Mostrar mensagens com a etiqueta Ílhavo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ílhavo. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A nossa gente - Grupo de Teatro Musical Sénior Figurinos d’Ouro



Neste mês de dezembro, a rubrica “A Nossa Gente” é dedicada aos “Figurinos d’Ouro”, o Grupo de Teatro Musical Sénior do Município de Ílhavo. De uma conversa de café surgiu uma ideia inovadora: criar um número de cabaré com os Maiores Idade.
Da ideia à realidade foram vários os meses de intenso trabalho, exigência e dedicação e, ao mesmo tempo, de franca alegria pela materialização de um sonho. Alice, Adelaide, Noémia e João, deram corpo a uma combinação perfeita para aquilo que tanto gostam de fazer: teatro, música, canções, dança e diálogos. A formação do grupo preparou o número de abertura do projeto “Idolíadas - A Arte da Maior Idade”, dinamizado pelo Pelouro da Maior Idade da Câmara Municipal de Ílhavo, que teve lugar no dia 29 de abril de 2017, na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré
Os ensaios do grupo estiveram a cargo do artista e gerontólogo Jonathan Margarido, que conta com uma vasta experiência na área do canto e teatro musical. Em 2016, foi semifinalista do programa de entretenimento da RTP1 “Portugal Got Talent” e, atualmente, é ator integrante do elenco de “Cinderela – A Magia do Musical” da produtora Plateia D’emoções (em digressão nacional) e geróntologo de uma estrutura de residência para pessoas idosas do Município de Mira.

Na preparação da atuação foram incluídas dinâmicas de teatro, exercícios de canto e expressão corporal com o intuito de autoconhecimento das potencialidades da pessoa idosa. Entretanto, têm sido inúmeros os convites e presenças deste grupo em diversos eventos, sendo de realçar a presença do grupo no III Encontro Nacional de Estudantes de Gerontologia e Gerontólogos, realizado no dia 10 de novembro do corrente ano, na Coimbra Business School. O grupo marcou presença, ainda, nas Comemorações do Dia Internacional do Idoso, no dia 4 de outubro, em Mira. Mais recentemente, o Grupo de Teatro Musical Sénior do Município de Ílhavo participou no Concurso Nacional de Talento Sénior CRIA55, Festival de Criatividade, Arte e Talento Sénior, dinamizado pela Rede de Universidades Seniores, que decorreu no dia 16 de novembro, no Centro Cultural das Caldas da Rainha. A prova apresentada foi alvo de uma seleção realizada a nível nacional, tendo ficado entre os “dez melhores talentos seniores do país”. No final, o apresentador Fernando Alvim, viria a anunciar um honroso 2.º lugar destinado ao Município de Ílhavo. Este é um projeto que promete continuar a dar que falar por ser pioneiro no âmbito das políticas para um envelhecimento ativo e feliz. Parabéns aos nossos talentosos artistas que tão longe têm levado o nome do Município de Ílhavo e nos quais depositamos inteira confiança para o levarem a novas paragens! 

Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI, Dezembro  

NOTA: Ora digam lá que não temos nas terras ilhavenses, com ílhavos e gafanhões, gente capaz de todas as artes e ofícios! Eu não fico espantado, mas fico muito feliz quando vejo pessoas, de todas as idades, em que sobressai, de forma exemplar, uma juventude fascinante aberta a todas as  experiências e desafios, como prova de que a vida não tem idade nem limites. Os meus parabéns, como votos de muitos êxitos. 

FM

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Senos da Fonseca — “Saga Maior - Os «ílhavos» no marear da vida litoral fora”




