sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Amálgama humana em paredes de tijolo V Encontro Nacional de Apoio ao Imigrante “Imigração com Abrigo” é o tema do V Encontro de Apoio Social ao Imigrante, a realizar dias 14, 15 e 16 de Janeiro, em Fátima. Para auscultar e reflectir experiências de habitabilidade e integração é organizado pela Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) e a Cáritas Portuguesa, em parceria com a Agência Ecclesia, Comissão Justiça e Paz dos Religiosos e o Centro Social Bairro 6 de Maio.Reflectir para agir, sobre a “experiência de quem dorme em cama quente por a dividir em horários diferentes, o subarrendamento, sem esquecer os doentes migrantes que não podem ter alta nos hospitais, porque não têm família ou centro de acolhimento que os receba” é a expectativa de Eugénia Costa, da Acção Social da OCPM. As embaixadas, mesmo de países ricos, encontram solução em pequenos quartos de pensões, numa amálgama de idosos e crianças, doentes e saudáveis, muitos em condições sub-humanas, sem janelas e com W.C. comum.A habitação é um direito que condiciona outros. “O acesso à saúde, à educação e a apoios sociais” dependem de um endereço. Entre imigrantes, os sem abrigo estão mais desprotegidos que os irregulares.O sucesso dos realojamentos está no projectar do espaço e das condições mínimas de habitabilidade, mas sobretudo no atender à teia de relações humanas estabelecidas. Os tijolos são secundários à solidez relacional da afinidade familiar e afectiva. O preconceito estigmatiza os bairros e gera “novas segregações, na integração no mercado de trabalho”. A “marginalidade periférica” do endereço é passaporte para a desconfiança e desintegração laboral. No ascender por meios legítimos, “vontade de trabalhar e um curso não são suficientes” para a afirmação social.Os “realojamentos camarários” não têm valor acrescentado, quando “reproduzem o modelo do bairro de lata”, numa “discriminação negativa”, pois os habitantes “não precisam sair de lá!” – e cita o exemplo do Bairro da Cabrinha, em Lisboa “com esquadra e serviços integrados”. Os condomínios fechados são paradigma da “segregação opcional”, por contraste à involuntária – contrapõe de forma provocativa um dos painéis do Encontro Nacional.A aprendizagem intercultural é fundamental no projectar dos espaços, num respeito integrador. Há que “aprender a lidar com as alturas quando viveram sempre em espaço térreo e horizontal!. Há casas de banho frente a cozinhas! É escandaloso assistir a novas formas de guetização com casas de tijolo, escondidas dos acessos e transportes. Não basta dar-lhes uma casa!”. Há culturas que “não damos por elas! Descobrem o seu espaço” mas também se isolam, como os “chineses e paquistaneses”.A indignidade e a precariedade afecta portugueses, imigrantes e refugiados, no mercado de trabalho e na compra de casa. Experiências de vida árdua contrastam com casos de sucesso, visões institucionais e camarárias, com as de Igreja e CLAI’s à sua responsabilidade, na descoberta de microcosmos silenciosos da cultura. Cidália Calisto, Gabinete de Imprensa da OCPM

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Tolentino Mendonça - Se me puderes ouvir



Se me puderes ouvir

«O poder ainda puro das tuas mãos
é mesmo agora o que mais me comove
descobrem devagar um destino que passa
e não passa por aqui

à mesa do café trocamos palavras
que trazem harmonias
tantas vezes negadas:
aquilo que nem ao vento sequer segredamos

mas se hoje me puderes ouvir
recomeça, medita numa viagem longa
ou num amor
talvez o mais belo.

Tolentino Mendonça


Fumadores com restrições O Governo prepara-se para estabelecer um conjunto de restrições dirigidas aos fumadores. Sobretudo aos que, sabendo que o fumo faz mal e incomoda muita gente, teimam em fumar em recintos fechados, nos empregos, nos restaurantes, nas escolas e nas mais diversas repartições e instituições, mesmo do âmbito da saúde. Assim, e segundo o ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, o diploma antitabaco será levado ao Conselho de Ministro até ao fim do mês, esperando-se que seja aprovado. E segundo foi anunciado, a última redacção do diploma contempla apenas a proibição de fumar nos locais de trabalho fechados, nos lares e cantinas de entidades públicas ou de empresas, nas escolas, nos meios de transporte e nos hospitais. Podem, no entanto, fumar em lares e locais de trabalho, em áreas destinadas aos fumadores. De fora, ficam as restrições inicialmente previstas para os restaurantes, bares e discotecas. Que os frequentadores de bares e discotecas possam fumar, de preferência em espaços que lhes sejam destinados, ainda se aceita, mas em restaurantes, sem áreas limitadas a fumadores, não acho bem. Como é possível que uma pessoa, enquanto está a tomar uma refeição, tenha de misturar ao que come e bebe o fumo do vizinho ou da vizinha da mesa do lado? F.M. Posted by Hello

Efemérides aveirenses

No dia 13 de Janeiro de 1962, o Bispo de Aveiro, D. Domingos da Apresentação Fernandes, subscreveu uma exortação pastoral sobre o II Concílio Ecuménico do Vaticano, que se iniciaria em 11 de Outubro, tendo sido o maior acontecimento eclesial do século, pelas repercussões que teve na Igreja e no mundo. Este Concílio deveu-se à iniciativa do Papa João XXIII, tendo sido continuado, após a sua morte, pelo Papa Paulo VI. Também neste dia, mas em 1980, foi inaugurado o edifício do Centro Comunitário Paroquial e de Assistência e Formação de S. Pedro de Aradas, junto da Igreja Matriz, obra esta que se ficou a dever ao pároco Júlio da Rocha Rodrigues. Desde então e ainda hoje, pelas suas diversas valências, presta serviços fundamentalmente às famílias, em especial às que mais precisam. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Bispo de Aveiro lança apelo a favor das vítimas do maremoto

Poucos dias depois da calamidade natural que dizimou vários países do sudeste asiático e à qual ninguém ficou indiferente, a Caritas Diocesana de Aveiro fez, através dos párocos, um apelo a todos os cristãos e comunidades, a favor das vítimas do maremoto do sudeste asiático.
De muitos modos a comunicação social tem repetido este apelo ao qual um grande número de pessoas tem respondido com generosidade, a apreciar pelos resultados conhecidos.A tragédia, porém, ultrapassa tudo quanto se podia pensar e quem precisa não pode esperar e, por isso mesmo, quem ainda não deu não deve retardar.
Há sempre gente que apenas lamenta a tragédia, esquecendo-se que a todos nos é pedido muito mais do que a lamentação e o pesar.Venho insistir com as paróquias e as comunidades onde se celebra a Eucaristia que, se ainda não o fizeram, se organizem para que, da maneira que lhes parecer mais viável e estimulante, façam, quanto antes, o seu ofertório. 
Ao mesmo tempo, que se empenhem para que nenhuma pessoa fique alheia ou indiferente às vitimas desta inesperada calamidade. Canalize-se depois, com maior brevidade, o que se recolheu para a Caritas Diocesana ou Nacional, a fim de ser, de imediato, enviado ao seu destino, por meios considerados seguros.Estaremos assim, neste Ano da Eucaristia, a traduzir em actos o lema: “A Eucaristia gera fraternidade”. 
Que melhor tradução do lema do que ir efectivamente ao encontro de irmãos nossos, aos quais o maremoto levou familiares, bens, saúde e tornou incapazes, por si mesmo, de refazer as suas vidas? 

