quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

3.º Concurso Modelismo Náutico Museu Marítimo de Ílhavo




Tema: Arrastões de Pesca do Bacalhau
Candidaturas de 17 de janeiro a 28 de fevereiro de 2015
Entrega de prémios a 14 de novembro de 2015

De periodicidade bienal, o Concurso de Modelismo Náutico MMI tem como objetivo promover a cultura náutica como forma de expansão da Cultura Marítima, em geral, e a consolidação do projeto sociocultural do Museu Marítimo, em especial. 
A Câmara Municipal de Ílhavo atribuirá, através da decisão do júri constituído para o efeito, o Prémio de Modelismo MMI no valor de 3500 euros, ficando a obra premiada a constituir propriedade da Câmara Municipal de Ílhavo e integrada no espólio do Museu Marítimo.


Fonte: MMI

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Leitura tradicional

«A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.»

Umberto Eco


Grécia... e agora?

O novo primeiro-ministro Alexis Tsipras 
«A questão seguinte é como vai responder a Europa. E aí todos os cenários são ainda possíveis, incluindo aquele em que nem os gregos nem a maioria dos governos europeus querem pensar em voz alta: um default que implicaria uma saída do euro (o que os Tratados não permitem, mesmo que permitam a saída da União Europeia). A questão pode colocar-se de outra maneira: que conclusões vão tirar os líderes europeus sobre as consequências políticas da austeridade que não quiseram prever? Que abertura pode haver para uma negociação mais flexível com Atenas e, sobretudo, sobre a reestruturação da sua dívida?»

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NOTA: Tenho para mim que esta vitória da esquerda mais dura na Grécia será um bem para toda a Europa, pela simples razão de que tudo foi posto em questão. Os vencedores, que garantiam um corte radical com a Tróika, já admitem negociar  e a UE até já tem dinheiro para dinamizar a economia da zona euro. Às vezes, abanões como este dão jeito. E como será em Portugal nas próximas eleições?

Foto do Dia: Ponte da Barra

Ponte da Barra

Um dia destes dei-me ao cuidado de ir ver a Ponte da Barra que nos liga às nossas praias. Não ao longe nem por cima, que por ela passam centenas de veículos e pessoas, de noite e de dia. Preferi observá-la da parte inferior para sentir toda a sua capacidade de resistência,
A entrada faz-se pelo Porto de Pesca Costeira, pelo que temos a vida facilitada. Já a tinha visto desse ângulo, mas é sempre agradável recordar paisagens difetrentes.

«Ecumenismo de sangue» une Igrejas perseguidas

Francisco encerra Semana de Oração 
pela Unidade dos Cristãos



“Neste momento de oração pela unidade, gostaria de recordar os nossos mártires hoje. Eles dão testemunho de Jesus Cristo e são perseguidos e mortos, porque são cristãos, sem fazer distinção, por parte dos perseguidores, da confissão à que pertencem: são cristãos e por isso são perseguidos. Este é, irmãos e irmãs, o ecumenismo do sangue”, declarou, na homilia que proferiu na Basílica de São Paulo fora de muros.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O Catitinha mais uma vez


Já me referi ao Catitinha nos meus blogues, por se tratar de uma figura com o seu quê de original e mesmo mítico durante a minha meninice. Direi até que se fixou no meu imaginário como personagem misteriosa ou lendária. Depois, fui colhendo informações até me encontrar com a pessoa real. E disso dei conta no ciberespaço. Recebi, por isso, diversas achegas  com palavras de simpatia. Faltava-me, porém, visitar a sua campa em Avanca, o que fiz no passado sábado. E fiquei a saber que, afinal, foi seu desejo ficar sepultado naquela vila, bem perto do seu amigo Egas Moniz.