“Saga Maior — Os «ílhavos» no marear da vida litoral fora (Séc. XVIII a Séc. XX)”, de Senos da Fonseca, foi um dos livros do meu habitual período de férias. Li-o com a serenidade devida a obra tão esperada e elucidativa sobre a diáspora dos ílhavos pelo litoral português, onde deixaram «uma marca indelével de traços identitários, ainda hoje bem perdurantes da cultura ilhavense», como sublinha o autor. 
Para abrir o apetite, Senos da Fonseca brinda os leitores com um saboroso naco de prosa poética de Maia Alcoforado, de que transcrevo apenas o último parágrafo: «E a embrulhar-lhe o peito [do ílhavo, claro], mais rijo que um cepo, o blusão de flanela salpicado de cores, onde arrecada a onça mail’o cachimbo, os lumes e o lenço d’Alcobaça — quase tão grande como as bandeiras do mariato».
Senos da Fonseca é um apaixonado pela sua terra. Emociona-se e empolga-se com o historial da Saga Maior, não se cansando de ouvir «noites e noites a fio» histórias dessa saga que lhe deixaram marcas profundas na alma, de tal modo que correu meio mundo para registar ao vivo vestígios palpáveis desse passado, para as doar, de mão beijada, às gerações atuais e futuras, como herança que urge preservar. 
A diáspora dos ílhavos pelo litoral português não foi fruto apenas do espírito de aventura, mas resultou das circunstâncias impostas pela natureza. Laguna de águas estagnadas e sem acesso ao mar ditaram a sentença e a demanda de novos desafio tornou-os migrantes. «E num exercício de prodigiosa temeridade, lançaram-se à pancada do mar, a procurar sustento para sobrevivência», refere o autor.
Tejo e Douro foram desafios para os primeiros ílhavos, como desafios também foram as artes de pesca que souberam implementar e adaptar, influenciados pela Catalunha, «via Galiza». E neste trabalho, profusamente ilustrado, o autor disseca barcos e redes, brindando-nos com pormenores enciclopédicos, para mim, pelo menos, que sou leigo em tais matérias.
Li capítulo a capítulo, página a página, debrucei-me sobre as muitas fotografias e desenhos técnicos, e fiquei a saber mais do que o suficiente sobre a chegada de Luís Barreto à Costa Nova, a presença dos ílhavos em Cova e Costa de Lavos, os Palheiros de Mira e da Tocha, Leirosa e Pedrógão, os Avieiros e Costa da Caparica, Costa da Lagoa de Santo André, Buarcos, Peniche e Sesimbra, Nazaré e Algarve, entre outras povoações. Por todas estas terras, de Norte a Sul de Portugal, Senos da Fonseca registou motivos identitários, embarcações, Capelas, naufrágios, mestres e figuras marcantes da gesta ilhavense. 
Destaque ainda para o linguajar do litoral e para a bibliografia e glossário, sempre fundamentais em obras deste género. 
O autor contou com o apoio à edição de Ana Maria Lopes.

Fernando Martins

sábado, 16 de setembro de 2017

17.º Festival da Canção Vida


O Festival da Canção Vida vai realizar-se no dia 18 de novembro, sábado, na Casa da Cultura de Ílhavo, estando abertas as inscrições até ao dia 28 de outubro. A data dos CTT não pode ultrapassar o dia 25 do mesmo mês. Trata-se de uma organização de A Tulha da Gafanha de Aquém, freguesia de S. Salvador, Ílhavo. 
Para além dos prémios, os participantes têm a ganhar ainda a riqueza do desafio que lhes é lançado pela associação A Tulha. O regulamento pode ser lido em www.atulha.com.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Festival de Folclore em Ílhavo



Com organização do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, vai realizar-se, no sábado, 2 de setembro, pelas 21 horas, no Jardim Henriqueta Maia, o Festival de Folclore “Cidade de Ílhavo”. Para além do rancho  anfitrião, participam o Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros, o Rancho Folclórico de Terras da Feira, o Grupo Folclórico do Bairro de Santarém, o Grupo Regional de Moreira da Maia e a Ronda Típica da Meadela

