quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Posse dos Conselhos Económico e Pastoral


Na terça-feira, 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, na eucaristia das 11.15 horas, celebrada na igreja matriz, realizou-se a tomada de posse dos Conselhos Económico e Pastoral, que vão ser presididos pelo nosso pároco, Padre César Fernandes, para o triénio de 2015 a 2018. Depois da leitura da ata, que transcreve os decretos de nomeação do Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, com data de 3 de novembro, os membros dos referidos conselhos assinaram a posse, aceitando cumprir a legislação em vigor na Diocese de Aveiro, em sintonia com as normas da Igreja Católica. 
Na altura, o Padre César Fernandes agradeceu a disponibilidade de todos e lembrou que «as decisões que vierem a ser tomadas nunca serão em nome pessoal, mas sim em nome dos paroquianos que representam». 
O Conselho Económico passa a ser assim constituído: Presidente: Padre César Fernandes; Secretária: Custódia Caçoilo Bola; Tesoureiro: João Alberto Lopes Bola; Vogais: Manuel Maria Nunes Sardo e Paulo José Costa Martinho. 
O Conselho Pastoral fica com a seguinte constituição: Presidente: Padre César Fernandes; Vigário Paroquial: Padre Pedro José Lopes Correia; Secretária: Sofia Inês Caçoilo Querido; Vogais: Diácono Manuel Joaquim Pedroso Simões; Manuel Joaquim Almeida Pina; Maria de Lourdes Ferreira Faustino Almeida; José Augusto Teixeira Rocha; Rosa Cova da Silva Fidalgo Cravo; Pedro Manuel Vilarinho Fidalgo; Jeremias Ribau Teixeira; Carlos Manuel Sardo Santos; Francisco António da Silva Caseiro; Manuel Garcia Lopes Mendes Serra; Rosa Cordeiro Casqueira Neves; Joana Raquel Rodrigues Pontes; Ricardo Daniel Ramos Mendes; Custódia Lopes Caçoilo Rocha Bola; João Alberto Lopes Bola; Manuel Maria Nunes Sardo e Paulo José Costa Martinho. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

GDG no pódio da ADREP

Miriam Silva em primeiro na Palhaça

Miriam Silva (1.ª)
Infantis Femininas  (2.º)

Miriam Silva subiu ao lugar mais alto do pódio, no Grande Prémio de Atletismo da Palhaça, que teve lugar no último domingo, naquela vila do Concelho de Oliveira do Bairro.
Percorreu os 400m em 1’16, com uma vantagem de 10 segundos para a segunda classificada, o que lhe valeu o prémio mais apetecido na prova do seu escalão. Tal desempenho deu direito ao segundo lugar por equipas, 13 pontos amealhados com o concurso das atletas Miriam Silva e Leonor Silva, que cortou a meta após 40 segundos.
O GDG trouxe mais uma taça de 2º lugar por equipas, desta vez no escalão de Infantis Femininos, graças ao desempenho das atletas Beatriz Correia, Carina Marabuto, Joana Ramos e Mara Nunes. 
Os atletas foram acompanhados pelos treinadores Vítor Carlos, João e Juvenal Magueta, que alinharam nos 8100m da prova principal, juntamente com Paulo Almeida, todos no escalão de veteranos. 

Hélder Ramos

Nota: Os meus parabéns às atletas do GDG. 

