de Arouce, Arganil ou Lousã, esses sítios outrora afastados de mim e ao mesmo tempo tão próximos, quer fosse pela genealogia, quer pela beleza e significado de cada um -, porque em Portugal o que vale mesmo é saltar fora do trem ou dos autocarros e viver cada sítio, cada meia de leite com tostas enquanto moradores locais, sempre muito receptivos aonde eu fui, conversavam comigo e me contavam suas histórias e eu descobria as minhas. 
Coimbra, muito além de ser um lugar de minha própria ancestralidade, é também o parque, os mosteiros, as ladeiras e a gente bacana com quem se toma um café à Portagem e se vê o pôr do sol entre conversas amistosas, aliás, não só Coimbra. 

Márcio em Aveiro, Costa Nova  e praia
Lembro de fazer o mesmo sentado em frente à Ria de Aveiro, observando o vai e vem dos moliceiros coloridos sarapintando a paisagem com cores que não eram muito distantes daquelas da Costa Nova, cujas casas são uma atração à parte. Sentando ao cais de onde vemos a imensa ria de um lado e a arquitetura vibrante de outro – onde mais se pode sentir em dois mundos tão diferentes e de forma tão única? Onde se tem a natureza refletida na areia de cor bege, na água clara molhando os pés próximo aos antigos/renovados palheiros ali mesmo ou um pouquinho mais adiante na Barra ou pelo píer da Vagueira e pelos restaurantes de enguias fritas ou stands de tripas recheadas com ovos moles. Ali mesmo em Aveiro se pode deixar o coração e a alma repousando serenos, vendo a água chegar à praia onde antigamente os bois puxavam a pesca.
Minhas andanças por Portugal geralmente se fixam entre Aveiro e Coimbra por conta das pesquisas que faço, mas obviamente Portugal se estende muito além desse eixo. Por exemplo, não muito longe dali, encontrei a Ribeira onde as famosas tripas do Porto são servidas com o vinho suave e os transeuntes se reúnem aos montes para ouvir cantores que fazem seus shows ao ar livre aos pés da Ponte Luís I. À qual também se pode subir e observar o D’ouro correr livre sob nossos pés enquanto a ponte treme com o trem que passa. A linda, antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto, sua história de resistência e lealdade encerrada naquelas muralhas e prédios centenários, as vinhas e os barcos cortando o longo e antigo rio, isso, para o turista de olhar encantado (e quem não se encanta?!) não é nem de longe apenas mais uma paisagem nas muitas fotografias e selfies obrigatórios, mas uma lembrança que se gruda ao espírito para nunca se esvanecer. 
Caminhar por aquelas ruas nos traz uma sensação de transposição no tempo e no espaço, um lançar-se em algum lugar onde o sonho e a história se confundem. Onde tudo no resto do mundo parece ser sombras. 

Márcio no Porto 
A cidade do Porto pela qual me apaixonei num dia de domingo, parece mesmo ser daqueles lugares que aguçam a fantasia e inspiram poetas e soldados, racionais e emotivos. O Porto tem seu charme, sua mágica sedutora como as notas da música triste que soa pelas esquinas e nos restaurantes famosos. Entretanto, em Portugal se vai de encanto em encanto, de fascinação em fascinação por entre os diversos outros lugares no país de Florbela Spanca. 
Ver-me às portas de Braga, seus santuários, seu Bom Jesus do Monte e as escadarias que o cortam num zig-zag de beleza única, como únicos são seus jardins espraiando-se ao longo das ruas do Centro, não é inferior a nenhum outro lugar que no país dos lusos eu tenha visitado – cada lugar é único e igualmente diferente. Cada cheiro (sim! Há cheiros em Portugal que me pareceram peculiares), cada lufada de vento, cada praça com sua igreja central de campanários antigos nos faz remontar na história e nas eras, nos levando ao caminho de onde outrora se passava devagar a pé ou no lombo de animais e agora velozes como nos poemas de Álvaro de Campos. Portugal tem de tudo um pouco (ou muito)! 

