domingo, 12 de outubro de 2008

Portas da Cambeia

As Portas da Cambeia, chamadas antigamente, ao que julgo, Comportas da Cambeia, foram construídas em 1865. Hoje passei por ali e lembrei-me de registar a data da sua construção, para que não caia no esquecimento. Felizmente, as obras recentes do Jardim Oudinot preservaram este símbolo da nossa indentidade história.

Filarmónica Gafanhense em festa

Os mais recentes músicos da Filarmónica
JOVENS EM GRANDE MAIORIA NA FILARMÓNICA
Como havia divulgado, a Filarmónica Gafanhense celebrou ontem 172 anos de existência. A celebração revestiu-se de muito significado, pois foi uma boa oportunidade para mostrar a sua vitalidade. Para além da romagem ao cemitério para homenagear os músicos e dirigentes falecidos, a eucaristia da 18 horas, na igreja matriz, também serviu para mostrar que o Coral da Filarmónica, em fase de lançamento, está no bom caminho. À noite, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, aconteceu a festa da música, com actuação das Orquestras Juvenil e Jovem, e da Filarmónica Gafanhense, que actuou em conjunto com o Grupo Coral. Gostei do que vi. Dos números que tocaram, muitos deles melodias conhecidas que casam sempre bem com os nossos ouvidos, mas sobretudo da juventude que aprende e cultiva o gosto pela música nas escolas da Filarmónica Gafanhense. Quando muito se questionam sobre os caminhos trilhados por muitos jovens, caminhos de futilidades e muitas vezes sem horizontes credíveis de vida digna, não posso deixar de me congratular com o que contemplei. Os jovens, de ambos os sexos, estavam em grande maioria na Filarmónica Gafanhense. Parabéns para todos. FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 98

OS TRABALHOS MANUAIS
Caríssima/o: Da nossa vida escolar recordamos vários tipos de trabalhos: os de casa, os práticos e os manuais. Dos primeiros mostraremos algumas imagens noutro dia; os trabalhos práticos consistiam em pesagens e medições com o metro e com o litro e também com o nível de bolha de ar e com o prumo. Mas ocupar-nos-emos dos trabalhos manuais que, bem vistas as coisas, eram um passatempo que amortecia a actividade escolar; normalmente eram aos sábados e boa oportunidade para os habilidosos brilharem..., se bem que especialistas em papel podiam não ter grande jeiteira para os trabalhos com madeira. É que recortes e dobragens de papel eram o «ver se te avias» e, mais ou menos tortos e inclinados,surgiam o barco, o avião, o cisne, o fole e o «quantas queres?» (uma variação do fole). Quem há aí que não se lembre das miniaturas em madeira? E dos brinquedos? Ele era o telefone, aproveitando as caixas de fósforos vazias e uma ponta comprida de cordel; e o bufa-gatos com um botão e uma ponta de fio ou de linhas dobradas; e o catavento, ... e as castanholas, ... e os assobios e as gaitas, ... e as setas, ... e as balanças,... e as chumbeiras, ... e as adivinhas com arames, ... e as andas (ou pernas de pau), ... e por fim, a nossa favorita: a mota! Até dava para fazer recados com a saca dependurada do guiador! Alguns não esperavam pela escola para serem fabricados, mas era nessa idade que nos deliciávamos com eles e tantos outros que enchiam a fantasia do nosso mundo! Muita desta actividade manual foi-se perdendo com o rodar do tempo e o frenesim da preparação próxima para os exames, sendo certo que a maioria se terá contentado com as velhas dobragens. Contudo, para muitos será “consolador” reviver esses trabalhos, muitos deles começados e que só agora, com o rodar dos anos e da vida, puderam ser retomados e terminados... Com que brilho nos olhos me me têm sido mostradas (e até oferecidas... Não é Baltazar e Artur...?) belas e genuínas obras de arte, do artesanato que se queda em nossas casas espreitando as esquinas do tempo! Manuel

sábado, 11 de outubro de 2008

Jornal paroquial

Para ficar a conhecer um pouco a história do jornal TIMONEIRO, órgão oficial da paróquia da Gafanha da Nazaré, clique em Galafanha.