“Nos Mares da Memória” — Realização de Rui Bela - 1

Um  filme que retrata 
a saga dos bacalhaus 
através dos séculos 

Um aspeto da sessão (foto cedida por Rui Bela)

No Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), foi apresentado em sessão de estreia, no dia 11 de dezembro, pelas 21.30 horas, o filme “Nos Mares da Memória”, com realização de Rui Bela e guião de Senos da Fonseca, sobre a história da pesca do bacalhau. Como seria de esperar, o auditório estava repleto, notoriamente pelo grande interesse que o assunto desperta nos ílhavos, e não só.
Na apresentação, Rui Bela frisou que este seu trabalho surge 26 anos depois de ter realizado o documentário “À Glória Desta Faina”, que «impulsionou a ideia de se criar um setor sobre a pesca à linha no MMI». 
«Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia e a pesca do bacalhau no século XV seriam seguramente dois deles», referiu. E acrescentou que, ao longo de cinco séculos de história, «os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca».
Rui Bela garantiu que os portugueses foram «os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas», onde «deixaram marcas profundas na cultura local», e salientou a inovação na construção naval, «considerada a melhor por exímios navegadores».

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Homenagem a Iyengar

Crónica de Maria Donzília Almeida 

 «O yoga também favorece 
a longevidade»


Como sou fã e praticante, decidi prestar homenagem a um dos gurus desta filosofia de vida.
Esta segunda-feira, 14 de dezembro, será um grande dia para os praticantes de yoga em todo esse vasto mundo. 
Hoje, o fundador do Iyengar yoga é celebrado pela Google, através de um doodle engraçado, onde uma animação de B. K. S. Iyengar aparece fazendo os exercícios característicos da sua disciplina. Os doodles são logótipos passageiros da Google, criados para celebrar aniversários de pessoas importantes ou eventos que marcaram a história da humanidade.
Bellur Krishnamachar Sundararaja Iyengar nasceu no dia 14 de dezembro de 1918, no pós-guerra e enfrentou uma infância muito difícil, padecendo de diversas doenças como tuberculose, malária e febre tifoide. Encontrou no yoga uma espécie de escudo protetor espiritual. O seu guru foi o memorável Sri T. Krishnamacharya. 

Das minhas memórias para este Natal

O nosso Menino Jesus 

A recordação que hoje publico em Memórias Soltas vem de há décadas. A estória verídica, salpicada com um pouco de ficção, nunca me deixou, ocupando um recanto especial do meu coração. Já não vejo o Américo nem sei há quantos anos, mas o seu rosto envelhecido, não pela idade mas pelas agruras da vida, jamais me abandonou. Emigrou para a Alemanha, graças a um amigo meu já falecido, de onde veio um dia, pelo Natal, para me visitar e agradecer o pouco que por ele fiz. 
Onde quer que ele esteja, daqui lhe envio um abraço de muita amizade, na certeza de que o Menino-Deus o há de proteger sem o repreender por ter sete filhos.

domingo, 13 de dezembro de 2015

32.º aniversário do Etnográfico da Gafanha da Nazaré

Presidente da Câmara de Ílhavo anuncia: 

Festa do Marisco na Costa Nova | agosto
Grandes Veleiros |7 a 9 de agosto 
Festival do Bacalhau |17 a 21 de agosto 
Casa da Música | primeiro trimestre de 2017

Carlos Silva, Ferreira da Silva e Helena Sardo 
Num restaurante da nossa terra, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) celebrou, no sábado, 12,  o seu 32.º aniversário, em espírito natalício,  com dezenas de convivas, entre dirigentes, entidades oficiais, representante da Federação do Folclore Português, membros e colaboradores, sem faltarem os amigos, alguns desde a primeira hora. 
Alfredo Ferreira da Silva, fundador e dirigente do grupo, depois de saudar as entidades presentes, elogiou a generosidade Adelino Vieira, mais conhecido por Adelino Palão, mestre do barco “Jesus nas Oliveiras”, que todos os anos se prontifica para transportar o andor de Nossa Senhora dos Navegantes na já célebre procissão pela Ria de Aveiro. 
Aquele dirigente teve ainda uma palavra de agradecimento à Junta de Freguesia, representada pelo seu presidente, Carlos Rocha, pela disponibilidade com que colabora com a instituição, dizendo que «nem só dar dinheiro é ajudar o grupo». «Muito importante é pôr à nossa  disposição os trabalhadores e os equipamentos para tarefas ligadas aos festivais», disse. 
Dirigindo-se ao representante da Federação, António Amador, manifestou o desejo de que o GEGN continue a merecer o apoio do conselho técnico da federação, corrigindo o que for de corrigir e mantendo as melhores relações. Adiantou que, se este ano foi de muito trabalho, o próximo exigirá muito mais dedicação de todos. 