Márcio em Viana
Como nos lembra a estátua postada em frente a ponte sobre o Rio Lima, com os touros, que aravam o chão, ajudando os camponeses em sua lida a cujo redor estão carros e buzinas e música cortando o ar da vila mais antiga do país. Lá, onde o Santo Antônio multicolorido abençoa seus habitantes e de onde podemos chegar rapidamente a um outro lugar santo, à capela da Senhora de Castro, de onde se vê correr o Rio Lima a desembocar no mar, passando por entre casas e bosques e bancos de areia da linda e acolhedora Viana do Castelo. Quem não se emociona com aquela visão estonteante a partir da igreja de Santa Luzia, a ver o mar, a terra, a floresta se abraçarem num amor profundo? 
Passear por Portugal para mim é como fazer uma viagem em quatro dimensões: emocional, cultural, histórica e linguística. 
Não é necessário dizer aqui o porquê da história, pois esta mesma se manifesta em cada casa, em cada rua, em cada aldeia, pois quem anda pelas ruas seculares logo a percebe, mesmo sem os olhos abertos. 
A cultura, por sua vez, manifestada na sua culinária única - do bacalhau aos doces, da ginjinha ao vinho do Porto, e tripas e chanfana e arroz de tamboril. E nas cavacas arremessadas da capela de São Gonçalinho, em Aveiro, numa demonstração da fé imortal de um povo fervorosamente religioso, a sair em procissão pelas ruas nos dias santos, invocando seus deuses e heróis e mártires ao estilo romano. Mas não só nisso! O que não dizer dos trajes e danças típicos de Viana, dos Açores, da Madeira e do orgulho estampado nos rostos dos que fazem e dos que veem a sua tradição recontada?!
A emoção que se sente é de excepcional profundidade por motivos que ultrapassam a explicação. E não para simplesmente por aí pelas demonstrações da alma desse povo, mas se propaga pelas risadas ao escutarmos palavras tão corriqueiras dos discursos diários que para nós, falantes do português americano, têm sentido totalmente diverso e que nos arrancam as gargalhadas sob o olhar atônito de nossos interlocutores. Vocábulos tais quais “rapariga”, “cu”, “puto” e “biscate” fazem os brasileiros, mesmo divertidos, corarem dependendo do caso. Pois ao fazerem o tal Acordo Ortográfico, não levaram em conta a semântica. 
Em Portugal, aprendi um novo português, retomei palavras de vocabulário visto apenas em livros, tive de tomar cuidado com expressões comuns a ambos os nossos portugueses (europeu e americano), mas que para vós vos fazem corar. Sigo, entretanto, a ter dificuldades em usar o “tu”, uma vez que na minha comunidade linguística de Salvador da Bahia o utilizamos apenas para nos referirmos a Deus em oração (“você” é o que usamos informalmente. Formalmente dizemos “o senhor/a senhora”). Seja tal qual for, como disse o Caetano Veloso com ecos do Pessoa: “Gosto de sentir minha língua roçar a língua de Luís de Camões (...) minha pátria é minha língua”.
Só mesmo visitando, fazendo viagens nessa “minha” terra, agora fixada para sempre em meu coração, é que se pode entender - de forma pessoal e única – toda a extensão do que é estar em Portugal, do que significa tomar um café à beira do Tejo enquanto se come um pastel de Belém (ou em qualquer outro sítio, com qualquer nata, ovos moles, bolas de Berlim!). Andar em Portugal, para mim, é redescobrir o ar de admiração, o coração bater apaixonado e a beleza dos dias passando leves.

Ver blog do Márcio aqui 

oooooooooooooooo

NOTA: Há encontros pessoais providenciais. Surgem quando menos se espera e ocorrem ao sabor da maré. Uns terminam levados pelas ondas e outros ficam na praia abertos ao diálogo. Foi assim  com Márcio Walter que veio do Brasil à procura dos seus ancestrais, oriundos da terra dos ílhavos e da banda da  Lusa Atenas. E bateu à minha porta e o diálogo franco aconteceu. Umas pistas para achar os Rocha-Carolas, que os há em abundância aqui à nossa porta. E Márcio calcorreou o que era necessário. E achou o que procurava.
Jovem viajante do mundo, conhece terras e gentes de cada canto da Europa. Porventura de outros continentes, a partir do seu Brasil, país que foi filho e há muito virou irmão de Portugal.
Por aqui  fez amizades, partilhou   conhecimentos, descobriu a nossa cultura, o nosso linguajar, as nossas tradições. Ficou fascinado pelas paisagens lusas, leu os nossos clássicos, respirou os ares marítimos e serranos deste país à beira mar plantado,  saboreou os nossos petiscos, sentiu o inverno português e europeu, gozou a frescura da primavera florida e o calor ameno do nosso verão, e ficou a saber que os nossos outonos avisam mesmo que o frio está a chegar. E fez amigos.