O Esplendor de Portugal

O EXPRESSO publica hoje, na REVISTAÚNICA, na capa, um excerto do Hino Nacional. Sublinhada está a expressão “O esplendor de Portugal” e dentro, à sombra dela, há o Prato Principal da revista, com uma entrevista a Saramago; Um País como nunca se viu, em fotografia; estatísticas sobre o O que dizem os números; Empresas do futuro; Ícones e outros temas interessantes. Tudo para nos fazer pensar. Tudo para nos sentirmos orgulhosos. 
Deixo aos meus leitores o prazer de ler esta revista do EXPRESSO. Aqui e agora quero, somente, lembrar que sou do tempo em que o Hino Nacional era aprendido nas escolas, desde a primeira classe. A minha geração e as que se seguiram sabiam cantar bem o Hino. Afinado e com altos e baixos aplicados com rigor. Depois veio a moda de que isso era nacionalismo serôdio e o ensino do Hino Nacional começou a ficar esquecido. Houve um despacho ministerial no sentido de se retomar o ensaio do nosso Hino, mas penso que as nossas escolas o deixaram cair para os espaços museológicos. Então, como pela força das circunstâncias importa cantá-lo, é certo e sabido que se cai na desafinação geral. Muitos só sabem a parte final, quando se apela: “Às armas, às armas! Pela Pátria Lutar Contra os canhões Marchar, marchar!” Já agora, permitam-me que alinhe com o escritor Alçada Baptista, quando um dia disse que era tempo de substituir precisamente este final, por não ser adequado aos tempos que vivemos, tempos de lutar pela Pátria, sem violência, mas com inteligência e com criatividade. 

FM

Desta vez cai no templo...

As coisas não vão mal em todo o lado e sempre bem na Igreja. Um juízo farisaico e cego o de quem assim pensar. Todos temos telhados de vidro. Recebo, regularmente, um jornal oficial de uma das mais antigas dioceses de Espanha. Num dos últimos números, onde vêm sempre ou quase sempre coisas de interesse, dava-se nota do número de cónegos dessa diocese. 44 ao todo, nada menos. Uns são dignidades, outros cónegos comuns, outros eméritos e ainda alguns honorários. Há dias juntaram-lhe mais 5. Bem se vê que não há crise de vocações canonicais. Lá parece que também a não há de vocações sacerdotais. Não sei há alguma relação entre as duas coisas. Vi o que faziam e todos têm ocupação na catedral e nas suas capelas e ritos.Lembrei a Espanha a clamar por uma evangelização persistente. Fechei os olhos para ver ao longe e ao perto e deixei que me martelasse aos ouvidos o mandato de Cristo: “Ide, evangelizai, fazei discípulos…” E vi como lá, cá e acolá, muita gente na Igreja se ocupa, com grande zelo, em tarefas secundárias, e pouca gente na linha da frente. A lucidez manda hierarquizar as acções em função dos objectivos e os recursos em função do que é essencial, para que não se desbaratem talentos e dons, nem fiquem frentes decisivas a descoberto. Que tenho eu a ver com isto? Agora dizem-me, em documento oficial, que como emérito devo ter a solicitude de todas as Igrejas. Pois! Como conheço bem o bispo dos muitos cónegos, vou-lhe falar desta preocupação. Sei bem que o muro é alto para o poder saltar, mas pode ser que o meu desabafo lhe dê algum conforto. António Marcelino