Lurdes Matias, Padre César e Carlos Rocha

António Amador afirmou que «não vê razão nenhuma para que as relações não sejam boas», até porque o GEGN tem um elemento seu, Acácio Nunes,  no conselho da federação. «Não íamos ter no conselho técnico um elemento de um grupo que não tivesse valor», frisou. Referiu que «a gente do folclore não sabe fazer outra coisa se não trabalhar por amor à camisola».
O presidente da autarquia da Gafanha da Nazaré, Carlos Rocha, sublinhou que é obrigação da junta «estar ao lado das associações», na medida das suas possibilidades, garantindo que «a sua missão é servir».
O pároco da nossa terra, Padre César, que se apresentou como «um cantor por natureza», confessou que aprecia «com muita intensidade e muito carinho» o trabalho que o Grupo Etnográfico está a fazer, prometendo que nunca lhe negará o seu apoio e o da Igreja, «naquilo que ela puder prestar».

Fernando Caçoilo
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), dirigiu palavras de parabéns ao GEGN, enquanto aproveitou a ocasião para informar que o Festival do Bacalhau terá lugar no Jardim Oudinot, 17 a 21 de agosto. Será um período «particularmente complicado», porque haverá também o Festival do Marisco, na Costa Nova, e a visita dos Grandes Veleiros ao nosso porto, 7 a 9 de referido mês, «o que implica uma operação logística complicada e difícil, sendo necessário conciliar todas estas ações que mobilizam muita agente». 
Referindo-se à Casa da Música, o autarca ilhavense garantiu que esse espaço tem «mexido na atividade de todos nós», salientando que o concurso de reconstrução e adaptação já foi aprovado na CMI. Trata-se de uma obra de mais de 650 mil euros, esperando, contudo, que os construtores deem um valor mais baixo, para que «no primeiro trimestre de 2017 possamos fazer lá uma grande festa».

Fernando Martins

A alegria não pode esperar

Crónica de Frei Bento Domingues 
no PÚBLICO

«O Papa Francisco, goste-se ou não, 
é a convocatória para uma Igreja muito outra, 
para um mundo muito diferente.»

1. Voltaram, este ano, a perguntar-me a data do nascimento de Jesus. Nestas crónicas, dei, várias vezes, para esse peditório. Já recebemos das investigações dos historiadores e dos exegetas do Novo Testamento todos os dados da questão. No entanto, ano após ano, os meios de comunicação social apresentam, como se fosse a novidade de última hora, ocultada pelas igrejas, a grande revelação: Jesus não nasceu no dia 25 de Dezembro e, do seu nascimento, não se sabe nem o ano nem o dia. 
Acerca do Natal - como verdade, lenda e mito - remeto para a grande obra do rigoroso exegeta açoriano, A. Cunha de Oliveira [1].
Para os interessados, deixo aqui o resumo e a reflexão hermenêutica do grande historiador Gerd Theissen, ao concluir o seu cuidadoso estudo da estrutura cronológica da vida de Jesus [2]: Jesus nasceu antes da morte de Herodes I, isto é, entre 6/4 a.C..

sábado, 12 de dezembro de 2015

Lar Nossa Senhora da Nazaré em almoço de Natal

Padre César na entrega das lembranças
O nosso prior, Padre César Fernandes, no almoço de Natal do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Nazaré, marca o momento festivo com um gesto tão próprio desta época natalícia da entrega de lembranças aos funcionários da instituição. Este ato de generosidade, vivenciado por todos  através do jogo “amigo invisível”, proporcionou mais fraternidade entre os que contribuem para a boa harmonia e sentido de serviço aos outros, no  dia a dia do  lar que cuida de muitos idosos da nossa terra e não só.

