terça-feira, 25 de abril de 2006

25 de Abril na Assembleia da República

Cavaco Silva diz que há sinais de esperança em vilas e aldeias
do interior Nas comemorações do 25 de Abril, que decorreram na Assembleia da República, o Presidente da República, Cavaco Silva, garantiu que há sinais de esperança em vilas e aldeias do interior do País.
Adiantou que “Portugal precisa de olhar para esses sinais, identificar as boas práticas que os sustentam, reconhecer o esforço que os agentes económicos, sociais e políticos vêm desenvolvendo e, a partir daí, traçar um caminho para que todos se sintam responsáveis e mobilizados para a acção”. E Acrescentou: “Há que vencer os obstáculos que nos têm impedido de enfrentar com sucesso a dupla exclusão do envelhecimento e da pobreza que atinge as comunidades do interior de Portugal.” (Para ler todo o discurso, clique aqui)

Um poema de Sophia

25 de Abril Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo

25 de Abril

Portugal celebrou a revolução dos cravos
A revolução dos cravos foi celebrada hoje em Portugal com uma cerimónia na Assembleia da República e um pouco por todo o lado. Para gáudio dos mais idosos, dos que viveram, há 32 anos, a devolução ao povo português das liberdades fundamentais. Mas também para os que, na altura, estavam presos pela simples razão de quererem pensar e falar dos seus ideais de mais liberdade e de mais justiça social.
Os mais jovens não fazem ideia, de facto, do que era viver sem as liberdades inerentes à democracia, que não havia entre nós, nem do que era existir sem poderem manifestar as suas opiniões. Muito menos do que era sentir que não podiam participar na procura das melhores soluções políticas para o País e para os portugueses.
Hoje, que tudo isso é banal, sente-se que os portugueses vivem um pouco indiferentes às celebrações do 25 de Abril, talvez por falta do conhecimento pleno da importância histórica dessa data. Bom motivo, então, para que as escolas, as famílias, a comunicação social e as demais instituições assumam a obrigação de falar às gerações mais novas da revolução dos cravos de 1974.
F.M.

Livraria Bertrand em novo espaço

A maior livraria da Bertrand está em Aveiro Não pude estar na inau-guração da maior livraria da rede Bertrand por estar longe de Aveiro. Fui lá hoje e fiquei surpreendido pela ousadia que houve de criar na cidade dos canais um espaço que não pode deixar de entusiasmar os amantes dos livros e da leitura. Fica no Fórum e oferece livros para todos os gostos e para todas as idades. Há recantos para os leitores se debruçarem um pouco sobre as obras que pretendem adquirir e nem sequer falta um bar para o visitante tomar uma bebida. Ainda há jornais e revistas. Os livros estão bem expostos, mas os visitantes precisam de algum tempo para se familiarizarem com o espaço e para ficarem a saber onde podem descobrir a obra que pretendem. Eu fui lá para adquirir livros que tinha lido por empréstimo, há muitos anos, e que nem sempre se vêem nas livrarias que habitualmente frequento. Comprei "Poemas de Deus e do Diabo" de José Régio, "A correspondência de Fradique Mendes" de Eça de Queiroz e "Carta a um homem Religioso" de Simone Weil. Muitos outros por lá havia, mas não me faltarão ocasiões para me deliciar durante novas visitas e com novas compras de livros que me ficaram debaixo de olho.
F.M.

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Hábitos de leitura

Portugal vai realizar estudos sobre mercado e hábitos de leitura

A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciou hoje o lançamento de dois estudos destinados a elaborar estatísticas sobre a publicação de livros em Portugal e os hábitos de leitura dos portugueses.