O SÍNODO E A BÍBLIA

No domingo passado, Bento XVI inaugurou a XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para debater A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Na homilia de abertura, o Papa traçou um quadro negro sobre a perda de influência do cristianismo na Europa e advertiu que a fé pode mesmo extinguir-se em certas regiões do mundo. O Sínodo, que foi criado em 1965 por Paulo VI e se reúne, de forma ordinária, de três em três anos, é, a seguir a um Concílio Ecuménico, a instância mais importante de cole-gialidade "democrática" na Igreja, ainda que o seu poder não seja de decisão, mas só de aconselhamento do Papa. A presente Assembleia, que decorre até 26 deste mês e reúne 253 padres sinodais - 90 delegados vêm da Europa, 51 da África, 62 da América, 41 da Ásia, e nove da Oceânia -, havendo ainda a presença de 41 peritos (de 23 países), 37 auditores (de 26 países) e representantes de dez Igrejas e comunidades eclesiais não católicas -, tem algumas novidades. Assim, logo na segunda-feira, o rabino Shear Yeshuv Cohen, de Haifa, foi o primeiro judeu a dirigir-se a um Sínodo. Referiu a importância dos textos bíblicos para a vida e oração dos judeus, mas, inesperadamente, reabriu a polémica sobre o Papa Pio XII, por causa da sua atitude durante o Holocausto. Explicitando, disse aos jornalistas: "Pio XII não deveria ser beatificado, porque não nos salvou nem levantou a voz, embora tenha procurado ajudar secretamente." Bento XVI veio em defesa de Pio XII, e o secretário de Estado, cardeal T. Bertone, escreveu: "Pio XII não ficou em silêncio nem foi anti-semita, foi prudente." Também num gesto inédito, no próximo dia 18, o patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, dirigir-se-á igualmente ao Sínodo. Outra novidade é uma significativa presença de mulheres: 25, sendo seis peritas - a maior parte delas professoras de Bíblia -, e 19 auditoras, isto é, assistentes. Aliás, o movimento Somos Igreja tinha reivindicado que o Sínodo reconsiderasse a necessidade de uma mais viva participação das mulheres na Igreja, em conexão com a Bíblia. Neste sentido, há quem chame justamente a atenção para a influência que as mulheres enquanto teólogas e professoras de Sagrada Escritura acabarão agora por ter na formação dos futuros padres. Durante 20 dias, os bispos tentarão concertar estratégias para acabar com a desligação da Bíblia por parte dos cristãos católicos. Este interesse é recente, posterior ao Concílio Vaticano II. Conheço uma freira a quem a superiora tirou a Bíblia, quando, na década de 50 do século passado, chegou ao convento. Em 1713, o Papa Clemente XI condenou como errada a seguinte afirmação: "A leitura da Sagrada Escritura é para todos." Outras questões estarão sobre a mesa dos debates do Sínodo: as relações entre a religião e a ciência, a indiferença religiosa crescente, sobretudo na Europa, a relação com o judaísmo. Mas é de supor que o núcleo da reflexão girará à volta da interpretação da Bíblia. Não se pode esquecer que a Bíblia é constituída por 73 livros - 46, no Antigo Testamento e 27, no Novo - e que o processo da sua formação e redacção durou mais de mil anos. Trata-se, pois, de uma obra de muitos autores, a maior parte deles desconhecidos, tornando-se assim claro que, em ordem à sua compreensão, é necessário conhecer a história dos textos, as línguas em que foram escritos, os lugares, os tempos, os géneros literários e os contextos em que foram redigidos e os destinatários a que se dirigiam, e ainda atender à sua configuração final. O Sínodo tem consciência do trabalho ingente neste domínio. No documento que serve de introdução e preparação dos seus trabalhos, lê-se: "Não faltam os riscos de uma interpretação arbitrária e redutora, resultantes sobretudo do fundamentalismo, que faz com que, por um lado, se manifeste o desejo de permanecer fiéis ao texto, mas, por outro, se ignore a própria natureza dos textos, caindo em erros graves. E, depois de alertar para o perigo das "chamadas leituras ideológicas", conclui: "Nota-se, em geral, um conhecimento fraco ou impreciso das regras hermenêuticas." Anselmo Borges, no DN

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dia Mundial da Saúde Mental

TEM QUE HAVER UMA FORÇA INTERIOR MUITO GRANDE...
O Dia Mundial da Saúde Mental, que hoje se comemora, permite-me recordar uma visita que fiz, há mais de 40 anos, à Casa de Saúde do Telhal, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Foi uma experiência extraordinariamente enriquecedora, pois foi-me dada a oportunidade de conhecer de perto o trabalho ali feito com doentes mentais. O grupo foi recebido por um Irmão de São João de Deus, um homem que deixou tudo para trabalhar com pessoas muito doentes. E desse primeiro contacto ainda recordo o sorriso com que nos acolheu e a maneira simples como nos explicava todo o trabalho por eles realizado com aquelas pessoas. Havia doentes de todo o género, desde os apáticos aos violentos, desde jovens a idosos, desde os que se ocupavam de diversas tarefas aos que se recusavam a trabalhar, desde os indiferentes a tudo aos faladores. E para todos havia, da parte dos Irmãos de São João de Deus, uma atenção especial, por vezes redobrada, por necessidades compreensíveis. Vi ali, há tantos anos, que predominava uma pedagogia ocupacional. Uns trabalhavam na cozinha, outros na lavandaria, outros na rouparia, uns eram porteiros, alguns cuidavam dos jardins, outros ficavam simplesmente sentados a ver os que trabalhavam. E ainda recordo como um grupo coral, devidamente ensaiado, cantava melodias portuguesas, acompanhadas por instrumentos musicais que uns tantos dominavam. Num espaço amplo havia doentes violentos. Mas não cheguei a ver qualquer agressão. Uns Irmãos acompanhavam-nos com muita atenção e depressa agiam quando pressentiam agitação em qualquer dos doentes. Falo disto para enaltecer vocações raras, mas fundamentais. Estas vocações, de quem deixa tudo para trabalhar com doentes mentais, não têm explicação à luz das realidades comezinhas em que vivemos. Tem que haver uma força interior, superior, que impele pessoas para este trabalho dificílimo com doentes mentais. Para eles o meu aplauso e a minha muito grande admiração. Fernando Martins

Regata dos Grandes Veleiros

Vida a bordo é dura...