Allahu Akbar

Crónica de Anselmo Borges 


«A verdade das religiões 
afirma-se na prática, 
no combate pela dignidade, 
justiça, direitos humanos»


1 Era uma viagem de altíssimo risco, que muitos desaconselharam. Mas Francisco achava ser seu dever visitar a África, o continente pobre. E foi ao Quénia, ao Uganda, à República Centro Africana, recusando colete à prova de bala e papamóvel blindado. Tinha mensagens essenciais para entregar: a denúncia do abismo entre a riqueza e a miséria; plantar uma árvore, num gesto simples, mas carregado de significado: "a mudança climática é um problema global" e exige "um novo estilo cultural": "frente à "cultura do descarte, "a cultura do cuidado"; sobretudo, apelar ao diálogo ecuménico e inter-religioso, que "não é um luxo, algo opcional, mas algo essencial" em ordem à paz. Na mesquita central de Bangui, recordou que cristãos e muçulmanos são "irmãos": "Juntos, digamos "não" ao ódio, à vingança, à violência, em particular à que se comete em nome de Deus. Deus é paz, salam."

Conto de Natal

Gisela



Gisela entrara melancólica. Na entrada geral, ao lado do jardim da Escola, um presépio em madeira, com figuras em tamanho natural, anunciava a quadra que se avizinhava. De longe vinham uns acordes suaves, confirmando o clima que se vivia - o Natal.
No átrio da Escola, a decoração era exuberante. Vitrais multicores e duma grande subtileza de formas, ornamentavam a portada principal. Do lado esquerdo, erguendo-se por entre fitinhas douradas e plissados coloridos, surgia o primeiro pinheirinho de Natal, que servia de cenário aos bonecos de neve, gigantes e apelativos. Tão fofos, tão grandes e simultaneamente tão acolhedores.
Gisela teve o seu primeiro choque. Tanta luz, tanta cor, tanto empenho humano, a contrastar com o cinzento-escuro de que se vestia a sua alma. E veio-lhe, à memória, a família que ficara em casa. O Simão ficara ainda na cama, donde iria sair com a dificuldade de todos os dias, para ter a sua própria festa de Natal. Iria ter? Chegaria a integrar-se em alguma actividade? Teria algum entusiasmo pelo seu dia de festa?

JOÃO ANUNCIA A BOA NOTÍCIA AO POVO

Reflexão de Georgino Rocha

«João não indica como sinais 
de arrependimento as práticas religiosas 
cultuais, seja de que tipo forem, 
mas condutas pessoais que se entrelaçam
no tecido colectivo.»



Lucas transmite-nos esta alegre notícia como resumo da vida de João Baptista. É muito expressivo que a seguir à narração dos “muitos outros modos” de anúncio venha a denúncia da situação conjugal de Herodes, a prisão e decapitação de João, a sua retirada de cena e Jesus comece a ocupar “todo o palco” com o baptismo do Jordão e a declaração da sua dignidade de filho de Deus.
A paixão de João pelo bem do povo é constante. Ergue a voz e clama. Veste e come de modo singular. Usa linguagem fortemente interpelante. Afronta situações fraturantes. Provoca reacções contrastantes. E responde a quem lhe faz perguntas de emenda de vida desviada.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

No novo hotel da Vista Alegre eles penduram a loiça toda

A unidade inaugurou no dia 2 de novembro 
e fica ao lado da fábrica da Vista Alegre, 
que também pode espreitar na fotogaleria mais abaixo.