A ministra falava aos jornalistas durante uma visita às unidades de pediatria dos hospitais São Francisco Xavier, em Lisboa, e Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), por ocasião do Dia Mundial do Livro, em que esteve acompanhada pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos. Um dos estudos a lançar pelo Ministério da Cultura, através do Instituto Português da Biblioteca e do Livro, em articulação com o Instituto Nacional de Estatística, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e a União dos Editores Portugueses, prevê a publicação, com regularidade, de dados sobre as tiragens e vendas para se conhecerem os números do mercado do livro. O outro estudo vai debruçar-se sobre os hábitos de leitura, uma vez que não existe um trabalho actualizado neste sentido. Esta iniciativa, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, envolve os ministérios da Cultura, dos Assuntos Parlamentares e da Educação e vai ser publicamente divulgada a 2 de Junho. No próximo ano, o Ministério da Cultura vai também criar um prémio de edição para distinguir a qualidade das edições em termos gráficos, técnicos e estéticos. Uma fonte do Ministério da Cultura disse à Lusa que este prémio já existe em muitos países e que vai ser lançado em Portugal pela primeira vez. Questionada pelos jornalistas, a ministra da Cultura rejeitou a ideia de Portugal continuar na cauda da Europa relativamente à leitura. "Não sei se estamos na cauda da Europa, isso é um lugar comum, nós conhecemo-nos mal. Hoje anunciamos aqui o lançamento de dois estudos porque não há estatísticas", afirmou a governante. Isabel Pires de Lima admitiu ainda que faltam sempre livros em todo o lado, até nas bibliotecas, afirmando que o ministério está a promover sistemas de apoio para a compra de livros na rede de bibliotecas públicas.

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Fonte: "PÚBLICO" on-line

Um artigo de Alexandre Cruz

Abrir as portas
do coração! De portas fechadas, sejam as das casas ou as do coração, não se vai a lado algum. Cristo ressuscitado ultrapassa essas barreiras da ordem do físico e faz-nos ver bem mais longe. Com as portas fechadas, e cada um fechado em si mesmo a afundar-se nas águas do medo (eles lá estavam com medo dos judeus), não há qualquer futuro. Nascemos de portas abertas ao Outro e aos outros! A certa altura, em comunidade (eles) sabem orar, celebrar, partilhar! Os efeitos aí estão: sentem a companhia especial, apaga-se a solidão e o desespero, sentem em seu coração a voz abundante do mesmo Jesus que diz: “A Paz esteja convosco!”. Não é uma paz uma paz estática. É uma paz insistente (três vezes), dinâmica, uma chama de paz a reclamar compromisso (“também eu vos envio a voz”). É uma paz que sabe vencer a dúvida, mas que acima de tudo sabe enfrentá-la com a coragem de quem procura a verdade plena. Ainda bem que Tomé, falando em nome dos Doze e em nome das nossas dúvidas, soube duvidar e querer conversar com Jesus mais profundamente; graças a Deus que Tomé nos ajuda a abrir as portas do nosso coração, rebentando com as fronteiras físicas do tocável para vermos o “invisível”. Agora sim, já entendemos! Essa força redescoberta como efeito da FÉ, a Paz, move então toda a vida dos Apóstolos. Sentem o Senhor com eles; renovam, no primeiro dia da semana, o seu compromisso em comunidade que gera “força”. Com esta luz interior, movidos pelo Espírito do Senhor, então já entendemos o que acontece no Actos dos Apóstolos: são a continuação da “presença” de Jesus. Quem dera que cada Pessoa abra, humildemente, as portas do seu ser pessoal para, em Comunidade, colocar a vida em comum e assim ser possível a Páscoa em cada dia! Ajuda-nos, Senhor, nesta essencial missão de Verdade e Paz! Abre-nos, sempre mais, as portas do coração à Tua feliz presença!

domingo, 23 de abril de 2006

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Maria Madalena nos textos canónicos
Pela mão de Dan Brown, com o romance O Código da Vinci, Maria Madalena, identificada com o Santo Graal, tornou-se uma figura dominante. De repente, com a "tese" do casamento de Jesus e Maria Madalena, parecia que era possível finalmente encontrar a descendência carnal de Jesus.
Para lá da acção vertiginosa bem urdida, o sucesso do livro dever-se-á também ao facto de pretender responder a uma curiosidade legítima: como poderá ter sido a vida sexual de Jesus? Mas é bom prevenir que se trata de uma obra de ficção. Quem aceitou a obra de Brown como documento histórico caiu numa patranha. Há sempre quem goste de ser enganado!
O que pode saber-se sobre Maria Madalena através dos textos canónicos, isto é, dos que foram oficialmente aceites pela Igreja? É preciso, antes de mais, desfazer um equívoco. Corre a imagem habitual de Madalena como prostituta arrependida e penitente. Conta a lenda que ela fugiu com um soldado romano e que, depois de repudiada, foi violada por outros soldados. Jesus teria expulsado os demónios do seu corpo e ela, abandonando a prostituição, seguiu o Mestre. Há aqui uma associação entre possessão demoníaca e sexualidade.
Foi Gregório Magno, papa entre 590 e 604, que, misturando as várias figuras femininas do Evangelho, deu a Madalena o epíteto de prostituta, que de facto não foi. Esta confusão deve ser lida no contexto do processo de incremento da negatividade da figura da mulher na Igreja. "A que Lucas chama 'a pecadora', a que João nomeia como 'Maria', são a mesma, cremos nós, que a Maria de quem, segundo Marcos, foram retirados sete demónios", disse o papa. E assim Madalena ficou na História como a prostituta arrependida que passou o resto da vida em penitência.
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(Para ler todo o artigo clique aqui)