Veleiro Kaliakra

O Carlos Ramos, que teve o privilégio, como muitos outros, de participar na Regata dos Grandes Veleiros, a bordo do "Kaliakra", enviou-me algumas fotos, gentileza que agradeço, para testemunhar o empenho de toda a tripulação, incluindo os convidados. Mais: para demonstrar que o Eng. Lagarto trabalhou mesmo a bordo, como se vê na foto, a manobrar as velas lá bem no cimo. Aqui ficam para testemunhar esse facto e para mostrar como é dura, para alguns, a vida a bordo de um Veleiro. As fotos ao pôr do sol são mesmo do "Astrid" na passagem pelo cabo Finisterra, já depois da etapa da regata ter terminado.

Tampas que valem oiro

Joana Pontes já angariou mais de dez toneladas de tampas
A Joana Pontes é da Gafanha da Nazaré e é, pelo que tenho ouvido dizer, uma jovem bastante ocupada. Mas nem por isso esconde o seu lado humanitário. O Diário de Aveiro mostra que é assim, divulgando que ela já angariou dez toneladas de tampas, cujo produto reverterá para cadeiras de rodas. Como cada tonelada dá para uma cadeira de rodas, digam os meus leitores se a Joana não merece um aplauso muito forte, para que a sociedade acorde! "Desta vez, as instituições contempladas serão o CASCI, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo e o Banco de Ajudas Técnicas de Ílhavo. revela o Diário de Aveiro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PVU – Projectos Voluntariado Universitário

Bairro de Santiago
HÁ SEMPRE TEMPO PARA DEDICAR AO BEM COMUM
À sombra do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) e da AAUAv (Associação Académica da Universidade de Aveiro) nasceu o PVU – Projectos Voluntariado Universitários, que conta com o apoio dos Serviços de Acção Social e da Reitoria da UA. Partindo do princípio de que há sempre, se quisermos, um tempo para dedicar ao Serviço do Bem Comum, espera-se que os alunos do Ensino Superior de Aveiro adiram a estas acções de bem-fazer. Há campos para o voluntariado com várias expressões e para todos os gostos: Explicações no Bairro de Santiago, Voluntariado em Instituições Comunitárias e colaborações, a nível da Capelania da Cadeia, no Estabelecimento Prisional de Aveiro. É claro que estes tipos de voluntariado pressupõem uma certa formação. Para isso, contactar o CUFC e a AAUAv

Jazz na UA: início previsto para 28 de Outubro

Curso de Iniciação ao Jazz

«Iniciação ao Jazz», ministrado por José Duarte, é um curso aberto à comunidade que terá início a 28 de Outubro. Numa linguagem acessível a todos, José Duarte propõe, comenta e ensina a ouvir a música dos principais actores da história do Jazz. A formação decorre às terças, entre as 18h30 e as 20h00, no Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro.

O Fio do Tempo

(Des)Envolver
1. Na noção de desenvolvimento juntam-se todas as ideias e práticas que querem confluir no progresso de todos e de cada um. A Cimeira do Milénio do ano 2000 ergueu oito grandes objectivos a serem atingidos até 2015, os chamados Objectivos de Desenvolvimento do Milénio que foram aprovados por todos os 189 Estados Membros das Nações Unidas. Nesta semana, também entre nós comunidade local, eles merecerão destaque especial, tanto como sensibilização comunitária como na perspectiva de acção solidária. Se mais uma gota de solicitude entrar neste oceano de paz e solidariedade que todos queremos que cresça, então valerão sempre a pena todas as iniciativas e boas vontades que se manifestam. Venham para ficar! 2. Também as circunstâncias da presente história socioeconómica que se vai escrevendo obrigará ao despertar da nova consciência capaz de estruturar as soluções mais a partir da realidade concreta que dos planos teóricos. Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio trazem consigo essa carga de força político-educativa que se alavanca nas raízes do generoso serviço à Humanidade. Vale a pena elencar a nova carta de condução da Humanidade no séc. XXI, nos seus Objectivos: 1. Erradicar a pobreza extrema e a fome; 2. Alcançar a educação primária universal; 3. Promover a igualdade do género e capacitar as mulheres; 4. Reduzir a mortalidade infantil; 5. Melhorar a saúde materna; 6. Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças; 7. Assegurar a sustentabilidade ambiental; 8. Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento. 3. Como lá chegar? Cada objectivo é um mundo. Sabe-se que, infelizmente, não chegaremos tão rápido e urgente quanto necessário. Mas, pelo menos, finalmente, estes Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, oito anos depois de terem sido aprovados, começam a chegar aos corredores da praça social. Todos os cidadãos Humanos são necessários. Quem dera que não tarde tantos anos esse desenvolver. Não será pela mágica mas na ética. Alexandre Cruz