António Marcelino, 
bispo de Aveiro
IGREJA atenta à questão do aborto O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reunido em Fátima, garantiu que vai estar atento a um eventual referendo sobre o aborto, depois das eleições legislativas de 20 de Fevereiro. D. Tomás Silva Nunes, porta-voz da CEP, afirmou que os bispos portugueses vão prestar atenção às propostas acerca do propalado referendo sobre o aborto, lembrando que a posição da Igreja católica é conhecida. "Estaremos atentos. Se acharmos oportuno ter uma intervenção, fá-la-emos na devida altura", sublinhou D. Tomás. Recorde-se que a Igreja católica, através dos seus membros e de várias organizações, fez campanha contra a interrupção voluntária da gravidez, enquanto defendeu o apoio a todas as mulheres grávidas em dificuldades. Defendeu, também, a criação de estruturas de ajuda às mulheres e famílias, no sentido de se evitarem os abortos e de protecção para si próprias e para os seus filhos. O que, aliás, está a acontecer, em muitas zonas do país. Assim, a Igreja continuará a defender a vida, desde a concepção até à morte natural, condenando abertamente o aborto, a eutanásia e a pena de morte. Posted by Hello

Arrais Gabriel Ançã


Quem frequenta a Costa Nova, ou quem por ela passa para apreciar uma das salas de visita do concelho de Ílhavo e da Região, talvez nem costume parar junto ao busto do arrais Gabriel Ançã, ali colocado em 1933. E seria bom princípio que todos nos habituássemos a descobrir as figuras gradas da nossas terras, para com as suas histórias aprendermos atitudes de dedicação e de abnegação para com gentes e comunidades. 
Cunha e Costa, em "Paisagens, perfis e polémicas", escreveu sobre o arrais Ançã, conforme pude ler na "Geografia de Portugal" de Amorim Girão, que ele "salvou para cima de cento e vinte vidas. Ainda novo, perdida estaria a tripulação da barca francesa Nathalie se não fora ele. A mulher do capitão, desvairada pelo terror, atirou-se do convés para o mar: recebeu-a o Ançan (sic) nos braços. Pesava menos que um lenço de assoar, mas como vinha tocada do alto, ainda me fez arrear um bocado os cotovelos". "... 
Ainda garoto foi dos que foram buscar a Senhora D. Maria II a Ovar. O Senhor D. Luís qui-lo para seu arrais. 'Ainda estou novo, meu Senhor, e aqui não há quem me substitua'. Como intermináveis formalidades burocráticas lhe entravassem, durante três anos, a pensão requerida, tirou-se dos seus cuidados e partiu para Lisboa com dez tostões no bolso... Chegado às Necessidades, respondeu ao familiar de serviço: 'Diga a sua Majestade que é o Ançan, e verá como ele me recebe logo'...E da visita ao Rei  D. Carlos, só lhe ficou o remorso de ter saído de proa, isto é, de costas para o Rei. 'Foi atrapalhação na manobra!'". 
"Chegou a ver todos os filhos, três, arrais como ele; e era lindo, comovedor e exemplar, ver sair, ao mesmo tempo para o mar, quatro companhas, de quatro Ançans. E se deixou a faina não foi porque já não pudesse fazer-lhe frente. 'Ainda me não assusto, mas já não salto para bordo nem acudo às aflições com a prontidão de outros tempos' e, 'tendo levado a vida a salvar gente, não quero arriscar-me a que me salvem a mim'". 
O arrais Ançã, que nasceu em Ílhavo, em 8 de Janeiro de 1845, e morreu em 1930, merece ser mais lembrado. E a propósito, João Sarabando, aveirógrafo inesquecível, escreveu em 1962 que "numerosos escritores, oradores e artistas - Luís de Magalhães, Cunha e Costa, Rocha Martins, António de Cértima, Jaime de Magalhães Lima, João Carlos Celestino Gomes, Maia Alcoforado, Abel Salazar e outros, outros muitos - fixaram o perfil do invencível e cândido arrais. Vários desses retratos são maravilhosos, mereciam ser enfeixados delicada, terna, amorosamente, num volume bioiconográfico. Publicá-lo, equivaleria a levantar outro monumento, formoso monumento, ao 'herói do mar' da terra ilhavense, das terras da velha ibéria que o Oceano enlaça. A ideia já surgiu, mas é ainda sonho. Oxalá se corporize". Não sabemos se isso aconteceu, mas ainda estamos a tempo de homenagear o 'herói' ilhavense.