Semana sem televisão

Semana sem televisão de 24 a 30 de Abril
Durante a próxima semana a associação norte-americana TV Turnoff Network convida todas as pessoas do mundo a viver de uma forma diferente, sem ver televisão. De 24 a 30 de Abril, o organismo tenta, pela décima segunda vez, organizar um movimento de abstinência televisiva, avança o Público este domingo. Com esta iniciativa, a TV Turnoff e as mais de 70 organizações que a apoiam pretendem combater a teledependência, levando os espectadores a reflectir sobre o ascendente da caixa no seu quotidiano. Fundada em 1994 nos EUA, a organização tenta espicaçar os espectadores e despertar consciências para os malefícios da televisão. A lista é grande e grave: obesidade, o insucesso escolar e o pouco tempo passado em família. A iniciativa começou em 1994 nos EUA mas desde 1999, depois de ter sido publicitada pela revista AdBusters, a semana de abstinência televisiva transformou-se num fenómeno internacional ao nível de outras acções de boicote como o Buy Nothing Day (dia sem compras).
Hoje, é uma semana assinalada em todo o mundo, incluindo Portugal onde é responsabilidade do Grupo de Acção e Intervenção Ambiental (GAIA). Os protestos do grupo passam sobretudo pela emissão de cartazes e brochuras e uma possível sessão de discussão. No ano passado, segundo dados da Marktest/Mediamonitor, cada português viu uma média diária de três horas e meia de televisão. Em 95,6% dos lares nacionais existe pelo menos um aparelho, e 70,6% deles possui dois televisores, a maior percentagem de entre os países membros analisados pelo Observatório Europeu do Audiovisual, entidade que fornece estes dados.
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Fonte: Diário Digital

Gotas do Arco-Íris - 14

... QUE SERIA DO AMARELO!
Caríssimo/a: Pois é verdade, 'se não fossem os gostos, que seria do amarelo'? De facto, o amarelo é assim como que um pobrezinho enjeitado na paleta das cores... Nanja para mim, que ... pois mas é o meu gosto... Nesta quadra pascal, recebi umas palavras que não resisto à tentação de transcrever: “...'sorriso amarelo'. Por acaso pensei, ao ler esta frase, que se tratava da influência da cor amarela dos folares que eu já não conheço, com o verdadeiro amarelo dos ovos das galinhas da Ti Madalena Russa, minha Mãe. ...” Que mundo de recordações para os rapazes e as raparigas da minha idade!...Folares, ovos da Páscoa (...eram de galinha..., cozidos com casca de cebola e recozidos no forno com os folares...). Sei que alguns de nós ainda podemos gozar essa maravilha; outros, como eu e o Manuel Ribau (o tal filho da saudosa senhora que conhecíamos pelo nome de Ti Madalena Russa...) ficamo-nos pela imaginação... (felizes os nossos netos se puderem imaginar o que e como nós ...). Mas cuidado, que o excesso de ovos pode provocar aquela terrível exclamação: - Estás amarelo como cera! Se tudo estiver bem com a nossa saúde, comamos (ou imaginemos...) o nosso pão de ló amarelinho... E por que não, mais um ovo cozido, pintado de amarelo, com a flor da giesta... E muito mais poderíamos conversar à volta do amarelo, no mundo da fantasia ou no da realidade... Caminhando entre os dois, deixo aqui um provérbio que encontrei e que para muitos estará pintado de alguma novidade: “Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.” Manuel

