sábado, 24 de dezembro de 2011

Uma em cada três pessoas no mundo é cristã


JESUS NÃO ERA CRISTÃO? 
Anselmo Borges 

Uma "notícia", proclamada alto e bom som na televisão e nos media em geral: "Jesus não era cristão." O seu arauto: José Rodrigues dos Santos. 
Afinal, em que ficamos: Jesus era cristão ou não? Se por cristão entendermos um discípulo de Jesus Cristo, então Jesus não era cristão, pois ele não foi discípulo de si mesmo. Se entendermos por cristão aquele movimento histórico que chegou até nós com esse nome e que tem na sua base a fé em Jesus, o Cristo, então Jesus era cristão, na medida em que a sua pessoa e o que ele anunciou e fez constituem o fundamento do cristianismo. Foi em Antioquia, que, pelo ano 48, pela primeira vez, os discípulos receberam o nome de cristãos, como pode ler-se nos Actos dos Apóstolos. 
Infelizmente, entre nós, o saber sobre a religião e as religiões é primário. A razão está em que o estudo do fenómeno religioso tem estado ausente da Universidade. Depois, há alguma má vontade, por vezes justificada, contra a Igreja, e esta não se tem esforçado suficientemente para esclarecer os cristãos e as pessoas em geral.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FRAGRÂNCIAS QUE PERFUMAM OS ARES DAS GAFANHAS


MAIS UM NATAL NAS NOSSAS VIDAS
Maria Donzília Almeida
O tempo passa tão velozmente, que nem nos apercebemos da aproximação do Natal. Mais um Natal nas nossas vidas, que tantos anos já percorreram! Apesar da existência de outras festividades que marcam o calendário litúrgico, esta ocupa o lugar privilegiado, no coração das pessoas. Há quem se desloque de muito longe, para se associar à família, para participar na consoada. O espírito natalício paira sobre as pessoas, há as fragrâncias já familiares que perfumam o ar das Gafanhas.
É comum, quem passa pelas ruas, na véspera, isto é, no dia da consoada, sentir evolar-se por entre o emaranhado das luzinhas e o pai natal alpinista, o aroma quente dos bilharacos, filhós e as sobremesas apetitosas que fazem as delícias da ceia de Natal.
Com o espetro da crise, há notícias oriundas dos mass media de que as manifestações exteriores da festa que se comemora, nomeadamente o ritual das compras, a troca de presentes e o movimento das ruas e casas comerciais, está a diminuir drasticamente.

Natal: Será sempre possível sonhar!





Vale a Pena

Lá fora,
Na noite escura
Aperta o frio.
Os corpos vergastados
Pelo vento,
Sofrendo o castigo
Que não provocaram,
Mal perceberam
Ainda
A intempérie
Que se avizinha.
As memórias que acorrem
À lembrança
De um tempo de bonança
São já um passado remoto,
Sem retorno.
São os castelos
Que não param de ruir,
As folhas que não deixam de cair,
A luz cativante
Do universo da felicidade
Que teima em se afastar.
Mas é Natal
Tempo de todas as misericórdias,
Em que vale a pena acreditar
Que o tempo bom há-de voltar,
Que o sol continuará a brilhar
E será sempre possível sonhar. 

Maria Helena Malaquias, 
Natal 2011



Como criar a autêntica solidariedade no seu sentido mais pleno?



SER CRISTÃO NA VIDA PÚBLICA
Georgino Rocha

A afirmação parece redundante. Toda a pessoa é relação. A sociedade nasce dos laços de relacionamento entre os cidadãos. Os cristãos são cidadãos de “corpo inteiro”. Tudo o que é humano lhes diz respeito. Nada acontece que esteja fora dos espaços de vida. Também públicos: na sociedade, na política, na educação, na economia, na cultura, na religião.
Esta realidade interpela-nos fortemente: Como superar a ética individualista e vencer a indiferença em que tantos humanos dão sinais claros de viver? Como lançar pontes de contacto e fomentar laços de união, reforçando a natural sociabilidade e criando a autêntica solidariedade no seu sentido mais pleno? Como ajudar tantas pessoas a libertarem-se da indolência face às mudanças em curso; ou com manifesta inércia e preguiça face ao bem de todos, o bem comum? Como passar de ideias generosas e conselhos ponderados a atitudes éticas coerentes?