quinta-feira, 15 de junho de 2017

CORPO DE DEUS EM ÍLHAVO — Urge criar comunidades vivas e fraternas








«O anúncio de Cristo Vivo e Ressuscitado deve ocupar o centro de toda a atividade evangelizadora», proclamou D. António Moiteiro na solenidade litúrgica do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, conhecida por Festa do Corpo de Deus, que se celebrou hoje, 15 de junho, pelas 16 horas, com procissão eucarística, na paróquia de S. Salvador. Nesta celebração integrou-se o encerramento da Visita Pastoral do nosso Bispo ao Arciprestado de Ílhavo. A este propósito, o prelado aveirense adiantou que «a Visita Pastoral não terminou», mas serviu de apelo «para continuarmos nesta caminhada para construirmos o Reino de Deus».
A Eucaristia foi antecedida de uma intervenção de um leigo do arciprestado que agradeceu a visita do nosso bispo, sublinhando a importância dos encontros que manteve com as pessoas, instituições e doentes. «Teve o Senhor Bispo a oportunidade de nos conhecer melhor e de nos dirigir uma palavra de pastor adequada às circunstâncias e aos tempos em que vivemos», deixando-nos «palavras de alento e mensagens de esperança» necessárias «ao reforço da nossa unidade como arciprestado, sem prejuízo da especificidade de cada paróquia». 
O encontro, com missa campal, decorreu no Jardim Henriqueta Maia, centro cívico da cidade de Ílhavo, estando presentes os autarcas municipais e das freguesias, com muito povo das seis paróquias do arciprestado, nomeadamente, Barra, Costa Nova, Gafanha do Carmo, Gafanha da Encarnação, Gafanha da Nazaré e São Salvador. Irmandades, associações, instituições sociais, escuteiros, serviços paroquiais, catequeses, catequistas, clero e, em destaque, as crianças de túnica, que viveram recentemente o grande dia da Comunhão Solene. O povo marcou presença indelével e com devoção.
À homilia, D. António Moiteiro considerou que, apesar de muitos quererem continuar «a fazer, o melhor que podem, o que sempre fizeram», importa «mudar a maneira de pensar», orientando-nos «de modo novo para atravessar a fronteira da esperança». Nessa linha, o nosso bispo avançou com desafios para os próximos anos, valorizando a premência de testemunharmos Jesus Cristo Vivo e Ressuscitado, «centro de toda a atividade evangelizadora». 
Depois de proclamar que a nossa fé não é um conjunto de doutrinas, D. António desafiou os cristãos a construírem «comunidades vivas e fraternas», que sejam «autênticas escolas de vivências da fé e da comunhão», criando laços de fraternidade e de apoio aos mais pobres e marginalizados. 
«Convido todos a serem ousados e criativos nessa tarefa de repensar objetivos e estruturas, estilos e métodos evangelizadores», frisou o nosso Bispo. E acrescentou que é indispensável a participação na missa ao domingo, porque sem ela «não há vida cristã». «Sem missa ao domingo não há encontro com Cristo Ressuscitado; sem missa ao domingo não há crescimento na fé», garantiu. 
D. António considerou fundamental «uma formação cristã mais profunda, de modo que cada um de nós saiba dar as razões da sua fé». E daí ter concluído que é fundamental a criação no arciprestado de uma escola de teologia para leigos. 

Fernando Martins

terça-feira, 13 de junho de 2017

ÍLHAVO, TERRA DAS GENTES DO MAR



«Ílhavo é também uma cidade conhecida pelos seus coloridos palheiros – residências balneares pintadas com riscas de todas as cores e contrastantes que, inicialmente, mais não eram do que armazéns para guardar as alfaias da atividade piscatória ou armazéns de salga de todo o peixe. Estes edifícios, localizados na zona da Costa Nova, são um verdadeiro cartão de visita que cativam pelo seu charme e que remontam à segunda metade do século XIX. 
E continuamos a nossa visita ao concelho lado a lado com o mar. A praia da Barra é das mais requisitadas no verão. Com bandeira azul desde 1989, esta praia é conhecida pelo seu imponente farol, o mais alto em Portugal e um dos maiores do Mundo - com 62 metros de altura e 66 metros acima do nível do mar. Mas também o areal dourado de perder a vista, a água e as constantes animações cativam os visitantes na época estival.»