 F. M.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Sudeste Asiático - Imperativo universal A grave calamidade do Sudeste Asiático deixou bem visíveis três realidades de extrema importância: a contingência humana; as desigualdades económico-sociais; e a solidariedade incompleta. A contingência humana ficou bem patente no facto de não dominarmos as forças da natureza e sofrermos as consequências disso mesmo. As vítimas do sismo e do tsunami revelaram, em toda a profundidade, o peso da contingência humana. Revelaram também o peso negativo das desigualdades económico-sociais. As consequências de catástrofes desta natureza são muito mais graves em países "retardados" do que em países "avançados". Estes, ao contrário daqueles, dispõem de sistemas de prevenção, de alerta e de evacuação que permitem a adopção de providências adequadas em tempo oportuno. Além disso, aplicam técnicas de construção e de ordenamento do território mais correctas e dispõem de serviços de protecção civil e de saúde que reduzem e atenuam rapidamente as consequências das catástrofes. As próprias vítimas - mortais ou não mortais - recebem enquadramentos bem diferentes se forem, por exemplo, cidadãos suecos ou, pelo contrário, cidadãos dos países mártires do Sudeste Asiático ou de África. A solidariedade mundial perante tão grave fenómeno natural foi verdadeiramente extraordinária. Verificou-se em todo o mundo, traduziu-se em actos merecedores de todo o apreço e deu origem à recolha de fundos financeiros impressionantes. Há que registar e elogiar tudo isso. Ao mesmo tempo, no entanto, devemos ter em conta que a solidariedade em curso é notoriamente incompleta: porque os montantes financeiros ficam muito aquém das necessidades; e porque ainda não existem compromissos de atenuação das gritantes desigualdades económico-sociais. Daqui resulta o imperativo de intensificação do nosso empenhamento solidário, em termos financeiros e na promoção de práticas sociais e políticas baseadas na justiça e no respeito pela dignidade humana de cada pessoa. Tais práticas só terão a ganhar com o facto de serem desenvolvidas tanto na esfera nacional como na internacional. Nesta última, realça-se hoje, com toda a força, o apoio às vítimas do maremoto do Sudeste Asiático. Acácio F. Catarino Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello
Portugueses deprimidos É ponto assente que nas conversas de rua, e mesmo em privado, a ideia geral é de que os portugueses se transformaram num povo deprimido e desmoralizado. Não confia em melhores dias, não vê saída para as crises, passa a vida a lamentar-se de tudo e de todos e não consegue admitir que melhores dias virão. Um jornalista da Reuters, Ian Simpson, fez um inquérito de rua, em Lisboa, e concluiu que Portugal é um país "maldisposto e amargo", conforme divulgou hoje a comunicação social. Os inquiridos não conseguiram descortinar boas notícias nesta fase em que nos encontramos, antes das eleições legislativas. Considerando que Portugal é "o país mais pobre da Europa", o correspondente da Reuters registou que se teme pelo futuro numa EU em expansão. Ian Simpson sublinha que é difícil encontrar quem acredite numa reviravolta política, nas próximas eleições, capaz de trazer melhorias aos portugueses, enquanto lembra que nos últimos três anos vamos ter quatro Governos. Um entrevistado classificou mesmo a realidade portuguesa como "miserável", acrescentando que está "pior do que o Brasil". A propósito do actual momento político português, os nossos Bispos publicaram um documento que nos alerta para a necessidade do envolvimento de todos na procura de soluções políticas que respondam aos problemas sociais que nos afligem. E dizem: "o primeiro dever dos cristãos é a participação responsável. Que ninguém se esconda por detrás de desculpas habituais: 'estamos cansados dos políticos', 'isto não tem solução', 'para quê votar se é sempre a mesma coisa', etc. Não esqueçamos que só tem direito de criticar e denunciar quem se empenha generosamente na busca de soluções. Na campanha eleitoral que se aproxima temos todos o dever de nos esclarecermos criteriosamente, passando para além do discurso eleitoralista e apreciando as soluções objectivas que nos são propostas para o Governo da Nação. Para tal, importa avaliar da sua justiça, da sua viabilidade, da sua consonância com os princípios da dignidade humana, do respeito pela vida, da dimensão social que todas as políticas devem ter. Para os cristãos, o critério de avaliação é o Evangelho e a doutrina social da Igreja. A democracia é o quadro político da liberdade, mas também da responsabilidade. E esta só se exprimirá na busca generosa do bem comum. Não deixemos o futuro do nosso País só nas mãos dos 'políticos profissionais'. Ajudemo-los com a nossa consciência crítica e com a nossa escolha responsável. A nossa convivência democrática aprofundar-se-á qualitativamente se votarmos em propostas, mais do que em partidos, motivados pela esperança objectiva que essas propostas suscitam e não tanto pela nossa tradicional simpatia partidária. Forcemos os partidos a porem o acento da sua intervenção na qualidade das propostas que nos fazem, na competência e dignidade das pessoas e não apenas nos discursos que o ambiente de campanha habitualmente inflama." No fundo, e porque defendemos comportamentos pela positiva, acreditamos que temos de cultivar a alegria, o optimismo e a força de vontade para vencermos as vicissitudes da vida, com as nossas opções conscientes. F.M. Posted by Hello
Praia da Barra vai ter edifício público A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou a construção de um edifício que passará a recolher um conjunto importante de serviços públicos, para melhor se poder servir a população. Desses serviços constam uma delegação da Junta de Freguesia, uma Extensão de Saúde e um Posto de Turismo. Trata-se de uma obra estimada em 353 mil euros e que vem responder ao que há muito tem vindo a ser reclamado. A Praia da Barra, que é um lugar bastante importante da freguesia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, merecia há bastante tempo que se olhasse para a sua cada vez mais numerosa população residente, população esta que, para resolver alguns assuntos, tem sempre de se deslocar à sede da freguesia, o que, em tempos modernos, não é nada prático. O edifício vai ser implantado junto ao Parque de Campismo e deverá estar a funcionar dentro de seis meses. Recorde-se que a Praia da Barra tem um Posto de Correios que só funciona da parte da tarde e que, muitas vezes, os habitantes terão de recorrer ao Posto dos CTT da Gafanha da Encarnação, para resolver problemas que fujam da trivialidade. Posted by Hello

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Na audiência ao Corpo Diplomático

João Paulo II condena recurso à violência João Paulo II manifestou-se hoje contra o recurso à violência nos conflitos internacionais, no seu discurso ao Corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé, um dos mais importantes do ano. "À prepotência deve contrapor-se a razão, ao confronto da força o do diálogo, às armas apontadas as mãos estendidas", disse o Papa, falando nos "caminhos da paz". Aos embaixadores reunidos no Vaticano, João Paulo II assegurou, ainda, que continuará a "intervir para indicar os caminhos da paz e convidar a percorrê-los com coragem e paciência". O desafio da paz foi um dos quatro apresentados pelo Papa como as prioridades da comunidade internacional para o ano que agora começa. Os outros foram a defesa da vida, a liberdade e pão para todos. Considerando que a paz "condiciona a obtenção de muitos outros bens", João Paulo II condenou as guerras e conflitos armados que "de um extremo ao outro do globo causam inumeráveis vítimas inocentes e são origem de muitos outros males". O olhar do Papa dirigiu-se de forma especial para os países do Médio Oriente, África, Ásia e América Latina, "nos quais o recurso às armas produz danos materiais incalculáveis, fomenta o ódio e aumenta as causas da discórdia". A estes acontecimentos, que foram classificados como trágicos, João Paulo II acrescentou o "flagelo do terrorismo", com uma dimensão planetária, "cruel e desumana". O cenário apresentado neste discurso é atenuado por gestos e sinais de paz, vindos eles próprios de todo o mundo: a reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nairobi, a cimeira sobre a emergência humanitária no Darfur e a situação na Somália, a Conferência Internacional sobre a região dos Grandes Lagos... entre outros. Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello
Bispos de todo o mundo na Terra Santa Bispos de todo o mundo encontram-se reunidos em Jerusalém para a sua conferência anual com os ordinários católicos da Terra Santa. A presença dos cristãos nos locais onde Jesus nasceu e viveu está no centro das preocupações. Segundo o secretário-geral da Conferência de Bispos latinos na região árabe (Celra), Pe. Pierre Grech, o objectivo do encontro é "procurar apoios para a comunidade cristã local". "A situação na Terra Santa deve preocupar todos os cristãos", aponta o sacerdote, em declarações à agência Sir. O encontro, presidido pelo Patriarca latino de Jerusalém, D. Michel Sabbah, e pelo Núncio Apostólico em Israel, D. Pietro Sambi, conta com a participação de bispos do Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha e Itália, entre outros. Estarão também presentes representantes das instituições de ajuda católicas, como as Obras Missionárias Pontifícias ou a Cáritas. Até quinta-feira, 13 de Janeiro, os bispos irão inteirar-se da situação em Israel e na Palestina, examinando o trabalho das conferências episcopais. Estão programados encontros com as autoridades locais e líderes das outras Igrejas cristãs. Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello

Eça de Queirós na Costa Nova

Palheiro de José Estêvão



Passei há dias pela Costa Nova e não pude deixar de olhar para o célebre Palheiro de José Estêvão, registando os meus olhos um certo abandono. Parei, fotografei e lembrei-me de que outrora foi palco, com certeza, de debates políticos, tão ao gosto do nosso insigne parlamentar.
Eça de Queirós por ali andou, graças à gentileza e amizade, de Luís de Magalhães, filho do nosso maior parlamentar, que não de José Estêvão. Conversas literárias e sociais, em que terá participado o ilustre escritor Eça de Queirós, autor de tantas obras célebres e ainda hoje tão apreciadas, de que destacamos, Os Maias, A Relíquia, A Cidade e as Serras, Correspondência de Fradique Mendes, O Crime do Padre Amaro e o Primo Basílio, entre outras. 