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domingo, 25 de janeiro de 2015

Egas Moniz em Avanca

Quando passo por Avanca, vem-me sempre à memória o sábio Egas Moniz, o nosso primeiro Prémio Nobel, prémio partilhado com outro cientista. A história do eminente sábio português está bem documentada  na Internet e noutras fontes, a última da quais, ao que suponho,  do neurocirurgião João Lobo Antunes. Não sou capaz de passar sem olhar, com  atenção, o monumento, e de vez em quando também visito a Casa do Marinheiro, transformada em casa-museu do seu espólio científico, literário e de variadíssimas peças que ao longo da vida recolheu e selecionou com esmero.
Ontem fiquei-me pelo  monumento, perto da igreja matriz de Avanca, e pelo cemitério, onde repousam os seus restos mortais bem como de sua esposa. 

Monumento junto à igreja matriz
Legenda extraordinariamente feliz
Homenagem do povo de Avanca
Legenda Lateral
Lápide tumular


Nota: Clicar nas imagens para ampliar

Perguntas com respostas



O dia mais belo? Hoje. 
O maior obstáculo? O medo. 
A coisa mais difícil? Equivocar-se. 
A raiz de todos os males? O egoísmo. 
A pior derrota? O desalento. 
O maior mistério? A morte.
O pior defeito? O mau humor. 
A pessoa mais perigosa? A mentirosa. 
O pior sentimento? O rancor. 
O presente mais belo? O perdão. 
A força mais poderosa do mundo? A fé. 
A coisa mais bela do mundo? O AMOR. 

(Revista Síntese, 2004)

Acredite no que quiser, mas não seja idiota

Crónica de Frei Bento Domingues 

Bento Domingues



Deveremos considerar como falsa
toda a afirmação acerca de Deus
que despreze a liberdade humana,
a sua responsabilidade e a sua alegria.







1. Deparei com este título num artigo de R. F. Machado, O desencantamento da experiência de Deus em House, dedicado a estudar as relações entre fé e ciência, a partir de uma conhecida série norte-americana. O autor já tinha consagrado uma tese de doutoramento ao mesmo tema[1]. Numa das conversas entre House e uma freira doente – que disfarçava uma complicada história pessoal com a vontade de Deus –, o médico acabou por explodir: acredite no que quiser, mas não seja idiota. Mesmo sob a protecção divina, ao atravessar a rua, se não quiser ser atropelada, olhe bem para os dois lados.

Clube dos Galitos desde 1904

Efeméride — 25 de janeiro



1904 — Aos 25 dias deste mês de Janeiro, achando-se reunidos, no andar superior ao ocupado pelo Clube Mário Duarte, no edifício situado na Praça Luís Cipriano, para cima de setenta indivíduos sem distinção de classe, foi constituída a comissão instaladora do Clube dos Galitos, formada por Manuel Gonçalves Moreira (Presidente da Assembleia Geral), António Maria Ferreira (Vice-Presidente da Assembleia Geral), Francisco Ferreira da Encarnação (Primeiro Secretário), António Augusto de Sousa (Segundo Secretário), Manuel Lopes da Silva Guimarães (Presidente da Direcção), Eugénio Ferreira da Costa (Vice-Presidente da Direcção), Augusto Carvalho dos Reis (Tesoureiro), Paulo Gonçalves Moreira (Primeiro Secretário), Alfredo Gaspar d’Oliveira (Segundo Secretário), José de Pinho (Vogal), Francisco Maria dos Santos Freire (Vogal), Manuel Fernandes Lopes (Vogal), Pompeu da Costa Pereira (Vogal), estando na Comissão Fiscal – João da Cruz Bento, João Maria da Naia Graça, e Domingos Martins Villaça, conforme consta da acta da respectiva reunião. – AMCSG

Calendário Histórico de Aveiro, 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

sábado, 24 de janeiro de 2015

Egas Moniz, o colecionador



Ontem, quando disse à minha Aidinha que tinha de ir a Avanca, lembrei-me duma história do Egas Moniz, o nosso Prémio Nobel da Medicina e experiente colecionador. A história, contada pelo sábio, fala do poeta Guerra Junqueiro, também colecionador. Admiravam-se mutuamente e a disputa pela posse de um serviço de chá é contada pelo nosso primeiro Nobel.  