A Nossa Gente: Vasco Lagarto

No mês de Outubro, especialmente dedicado ao arranque de mais um ano lectivo para os milhares de crianças e jovens do Município, a Câmara Municipal de Ílhavo dedica a rubrica da “Nossa Gente” ao Eng. Vasco Fernando Ferreira Lagarto, figura incontornável de importantes projectos ligados às telecomunicações, à investigação, à educação e à cultura. 
Nascido a 26 de Julho de 1950, licenciou-se em Engenharia Electrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto com apenas 22 anos, alcançando, três anos mais tarde, o estatuto de Master of Science em Telecomunicações, pela Universidade de Essex, em Inglaterra. 
Vasco Lagarto iniciou a sua actividade profissional, no Centro de Estudos de Telecomunicações da Portugal Telecom, a actual PT Inovação, sendo responsável pelo desenvolvimento de equipamentos de telecomunicações utilizados na digitalização da rede nacional, assim como de alguns equipamentos de transmissão óptica. Em 1981 e 1982, o perito português foi convidado, pela ITU (International Telecommunication Union), para participar numa missão na Argélia, sendo, a partir daí, bastante requisitado para várias acções de âmbito internacional. 
Entre 1974 e 1979, Vasco Lagarto exerceu a profissão de docente na Universidade de Aveiro, leccionando várias disciplinas na área das telecomunicações. À agenda profissional, por si só bastante preenchida, o Eng. Vasco Lagarto conseguiu acrescentar outras tantas actividades e projectos, desta vez ligadas à cidade que o viu crescer. Enquanto membro da Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré, Vasco Lagarto implementou o importante e pioneiro projecto Esteiro, de rede informática inter-escolas, em quatro escolas primárias da Gafanha da Nazaré. 

Dos efeitos às causas e destas aos remédios

Chegou-me há dias, numa das revistas que assino e leio com cuidado, um estudo que pretende dar resposta a uma pergunta incómoda, que também vinha fazendo: Trata-se de perceber a razão do colapso religioso da Bélgica cristã, por muitos séculos pioneira em diversos aspectos de renovação da Igreja católica e alfobre rico de espiritualidades consistentes, mormente no campo do laicado. Foi e permanece um modelo democrático conhecido nas relações Igreja – Estado. Regime de separação, nem união, nem aliança, uma independência recíproca, mas reconhecimento e gratidão do Estado pelo papel da Igreja em inúmeros aspectos da vida social, nomeadamente na educação escolar. Ao longo de quatro décadas a prática dominical desceu aos 7%, alcançando os 11,5% pelo Natal; os baptismos desceram de 90% para 60%, não obstante o aumento da população emigrante; aumentaram os casamentos civis e os funerais cristãos passaram de 84% a 65%. Estão contados por 208 mil os cristãos, formados e conscientes, que tornam viva a Igreja na Bélgica e que, com os seus pastores, tentam, com algum êxito, novos caminhos de renovação, a partir de pequenas comunidades vivas e activas. Isto implica um grande desafio para os cristãos que se traduz na aprendizagem diária de viver em minoria. Sabemos que a Bélgica, que tem em Bruxelas a sede da União Europeia, se tornou nas últimas décadas um campo aberto a toda a Europa e mesmo ao mundo da política, dos negócios e das culturas. Muitas dificuldades internas, que vêm de longe, agudizaram-se no campo político e civil, num país com duas regiões, duas línguas, duas culturas, duas tradições e uma população autóctone envelhecida. Mas, o que tem sido determinante, assim o dizem os que estudam o fenómeno, é a organização que dá pelo nome de Centro de Acção Laica, cuja adesão não vai além de 1%, que exerce uma militância destrutiva da estrutura eclesial, põe a ridículo o ser cristão, por se tratar, dizem, de algo que cheira a mofo ser pessoa que “ainda acredita em alguma coisa”. Trata-se, portanto, de um laicismo organizado e militante, uma “quase-igreja” posta em marcha por laicos anti-clericais, com os seus ritos particulares (!) e grande poder mediático. Pela linguagem e objectivos não é difícil ver as raízes… O Grão-Mestre português do Grande Oriente Lusitano, o ramo mais poderoso da maçonaria, dizia numa pequena entrevista ao Correio da Manhã (28.09.08) que o grande objectivo é agora expandir o Grande Oriente Lusitano, desenvolver mais acções de solidariedade social e reforçar a presença na sociedade civil. A acção, a nível de solidariedade social, muito útil para a maçonaria, diz o Grão-Mestre, far-se-á através de colóquios, conferências, seminários e outras actividades. Assim, também, na Bélgica. Os cristãos e responsáveis eclesiásticos não se podem dispensar de uma atenção cuidada ao que se passa entre nós, pois que não há efeitos sem causas e quem não conhece estas não acertará no remédio para os males. Não há que negar a ninguém o direito de se associar, nem impedir os objectivos de uma associação legitimada pela lei, e muito menos cair em acções de cruzada. O caminho agora é outro. Acabar com distracções, ler a realidade com cuidado, apostar no essencial, fazer novas propostas a favor das pessoas, da sua dignidade e de uma sociedade mais humana e justa, empenhar-se em pequenas comunidade vivas e activas e, sobretudo, aprender a viver cada dia numa sociedade plural, onde o ser menos numeroso, pode levar a Igreja a retomar o verdadeiro sentido do caminho evangélico. Uma questão de fé consciente e enraizada, esperança actuante e união na acção.
António Marcelino