Da sua passagem pela Costa Nova, fala o escritor em carta a Oliveira Martins (1884), quando diz: «...Filho de Aveiro, educado na Costa Nova, quase peixe da ria, eu não preciso que mandem ao meu encontro caleches e barcaças. Eu sei ir por meu próprio pé ao velho e conhecido 'palheiro' de José Estêvão...» E na mesma carta, acrescenta: «Apesar de ter retardado ontem o meu jantar até às nove da noite, não pude desbastar a minha montanha de prosa. Levar as provas para os areais da Costa Nova, não é prático -— ó homem prático! Há lá decerto a brisa, a vaga, a duna, o infinito e a sardinha — coisas essenciais para a inspiração — mas falta-me essa outra condição suprema: um quarto isolado com uma mesa de pinho.» 

Anos depois, em 15 de Julho de 1893, em "Entre os Seus, Cartas Íntimas", sublinha: «... a Costa Nova —  e eu considero esse um dos mais deliciosos pontos do globo. É verdade que estávamos lá em grande alegria e no excelente chalé Magalhães».

F.M

domingo, 9 de janeiro de 2005

Há gestos bonitos Xanana doa à AMI 10 por cento da ajuda a Timor O presidente timorense, Xanana Gusmão, anunciou hoje que vai entregar dez por cento dos donativos angariados em Portugal durante a campanha de solidariedade com Timor-Leste à Assistência Médica Internacional (AMI), para ajudar as vítimas do maremoto que atingiu o sudeste asiático. "Pese embora todas as necessidades e carências que o povo timorense ainda tem, informo que a Fundação Xanana Gusmão entregará à AMI dez por cento dos fundos angariados através das 30 mil latas mealheiro que estão actualmente a ser distribuídas por várias entidades em Portugal", disse o Presidente timorense. A campanha de solidariedade com Timor-Leste, na qual participam empresas e entidades oficiais portuguesas, foi lançada em Junho de 2004 e termina a 31 de Março de 2005. Posted by Hello
IDOSO: livro vivo Ontem, como sublinhámos neste espaço, houve um encontro de idosos para celebrar a Festa dos Reis. Foi um encontro de gerações, com a participação de muitos jovens que se associaram à festa, mas de tudo o que vimos e mais nos sensibilizou foi, sem dúvida a ternura dos menos velhinhos, que souberam dar largas à sua alegria, sem complexos e sem aparentes angústias. Com simplicidade, com naturalidade e em perfeita comunhão. Encontro bonito, no respeito por muitos que são ignorados pelas próprias famílias, nos lares que habitam, merece aplausos e estamos em crer que será sempre uma festa para repetir. É costume dizer-se que um velhinho, quando morre, é um livro vivo que desaparece. Livro que, decerto, poucas vezes terá sido lido, quando a sabedoria que ele contém muito precisava de ser mais conhecida. Sempre gostámos de ouvir os velhinhos, mesmo quando as suas histórias são repetidas vezes sem conta. Deles temos aprendido muito, ou não fossem todos depositários de um saber feito de vida. Que haja festas, que são sempre um ponto de partida para mais nos aproximarmos dos velhinhos, mas que haja também, da nossa parte, um esforço permanente para mais convivermos com eles, em nossas casas, nos lares, nas ruas, onde quer que eles estejam. F.M. De HERMANN HESSE “O que seria de nós, os velhos, se não tivéssemos esse livro ilustrado que é a memória, toda essa riqueza de experiências vividas! Seria uma situação lamentável, seríamos uns miseráveis. Deste modo, porém, somos imensamente ricos e não nos limitamos a arrastar uma carcaça cansada, de encontro ao fim e ao esquecimento; somos guardiães de um tesouro que viverá e resplandecerá enquanto nós próprios respirarmos” Do livro Elogio da Velhice

sábado, 8 de janeiro de 2005

Uma justa medida

IMIGRANTES COM DIREITO A SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Os protestos estavam a ser bastantes, vindos dos imigrantes que estavam a ser marginalizados no tocante ao direito que lhe cabia de receberem o subsídio de desemprego, se estivessem nessa situação forçada. E na sequência dessas queixas, a Provedoria de Justiça pronunciou-se no sentido de obrigar o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a aceitar a inscrição dos imigrantes desempregados, desde que comprovada a sua situação. Em comunicado, o gabinete do Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, refere que “Os centros de emprego devem começar a aceitar a inscrição daqueles cidadãos estrangeiros, desde que portadores dos comprovantes emitidos pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), passando assim a estar garantido o acesso às prestações de desemprego a que legalmente têm direito”. Urge, pois, que se divulgue esta decisão quanto antes, para bem dos imigrantes desempregados e de suas famílias.

Festa dos Reis na UA e no CUFC

VIVER É PARTILHAR Com organização do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) e do VIDA MAIS - Voluntariado Diocesano, realizou-se hoje, no Grande Auditório da Universidade de Aveiro (UA), a FESTA dos REIS, que contou com a participação de mais de 350 idosos, dirigentes e funcionários de alguns lares da área da Diocese. Associaram-se a esta festa, que se vem repetindo de há alguns anos a esta parte, D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, e a prof. doutora Helena Nazaré, Reitora da UA. Para além da apresentação de um auto de Natal, por muitos idosos, com a ajuda de trabalhadores e voluntários ligados a este serviço social, não faltaram poemas, canções natalícias e outras, graças às exibições do "Grupo Coral de Jovens da Paróquia de Avanca" e da "Magna Tuna Cartola da UA". Depois, foi o lanche servido nas instalações do CUFC, onde ainda actuou o Grupo "Os Apardilhós", da jovem vila de Pardilhó. Com muitos idosos apresentando-se trajados a condizer com a quadra que atravessamos, ou não houvesse o Presépio Vivo, com pastores e Reis Magos a depositarem junto do MENINO os seus presentes, modestos ou ricos, a festa valeu também pelo espírito de partilha que desde o início a marcou. Foi também, como disse o director do CUFC, padre Alexandre Cruz, um encontro de gerações e de memórias, que não podem perder-se. E o nosso Bispo ainda manifestou alguns desejos: "Que todos cresçam com muita alegria, dando ternura uns aos outros; não podemos envelhecer a azedar." Posted by Hello
D. JOÃO EVANGELISTA: Quantos o conheceram e dele muito aprenderam, bem podiam hoje, em jeito de justa homenagem, passar pela sua estátua, junto à igreja de Nossa Senhora da Apresentação, na Vera-Cruz. O bom arcebispo-bispo de Aveiro não deixará de a todos saudar, com palavras poéticas e sábias, mas muito simples, como só ele sabia dizer. Posted by Hello

Efeméride aveirense

Funeral de D. João Evangelista 

No dia 8 de Janeiro de 1958, realizou-se, em Aveiro, o funeral do primeiro bispo da Diocese restaurada, D. João Evangelista de Lima Vidal, presidido pelo vigário capitular, D. Domingos da Apresentação Fernandes. Participaram catorze prelados do Continente e uma multidão incontável de diocesanos e amigos do prelado. D. João Evangelista, homem de Deus que encarnou os valores evangélicos e os transmitiu a quantos dele se abeiravam, no seio da Igreja e fora dela, foi também um ilustre aveirense que se apaixonava pelas coisas de Aveiro com um entusiasmo que nunca escondeu. Escritor primoroso, com uma prosa poética que encanta (vale a pena ler o muito que deixou escrito e está publicado), sempre falou e escreveu sobre pessoas, por mais humildes que fossem, ou não visse nelas fontes inesgotáveis de sabedoria e fé, sobre terras e lugarejos, sobre eventos e efemérides, sobre projectos diocesanos e do foro civil, quando neles via propostas de felicidade para as comunidades. Aqui o evocamos, com saudade, transcrevendo um texto antológico de sua autoria, muito conhecido, mas que vale sempre a pena reler: 