Foto do dia: Peixes no Furadouro

Praia do Furadouro

Hoje passámos pelo Furadouro, praia famosa do concelho de Ovar. Não íamos lá há muito tempo, pelo que estávamos curiosos de apreciar uma praia que nos era familiar em tempos de férias em Pardilhó. Antes de partir, falei a alguém do meu propósito de querer ver o mar do Furadouro e logo ouvi a recomendação de que tivesse cuidado, porque as ondas poderiam galgar a proteção da esplanada e fazer estragos. Nada de mal aconteceu, apenas o frio agreste, cortante e ameaçador nos obrigou a procurar abrigo. Na esplanada fronteira à praia vimos, de facto, uns peixes, que se deixam comer apenas com os olhos, sem perderem o sonho de voltar ao oceano. 

RESPOSTA IMEDIATA AO CONVITE FEITO

Reflexão de Georgino Rocha



Jesus vive uma “hora” complexa. A prisão de João Baptista não augura nada de bom. Risco semelhante pode correr em qualquer momento. Mc 1, 14-20. É tempo de pensar no futuro e começar a preparar as suas bases. Caminha à beira-mar e vai sonhando. Vê uns homens na faina da pesca que, diligentemente, lançam as redes. Parece-lhe ter encontrado a possível solução e a desejada oportunidade: Iniciar “a pesca de homens” a quem, mais tarde, entregaria a sua missão. Entretanto, andariam consigo, veriam o que fazia, estabeleceriam laços de comunhão fraterna, tentariam compreender os ensinamentos e, sobretudo, beneficiariam do seu estilo de vida itinerante, sóbrio e confiante em Deus-Pai. “Habilitavam-se”, tanto quanto pudessem, para o serviço a realizar.

Reproduzir-se como coelhos?

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Anselmo Borges
Regressava Francisco de uma viagem à Ásia, onde visitou o Sri Lanka e as Filipinas - aqui, teve, na última missa, mais de seis milhões de participantes, um aglomerado de gente nunca visto numa celebração religiosa -, e deu, como é hábito, uma conferência de imprensa no avião. A afirmação que chamou mais a atenção tem que ver com o título em epígrafe, sendo sobre ela que ficam aí algumas reflexões.

1. "Perdoem a expressão, mas há quem pense que, para sermos bons católicos, devemos ser como coelhos. É evidente que não." Esta foi a declaração de Francisco, no contexto da família e da procriação, fazendo apelo à "paternidade responsável": "Eu penso que o número de três filhos por família, segundo o que dizem os técnicos, é o número importante para manter a população. A palavra-chave para responder é a paternidade responsável, e cada pessoa, no diálogo com o seu pastor, busca como levar a cabo essa paternidade." E, naquele seu jeito pastoral, atirou: "Repreendi uma mulher que se encontrava na sua oitava gravidez e tinha feito sete cesarianas: "Quer deixar órfãos os seus filhos? Não se deve tentar a Deus"."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Foto do dia: Fios e cabos



Hoje, passaram pela minha rua para montar mais um poste. Não de madeira, como antigamente, mas de cimento armado, para substituir um mais idoso. Na era das altas tecnologias, os cabos elétricos, telefónicos e de parabólicas constituem uma rede que desfeia o ambiente. Se quisermos registar imagens de qualquer edifício, temos de fazer uma ginástica enorme para evitarmos os fios que se cruzam de todos os lados. Há, decerto, artistas que tiram partido dessa realidade, mas cá para mim não há nada como um céu livre de fios e cabos que baloiçam ao sabor das ventanias. Um dia, alguém há de descobrir um processo para os substituir de vez.