Um abraço,  meu caro Márcio

Fernando Martins                                                                              

sexta-feira, 10 de março de 2017

Costa Nova e Gafanhas no dia 10 de março


Ponte e  Barra

Ponte e Forte da Barra

Igreja da Gafanha da Encarnação

Gafanha da Encarnação e Estufa

Estive hoje algum tempo na Costa Nova, de seu nome completo Costa Nova do Prado. Eu sei que os nomes das povoações vêm do povo, que as batizaram  para se fazerem entender. Com o tempo, porém, a lei da simplificação dita as suas ordens. E hoje toda a gente diz Costa Nova. 
Fui lá com a Lita para encher este dia 10 de março em sua homenagem. Celebrar aniversários é norma cá de casa e de muitas outras casas. Apesar de se encontrar em convalescença, lá fomos em jeito de passeio com almoço de permeio. Porém, os incómodos da deslocação, tanto mais que a Lita se desloca com auxílio de “canadianas”, aconselharam-nos a regressar. 
Da Costa Nova vislumbrei as Gafanhas do outro lado do canal de Mira, que exibia, neste dia claro, a sua função de espelho do céu . Um céu luminoso que fez gala em nos segredar que a primavera vem a caminho com as suas cores, tonalidades, odores, alegrias e sabores. E então, para mais tarde recordar os minutos que olhámos a laguna e as Gafanhas vistas no dia 10 de março, registei umas fotos. A Lita, desta vez, ficou de fora. É que eu não quis que as “canadianas” merecessem a honra de ficar para a posteridade. Um dia destes serão atiradas para um canto. Para longe vá o agoiro. 

Fernando Martins

domingo, 8 de janeiro de 2017

Uma voltinha para ver a vida

Barquinho à vela

Ao longe, a ponte que dá acesso às praias

Moliceiro moribundo?

À espera da maré ou de peixe que pique?

Do longe se faz perto: Gafanha da Encarnação vista da Costa Nova

Hoje demos uma voltinha para ver a vida. O dia, luminoso e sereno, estava aliciante. A laguna apresentava-se convidativa para quem gosta e pode velejar. Impossível estacionar para quem não pudesse caminhar muito e com facilidade. Como nós, um mar de gente inundou as praias da Barra e Costa Nova. Gostámos de sentir neste inverno, ainda nos começos, um dia primaveril. Somos realmente uns privilegiados.
Se o mar se tornava impossível para mim e para a Lita, fixámo-nos na ria, sempre esplendorosa. Pescadores pacientes esperavam, aqui e ali, a hora da maré. As velas faziam adivinhar o prazer de velejar e de se deixar ir ao sabor da brisa suave. Famílias divagavam com a criançada eufórica pela liberdade oferecida pelo dia calmo. Nos carros, voltados para a laguna, gente sonhava porventura com o verão que ainda está longe.
Olhando à nossa volta, percebemos que a vida existe apesar das crises ameaçadores que reduzem dia após dia os magros salários, obrigando-nos a ginásticas forçadas, não físicas apenas, mas sobretudo morais. Em especial quando, impotentes, não vislumbramos forma de vencer a carestia da vida.
Morte anunciada nas margens da laguna? Apenas, à vista de quem passa, um moliceiro que jaz à espera de quem lhe dê a machadada final e inglória que ele porventura nunca sonhara.
Boa semana para todos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Clube de Vela Costa Nova


O Clube de Vela Costa Nova 
é um dos mais antigos clubes náuticos 
da zona do estuário 
da Ria de Aveiro 




O Clube de Vela Costa Nova é um dos mais antigos clubes náuticos da zona do estuário da Ria de Aveiro. 
Localizado na bonita e singular Praia da Costa Nova do Prado, a cerca de 10 minutos das cidades de Ílhavo e de Aveiro, o Clube de Vela Costa Nova promove a náutica de recreio nesta zona da Ria. 
Fundado em 1981 e dotado do estatuto de Associação de Utilidade Pública, o Clube de Vela Costa Nova tem na Vela Ligeira e de Cruzeiro o seu principal foco de atividade, tendo-se constituído, ao longo dos seus mais de 35 anos de atividade, como referência na formação de jovens velejadores e na divulgação das classes de vela mais tradicionais. As suas escolas de Vela e de Náutica de Recreio, ambas certificadas, são hoje em dia uma referência a nível nacional. 
As 4 Horas da Costa Nova associações Clube de Vela Costa Nova constituem uma Regata emblemática organizada anualmente durante o mês de agosto na zona da Ria em frente à Costa Nova. Esta prova, na qual participam anualmente dezenas de barcos, é hoje em dia um evento marcante na promoção da vela e da região, sendo, por si só, um cartaz que atrai à Costa Nova largas centenas de visitantes e adeptos do desporto náutico. 
Com cerca de 900 associados, o CVCN procura ser hoje uma associação virada para o futuro e uma referência entre os maiores e mais modernos Clubes da Região Norte de Portugal. Com um longo historial rico e marcante na promoção da vela e investimentos patrimoniais elevados, o CVCN pretende manter-se como uma instituição de excelência, contribuindo para a valorização dos seus sócios e do meio onde se encontra inserido, bem como promover turística e culturalmente a Costa Nova, o Município de Ílhavo e a Ria de Aveiro.