Duas coisas no mesmo ser


"Eu nasci em Aveiro, ao que suponho na proa de alguma bateira. Fui baptizado à mesma hora, nas águas da nossa Ria. Abriram-se-me os ouvidos ao som cadenciado dos remos no mar, ao pio estrídulo das famintas gaivotas, ao praguedo inocente dos pescadores. Encheu-se-me o peito à nascença do ar salgado da maresia. S. Francisco de Assis chamava a estas coisas irmãos, chamava a estas coisas irmãs: o irmão Vouga, o irmão luar que à noite o prateia, os irmãos peixes, as irmãs espumas, areias, estrelas. Mas aqui há mais do que uma simples fraternidade, há mais do que a suave harmonia da natureza e da alma de Aveiro; chego a crer que há uma verdadeira encarnação, o encontro de duas coisas no mesmo ser. Nós, os de Aveiro, somos feitos, dos pés à cabeça, de Ria, de barcos, de remos, de redes, de velas, de montinhos de sal e areia, até de naufrágios. Se nos abrissem o peito, encontrariam lá dentro um barquinho à vela, ou então uma bóia ou uma fateixa, ou então a Senhora dos Navegantes. Assim plasmado de Aveiro, com os beiços a saber a salgado, a pingar gotas de Ria por todo o corpo, por toda a alma (...) eu sou uma nesga, embora minúscula, desta deliciosa aguarela de Aveiro; eu sou um pedaço da nossa terra (...)"

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Ria de Aveiro

Governo cria Gabinete de Gestão Como há muito vinha a ser reclamado, o Governo acaba de aprovar a criação do Gabinete Integrado de Gestão da Ria de Aveiro, o que levou o presidente da AMRia, Eng. Ribau Esteves, a salientar a importância desta decisão. Em declarações à Rádio Terra Nova, considerou que se trata de "um momento histórico para o nosso país", tendo acrescentado que esta medida governamental "é uma extraordinária arma para darmos à Ria vida de qualidade, que infelizmente tem perdido, especialmente nos últimos seis anos". Com esta aprovação, o Governo reconhece, assim, a importância da laguna e a sua influência no desenvolvimento económico-social e na qualidade de vida dos municípios que a circundam. Este gabinete vem assegurar uma gestão integrada e sustentável da área da Ria e suas margens. Posted by Hello

Integrado no Aveiro Digital

Banco de Solidariedade Social nasce em Aveiro No âmbito do Programa Aveiro Digital, foram aprovados novos projectos que contemplam áreas tão diversificadas como informação e formação, cultura e lazer, saúde, educação e apoio domiciliário, inclusão e solidariedade social, mas também abrangem o tecido empresarial. Do conjunto dos projectos que vão ser implementados, há um que destacamos, pela sua importância directamente relacionada com as IPSS. Trata-se do BUSS (Banco Único de Solidariedade Social), consórcio constituído pela Associação Betel, Cáritas Diocesana de Aveiro, Delegação aveirense da Cruz Vermelha Portuguesa, Obra da Providência, Centro Social Paroquial de Nossas Senhora de Fátima, Corpo Nacional de Escutas (CNE), Rádio Terra Nova e empresa Senso Comum. Estas instituições estão fortemente empenhadas nos problemas sociais e culturais, entre outros, relacionados com as comunidades em que se inserem, nomeadamente Vagos, Aveiro (diocese e cidade), Gafanha da Nazaré, Nossa Senhora de Fátima e regiões circunvizinhas da capital do distrito. O BUSS nasceu de uma união de esforços e de ideias comuns e tem a pretensão de aumentar a capacidade de intervenção das instituições, para que possam servir melhor as comunidades. Quer ainda disponibilizar ao cidadão normal e eventual utente a informação e as ferramentas necessárias para os ajudar. Tiago Lagarto, representante do CNE, referiu que este projecto teve como objectivo aproveitar a área social do Programa Aveiro Digital, porque, no primeiro grupo de candidaturas, este sector ficou muito aquém do esperado, talvez por desconhecimento ou desinteresse das instituições. Reconheceu, por isso, que se torna importante "estimular as IPSS a procurarem novas formas para darem mais visibilidade ao seu trabalho e para chegarem mais depressa e com mais eficácia aos eventuais utentes e comunidades envolventes". Para o padre Manuel Augusto de Oliveira, director do Centro Social Paroquial Nossa Senhora de Fátima, do arciprestado de Aveiro, este consórcio vai proporcionar "uma certa interactividade entre as instituições que fazem parte do projecto e outros grupos sociais, empresas e pessoas individuais", fazendo com que a informação possa circular melhor e com mais qualidade. Garantiu que, por esta forma, a informação circula com mais rapidez, característica esta que "é uma imposição dos novos tempos" e uma mais-valia para o desenvolvimento da solidariedade social. Concretamente, "as instituições envolvidas neste consórcio podem e devem informar o que têm para oferecer e até aquilo que desejam receber, alimentando-se, assim, a troca de bens e serviços, em verdadeiro espírito de partilha fraterna". O padre Manuel Augusto sublinhou, ainda, que "há pessoas e empresas que, muitas vezes, podem canalizar alguns dos seus recursos para as IPSS, sendo certo que, frequentemente, os dirigem para pessoas e instituições longe da sua área geográfica, porque não conhecem as carências que existem ao pé da porta". Este projecto vai apostar grandemente em aproximar toda a gente "numa rede de parcerias", com a finalidade de "minorar os problemas sociais e optimizar a informação, numa aposta não só de dar o pão a quem precisa, mas também de prevenir, para que o pão não falte". F.M. NB: Excerto de um trabalho publicado no jornal SOLIDARIEDADE. Na foto, Tiago Lagarto e padre Manuel Augusto Posted by Hello

Efeméride gafanhoa

CASTELO DA GAFANHA No dia 7 de Janeiro de 1809, João Rangel de Qudros, capitão de cavalaria, foi nomeado governador do Castelo da Gafanha ou Forte Novo, assim denominado para o distinguir do Forte Velho que existiu junto da barra, quando esta ficavaa sul da Vagueira, como nos revela o Calendário Histórico de Aveiro. Posted by Hello