POESIA PARA ESTE TEMPO



No caderno Economia do EXPRESSO

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

REDISTRIBUIR RIQUEZA PARA GARANTIR A PAZ





O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa, reconduzido no cargo pela Conferência Episcopal Portuguesa, considera que o apelo à emigração feito pelo Governo aos desempregados “é uma estratégia de quem desistiu e declara a sua derrota”. O responsável, convidado pela Agência ECCLESIA a analisar alguns passos da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz de 2012, considera que a ação do Executivo se opõe à “redistribuição da riqueza” defendida pelo Papa, ao não taxar todos os rendimentos.
O especialista em questões de pobreza diz também que o Governo, mesmo que queira, pouco pode fazer para adequar as suas políticas à Doutrina Social da Igreja enquanto o lucro for o objetivo principal da economia mundial.
Li aqui

PEDRO MEXIA "SEGUE COM MUITA ESPERANÇA" OS PASSOS DADOS PELA PASTORAL DA CULTURA



O escritor Pedro Mexia considera que a Pastoral da Cultura da Igreja Católica em Portugal tem boas perspetivas de futuro, depois de anos em que «o empenho cultural foi dado como perdido ou inútil» desde que «a sociedade se laicizou».
«Não tem de ser assim», como Bento XVI tem mostrado: «Ganhou-se uma consciência renovada, que está a dar alguns frutos», sublinhou o crítico literário, que esta sexta-feira apresentou em Lisboa o mais recente livro do padre José Tolentino Mendonça, “Pai-nosso que estais na terra”.
Como promover a relação da Igreja com a cultura? Recorrer a um «diálogo» que não seja apenas uma «junção de monólogos» mas um «dar e receber» e fazer com que a teologia «possa existir autonomamente no campo cultural».«Como católico tenho seguido com muita esperança os passos que têm sido dados» na Pastoral da Cultura. «Estou a sentir, nos últimos anos, o que não tinha sentido antes», acrescentou.
Li aqui

Uma estória de Natal



Sem o pão da consoada 
Fernando Martins

A tarde de inverno, de nuvens carregadas a ameaçarem chuva, era propícia a recordações. À memória do Jorge Torpedo veio o filme de uma vida em bolandas, depois de se afastar da família por razões que nunca soube nem procurou explicar. Trabalhou nas marinhas do sal em Alcácer, foi estivador em Lisboa, tratou de animais num circo em Itália, labutou de sol a sol nas colheitas em França e Espanha e estava há uns anitos no Alentejo, numa herdade com horizontes a perder de vista. Ao seu redor e à sua guarda, gado e mais gado, tratores e outras máquinas agrícolas, que sabia manobrar e cuidar. Para o gado tinha atenções redobradas, não fosse aparecer por ali, como quem não quer a coisa, um qualquer ladrão, disposto, com a sua trupe, a carregar depressa qualquer animal que lhe surgisse mais à mão. 
Jorge Torpedo, conhecido pela sua força descomunal, de onde lhe veio o apelido, já conhecera muitos patrões, uns de encontros quase diários e outros de nome. Alguns foram suficientemente espertos para explorar a sua qualidade de homem valente, bem apoiado em músculos possantes que pareciam rebentar-lhe a camisa. Mas o Jorge não fazia gala da fama e do proveito da sua valentia, antes parecia e era pessoa capaz de se deixar vencer por uma qualquer ternura ou olhar amigo. Por índole, não fazia mal a uma mosca e nem sequer pressentia qualquer maldade nas pessoas com quem lidava e com quem se cruzava. 
Nesse dia de nuvens carregadas, caiu em nostalgias e pôs-se a rever a sua vida de saltimbanco, sem família próxima e sem amigos íntimos. Sonhava com mulher e filhos que nunca teve, com festas familiares da infância e juventude, com brincadeiras de escola e da rua, com carinhos que nunca experimentou. Agora, com outros colegas de camarata, qual deles o mais isolado e fugidio, o Torpedo por ali andava sem rumo que pudesse aliviar a solidão que o envolvia.