Nota: Foto e texto do Correio da Manhã

terça-feira, 30 de maio de 2017

FESTIVAL RÁDIO FANECA — FAROL DA BARRA OFERECE INSPIRAÇÃO


Tendo o Farol da Barra por inspiração, o Festival da Rádio Faneca, em Ílhavo, vai apresentar-se com garantias de sucesso. Pelo comunicado da Câmara Municipal, ficámos a saber que o entusiasmo vai ser ainda mais animado com a programação preparada a gosto. A “Orquestra da Bida Airada” iniciou ensaios, «desta feita com o Farol da Barra a nortear a criação das novas canções». E o grupo Onda Amarela, com os seus músicos, «“recrutados” na comunidade, têm estado a construir mais um espetáculo único, que apresentarão às 17 horas do próximo domingo». 
A autarquia ilhavense informa que «o Farol da Barra serviu também de inspiração às “Histórias nos Becos”, que a Amarelo Silvestre tem estado a alinhavar e que poderão ser seguidas nos três dias do Festival». 
Não se julgue, contudo, que há só muita e boa música, pois não faltará a dança e outras artes. «“A Viagem”, da coreógrafa Filipa Francisco, conta com a participação do Grupo Folclórico “O Arrais” na apresentação de um espetáculo de dança tradicional, com laivos de contemporânea», refere o comunicado da CMI.
Mas há mais: «Nas casas do Centro Histórico de Ílhavo, prepara-se a ementa para o jantar “Casa Aberta”, ao mesmo tempo que se acabam de escrever as “Cartas ao Futuro”, que, por intermédio da artista Maria Gil, serão partilhadas em diversos formatos no sábado, durante o dito jantar.» E na Garagem da Drogaria Vizinhos começa a erguer-se a mítica exposição “Becos de Pés”. 
Mais umas curiosidades: os fotógrafos Alexandre Almeida, Augusto Brázio e Nelson D’Aires apostam no desafio de fotografar pessoas, como memória daquilo que foi Ílhavo em 2017. Às fotografias de passe, os fotógrafos deram um “disparo” artístico para chegar à exposição que será inaugurada na sexta-feira, às 18 horas. 
Ora aqui está uma iniciativa digna de nota que vai mesmo entusiasmar, como cremos, as gentes de Ílhavo e arredores. 

sábado, 29 de abril de 2017

Espelho d´Água vai mostrar a nossa região

Nova telenovela da SIC tem como cenário principal o Município de Ílhavo

Atores num cenário da nossa terra

A nova telenovela da SIC vai ter como cenário principal o Município de Ílhavo, como anuncia a Câmara Municipal e já foi tornado público por aquela estação televisiva. Não conheço a história, mas deve ser mais uma telenovela que prende à televisão imensa gente por Portugal inteiro, agora ainda mais, certamente, na região ilhavense e arredores. Começa na segunda feira, 1 de maio, no horário nobre.
Como é que a nossa terra entrou neste mundo das telenovelas? É simples de compreender, tanto quanto julgo saber. Trata-se, obviamente, segundo informa a autarquia, de uma aposta na «promoção e valorização do património cultural, etnográfico e artístico do município, nomeadamente no que diz respeito à pesca do bacalhau». 
Também já se sabe que no elenco de Espelho d'Água há atores conhecidos, em especial Mariana Pacheco, Luísa Cruz, João Ricardo, Luciana Abreu, Ricardo Carriço, João Mota, Inês Curado, Vítor Silva Costa e Mariana Mota. 

quarta-feira, 19 de abril de 2017

“ÍLHAVO, Terra Milenar” - Monografia do Município







Paulo Costa com Fernando Caçoilo

Saul Gomes com Fernando Caçoilo

A história de um povo 
nunca está totalmente escrita 

«O peso deste livro é sinónimo claro do peso do nosso município, da grandeza do nosso município», afirmou Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, no lançamento da obra “ÍLHAVO, Terra Milenar”, na segunda-feira de Páscoa, 17 de abril, feriado municipal. A sessão decorreu na Casa da Cultura, antecedendo o concerto pela Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana.
O autarca ilhavense sublinhou que «este livro é marca que fica para além das “modernices” da era digital». Agradeceu a quantos nele colaboraram, «com um abraço do tamanho do nosso farol», e referiu que este «é um excelente projeto que ficará para a história». «Não há dinheiro que o pague!», disse.

Paulo Costa, vereador do pelouro da Cultura da CMI e Diretor Executivo do projeto que culminou com a edição da obra de 600 páginas, afirmou que “ÍLHAVO, Terra Milenar” se assumiu como «uma motivação, um espaço de encontro e discussão para todos aqueles que tivessem gosto pela história de Ílhavo». E adiantou que a obra nasceu com «uma investigação profunda, sistemática, consistente, alargada, abrangente, não condicionada por ideias preconcebidas» sobre as origens de ílhavo e sobre o seu desenvolvimento ao longo dos séculos.
Este trabalho «foi construído por várias mãos, com o objetivo de ir mais atrás dos quase  mil anos da história documentada de Ílhavo», tendo sido realizado durante três anos, com a envolvência do CDI (Centro de Documentação de Ílhavo) e do CieMar (Centro de Investigação e Empreendedorismo do Mar), a quem agradeceu o bom contributo de todos os que nele se envolveram. Paulo Costa frisou que esta obra «é um marco da nossa história recente», garantindo que ficámos a saber mais de «onde viemos e da razão do que somos hoje». Ainda considerou que haverá agora bons motivos «para nos juntarmos, para discutirmos e para nos conhecermos, para continuarmos a procurar e a investigar, na certeza de que a história de um povo nunca está totalmente escrita».