Principais Atividades 

- Escola de Vela (todo o ano); 
- Escola Náutica de Recreio (cursos de Marinheiro, Patrão Local, Patrão de Costa, Patrão de Alto Mar, Radiotelegrafista Classe A, Radiotelegrafista Geral); 
- Regata 4 Horas da Costa Nova; 
- Circuito da Ria de Cruzeiros; 
- Organização de Campeonatos Nacionais Federados de Vela.

Clube de Vela da Costa Nova

Av. José Estêvão 
3830-453 Costa Nova do Prado

Tel 234 369 300 Telm 963 898 568
www.cvcn.pt cvcn@cvcn.pt

Presidente da Direção

Paulo Ramalheira

Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI

Nota: Fotos do meu arquivo

sábado, 9 de julho de 2016

Travessia da Ria de Aveiro a nado

17 de julho 
Gafanha da Encarnação - Ponto de partida
Costa Nova - Chegada
Está a decorrer, até ao dia 14 de julho, o prazo de inscrições para a IX Travessia da Ria a Nado/IV Aquatlo, que vai ter lugar no próximo dia 17 de julho, com organizada pela Câmara Municipal de Ílhavo através do Fórum Náutico do Município de Ílhavo, esta iniciativa já conquistou uma significativa relevância regional. 
A prova tem início (concentração pelas 13h45 e partida 14h35) no Largo da Bruxa, Gafanha da Encarnação, e termina no Relvado da Costa Nova, perfazendo uma distância total de 750 metros. Os mais audazes terão ainda a oportunidade de realizar o IV Aquatlo (travessia + corrida). 
te evento permite aos participantes testar a sua capacidade física e aos apoiantes, familiares, amigos e interessados assistir a uma prova única na região. 
Mais informações em www.cm-ilhavo.pt 
ou pelo e-mail forum.nautico@cm-ilhavo.pt.

Fonte: CMI

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

“Praia da Costa Nova” deixa júri “impressionado”


«O alemão Karl Murr, presidente do júri dos prémios “Luigi Micheletti”, esteve ontem em Aveiro, onde visitou a lancha “Praia da Costa Nova”, que se candidatou àquele galardão internacional, de forma a ver reconhecido o seu valor histórico e patrimonial. A ideia de Gustavo Moreira Barros -empreendedor que em 2011 adquiriu a lancha, recuperou-a fez dela mais um ponto de interesse turístico da Ria - passa por promover o projecto de ter “um museu a navegar”. “Estes prémios pretendem reconhecer algo que foi património industrial e que foi reaproveitado para criar algo novo”, explica o aveirense à margem da visita que, ontem, uma comitiva encabeçada por Karl Murr realizou à “Praia da Costa Nova”. Além da apresentação da lancha e daquilo que já foi feito para a tornar operacional, Gustavo Moreira Barros recordou algumas das tradições aveirenses e a ligação secular entre a toda a região e a Ria.»

Texto e foto do  Diário de Aveiro

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Centro Sociocultural vai ser inaugurado no domingo

Centro Sociocultural da Costa Nova
A Câmara Municipal de Ílhavo vai inaugurar no próximo domingo, dia 17 de janeiro, pelas 16 horas, o Centro Sociocultural e Extensão de Saúde da Costa Nova. Localizado entre a Capela da Sr.ª da Saúde e as instalações do CASCI, o Edifício vai integrar duas componentes autónomas: uma área para atividades socioculturais (auditório polivalente, espaço para exposições, sala de reuniões e bar) e outra para a instalação da Extensão de Saúde da Costa Nova.
Com um projeto da autoria do Gabinete ARX (Projetista do Museu Marítimo de Ílhavo e da Biblioteca Municipal de Ílhavo), o edifício foi executado pela empresa Constarte Construções SA, representando um investimento total de 2.122.144,00 euros, cofinanciado a 85% pelo Mais Centro em 1.667.453,00 euros.