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NOA no Centro Cultural de Ílhavo, esta noite

Leitor amigo, o Carlos Ramos, foi esta noite assistir ao concerto de NOA, cantora israelita, manifestando o seu agrado "por um concerto magnífico" que teve a oportunidade de aplaudir na sua "primeira ida ao Centro Cultural de Ílhavo". E acrescenta: "Conheço o trabalho musical desta israelita, desde 1997, e nunca pensei assistir a uma sua actuação e trocar umas breves palavras com ela, tão perto de casa". Salientou também "a mensagem de agradecimento que leu em português, bem como o desejo de paz e diálogo entre os povos", o que empolgou e "emocionou toda a assistência, tendo sido, por isso, aplaudida de pé". O Carlos Ramos ainda me sugeriu a divulgação de uma interpretação de NOA. Obrigado, meu caro. Aqui fica a tua sugestão, num bonito gesto de partilha.
FM

Uma Nova Ordem Mundial?...

Será que esta crise vai unir os povos na construção de uma Nova Ordem Mundial?

Desafios à nossa imaginação

A IM Magazine é uma revista que vive o propósito de mostrar "O melhor que se faz no mundo para um mundo melhor". Não sei se os meus leitores têm o hábito de aceitar as minhas propostas, que vou apresentando aqui ao lado. Umas mais felizes do que outras. Porém, todas válidas, pelos projectos que comportam e pelos conteúdos que nos oferecem. Há muitas outras, mas ainda não tive tempo de as pôr no meu blogue. Contudo, prometo que continuarei a pesquisar, para poupar tempo aos meus leitores. Hoje sublinho, pois, IM Magazine, na esperança de que a visitem...

Filarmónica Gafanhense

172 ANOS AO SERVIÇO DA CULTURA MUSICAL
Eu não sei se muitos gafanhões sabem que a Filarmónica Gafanhense vai completar 172 anos de existência. Mas é verdade. No dia 11, sábado, essa efeméride vai ser condignamente celebrada. Penso que nem sempre damos o devido valor às nossas instituições, sejam elas de carácter cultural, social, desportivo ou religioso. Mas devíamos fazê-lo, porque elas são o exemplo mais expressivo do entusiasmo dos nossos antepassados. Se eu pudesse consultar o historial de cada uma, para registar datas importantes das suas vidas, não deixaria de as divulgar, para que servissem de estímulo a quantos esperam que sejam só os outros a trabalhar para a sociedade. No sábado, pelas 16 horas, vai haver uma romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré, para homenagear os antigos músicos da banda. Às 18 horas, na igreja matriz, vai ter lugar uma eucaristia solene, acompanhada pelo coral da banda e pela Orquestra da Filarmónica Gafanhense. Pelas 21.30 horas, será a vez de um concerto musical no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, com apresentação da Banda Juvenil, Orquestra Jovem, Banda Filarmónica e Grupo Coral.
FM

O Fio do Tempo

Escutar e agir a «Palavra»
1. Está em realização, em Roma, o Sínodo dos Bispos dedicado à «Palavra de Deus». O encontro mundial dos líderes das comunidades cristãs das Igrejas locais, também com participantes da comunidade judaica, é um acontecimento eclesial preparado e abrangente. Bem interpretar, aprofundar o sentido, sentir a «Palavra» como elo gerador de laços de verticalidade e horizontalidade, é dinamismo essencial que, pela sua riqueza, se manifesta em ecos sociais como pluralismo, tolerância, construção de paz. Nesta linha, cumpre apreciar o sentido da escuta sempre mais apurada em diálogo com os «sinais dos tempos», uma procurada rica vivência teológica. 2. É um facto culturalmente incontornável que a experiência de Abraão (há sensivelmente 3850 anos), como atitude itinerante de procura de sentido para a vida, marcou também a essência das raízes do Ocidente, com valores que se foram aprofundando e abrindo no sentido da liberdade histórica com códigos comuns em Moisés (cerca de 3250 anos a.C.) e na unidade comunitária ideal conquistada pelo Rei David (há 3000 anos). Se hoje falamos de dignidade humana em democracia, e das noções a elas pertencentes como a paz, fraternidade, justiça, amor, toda este conjunto de valores referenciais das sociedades actuais têm na viagem bíblica também a sua alavanca significativa. 3. As Mensagens e os Valores não são um dado instantâneo, como se fosse um processo «dois em um». Precisam de ser aprofundados, meditados, reflectidos. Apagar a memória histórica que nos precedeu e garantiu a preservação de um conjunto de valores e princípios será a mesma coisa que deitar a perder o tesouro dos pilares de um edifício. Acreditar que «tudo o que sobe converge» (Teilhard de Chardin) ajudar-nos-á a compreender que neste caminho não há dicotomias, barreiras, mas complementaridades. Refrescar-se na «Palavra» superior (de Deus), quer significar subir em existência!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Diocese de Aveiro inicia Ano Pastoral