Poesia para este tempo: Poema inédito de Jorge Sousa Braga

(Clicar na imagem para ampliar)


Das Boas Festas do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Concerto de Natal do Coral Juvenil da Gafanha da Nazaré




O Grupo Coral Juvenil da Paróquia da Gafanha da Nazaré convida toda a comunidade a assistir ao Concerto de Natal que irá ter lugar no próximo dia 22 de Dezembro (quinta-feira), pelas 21h00, na igreja matriz. Neste espetáculo serão apresentadas composições de âmbito religioso, natalício e, ainda, de música ligeira. Entrada livre.

O AMOR FAZ MILAGRES TODOS OS DIAS


O maior e o mais importante 
jornal de Portugal
António Marcelino

Não sei se este grande jornal chega aos ministérios e aos serviços do Estado, mormente aos sociais. Era bom que chegasse e, em cada dia, o trabalho se iniciasse com uns minutos breves do que nele se diz. Tudo seria diferente. Os ministérios não fazem milagres, mas o amor fá-los todos os dias. Matar ou desconhecer o amor é, de todas as pobrezas, a maior.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 268


DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 51 


FIGURAS DO MEU PRESÉPIO 

NATAL – 2011 

Os pastores vieram a toda a pressa 
e encontraram Maria, José 
e o Menino deitado no Presépio
Lc 2, 16 



Caríssima/o: 

Cada Natal que se aproxima é mais um desafio que nos enche a alma e lembra o montar do Presépio, sempre com as mesmas figuras mas renovado com as que vamos descobrir nos barristas da Terra. 
Forçoso é irmos por elas que o tempo se esgota e as pressas nunca deram bom resultado. Como o ano ficou cheio de bicicletas, alonguemos a nossa vista e em cada curva divisemos um novo figurante na pessoa do ciclista que aí vem... 

Primeiro é o grupo que vai para Aveiro, para o Liceu e para a Escola... Companheiros e Amigos... Todos bons ciclistas e cada um com a sua bicicleta, ou seja, olhando para a bicicleta sabe-se quem é o dono! Todos concordarão que o lugar pertence ao Manel Rito; sem desprimor para ninguém, era ele o mais animado e o mais fogoso, sempre pronto para mais um esforço e uma nova figura em cima do selim – depois que a altura permitiu que o colocasse no sítio.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bom Natal para todos




No meio da pobreza, ainda há quem seja capaz de sorrir e de nos desejar bom ano. Eu prometo que vou tentar viver com alegria e otimismo, dentro do possível e do desejável, para alimentar a esperança em dias melhores.

Um poema de Natal de Tolentino Mendonça




Somos a autobiografia de Deus

Quando despontarem as primeiras luzes do Seu cortejo
ainda nos faltará tudo:
o azeite na almotolia,
um alfabeto que descreva com outra firmeza o azul,
formas indivisíveis para este amor,
que só em fragmentos
e numa gramática imprecisa
conseguimos viver.

Quando despontarem as primeiras luzes
estaremos talvez longe:
à altura dos olhos continuaremos a trazer a mesma indisfarçável solidão
as mesmas mediações ilegíveis  através do tempo
as mesmas demoras tatuadas.

O Seu advento encontra-nos sempre impreparados
e, contudo, este é o momento em que
por puro dom se nasce.

A Sua vinda testemunha o que não sabíamos ainda:
a nossa frágil humanidade é narração
da autobiografia de Deus.

José Tolentino Mendonça

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro



O Natal é um acontecimento. 
Sempre novo e único. 
Sempre diferente e irrepetível. 
O Natal é dom de Deus!