Hotel Montebelo Vista Alegre (Ver mais no Observador)

«Depois dos arquitetos, dos engenheiros e dos empreiteiros saírem, entraram eles. Pincéis na mão, tintas de várias cores, uma folha para servir de modelo à vista com desenhos de borboletas, flores, pássaros e cavalos. No dia em que a Vista Alegre decidiu abrir o seu primeiro hotel, meia dúzia de metros ao lado da fábrica de onde saem cerca de 65 mil porcelanas por dia, ficou claro: não ia ser preciso comprar quadros porque nas paredes — e por todo o lado — ficaria a loiça.
Já depois das porcelanas coladas, os artistas da secção de pintura foram chamados a dar os últimos retoques. E desde 2 de novembro, data oficial de abertura do novo hotel do grupo Visabeira, quem visita o Montebelo Vista Alegre, em Ílhavo, encontra figuras pinceladas que saltaram de travessas e pratos para as paredes, seja junto aos elevadores ou dentro dos quartos — até nos fraldários há loiças a servirem de decoração.»

Texto e foto do Observador

NOTA: Não haverá razões para passar lá uns dias, porque resido próximo, na Gafanha da Nazaré, mas entendo que uma obra deste género merece divulgação. Por aqui há, indiscutivelmente, arte a vários níveis. Esta divulgação é, no fundo, uma homenagem ao mérito. 

Bispo de Aveiro abre a Porta Santa da Sé

Local: Catedral de Aveiro. 
15:30 H – Concentração junto da Catedral. 
16:00 H – Rito de abertura da Porta Santa. 
– Celebração da eucaristia


O Papa Francisco iniciou em 8 de dezembro (Solenidade da Imaculada Conceição), em Roma, o Ano Santo da Misericórdia, e no domingo seguinte o mesmo vai acontecer em todas as Dioceses. 
A nossa Diocese vai abrir a Porta Santa da Catedral de Aveiro no domingo, dia 13, às 16 H, em sintonia com o programa diocesano de pastoral para o próximo triénio, cujo lema é “Igreja de Aveiro, vive a alegria da misericórdia”, informa o nosso Bispo, D. António Moiteiro, em nota enviada a todos os diocesanos.
Diz o prelado aveirense que «A ‘porta’ é símbolo de entrada e saída: de entrada, enquanto expressão de querer integrar uma comunidade que anuncia, celebra e vive a sua fé; e de saída, enquanto nos abre ao mundo, espaço onde o cristão deve testemunhar a sua fé e construir uma sociedade nova». 
Refere no nosso bispo que «Jesus, no discurso das bem-aventuranças, exorta os ouvintes a serem misericordiosos tal como Deus Pai é misericordioso». «Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso», sendo este um «desafio e o programa de vida proposto a todos para este ano jubilar». E acrescenta: «Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”.»

Fonte: Diocese de Aveiro


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Noite Feliz

Um livro de Domingos Cerqueira

“MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS”





Com chancela de TEMPO NOVO EDITORA, foi lançado recentemente um livro de Domingos Cerqueira — “MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS” — que merece ser lido, sobretudo para se conhecer a postura de um aveirense multifacetado e de uma personalidade interventiva marcante numa sociedade pluralista. Aveiro é, realmente, uma terra com espaço para todos  os homens e mulheres que sentem ser sua obrigação dar-se à comunidade na medida das suas capacidades, pondo os interesses coletivos sempre muito acima dos eventuais interesses pessoais. 

Diz-se, com razão, a meu ver, que memórias, diários, biografias e outros escritos semelhantes são a melhor forma de retratar o quotidiano das pessoas e sociedades, muito acima do que relatam os compêndios de história. É certo que atualmente têm surgido no mercado livreiro variadíssimas edições de obras que abordam questões de todos os tempos, com guerras, posições políticas, viagens, conquistas em várias frentes, esquecendo frequentemente o povo, etc., mas as memórias pessoais são mais expressivas, porque refletem o que os seus autores viveram e experimentaram.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