Igreja Diocesana Renovada na Caridade é Esperança no Mundo
"A Igreja de Aveiro dedicou o anterior ano pastoral ao serviço dos mais pobres. Não se esgotou a nossa missão nem se extinguiu em cada um de nós e na Igreja de Aveiro a generosidade e a caridade. Esta não acaba nunca. O serviço aos mais pobres exige atenção demorada e criativa. Implica proximidade e escuta. Necessita de persistência e de aprendizagem. Procura respostas novas e concretas para problemas novos e para pessoas concretas, únicas e irrepetíveis. É necessário ir ao coração dos problemas sociais para proteger os mais frágeis e promover a sua dignidade, fonte essencial de um novo olhar e de um novo agir. Um olhar e um agir guiados e iluminados pela esperança que nos move e que não engana. Contribuir para o bem comum e para a justiça social é responsabilidade de todos: pessoas individuais, Igreja e Estado. A acção da Igreja de Aveiro neste campo, as várias iniciativas programadas, as propostas de formação apresentadas, a Semana Social Nacional a realizar em Aveiro no próximo ano vão certamente intensificar e optimizar tanto bem já realizado e mobilizar toda a Comunidade nesta vanguarda de serviço afectivo e efectivo aos mais pobres. A pobreza não é uma fatalidade nem pode ser uma tirania a subjugar os mais frágeis ou desprotegidos. O bom combate da fé de que Paulo nos fala também é este: contra o mal, contra o pecado e contra a pobreza."
Da Comunicação de D. António Francisco na apresentação do Plano Pastoral, que decorreu no Seminário de Aveiro, na tarde de 5 de Outubro de 2008

O Fio do Tempo

A identidade da “regulação”
1. Sem dúvida que um novo cenário de mundo vai emergindo. Com mais intensidade que a dialéctica natural da história, em que mesmo com os arrepios das contrariedades vai crescendo na dinâmica da ascese, a certeza é que os tempos actuais são de recapitulação. Esta, por si, costuma ser redefinidora das ideias e das práticas. Já não há dúvidas que nada será como dantes. Os factores em jogo nesta crise internacional, quase um 11 de Setembro da economia em que todo o mundo está em rede, farão dela o centro de muita reflexão sobre como nos relacionamos com os factores socioeconómicos neste início do séc. XXI, na contagem ocidental. 2. O ajustamento em curso terá na palavra «regulação» o novo «eixo da roda» em torno do qual o futuro próximo se vai desenhar. A releitura do séc. XX, no diálogo (agora mais serviçal que bélico) dos dois sistemas de mundo, terá a oportunidade de procurar a síntese. Se salta à ribalta real o falhanço da completa liberdade na «lógica de mercado», esta, na justa análise adulta e honesta, não pode fazer esquecer que as lógicas estatizantes aprisionam a fluência saudável, necessária e natural das trocas de bens. É oportuno fazer lembrar a palavra dos sábios. João Paulo II quando lançava o olhar crítico sobre o comunismo destacava também as falácias do capitalismo, quando desregrado. 3. O desafio da ética económica é o novo imperativo que se ergue. Até agora também o foi na teoria; mas agora na prática. A confiança a recuperar não assentará mais na especulação mas na credibilidade, e esta conquista-se na ética da intocabilidade dos deveres comuns. Também pode brotar o perigo da «regulação» insubstituível dos Estados (que falhou porque as economias assim ditaram…) vir a significar controlo ou mesmo domínio. É uma fronteira difícil mas essencial a ressituar. O pior de tudo que poderia provir era o retorno dos paradigmas estanques. A verdade está no «meio» mas não abdica da ética universal. De todos!