Saul Gomes, Coordenador Científico do livro “ÍLHAVO, Terra Milenar”, afirmou que a obra se apresenta com o objetivo de nos levar a «compreender melhor a nossa identidade, o nosso passado e a nossa história», mas ainda a conhecer «o contributo de Ílhavo para a história de Portugal». Trata-se de uma monografia «muito plural do ponto de vista dos registos, das escritas, das sensibilidades dos que foram convidados a colaborar nesta composição».
Saul Gomes garantiu que «Ílhavo cresceu quando se fez ao mar». «Não podemos projetar o presente de Ílhavo no passado; é uma das coisas que esta monografia nos ensina», disse. E questionou-se: «Como é que há mil anos atrás um pequeno núcleo de lavradores, gente da terra, onde se encontravam alguns migrantes da península ibérica e de outras paragens, se fez ao mar e foi acrescentando território no contexto da construção do reino e depois do império português?» 
O Coordenador Científico frisou também que, no século XIX, muito do futuro deste município esteve «na transferência de territórios para Ílhavo; esse território foi-lhe acrescentado em função do mérito e do desenvolvimento que os ílhavos dessa época conseguiram».

“ÍLHAVO, Terra Milenar” apresenta-se em edição cuidada, capa dura, papel couché, formato A4, profusamente ilustrada, com cronologia, bibliografia e fontes arquivísticas. Os seus quatro capítulos contemplam o espaço e as gentes, a história, o património e elementos para a história de Ílhavo. A abertura tem registos de Fernando Caçoilo, presidente da CMI, Paulo Costa, vereador do Pelouro da Cultura, e Saul Gomes, coordenador científico do projeto.

Fernando Martins

terça-feira, 18 de abril de 2017

Ílhavo celebrou o seu feriado municipal

Presidente da CMI
Jovem executante protagonizou um bom momento musical

Presidente da Câmara com os homenageados 
Vereadores da CMI
Segunda-feira de Páscoa é dia de feriado municipal, com distinções atribuídas a personalidade e instituições relevantes no contexto concelhio. Será, porventura, o momento mais expressivo, porque qualquer sociedade precisa de exemplos a seguir no dia a dia. Mas também é importante que os autarcas e partidos com assento na Assembleia Municipal sublinhem o que de bom foi feito durante o ano, abrindo ainda portas a novos horizontes para um concelho em crescimento.
A abrir a sessão, um jovem executante protagonizou um bom momento musical.
Ana Maria Lopes e Valdemar Aveiro receberam medalhas de Mérito Cultural em Prata e a Vasco Lagarto foi atribuída a Medalha do Concelho em Vermeil.
Os Centros Sociais Paroquiais de Nossa Senhora da Nazaré e da Gafanha da Encarnação receberam Medalhas do Concelho em Vermeil. Para o Grupo de Teatro Ribalta foi a Medalha de Mérito Cultural em Prata, pelos 25 anos de atividade, e para ao Novo Estrela da Gafanha da Encarnação (NEGE) foi a Medalha de Vermeil, pelos 40 anos de atividade. O funcionário municipal aposentado Álvaro Jorge Rocha recebeu a Medalha de Dedicação em Prata, enquanto as funcionárias aposentadas Maria de Lurdes Santos Cardoso e Maria Luísa Pinheiro foram contempladas com a Medalha de Dedicação em Vermeil.
Durante  a cerimónia, que contou com bastante participação dos munícipes, pudemos apreciar o mural frontal de autoria do artista ilhavense António Neves. Com motivos alusivos ao município, de âmbito marítimo, turístico, cultural e empresarial, assentes num azul marchetado, o painel enriquece sobremaneira o salão nobre dos Paços do Concelho. 

sexta-feira, 24 de março de 2017

"Espelho d'Água", telenovela filmada em Aveiro e Ílhavo


Ílhavo: Costa Nova

Aveiro: Canal Central

Para já, tanto quanto me é dado saber, Ílhavo e Aveiro vão andar nas bocas do mundo, graças a uma nova telenovela, já batizada com o nome "Espelho d'Água" e destinada à SIC. Vai custar uns bons milhares de euros às autarquias, na certeza de que as nossas terras e gentes vão estar, julgo que diariamente, nos ecrãs televisivos das casas de muitos telespetadores  
O nosso turismo sairá destes investimentos beneficiado? Julgo que sim. Tratar-se-á de uma prioridade? Também penso que sim, até porque o turismo emprega cada vez mais pessoas, e isso é muito bom. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