SEJA FEITO O QUE DEUS QUER

Reflexão de Georgino Rocha 



A resposta de Maria ao convite/apelo que Deus lhe faz, por meio do enviado celeste, para ser a mãe de Seu filho, condensa-se neste “seja feito o que Deus quer”. Lc 1, 26-38.
É resposta de entrega total, após diálogo esclarecedor que vence medos, dissipa dúvidas, gera certezas e rasga horizontes de felicidade. É resposta de sintonia perfeita e de inserção plena no projecto de salvação que, desde há muitos séculos, estava em curso. É resposta de confiança absoluta na fidelidade de Deus às promessas da aliança outrora celebrada. É resposta envolvente de quem, como Maria, se coloca nas mãos de Deus e quer servir, livre e generosamente, os agraciados e amados por Ele, a humanidade toda.

A atitude de Maria contrasta, radicalmente, com a de Adão e Eva que pretendiam ser senhores exclusivos da vida e juízes da moralidade do agir humano, ditando a seu bel-prazer o que é bom e o que é mau, prescindindo da matriz ética de toda a natureza que Deus lhe imprimiu. É a autoafirmação do livre arbítrio, o culto do parecer subjectivo, a proclamação do gosto inacabado e ousado, da satisfação imediata. É atitude que permanece com actualidade flagrante.

Aveiro: Painel cerâmico


A vida vai obrigando toda a gente a correr. Isso mesmo confirmo  quando vou sem pressas a Aveiro. Que, é verdade, muitas vezes também lá vou a correr. Mas quando vou sem ter que olhar para o relógio é certo e sabido que sei e gosto de contemplar o belo que há em cada canto. Os painéis cerâmicos, que ornamentam alguns recantos outrora frios, sem expressão, são agora excelentes motivos para uma visita à capital do Distrito.
Se puder, vá por lá um dia deste e confirme que eu tenho razão. A arte de artistas aveirenses de renome merece a nossa atenção.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Notas do meu diário: Natal mais solidário

Forum (foto do meu arquivo)
No centro comercial, a multidão, fugidia, olha as montras à cata do provável, mas apenas lhe sai o impossível. No ar, as velhas e sempre novas melodias, que nos embalam e nos transportam a natais de misteriosos sonhos. As crises marcam indelevelmente o ânimo dos desempregados que olham com amargura o fim do mês que está longe com o magro subsídio, sempre recebido como esmola. Mas há os que, sem trabalho, ainda ficam mais ricos, com direito a férias nos Alpes Suíços. Um Natal de mágoas para uns; um Natal de alegrias sem peso nem medida para outros.
Os últimos acontecimentos, carregados de problemas sociais, denunciam a fragilidade de conceitos que tínhamos como certos. A inconsistência de teorias políticas e económicas obriga-nos a repensar a vida presente, numa perspectiva de um futuro com mais segurança e com mais paz. O nascimento do Menino Jesus, que o dia 25 de Dezembro nos oferece, como símbolo da fraternidade universal, pode ser o ponto de partida para opções que nos estimulem e indiquem caminhos para a necessária e urgente construção de uma sociedade mais cristã e, por isso, mais solidária.

19 de dezembro de 2008

Fernando Martins

Festival do Bacalhau — Floresta do Sr. Bacalhau



Ingredientes:

500g de bacalhau lascado
Ovo cozido
Salsa
Tomate
Azeitonas pretas
Batatas
Cebola
Manteiga
Alho
Pimenta e sal q.b.

Preparação:

Comece por confecionar um puré de batata.
Refogue a cebola e, quando a mesma começar a alourar, adicione o bacalhau pré cozido em leite.
De seguida, triture um ovo cozido com a salsa.
Numa frigideira, misture o tomate cortado em cubos com as azeitonas.
Por fim, “construa” a “brandada”  num prato, colocando em primeiro lugar a camada de puré, posteriormente a camada de ovo, seguidamente o tomate e, em cima, o bacalhau.
Decore a gosto.


Receita gentilmente cedida pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, associação participante no Concurso Gastronómico do Festival do Bacalhau 2015.

Fonte: Agenda "Viver em " da CMI