sábado, 22 de abril de 2006

Citação

“O Governo e todos nós queremos que isto mude, que isto melhore mesmo. Mas para isso não basta criar o clima de que ‘estamos numa boa’ ou para lá caminhamos, pois esse momento não só vem muito longe como, sobretudo, todos os citados relatórios mostram que nos devemos preparar para mais dias difíceis e, sobretudo, para quebrar um tabu: há muitos ‘direitos adquiridos’ que, se não terminarem depressa, não haverá solução para o país. O que o Governo tem de começar a dizer já é o que ontem aqui escrevia José Miguel Júdice: os sacrifícios vão continuar e até aumentar; há muitas expectativas que serão incumpridas; não chega acabar com privilégios, vai ser necessário acabar com modos de vida que até são apenas medianos. Ou mudamos ou rebentamos – e só esperamos que os portugueses o não percebam tarde demais. Tal como esperamos que, batendo a crise forte, haja por fim predisposição para alterar hábitos.”
José Manuel Fernandes,
no Editorial do “PÚBLICO" de hoje

DIA DA TERRA

Quercus aponta
os cinco pecados
ambientais portugueses
Portugal continua a ter um mau desempenho a nível ambiental, continuando a praticar cinco grandes "pecados ambientais" - elevadas emissões de gases produtores do "efeito de estufa", erosão costeira, perda gradual da biodiversidade, excesso de construção e enorme desperdício de água - acusou hoje a associação ambientalista Quercus, no âmbito do Dia da Terra. Em comunicado, aquela organização denuncia a manutenção, em Portugal, de elevadas emissões de gases produtores do "efeito de estufa", contribuindo para o aquecimento global e para alterações climáticas, "provavelmente o maior problema do século XXI".
Recordando o Protocolo de Quioto, assinado por países de todos os continentes para tentar limitar as emissões de cada nação, a Quercus lamenta que Portugal seja "dos [países] que apresentam maior distância em relação ao objectivo".
As emissões portuguesas rondam, segundo os cálculos da organização, os 40 por cento acima das de 1990, quando, de acordo com o Protocolo de Quioto, deveriam quedar-se nos 27 por cento, e só nos últimos dois anos subiram 1,5 por cento.
O segundo "pecado" apontado pela Quercus é o da erosão costeira, que nos últimos anos atingiu em alguns locais nove metros por ano, um problema que afecta 28,5 por cento da extensão da costa nacional, principalmente no Norte e Centro.
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António Marto é o novo Bispo de Leiria-Fátima

Bento XVI aceitou a renúncia do governo pastoral da diocese de Leiria-Fátima, apresentada por D. Serafim Ferreira e Silva, segundo o cân 401§1 do Código de Direito Canónico, e nomeou, como seu sucessor, D. António Augusto dos Santos Marto, até agora bispo de Viseu.
A notícia foi dada a conhecer pela Santa Sé, neste Sábado 22 de Abril, precisamente, dois anos depois de D. António Marto ter sido nomeado, por João Paulo II, bispo da diocese de Viseu.
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O recém-nomeado Bispo de Leiria-Fátima nasceu a 5 de Abril de 1947, em Tronco, Concelho de Chaves. No Seminário da Diocese, Vila Real, fez os estudos humanístico-teológicos, que prosseguiu no Seminário Maior do Porto. Já em Roma, foi ordenado presbítero a 7 de Novembro de 1971. Aí prosseguiu estudos de especialização em Teologia Sistemática na Pontifícia Universidade Gregoriana (de 1970 a 1977) onde fez a licenciatura e o doutoramento, que concluiu com a tese sobre “Esperança cristã e futuro do homem. Doutrina escatológica do Concílio Vaticano II”.
Quando regressou a Portugal, nesse ano de 1977, dedicou-se à formação no seminário da Diocese do Porto e, sobretudo, ao ensino superior: foi Prefeito no Seminário Maior do Porto; professor de Teologia do Instituto de Ciências Humanas e Teológicas-Porto, no Centro de Cultura Católica do Porto, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica (Centro Regional do Porto, nomeadamente) e na Faculdade de Direito da UCP.
Antes da ordenação episcopal, era Director-Adjunto da Faculdade de Teologia da UCP, no Núcleo Regional do Porto, Sócio da Sociedade Científica da UCP e da Associação Europeia de Teólogos Católicos. Colabora nas revistas “Humanística e Teológica”, “Communio” e “Theologica”.
Das suas actividades pastorais, destacam-se: colaborador regular na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na paróquia do Bom Jesus de Matosinhos. Trabalhou com o Movimento de Estudantes Católicos (MCE) e com a Liga Operária Católica (LOC).
Trabalhou também na catequese de adultos , na Diocese do Porto e, em colaboração com D. Manuel Pelino, publicou o livro “Catequese par ao Povo de Deus”, em 2 volumes.Nomeado para Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Bladia, a 10 de Novembro de 2000, a ordenação episcopal celebrou-se na sua Diocese Natal, em Vila Real, a 11 de Fevereiro de 2001, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
No dia 22 de Abril de 2004 foi nomeado Bispo de Viseu.Desde 2002, assegura a presidência da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e a Doutrina da Fé. Foi um dos dois Bispos portugueses presentes no Sínodo dos Bispos, em Outubro de 2005.
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Fonte: Ecclesia