Festa de São Gonçalinho

CAVACAS PARA TODOS Até segunda-feira, Aveiro vai viver, com a tradicional alegria, as festas em honra de São Gonçalinho. Mais conhecida como Festa das Cavacas, é certo e sabido que muita gente lá vai, não só para presenciar o espectáculo de quem as quer apanhar, mas também para poder saborear um doce que ali é mesmo mais doce. As cavacas são oferecidas ao santo no cumprimento de promessas, estando previsto o lançamento de mais de seis toneladas desse doce, por vezes duro de roer, do alto da igreja de São Gonçalinho, por quem os aveirenses nutrem uma devoção especial. Há até quem garante que o Beira Mar, se jogar no dia de São Gonçalinho, pode contar com uma ajudinha para alcançar a vitória. Ainda sobre as cavacas, haverá um lançamento especialmente dedicado às crianças, na segunda-feira, pelas 10.30 horas, contemplando 800. Para elas, haverá cavacas menos duras e muitas serão mesmo distribuídas em mão, para evitar acidentes. No vasto programa, destacamos a missa solene de domingo, pelas 12 horas, presidida por D. António Marcelino, celebração essa que será animada pelo Coral da Banda Amizade. Na foto, pode apreciar-se quanto as crianças também gostam da festa e das cavacas. Posted by Hello
El-Rei D. Dinis (1261 - 1325) Cantiga de Amor Ai, flores, ai, flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo? ai, Deus, e u é? Ai flores, ai, flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado? ai, Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquele que mentiu do que pôs comigo? ai, Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquele que mentiu do que mi há jurado? ai, Deus, e u é? - Vós me perguntades pelo vosso amigo? E eu bem vos digo que é são e vivo: ai, Deus, e u é? Vós me perguntades pelo vosso amado? E eu bem vos digo que é vivo e são: ai, Deus, e u é? E eu bem vos digo que é são e vivo e será vosc'ante o prazo saído: ai, Deus, e u é? E eu bem vos digo é vivo e são e s(e)erá vosc'ant'o prazo passado: ai, Deus, e u é? Versão do livro "800 anos de poesia portuguesa" D. Dinis: o nosso rei, grande político e homem culto, também foi inspirado poeta. Os seus poemas, que fazem parte, com toda a justiça, da História da Literatura Portuguesa, podem ser sempre apreciados por quem gosta da beleza e da arte. Um leitor pediu-me a remessa do poema que há dias publiquei, por o ter encontrado numa estação de serviço da área de Leiria. Aqui o ofereço a todos, agora mais de forma mais visível. Posted by Hello

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Patriarca de Lisboa em entrevista à VISÃO

Os partidos políticos têm de ter mais qualidade Em entrevista à revista VISÃO, publicada hoje, D. José Policarpo, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), defende mais qualidade no interior dos partidos políticos, enquanto sublinha que o Papa João Paulo II mantém intactas as suas capacidades fundamentais. Ao defender a qualidade dentro dos próprios partidos, não deixa de avançar com uma questão pertinente: “Será justo que alguém competente, que tenha algo para dar ao país, seja obrigado a aderir a um partido para o poder fazer?” Mais uma vez, o presidente da CEP condena o aborto, “por motivos éticos, de respeito pela vida humana”, e recorda que “quando se fala de despenalização, fala-se de legalização”, situação a que se opõe “completamente”. Quanto à restrição do uso de símbolos religiosos, D José Policarpo denuncia que se chegou a um ponto “de falta de bom senso, radicalizando-se a questão”. Referindo-se ao Papa, sublinha que ele lê sem óculos e que “tem uma cabecinha a funcionar que é uma coisa impressionante”. Sobre a catolicidade da população portuguesa, o patriarca de Lisboa considera que, “mesmo que não seja praticante, uma percentagem muito grande da população portuguesa é católica e a Igreja toma isso a sério”, porque os portugueses têm “referências fundamentais”. Aliás, recordou que cerca de 70 por cento das grandes instituições sociais pertencem à Igreja. Disse que “Portugal é um país de tradição católica e onde o catolicismo tem uma função colectiva comum”, tendo salientado que as pessoas não vão todos os domingos à missa, mas vão de vez em quando. D. José frisou ainda que “a cultura ocidental ficou prisioneira de uma racionalidade lógica”, tendo perdido “a vertente da contemplação do belo e a expressão dos sentimentos e das ideias através da beleza. A dimensão estética desapareceu da cidade e da vida”. E acrescentou: “Costumo dizer que os artistas constituem uma espécie de reserva ecológica do espírito.”

Na UA e no CUFC

Festa dos Reis e Ano Novo No próximo dia 8, sábado, pelas 14.30 horas, no Grande Auditório da Reitoria da UA e no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai ter lugar a Festa dos Reis e do Ano Novo, com a participação de 350 idosos da região aveirense, num ambiente de diálogo e de partilha. A organização é de várias organizações ligadas ao CUFC e conta com o apoio da Universidade de Aveiro. Autos e Cantares de Natal apresentados pelos lares que aderiram e a actuação da Magna Tuna Cartola, bem como mensagens e outras intervenções recreativas, constituirão bons momentos de convívio fraterno, no Grande Auditório. Depois será o lanche de confraternização, com Cantares dos Reis, no CUFC. Os idosos virão de Águeda, Aguada de Baixo, Albergaria-a-Velha, Alquerubim, Avanca, Aveiro, Cacia, Canelas, Eixo, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oiã, Ouca, Pardilhó, São Bernardo, Sever do Vouga e Vagos.

EFEMÉRIDES AVEIRENSES

D. JOÃO EVANGELISTA FALECEU HÁ 47 ANOS Por avaria técnica, não pude ontem recordar D. João Evangelista de Lima Vidal, cujo falecimento ocorreu no dia 5 de Janeiro de 1958. Diz o Calendário Histórico de Aveiro, baseando-se em notícia publicada no Correio do Vouga, que o venerando arcebispo-bispo de Aveiro faleceu cerca do meio-dia no hospital da Santa Casa da Misericórdia, onde se encontrava internado desde 11 de Dezembro do ano anterior. A infausta notícia causou profunda consternação na diocese que ele ajudou a restaurar, em 1938, tendo sido, desde então, arcebispo-bispo de Aveiro até à sua morte. Sucedeu-lhe D. Domingos da Apresentação Fernandes. No mesmo dia, mas em 1965, Sua Santidade o Papa Paulo VI, atendendo à súplica do bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, confirmou ou constituiu e declarou oficialmente a Princesa Santa Joana como padroeira principal da Cidade e Diocese de Aveiro, celebrando-se a sua festa em 12 de Maio.

A FESTA DE SEMPRE - Domingo, dia 9

Cortejo dos Reis na Gafanha da Nazaré Como todos os anos, de há muito tempo a esta parte, vai realizar-se o Cortejo dos Reis na Gafanha da Nazaré, no próximo domingo, dia 9. Trata-se de uma tradição bem enraizada nesta paróquia, muito vivenciada pela comunidade católica e que, no primeiro domingo depois da Epifania, anima as ruas com inúmeros figurantes que oferecem os seus presentes ao Menino Jesus. Durante o cortejo, que começa manhã cedo no lugar de Remelha (ou Romelha?), com a aparição do anjo a anunciar aos pastores o nascimento do nosso Salvador, não falta quem cante e quem apresente autos natalícios, elaborados há muitas décadas, com base na obra “O Mártir do Gólgota”, do escritor espanhol Perez Escrich. As ruas da Gafanha da Nazaré tornam-se mais animadas ao som de cânticos lindíssimos, muitos deles antigos e exclusivos deste povo, ao mesmo tempo que se vão enchendo os carros enfeitados com os presentes, garças à generosidade dos gafanhões, nunca regateada. A fechar o cortejo, lá vão os Reis Magos, montados nos seus cavalos, que seguem a estrela que os guia até ao Menino-Deus. Os autos de Natal costumam ser presenciados por muita gente e todos os participantes, no final, no Centro Cultural, vão beijar do Menino Jesus. No mesmo local, vai realiza-se, logo a seguir, o leilão das muitas ofertas, cujo rendimento reverterá para as despesas da comunidade paroquial da Gafanha da Nazaré, cuja igreja matriz tem andado em obras de profunda remodelação. F.M.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