O MAL SÓ ACONTECE AOS OUTROS

Na história recente têm-se multiplicado os problemas sociais. De repente, quando todos imaginamos que o mundo rola sobre rodas afinadas, caem sobre nós os dramas de muitos povos, com catástrofes, crises económicas e sociais que ninguém soube prever nem evitar. Há tempos, sem que alguém o esperasse, a subida do petróleo disparou para valores inimagináveis. Com essa subida, toda a economia ficou baralhada, deixando os investidores confusos e os trabalhadores preocupados. Presumo que poucos possam imaginar os reflexos dessa subida de preços na vida das pessoas, sobretudo nas que vivem exclusivamente do seu trabalho ou das suas pensões de reforma. Agora, aí temos a falência de bancos e de outras estruturas paralelas a afectarem o quotidiano de imensa gente, ao ponto de todos começarmos a olhar uns para ou outros, como quem espera respostas para as dúvidas em relação ao futuro. Infelizmente, não vejo quem possa apontar soluções para se ultrapassar a crise. O desespero invade o homem comum. A dúvida está em saber onde se encontra a porta certa para tranquilizar as pessoas. As políticas e os políticos começam a ficar confundidos. As reuniões e as decisões multiplicam-se, mas a crise está para ficar. E nós, com o velho hábito de acreditar que o mal só acontece aos outros, temos de começar a pensar que também nos pode chegar um dia destes. Com a economia, como é conhecido, a dominar tudo e todos. FM

Escola da Ti Zefa

Escola da Ti Zefa, hoje oficina de bicicletas e motorizadas
Antigos alunos querem encontrar-se
Nos últimos dias, têm-se repetido as consultas, no sentido da viabilidade de um encontro de antigos alunos da escola da Ti Zefa. Alguns amigos, que por lá passaram, muitos deles há mais de sessenta anos, perguntam-me se será possível organizar uns momentos de convívio, para recordar e sobretudo para matar saudades. A ideia, tanto quanto sei, partiu do José Maio, que não vejo há anos. Sei que emigrou e que já regressou, mas a verdade é que não o tenho visto. O mesmo acontece com outros, que o tempo tem abastado do nosso convívio. De quando em vez lá me vou cruzando com um ou outro, e então há sempre uma troca de impressões sobre a vida, com o passado a marcar presença nas nossas conversas. E não faltam perguntas sobre este ou aquele colega que anda longe dos nossos olhares e dos nossos caminhos. Também vamos sabendo de um ou outro que já não está entre nós, embora se mantenha no nosso espírito. Aos que me abordam sobre a possibilidade do encontro, digo sempre que estou disponível e que só aguardo ordens para aparecer onde for preciso, para a cavaqueira que se impõe. Recordar é viver. Todos sabemos disso. Mas não podemos ficar simplesmente pelas ideias; é preciso mesmo deixar os nossos comodismos e avançar. As nossas recordações estão à espera de soltar as amarras para verem a luz do dia, em conversa franca e amiga uns com os outros.
Fernando Martins

O INVESTIMENTO

Alunas na aula de informática (Foto do meu arquivo)
Anunciou, logo no início da aula, mal a professora entrou, que fazia anos. Era um aluno irrequieto, com a força do mar espelhada nuns olhos verdes, transparentes, quase perturbadores de tanta limpidez! Cativava, o malandro! Pela sua irrequietude, pela sua beleza de porte selvagem, nos olhares, nos gestos, nas atitudes largas! A professora tinha alguma dificuldade em o manter quieto, atento, nas aprendizagens que era preciso fazer. A Escola tinha regras... o programa estava ali para ser cumprido. Às vezes, afigurava-se bem comprido... Hoje o B. estava excessivamente irrequieto... a efeméride do dia estava a perturbá-lo. Observando esta postura e na tentativa de o acalmar, aproxima-se dele a professora e fixa-o intensamente no olhar... aqueles olhos verde-água, que não cansam a vista de ninguém! Permanecendo em silêncio, por largos momentos, desperta no B. a curiosidade e a excitação de adivinhar aquilo em que a mestra cogitava. Esta, para ganhar tempo, diz-lhe: – Não te posso dizer agora, só no fim da aula... Ficou-se por aí. Cumprido o ritual da saída, a professora pede ao aluno que a acompanhe à sala dos professores. É hábito este gesto ser indiciador de algum merecido castigo, pois, ali ao lado, costumam alguns alunos tomar um curto “banho de assento”. O sorriso da professora não deixara margem a medos, fora cúmplice e o B. percebera-o! Depois de combinar com o Director de Turma, surgem os dois professores à beira do aluno, junto à porta, com ar austero. A professora dá-lhe os parabéns, afirmando que, dali para a frente, conta com a prestimosa colaboração deste novo Assessor de Disciplina, nomeado, ad hoc, na presença e com a conivência do seu Director de Turma! Juntamente com os dois beijinhos da praxe, a professora entrega ao aniversariante, como prenda improvisada, uma barrita de cereais, que levara consigo, para acalmar as necessidades do estômago. Professor sofre! Mas… professor não cessa no esforço de encontrar, na pedagogia, a solução, a ajuda, o milagre para levar a sua missão a bom porto! Madona