“Ílhavo, Terra Milenar” - Arqueologia no Município de Ílhavo

Casa da Cultura de Ílhavo
8 de março
18 horas



Vai ter lugar na próxima quarta-feira, 8 de março, pelas 18 horas, a segunda sessão da palestra “Património Religioso e Urbanístico de Ílhavo”, no âmbito do ciclo de conferências sobre o projeto "Ílhavo, Terra Milenar", promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo, através do Centro de Documentação. 
A iniciativa decorrerá na Casa da Cultura de Ílhavo, no auditório adjacente à Exposição "Ílhavo, Terra Milenar", que constitui a base e o motivo da realização de todos os encontros efetuados neste contexto.
Esta sessão terá como oradores Monsenhor João Gaspar e Doutor Saul Gomes, que abordarão o Património Religioso, e o Arquiteto Paulo Anes, que falará sobre a evolução urbana de Ílhavo.
Esta atividade tem entrada gratuita e destina-se ao público em geral, em particular aos amantes do Município de Ílhavo. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Telenovela com enredo no Município de Ílhavo

Forte da Barra
Navio-museu Santo André, memória viva da Pesca do Bacalhau

A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) aprovou a minuta de Protocolo a celebrar com a SP Televisão para a produção de uma telenovela para a SIC, cujo enredo e eixo principal de ação decorrerá no Município de Ílhavo.
Com a celebração deste protocolo, a CMI visa promover o nosso Município, através da produção de uma telenovela com cerca de 300 episódios, cuja história pretende promover e valorizar o património cultural, etnográfico e artístico do município, nomeadamente no que diz respeito à pesca do bacalhau.

Fonte: CMI; Fotos dos meus arquivos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Há menos Crianças e Jovens em risco no município de Ílhavo

Relatório de Avaliação das Atividades
da CPCJ regista tendência de decréscimo


Li hoje, com atenção e alguma curiosidade, o relatório anual de avaliação das atividades da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ílhavo (CPCJ), referente ao ano 2016. E fiquei a saber que a comissão interveio junto de 256 crianças e jovens em perigo, o que representa «uma tendência de decréscimo que se verificava desde 2012». Ainda bem, pois isso é prova de que tem havido mais cuidado, a vários níveis, na formação integral dos futuros homens e mulheres de amanhã.
Sublinha o relatório que, «no tocante às situações de perigo envolvendo crianças e jovens que foram participadas à CPCJ, o maior número diz respeito à “negligência”», a situações em que os jovens «assumem comportamentos que afetam o bem-estar e o desenvolvimento, sem que os pais se oponham de forma adequada». Há ainda «a exposição a violência doméstica» e «situações que afetam o bem-estar e desenvolvimento» das crianças e jovens.
Sobre as participações, o relatório informa que elas chegam à CPCJ dos estabelecimentos de ensino, de membros da própria comissão, do Ministério Público, de familiares e das autoridades.
É justo referir que a diminuição do número de novos processos de crianças e jovens em perigo poderá ser «explicada pelo investimento que a CPCJ de Ílhavo vem fazendo no domínio da prevenção, nomeadamente, pelo Projeto “Tecer a Prevenção”. Este projeto foi promovido pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e pela elaboração de um Plano Local de Promoção dos Direitos da Criança, «um importante instrumento de planeamento estratégico das ações preventivas a desenvolver no Município de Ílhavo, que congrega o contributo de diferentes representantes de entidades da comunidade, relativamente aos fatores de risco, fatores de proteção e aos recursos de prevenção e intervenção existentes no Município de Ílhavo».

Fernando Martins

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

"Tempos de Pesca em Tempos de Guerra" - apresentado na Gafanha da Nazaré

Um livro de Licínio Amador, já em segunda edição
Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré
Sexta-feira, 27 de janeiro 
21 horas 


Licínio Amador

A apresentação desta obra conta com a presença, para além do autor, do Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Carlos  Rocha, e do vereador da cultura da Câmara Municipal de Ílhavo, Paulo  Costa.
Eu próprio, Fernando Martins, coordenarei a apresentação do livro. 
Convidam-se todos os familiares e amigos dos que naufragaram e dos que pereceram no afundamento do "Maria da Glória" a marcarem presença, como sinal de homenagem às vítimas e respetivas famílias.