Para rir..

Os melhores anúncios
dos placard’s paroquiais
Asseguram que são textos reais, escritos em paróquias autênticas; o riso, certamente, será autêntico. Alguém se dedicou a copiar alguns avisos de placard’s paroquiais e a fazê-los circular pela Internet. É uma chamada de atenção para o que se escreve e como se escreve nas nossas igrejas! ANÚNCIOS PAROQUIAIS Para quantos de entre vós têm filhos e não o sabem, temos um espaço preparado para as crianças. Recordai na oração todos aqueles que estão cansados e desconfiam da nossa paróquia. O torneio de basquet das paróquias continua com a partida da próxima quarta-feira à tarde: vinde animar-nos, enquanto procuramos derrotar Cristo Rei. Por favor, metei as vossas ofertas dentro de um sobrescrito, juntamente com os defuntos que quereis fazer recordar. O pároco acenderá a sua vela na do altar. O diácono acenderá a sua na do pároco e, voltando-se, acenderá um a um todos os fiéis da primeira fila. Quarta-feira à tarde, ceia à base de feijocas no salão paroquial. Seguir-se-á o concerto. O custo da participação na reunião sobre “oração e jejum” inclui as refeições. O grupo de recuperação da confiança em si mesmos reúne-se na quinta-feira, às 7 da tarde. Por favor, usai a porta de trás. Na sexta-feira, às 7 da tarde, as crianças do Oratório representarão “Hamlet” de Shakespeare, no salão da igreja. A comunidade está convidada a tomar parte nesta tragédia. Queridas senhoras, não esqueçais a venda de beneficência! É um bom modo de vos libertardes das coisas inúteis que estorvam em casa. Trazei os vossos maridos. O coro das pessoas de sessenta anos dissolver-se-á durante todo o Verão, com o agradecimento de toda a paróquia. Na quinta-feira, às 5 da tarde, haverá uma reunião do grupo das mamãs. Roga-se a todas as que queiram fazer parte das mamãs que se dirijam ao pároco no cartório paroquial. Tema da catequese de hoje: “Jesus caminha sobre as águas”. A catequese de amanhã: “À procura de Jesus”.
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Nota: Texto enviado por um amigo, via Net

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Cardeal Martini: preservativo é um "mal menor"

Cardeal Martini defende o uso do preservativo
como "mal menor" El arzobispo emérito de Milán, el cardenal Carlo Maria Martini, ha defendido hoy el uso del preservativo como "mal menor" en las relaciones sexuales entre parejas casadas en las que uno de los dos tenga el sida. Pese a los matices, la postura de Martini se opone a los postulados que de siempre ha mantenido la Iglesia Católica y que Benedicto XVI ha refrendado desde el comienzo de su papado.
En una entrevista con el prestigioso médico italiano Ignazio Marino en las páginas del semanal L'Espresso, el jesuita de 79 años y representante de la corriente progresista en la Iglesia ha dicho que "es necesario hacer todo lo posible para combatir el sida". "Ciertamente –ha apuntado-, el uso del preservativo puede constituir en algunas situaciones el mal menor". "El esposo aquejado de sida está obligado a proteger a su pareja y éste también debe poder protegerse", ha explicado. "Creo que la prudencia y la consideración de las diversas situaciones locales permitirá a cada uno -Iglesia y autoridades- contribuir eficazmente en la lucha contra el sida sin favorecer con ello los comportamientos no responsables", ha resumido.
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(Para ler mais, clique El Pais)