AVARIA NO COMPUTADOR

Com problemas técnicos por resolver no meu computador, só amanhã, provavelmente, retomarei o contacto com os cibernautas. Apresento o meu pedido de desculpas Fernando Martins

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Listas de deputados com a mesma gente Os partidos políticos andam atarefados, tendo em vista a formação das listas para deputados à Assembleia da República, recentemente dissolvida por razões que o Presidente Jorge Sampaio considerou válidas para tomar essa decisão. Logo depois, os partidos políticos, que são o suporte da democracia, iniciaram a campanha eleitoral, embora oficialmente só o pudessem fazer lá mais para diante. Mas todos compreendemos que não é possível perder tempo e até gostamos que os candidatos a primeiro-ministro, sobretudo Pedro Santana Lopes (PSD) e José Sócrates (PS), venham dizer, depressa, o que propõem ao eleitorado. À medida que as listas vão sendo conhecidas, facilmente se deduz que vai ficar tudo na mesma. As mesmas caras, os mesmos argumentos e os mesmos ataques sistemáticos aos adversários, tidos como inimigos a abater, alimentam o dia-a-dia político. É a conversa habitual sobre o que de mal todos fizeram nos últimos Governos. Inovações, novas ideias e novos desafios não se vislumbram. As listas são constituídas, na sua maioria, por políticos profissionais ou dos aparelhos partidários, com provas dadas de incapacidade para enfrentarem os desafios do futuro, sabendo todos nós que o País está de rastos, sob o ponto de vista económico e social. O desemprego vai subindo, a instabilidade profissional é enorme, a pobreza vai crescendo em número, enfim, como alguém dizia, se não olharmos o futuro com determinação e poder criativo, poderemos cair na bancarrota. E isso ninguém o quer. É chegada a altura de nos questionarmos sobre o que devemos exigir aos políticos, durante a campanha eleitoral, para então decidirmos em função das respostas e promessas que nos oferecem. Em breve aqui deixaremos algumas pistas. F.M.

Centro Paroquial da Vera-Cruz celebra aniversário




No dia 4 de Janeiro de 1971, iniciou a sua actividade o Jardim da Infância da Vera-Cruz, instituição que agora é designada por Centro Social Paroquial da Vera-Cruz. O seu fundador foi o pároco de então, padre Manuel António Fernandes, sacerdote com larga visão social e eclesial e a quem a Igreja aveirense muito deve. Aquela instituição veio posteriormente a instalar-se no edifício que foi da Família Couceiro da Costa, na rua do Gravito, como revela o Calendário Histórico de Aveiro, e cedo se desenvolveu nas respostas aos mais carenciados da cidade e arredores. 
O Centro Social Paroquial da Vera-Cruz, com várias valências, para o sector da infância, nomeadamente Creche, Jardim-de-Infância e ATL, possui ainda uma empresa de inserção social, um centro de apoio aos imigrantes, entre outros serviços de ajuda às famílias. Uma nova valência, A VeraVida, integra-se na rede pública de apoio a vítimas de violência doméstica. Tem nove quartos para mulheres e seus filhos, se os houver, num total de 16 utentes, dispondo, também, de cozinha, sanitários, lavandaria, salas diversas, salão polivalente e gabinetes para técnicos e outros serviços. Vai contar com o trabalho de um psicólogo, de uma técnica de serviço social, de um jurista a meio tempo, de cinco ajudantes de lar e de uma administrativa. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

ACEITAM-SE SUGESTÕES

O meu blogue está disponível para receber sugestões, pela positiva. Contactos através de rochamartins@hotmail.com Obrigado Fernando Martins

CÁRITAS PORTUGUESA ESTÁ A APLICAR DONATIVOS RECOLHIDOS

Medicamentos começam a ser distribuídos no Sri Lanka A Cáritas Portuguesa ( Conta na CGD , NIB: 003506970063091793082) anunciou esta segunda-feira que as 6,9 toneladas de medicamentos enviadas no primeiro avião português, que partiu para o Sri Lanka com ajuda humanitária, já estão a ser canalizadas para estruturas médicas locais.“Segundo informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, um lote destes medicamentos, já foi enviado para o Hospital da cidade de Jafna, localizada a norte do Sri Lanka. As organizações médicas portuguesas, que estão a trabalhar neste país, também receberam uma parte dos medicamentos enviados pela Cáritas”, refere o comunicado do organismo.Os restantes medicamentos, do total enviado pela Cáritas Portuguesa, ficarão na cidade de Colombo, e serão administrados pelas autoridades de saúde do Sri Lanka.A organização católica já começou a aplicar parte dos donativos feitos na conta “Cáritas Portuguesa Ajuda Vítimas do Sudeste Asiático” que, até ao momento, recolheu mais de 8oo mil Euros.No contentor enviado para o Sri Lanka foram empregues 24.620,20 Euros e a ajuda para a Confederação Internacional da Cáritas – “Caritas Internationalis” – cifrou-se nos 100 mil Euros. A Cáritas Portuguesa comparticipou ainda no pagamento do avião com ajuda humanitária que partiu para a Indonésia (valor total : € 185.000) com 15 mil Euros. Fonte: Agência Ecclesia

CÁRITAS INTERNACIONAL PEDE ACÇÂO HUMANITÁRIA A LONGO PRAZO

A confederação internacional da Cáritas considera que as populações do sudeste asiático precisam de um plano de acção humanitária “a longo prazo”, de forma a fazer face ao “maior desastre natural dos tempos modernos”.O secretário-geral da “Caritas Internationalis”, Duncan MacLaren, escreve na sua mensagem de Ano Novo que o organismo católico para a solidariedade e a acção social respondeu de imediato à tragédia, enviando equipas internacionais para assistir a Cáritas na Índia e Sri Lanka, além de ter recolhido mais de 35 milhões de dólares para ajudas humanitárias.“É importante, agora, formular respostas a longo prazo, evitando confusões ou duplicações na assistência aos sobreviventes”, aponta.MacLaren assegura que a família da Cáritas “continuará a mostrar a sua solidariedade a todos os afectados, através da oração, da acção coordenada e da generosidade”.