O Natal não precisa de acrescentos nem de adereços. Não carece de adjectivações nem de qualificativos. Porque só há um Natal: o Natal de Jesus, o Filho de Deus. O Natal será tanto mais autêntico quanto mais o centrarmos em Jesus Cristo e quanto melhor soubermos fazer deste tempo, ao jeito dos pastores de Belém e a exemplo dos magos, sábios vindos do Oriente, uma oportunidade de procura de Deus e uma experiência de encontro com a Humanidade. O mistério da encarnação do Filho de Deus é indissociável do mistério da redenção da Humanidade e do mistério da Igreja. O Natal reconduz-nos ao coração da Igreja viva, que o prolonga e actualiza, e ao berço de uma Humanidade nova, por todos nós sonhada e desejada.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vítor Bento: “Sou contra a saída do euro, mas devemos discutir esse cenário”




"O economista defende a criação de mecanismos que impeçam o Governo de tornar a oposição refém e admite nova descida dos salários. Vítor Bento, presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) e conselheiro de Estado, considera que Durão Barroso foi subalternizado e que perdeu relevância para o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. A Alemanha, diz, deve apostar na integração europeia para se defender a ela própria."
Ler entrevista aqui

Prémio para Senos da Fonseca




Recebi hoje a informação, veiculada por Ana Maria Lopes e já publicada no seu blogue Marintimidades, de que a Marinha distinguiu a obra Embarcações que tiveram berço na Laguna, do nosso conterrâneo e amigo Senos da Fonseca, com o prémio “Almirante Sarmento Rodrigues”, referente ao ano 2011.Trata-se do reconhecimento  do mérito de um ilhavense que, com alguma regularidade, nos vem oferecendo trabalhos que retratam bem um entusiasmo e um saber que muito honram as nossas terras e as nossas gentes.
Daqui felicito Senos da Fonseca, na certeza de que continuará a estudar e a divulgar o nosso património cultural e o nosso povo, vistos com arte e saber de vários ângulos. 

Nota: Sobre este livro, escrevi aqui.

HÁ PALAVRAS QUE NOS MUDAM VIDAS



Deus vem a público 
- Entrevistas sobre a transcendência - 

«Há palavras que nos mudam vidas, há olhares que nos tocam para sempre. Recordo quando Abbé Pierre me contava o momento em que pedira a um suicida que o ajudasse, antes de pôr termo à vida, a arranjar abrigo para uma mulher desesperada. Por causa disso, o homem decidiu continuar a viver e fundou, com ele, os Companheiros de Emaús. Lembro ainda a expressão do irmão Roger, de Taizé: num tempo em que a Europa se dividia ainda em católicos e protestantes, a avó ensinara-lhe a reconciliar corações fraturados — e, contando isso, demorava a frase, que concluía com o brilho do seu olhar.

Há outras palavras e olhares de alegria, alguns de angústia ou tristeza. O teólogo Hans Küng sentiu a sua suspensão pelo Vaticano como o acontecimento «mais cruel» da sua vida, que o deixou exausto. Leonardo Boff viu-se humilhado quando lhe foi ordenado silêncio público pela segunda vez. Esses sentimentos podem dar lugar à revolta, como no caso de Eugen Drewermann, ou à descoberta de outras missões, como aconteceu com o bispo francês Jacques Gaillot.»

Ver mais aqui

domingo, 18 de dezembro de 2011

PARA MUDAR O MUNDO





ESTÓRIA DE BONS MALANDROS

O Júlio Cirino enviou-me uma estória saborosa que pode ser lida aqui. A vida de cada um está cheia de brincadeiras, muitas delas dignas de registo. Com tantos anos passados, sabe sempre bem revivê-las, não para serem imitadas, mas para as gerações actuais, mais dadas a computadores e a internet, conhecerem outras vivências.