D. Manuel Clemente na antiga Capitania

Eng. Carlos Santos, representante da CMA,
D. Manuel Clemente e D. António Marcelino
: A arte cristã
é a manifestação
de Cristo na arte
“A arte cristã é a manifestação de Cristo na arte.” Esta foi uma das muitas afirmações de D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa, na conferência que proferiu na sede da Assembleia Municipal, antiga Capitania de Aveiro, ontem, acção que foi amplamente divulgada. A presença de D. Manuel veio enriquecer a exposição “Sentido da vida: Que horizontes?”, organizada pela Comissão Diocesana da Cultura, em parceria com a associação AveiroArte e a Câmara Municipal de Aveiro, que cedeu o espaço. O Bispo Auxiliar de Lisboa sublinhou, ao longo da sua comunicação, que “Cristo na vida é melhor que vida cristã”, enquanto recordou o célebre testemunho de S. Paulo, quando afirmou, na Carta aos Gálatas: "já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim.”
D. Manuel lembrou que a representação de Cristo e de outros símbolos da divindade não foram momentos pacíficos na história, mesmo entre cristãos, não obstante “o próprio Deus se representar em Jesus Cristo”. Ao longo dos séculos, porém, foram muitíssimos os artistas que se debruçaram sobre a temática religiosa, crentes ou não crentes, tanto nas artes plásticas como na literatura, tanto na música como na arte cénica e na arquitectura. No período de perguntas e respostas, D. Manuel Clemente referiu que é fundamental valorizar a educação estética e aprender a encontrar a grandeza da arte na pequenez das coisas. Afirmou que há imensas expressões plásticas de que as pessoas nem sempre se apercebem, e que os nossos templos e símbolos religiosos, carregados de sentido, precisam de ser muito mais conhecidos. Considerou ainda que é importante dar razões de esperança através da arte, mas não deixou de frisar, citando o Cardeal Martini, que “a beleza que salva o mundo é o amor que partilha a dor”. Fernando Martins

Padre Vaz Pinto fala à Agência Ecclesia

Pe. António Vaz Pinto, o mentor dos "Leigos para o Desenvolvimento", espera uma consciência colectiva da neces-sidade de apoio aos países em vias de desenvolvimento
Portugal tem fraca
tradição de voluntariado
Movimento missionário, claramente cristão e católico, os «Leigos para o Desenvolvimento» comemoraram recentemente 20 anos de fundação. Nascido para ir ao encontro de populações e povos em vias de desenvolvimento, foi novidade no país. Em entrevista à Agência ECCLESIA, o sacerdote Jesuíta António Vaz Pinto, recorda as origens e avalia o presente.
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Agência ECCLESIA – Como é que nasceram os «Leigos para o Desenvolvimento»?
Pe. António Vaz Pinto – Eu estava em Coimbra a dirigir o Centro Universitário Manuel da Nóbrega (CUMN), quando em contacto com alunos dos últimos anos, de várias faculdades, eles se questionavam: o que vamos fazer a seguir? Curiosamente, quando fui para Lisboa fundar o Centro Universitário Pe. António Vieira (CUPAV), encontrei um grupo de pessoas com a mesma preocupação. “Vamos apenas ganhar dinheiro, fazer carreira? Não poderemos nós usar os nossos talentos ao serviço de uma causa mais nobre e, provavelmente, em relação aos países de língua portuguesa?” A ideia foi germinando... começaram a fazer-se os estatutos para obter personalidade jurídica e a dar a formação adequada. Foi um processo lento. Nessa altura, em Angola e Moçambique, havia guerras tremendas, e por isso não valia a pena pensar ir para esses países. Pareceu-nos que, ideal seria partir para São Tomé e Principe, com o acordo dos bispos locais. Foi então que partiu o primeiro grupo de seis voluntários, iniciando uma longa caminhada. Hoje, vinte anos depois, já são cerca de 250, os que partiram e voltaram.
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(Para ler mais, clique aqui)