EFEMÉRIDE AVEIRENSE

No dia 3 de Janeiro de 1607, por alvará régio, foi autorizada a mudança da velha igreja matriz de Santo André de Esgueira, que era por trás da capela do Espírito Santo, em lugar despovoado e mal acomodado, para o sítio actual, então chamado Eiras, ocupando as casas de Pedro Fernandes e outras contíguas; a edificação do novo templo começou uns anos mais tarde. In Calendário Histórico de Aveiro, de António Christo e João Gonçalves Gaspar
AI FLORES, AI FLORES DE VERDE PINO - D. DINIS Se estivermos atentos, quando viajamos, é sempre fácil encontrar poesia. Como esta - Ai flores, ai flores de verde pino - que o nosso rei D. Dinis, inspirado poeta, deixou para a posteridade. Eu tive o prazer de a ler na Estação de Serviço da área de Leiria.  Posted by Hello

domingo, 2 de janeiro de 2005

O DESARMAR DO PRESÉPIO de JÚLIO DINIS

Em criança arrasavam-se-me de água os olhos quando assistia ao desfazer do presépio que, em honra do Menino-Deus, se armava em minha casa pelo Natal. Cerrava-se-me o coração de melancolia, ao ver guardar outra vez na arca - e por um ano! - o Menino, Nossa Senhora, S. José, os grupos dos pastores, a vaca, o jumento, os três Reis, os anjos e todos os mais acessórios do pitoresco santuário, diante do qual, nesses quinze dias, se rezava a coroa em família, e se cantavam as loas da ocasião! Amargo dia de Reis, último desta abençoada quinzena, já te não via assomar sem que se me enevoassem aquelas puras alegrias infantis. Que não encontrásseis mais estorvos pelo caminho, venerandos Magos! Que aquela milagrosa estrela que vos trouxe a Belém, vos não fizesse errar mais tempo antes de lá chegardes! Fatal 6 de Janeiro! Com o seu anoitecer, anoitecia-me o coração: voltava a vida normal, voltavam os bancos das aulas, a aritmética, a caligrafia, oh! a caligrafia sobretudo tão associada à férula do mestre-escola! e - o que era pior que o mais - acabava aquela santa comunidade, em que durante quinze dias vira a família; o lar doméstico já não ofereceria o alegre tumulto e desordem, em que velhos e crianças tomavam parte, esse ruído e confusão que tão fundo calava no coração de todos. A solenidade que nos reunira sob o mesmo tecto, que nos fizera viver a mesma vida, ia acabar. Nós, as crianças, chorávamos às claras na despedida; mas suspeitávamos que as nossas lágrimas tinham companheiras envergonhadas. Quantas vezes surpreendíamos segredos de comoção, que nos redobrava o choro! Suspeitava-o eu então, mas acredito-o agora que, apesar de na idade em que a lei me autoriza a não me considerar criança, ainda não sou superior a cenas daquelas. In Serões da Província Posted by Hello

sábado, 1 de janeiro de 2005

MENSAGEM DE ANO NOVO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Na sua habitual Mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu que as eleições de Fevereiro devem proporcionar a estabilidade política necessária à resolução dos problemas económicos, orçamentais e sociais do país, após um ano que ficou aquém das expectativas. E quanto a objectivos prioritários, indicou a saúde das finanças públicas e a competitividade da economia. Por outro lado, afirmou que “a dificuldade da consolidação orçamental não pode justificar que se vão adiando as verdadeiras soluções, recorrendo-se a mecanismos contabilísticos, que podem servir para atenuar momentaneamente a situação, mas não resolvem o problema de fundo”. Por isso, recordou que, para que possa haver mais e melhor crescimento económico, “não podemos continuar a viver com os défices e a dívida pública que acumulámos nos últimos anos”. Jorge Sampaio defendeu que é preciso restaurar a estabilidade política, tendo acrescentado que “a legitimidade democrática renovada da próxima Assembleia da República pode e deve criar as condições políticas necessárias para responder, decisivamente, à presente situação”. Entretanto, defendeu um entendimento entre as principais forças partidárias, tendo em vista “melhorar regras e metodologias de gestão orçamental, despolitizar questões estritamente técnicas, aumentar a transparência das contas públicas e acordar princípios fundamentais”, fundamentalmente nas áreas da evolução da dívida pública, do financiamento das autarquias locais e das regiões autónomas, da gestão do sector da saúde e da sustentabilidade da segurança social. O Presidente da República concluiu a sua mensagem com um veemente apelo aos portugueses para que participem nas eleições de 20 de Fevereiro e com um voto de esperança no futuro. “Com as eleições à porta, peço aos portugueses que se informem, que avaliem o realismo das promessas e a justeza das propostas, que ajuízem da credibilidade e da competência dos protagonistas políticos, que escolham de acordo com o que consideram melhor para Portugal”, frisou.
BEIRA-MAR: O clube mais representativo de Aveiro merece os nossos parabéns pelo seu 83º aniversário Posted by Hello

BEIRA-MAR FAZ ANOS

Hoje, primeiro de Janeiro, o BEIRA-MAR celebra o seu 83º aniversário. De facto, neste dia, em 1922, a associação desportiva e recreativa de Aveiro "Sport Clube Beira-Mar" procedeu solenemente à cerimónia inicial da sua actividade, hasteando a bandeira própria na sua sede, na Rua dos Mercantéis, e levando a efeito uma sessão; já antes, no dia 25 de Dezembro, Dia de Natal, a respectiva equipa de futebol aparecera em público a jogar no campo do Rossio. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro, de António Christo e João Gonçalves Gaspar
MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ Para o Dia Mundial da Paz que hoje se comemora, o Papa João Paulo II dirige a todos os homens de boa vontade o apelo, por demais pertinente: "Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem." Boa razão, esta, para que a humanidade, e cada pessoa em particular, assuma, de uma vez por todas, que o bem no mundo depende do empenhamento de todos e da luta constante contra o mal. Na sua Mensagem (http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=14233), sublinha o Papa que "Nenhum homem, nenhuma mulher de boa vontade pode esquivar-se ao compromisso de lutar para vencer o mal com o bem. É uma batalha que se combate validamente somente com as armas do amor. Quando o bem vence o mal reina o amor, e onde reina o amor reina a paz." Depois de lembrar a situação actual do mundo, com "numerosas manifestações sociais e políticas do mal: desde a desordem social à anarquia e à guerra, da injustiça à violência contra o outro e à sua supressão", João Paulo II evoca os dramas que se verificam no Continente Africano, os conflitos que se vivem na Palestina, a Terra de Jesus, e o sofrimento do povo iraquiano, para logo acrescentar que, "para conseguir o bem da paz, é necessário afirmar, com consciente lucidez, que a violência é um mal inaceitável e que nunca resolve os problemas". Por outro lado, o Papa frisa, com oportunidade, que "O bem da paz deve ser visto hoje em estreita relação com os novos bens que provêm do conhecimento científico e do progresso tecnológico. Também eles, por aplicação do princípio do destino universal dos bens da terra, devem colocar-se ao serviço das necessidades primárias do homem. Oportunas iniciativas a nível internacional podem dar plena actuação ao princípio do destino universal dos bens, garantindo a todos - indivíduos e nações - as condições básicas para participar no desenvolvimento. Isto tornar-se-á possível se se abaterem as barreiras e os monopólios que marginalizam tantos povos". Posted by Hello

CONDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA UM ANO FELIZ

Receita para 2005: Tome 12 meses completos. Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja. Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não os cozinhe todos ao mesmo tempo. Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes: - Uma parte de fé - Uma parte de paciência - Uma parte de coragem - Uma parte de trabalho Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade. Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega. Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria, um pouco de acção e uma boa medida de humor. Coloque tudo num recipiente de amor. Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante. Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva. São os votos sinceros de Elsa Borges NB: Mão amiga fez-me chegar esta receita para um ANO FELIZ. Como estamos em maré de partilhar o que é bom, aqui ofereço o e.mail com os condimentos necessários para um ANO MAIS FELIZ, com desejos de que os misturemos bem.
2005 cheio de paz e de alegria Neste primeiro dia de 2005, desejamos a todos que os próximos 365 dias sejam cheios de paz e de alegria, para em festa construirmos uma sociedade mais justa e mais fraterna, com as bênçãos do CRIADOR.  Posted by Hello