Fonte: CMI

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Visita à Costa Nova para arejar

Ria com as águas um pouco agitadas


«Hoje a Costa Nova 
deu-me a sensação 
de ter lavado a cara 
com mais cuidado»

Passei hoje de manhã pela Costa Nova para refrescar as ideias perturbadas um pouquinho por alguns excessos. Excessos próprios da quadra e estimulados pela excelente presença dos familiares que connosco consoaram até fora de horas. Nestas circunstâncias, nem damos pelo passar das horas. Graças a Deus pela alegria que todos proporcionaram, dando e recebendo o melhor que cada um tinha para partilhar. 
A Costa Nova estava desértica como nunca a vi. Comércio e restaurantes fechados tornaram mais visíveis o colorido das casas típicas que são um regalo para a vista. Hoje a Costa Nova deu-me a sensação de ter lavado a cara com mais cuidado, tal era o ar perfumado que se desprendia dos traços largos de cores brilhantes das paredes que o sol tornava mais atraentes para quem passava.
Junto à ria, com as águas um pouco agitadas e mais bonitas por isso, uns passaritos por ali andavam tranquilos à cata de minúsculos insetos. Habituados à presença dos residentes e veraneantes, olhavam de soslaio mas sem qualquer receio para mim e para quem me acompanhava. E seguiram a sua vida sem pressas.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Destinos de férias

O Semanário Ecclesia publicou destinos de férias sobre todas as dioceses portuguesas. Jorge Pires Ferreira, director-adjunto do Correio do Vouga, destacou as nossas praias e o Jardim Oudinot, com o navio-museu Santo André.









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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Marisco para todas as bolsas

Ria com gosto em agosto 
na Costa Nova



Mesmo não estando em maré de grandes despesas, poderá ser possível degustar uns mariscos mais baratinhos na nossa Costa Nova. Há lá de tudo e para todos os gostos. 


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Costa Nova: passadiços

As nossas praias


Gosto de caminhar pelos passadiços das nossas praias, apesar de alguns não se apresentarem devidamente cuidados. Gosto do ar que se respira, do cheiro a maresia e da paisagem dunar. Este verão ainda não usufruí da qualidade das nossas praias, mas vontade não me falta. Talvez na próxima semana, se Deus quiser.


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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Bandeira Azul nas nossas praias

Praias da Costa Nova e Barra 
continuam com bandeiras de qualidade



Vinte e sete anos depois da primeira atribuição da Bandeira Azul às Praias do Município de Ílhavo, as Praias da Barra e da Costa Nova continuam a merecer a atribuição da Bandeira Azul pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).
Fernando Caçoilo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, afirmou que a autarquia tem um encargo cada vez maior com a segurança das praias, visto que os concessionários dos apoios de praia são cada vez menos, de ano para ano. Nesta época balnear, a segurança das praias custará à Câmara cerca de 17 mil euros, acrescendo, ainda, outras despesas, como a limpeza da praia e dos balneários e a recolha de resíduos.
Congratulo-me com essa merecida distinção, pois a Bandeira Azul é, sem dúvida, uma mais-valia para os veraneantes. e banhistas.

Fonte: CMI

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Foto do Dia — O banco

O banco

Normalmente gosto do mobiliário urbano, decorativo ou funcional. Decorativo porque enriquece com a sua beleza, discutível embora, os ambientes. Funcional porque serve de algum modo ao transeunte, turista ou não. 
Ontem vi este banco à entrada da Costa Nova, na Biarritz, branco como a neve, a desafiar-me ao descanso, depois de uma caminhada junto à ria. Sentei-me, mas logo tive de me levantar, por tão frio estar o assento. O sol batia-lhe quase em cheio, mas nem assim, por volta do meio-dia, o banco aqueceu. Porém, aqui fica o convite para que o usufruam, assim que o tempo dê uma volta para temperaturas mais agradáveis. A paisagem merece uma pausa na caminhada.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Clube de Vela da Costa Nova coordena estágio na Figueira

Vela da Mentor promove estágio de Natal




No portal do Porto da Figueira da Foz li uma referência a Sara Reis, velejadora experiente e treinadora da escola de vela Optimists do Clube de Vela da Costa Nova, clube que formou o campeão olímpico Nuno Barreto. A Sara, campeã nacional feminina em 2008, coordenou um estágio de dois dias na Figueira, coadjuvada pelo treinador da Mentor Vasco Justino.
Apesar de não andar muito informado sobre as áreas desportivas, gostei de saber que o Clube de Vela da  Costa Nova pratica e ensina a velejar quem sente pazer nos desportos náuticos. 

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