Jovens em Taizé, na Páscoa

Onze mil jovens durante as férias da Páscoa em Taizé
Durante as férias da Páscoa, 11 000 jovens de vários países da Europa e também de outros continentes sucederam-se em Taizé para participarem nos encontros internacionais. Entre os inscritos estavam mais de 5000 jovens alemães, 2700 franceses, várias centenas de portugueses, de espanhóis, de italianos e de escandinavos.
Durante a celebração de Sábado Santo, o primeiro irmão de nacionalidade húngara fez o compromisso para toda a vida na comunidade.
Nos próximos dias, alguns irmãos de Taizé partirão para Zagreb, para prepararem o vigésimo nono encontro europeu de jovens, o primeiro na Croácia, que terá lugar de 28 de Dezembro de 2006 a 1 de Janeiro de 2007.
Outros irmãos de Taizé irão a Calcutá, para prepararem um encontro asiático que terá lugar de 5 a 9 de Outubro de 2006.
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fonte: Ecclesia

Um artigo de Alexandre Cruz

A força
do exemplo 1. Para o bem e para o mal, o exemplo cria laço, contagia, gera influência. O “exemplo”, que no sentido positivo contém em si a noção do “dever”, permite o passar do testemunho, a continuidade daquilo que se considera importante. Falar do “exemplo” é salientar bem alto que a força dos gestos e atitudes é muito mais forte que o volume das palavras. Em todos os contextos educativos, e a sociedade em geral é sempre a comunidade maior que capta o “sinal” do exemplo que vem de cima, se às palavras não correspondem os actos então o discurso cai por terra gerando um pesado mau estar. A célebre frase, que entrou na gíria popular, “olha para o que ele diz e não olhes para o que ele faz”, sublinha claramente que a incoerência entre as palavras e os actos, não sendo expressão de vida com autenticidade, descredibiliza cabalmente todas as boas intenções proclamadas teoricamente. Nestas coisas, como na defesa das “causas”, o “tempo”, enquanto sinal de resistência e convicção profunda, será o grande eixo de verdade pois as palavras sem os exemplos, acabarão por desabar; já ao contrário ideias com acções fazem persistir o caminho dos ideais, até no vencer das tempestades e inquietações da própria vida. 2. As coisas são simples e claras: o aluno olha para o educador professor, o filho para o exemplo do pai, o cidadão para o gestor da cidade, o eleitor olha para o deputado que elegeu. E este facto tão simples e natural não significa “criticismo”, significa natural hierarquia e noção de expectativas e dos deveres do educando em relação ao educador. Mal vai quando, porventura, o educador já se esqueceu do seu papel!… Claro que, seja qual for a dimensão do exemplo caberá à pessoa concreta (e acima de tudo) não a pura repetição (era o que faltava, cada Pessoa vai em si mesma construindo a síntese da sua vida com as referências e critérios que considera mais significativos); caberá a cada um considerar o que estará em conformidade com os ideais nobres que defende e o que, porventura, não estará em sintonia com o dever da função que representa. Ou seja: o pai não se pode esquecer do filho, o professor do aluno, o deputado do cidadão que o elegeu. No caso de esquecimento, rapidamente perdeu a sua identidade, deitando a perder, descredibilizando e desorientando aquilo que se considera o bem de todos, construído a partir da função de cada um. 3. Caso existam dúvidas, e para temperar com valor e dignidade os tempos da exacerbada liberdade, nem tudo será assim tão relativo em que cada um faça o que bem “quer” e entende. Querer, conscientemente, implicará dever (sem moralismos) em relação às responsabilidades assumidas. Caso assim não seja, então vale tudo…e nessa circunstância estaremos bem perto da desumanização, próximo do fim. A noção de “ética da responsabilidade”, para todos os quadrantes da vida pessoal e da sociedade, apresenta-se, assim, como o farol de referência para conseguirmos chegar a bom porto. Essa ética, qual tesouro que cria e apura sensibilidade e bom senso na vida em comunidade, cria imperativos de consciência, inalienáveis, que de todo jamais poderão perder a sua força. E se na vida pessoal (embora todos cidadãos do mundo!), cada um, naturalmente, fará o percurso e caminho que se sentir chamado a realizar, todavia, no que diz respeito à representatividade, ao serviço ao bem comum através da actividade política, então apura-se fortemente a noção da responsabilidade exigida, e na sua falta, a grave inquietação sobre “onde estão as referências que terão de vir de cima?!” 4. As pessoas, que vivem tempos tão difíceis e de muita exigência, e que lutam todos os dias (tendo uma grande multidão, por múltiplas causas, o salário mínimo nacional), não podem compreender o que se passou no parlamento na passada semana. E para ajudar à festa, as diversas justificações (que dão o sintoma do hábito)… O discurso está inquinado à partida, assim não vamos lá! Há muito ruído, e “sem obras” a mensagem não passa. Precisamos, e para credibilidade do “sistema”, de contributos eloquentes de espírito de serviço e de entrega exigente e abnegada, também especialmente dos que foram eleitos pelo povo. E tudo isto sem nunca generalizar (com toda a delicadeza nunca generalizamos, mas este “sinal” fruto do sentir do dia-a-dia parlamentar perturba), até porque ainda bem que em muitíssimas instituições públicas, escolas, universidades, hospitais, IPSS, empresas, entidades culturais,… não se segue esse mau exemplo (assinado e faltado) que veio de cima. Não será uma questão de mais e mais legislação para controlar as faltas no parlamento, meu Deus, como estamos tão longe…! Será uma questão essencial da consciência do imperioso dever de cada eleito, do serviço e de sofrer (um pouco mais que seja) com os sacrifícios dos portugueses. E os mínimos desta empatia com o Povo é a responsabilidade de estar presente em físico e em espírito dando palavras e acções que sejam contributo positivo para o país. Nesta realização, todas as horas e todos os dias de trabalho (como ao comum dos portugueses) são importantíssimos. Ou não será assim?!