Ler mais aqui

domingo, 1 de janeiro de 2017

Iluminações Natalícias: Ílhavo e Gafanha da Nazaré

Colaboração de Vítor Amorim 

Ílhavo - Junto à CMI
Gafanha da Nazaré - Rotunda na Cale da Vila

Ílhavo - Praça da República

Ílhavo - Praça da República  e Rua de Santo António

Ílhavo - Praça da República
Gafanha da Nazaré - Av. José Estêvão

Gafanha da Nazaré - Largo de St. Johns

Gafanha da Nazaré - Rotunda do Centenário

sábado, 15 de outubro de 2016

Ílhavo, Terra Milenar — Uma exposição a não perder

Exposição no Centro Cultural de Ílhavo 

“Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, 
segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, 
porque o presente é futuro do passado, 
e o mesmo presente é o passado do futuro.”

Pe. António Vieira


Fernando Caçoilo e Paulo Costa

Fernando Caçoilo e Maria Isabel Ribeiro


Eliana Fidalgo na visita guiada







Com o jogo de palavras simples e sabiamente ordenado pelo Pe. António Vieira, foi inaugurada hoje,  15 de outubro, no Centro Cultural de Ílhavo, pelas 17 horas, a Exposição “Ílhavo, Terra Milenar”. Vai ficar patente até 17 de abril de 2017, sendo certo que durante um ano será, garantidamente, enriquecida, graças ao contributo dos munícipes, mas não só. Aliás, este foi o desafio lançado a todos os presentes pelos autarcas e demais responsáveis da equipa que coordena o projeto — CIEMar-Ílhavo —, que abarca o estudo do passado e do presente, rumo ao futuro.
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, sublinha que deu luz verde a este projeto na convicção de que a nossa história é importante e merece ser mais conhecida. «Pode haver muito conhecimento, mas se não for partilhado pela comunidade, se ficar guardado na gaveta, não serve absolutamente para nada», disse. Refere ainda, entre outras considerações, que «o passado nos dá força e conhecimento para percebermos o que devemos fazer para o futuro das nossas gerações». 
Paulo Costa, vereador da Cultura e dinamizador deste aliciante trabalho, que considera «ambicioso», frisa a importância de todos conhecermos melhor a nossa história «mais sistematizada». Adianta que nos próximos seis meses serão desenvolvidas diversas iniciativas, de forma regular, nomeadamente, conversas, colóquios e debates, dirigidas a vários públicos. 
Admite que a partir deste trabalho-base haverá trabalhos mais intensos, com investigação mais profunda, estando em preparação uma monografia do município «a várias mãos». Salienta que a história do povo «nunca está escrita» porque precisa constantemente de ser «reescrita». Nessa linha, Paulo Costa está certo de que esta exposição «deverá ser um incentivo para conversar e para discutir», no sentido de «conhecermos o passado para prepararmos o futuro». Garantiu, também, que o projeto “Ílhavo, Terra Milenar” vai chegar às escolas.
Maria Isabel Ribeiro, da equipa do Prof. Saul Gomes, responsável científico desta ação da autarquia, valoriza a presença de representantes das universidades de Coimbra e Aveiro e o trabalho dos investigadores voluntários, afirmando que «a história nunca está acabada». «Este é um trabalho organizado, coordenado e metódico, que se apoia em pesquisas, incluindo a investigação arqueológica».
Garante que o Foral Manuelino de Ílhavo, cujo estudo foi já publicado pela autarquia ilhavense, «foi um momento marcante», e sobre a mostra patente no Centro Cultural lembra que «há trabalhos que não têm a visibilidade de uma exposição». «O conhecimento não pode ficar fechado numa biblioteca; serve se servir aos cidadãos».

Fernando Martins

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Exposição “Ílhavo, Terra Milenar”

Conhecemos o passado, 
preparamos o futuro


Sábado | dia 15 de outubro | pelas 17h00 |
no Centro Cultural de Ílhavo |Inauguração da Exposição 
“Ílhavo, Terra Milenar”

Patente até 17 de abril de 2017

Muito mais do que um fim, esta exposição marca o início de uma investigação profunda, sistemática e consistente sobre o Município de Ílhavo, abordando os aspetos mais marcantes na nossa imensa História, impossível de materializar  na sua totalidade dentro destas quatro paredes. 

Um caminho sempre em aberto 
em direção ao conhecimento, 
suscitando a união e a paixão 
da Gente da Terra

Fonte: CMI