Dia Internacional das Migrações: Cinco milhões são portugueses




Quando se fez ao largo a nave escura,
Na praia, essa mulher ficou chorando
No doloroso aspeto figurando
A lacrimosa estátua da amargura!”
Gonçalves Crespo

192 milhões de migrantes legais em todo o mundo
Maria Donzília Almeida

O poeta, em epígrafe, retrata bem, o drama da separação, quer seja na busca de novos mundos ao mundo, época dos Descobrimentos, quer seja na ânsia de procurar uma vida melhor para si e para a família.
As migrações são hoje um fenómeno de dimensão global, com implicações cada vez mais importantes nos domínios político, económico, social, cultural e religioso. Factores como a distribuição desigual da riqueza, guerra, desemprego, fome e degradação ambiental forçam, todos os dias, milhares de pessoas a abandonar o seu país de origem, em busca de um futuro melhor. Este fenómeno não é novo mas tem crescido drasticamente: existem hoje 192 milhões de migrantes legais em todo o mundo, dos quais cinco milhões são portugueses.
Reportando-nos a estes, os motivos que os levaram a partir, foram as conquistas, as descobertas e a expansão marítima. Portugal tem sido desde o século XV um país de emigrantes, facto que acabou por condicionar toda a sua história. Nos séculos XV e XVI, a emigração dirigiu-se, sobretudo, para as costas do norte de África, Marrocos, ilhas atlânticas, Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias e depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia-1498, espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito ativa até finais do século XVIII. 

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 268

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 51 



... VERGUINHA PARA A IGREJA ... 

Caríssima/o: 

Hoje é dia de falar da bicicleta na nossa região. Embora um pouco contra a corrente do tempo (isto de o Natal calhar ao Domingo traz destas coisas...), vou recordar um tudo nadinha como era a passagem do ano nos idos de 50-60. Então venham daí... 
[Esquecia-me de vos dizer que vou revelar um segredo da nossa juventude; tínhamos prometido guardar segredo. Os rapazes saberão perdoar-me atendendo a que já passaram mais de cinquenta anos e os «maiorais» todos partiram!...] 
Então foi assim: 
Juntámo-nos na Barbearia do Hortênsio; grupo numeroso, cada qual com a sua bicicleta e prontos para tudo... Pelas onze da noite, começou a fazer-se luz e a traçar-se um objectivo: 
- E se fôssemos ao mercado deitar abaixo as letras que dizem «Ílhavo»? 
Não foi precisa a discussão prévia: todos de acordo; sim que já era tempo de esses tipos aprenderem que o mercado é da GAFANHA! Pois claro, etc e tal. Toca a montar e rumar ao Cruzeiro, com a noção do perigo e a promessa de silêncio antes, durante e após o trabalhinho executado.

Uma reflexão para este domingo



FAÇA-SE EM MIM 
SEGUNDO A TUA PALAVRA
Georgino Rocha

A disponibilidade de Maria é total, e incondicional a sua entrega. Após uma saudação que a felicita pela graça alcançada e um diálogo que lhe desvenda a densidade do futuro próximo, o seu “sim” é pleno e definitivo, alegre e confiante.
O episódio tem lugar em Nazaré, aldeia da Galileia com uns cem habitantes. O protagonista é o anjo do Senhor que vem a casa de Joaquim e de Ana. A mensagem expressa-se no convite para ser mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. O ambiente deixa “respirar” simplicidade e o silêncio faz pressentir a sublimidade do acontecimento. O interlocutor é uma jovem virgem em estado singular: já não “pertence” à família por estar “comprometida” com José, nem ao esposo e seus familiares por ainda não terem celebrado publicamente a boda ritual. Tudo ocorre no espaço onde Maria se encontra, na vida fecunda do lar onde se cultivam as mais nobres tradições e forjam os grandes ideais.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Gafanha da Encarnação: Festa de Natal - 2011






AMBIENTE NATALÍCIO PARA OS ALUNOS
Maria Donzília Almeida
Ontem, dia 16 de dezembro, foi o encerramento das atividades letivas, deste 1º período escolar, na Escola Básica, 2º/3º Ciclos da Gafanha da Encarnação. Como tem vindo a ser habitual e dado que se segue a interrupção do Natal, a escola organiza, prepara e mobiliza esforços, de modo a proporcionar um ambiente festivo, natalício, a todos os nossos alunos. É para eles que trabalhamos e, neste dia, toda a comunidade escolar se esfalfa para que nada falte e todos vivam momentos de verdadeira alegria.