Um artigo de Maria José Nogueira Pinto, no DN

"Todas as línguas que fazem a nossa"
Domingo de Ramos, cidade de São Paulo, meio-dia, um sol a pique, paulistas, de diversas idades, classes sociais e raças, fazem fila para comprar o bilhete de acesso ao Museu da Língua Portuguesa, recentemente inaugurado e instalado no edifício da estação da Luz.
As grandes faixas afirmam peremptoriamente que "a língua é o que nos une". Deve ser porque acreditam que assim é que ali estão disciplinados, pacientes, alegres, gastando as horas de domingo e os reais do bolso, comprando um picoli ou um guaraná que a famosa "economia paralela" põe à disposição da fila, com rápido e eficaz sentido de negócio.
Também lá estou. Unida por maioria de razão. Curiosa e interessada mais ainda, se possível, por ter lido de rajada três autores lusófonos, fascinada com a riqueza que trazem à minha (nossa) língua, que assim vai ganhando sons, cheiros, formas, uma plástica riquíssima sem nunca perder a matricial gestação: Nélida, Chico Buarque, Pepetela, Vozes do deserto, Budapest, Os Predadores.
Sei, como Auro Dicério, que a nossa matéria-prima é a palavra. Nosso som, nossa senha, nosso sentido, nossa argamassa.
Sei, como Pessoa, que a língua é a minha Pátria. Sei como Guimarães Rosa que a linguagem e a vida são uma coisa só. E que a linguagem corre através da vida, e a vida molda a linguagem. E os escritores são os que dão, a cada palavra, o seu momento de respiração, e na escolha da palavra certa, a agarram definitivamente a um sentir colectivo.
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Um livro do jornalista António Marujo

Livro sobre Papa Bento XVI aborda diálogo inter-religioso e o maior cuidado na nomeação de bispos
«Um Papa (In)esperado»
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O livro «Um Papa (In)esperado», de António Marujo, que identifica alguns sinais do que será o pontificado de Bento XVI, tais como o diálogo inter-religioso e o maior cuidado na nomeação de bispos, é hoje lançado, em Lisboa. No prefácio, o jornalista do Público especialista em informação religiosa, explica o título da obra confessando que o inesperado começou há um ano, quando do conclave que se iniciou a 19 de Abril para a eleição do novo líder da Igreja Católica, sucessor de João Paulo II. O cardeal Joseph Ratzinger não era a opção do autor entre os 115 elegíveis, que esperava antes a escolha «mais natural» de um representante da América Latina, porque «ali vivem actualmente cerca de 500 milhões de católicos (quase metade dos 1.100 milhões do mundo inteiro)». Na obra, António Marujo ressalva que este livro não tem como objectivo fazer um balanço de um ano de exercício do Papa, nem de tentar adivinhar como será a sua continuação. Mas dos textos e discursos apresentados por Bento XVI neste período, considera possível «tentar perscrutar o que pode ser o pontificado», identificando alguns sinais mais evidentes prenunciadores do futuro da liderança da Igreja Católica.
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