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sábado, 25 de novembro de 2017

No inverno da vida

Aos meus muitos amigos que ontem me felicitaram de variadíssimos modos, com mensagem e palavras bonitas, que muito agradeço, quero dedicar uma reflexão simples, enquanto espero o convívio familiar que o tempo de todos e de cada um adiou para hoje.
Isabel Allende escreveu um livro que ainda não li e que tem por título “Para lá do Inverno”. Na publicidade que lhe é feita, surge uma frase que é um desafio para os mais velhos (uso exatamente a vocábulo velho sem medo nem complexos de qualquer ordem), que diz assim:



No inverno da vida devemos abraçar com força
o verão invencível que levamos na alma”

É isso mesmo. O verão invencível, com o calor humano mais forte que o do sol, com a luminosidade que nos ajuda a ver mais ao longe e com mais nitidez, com o colorido no vestir e no sorrir, com a transparência dos ambientes que consolam a alma, com a ligeireza das nossas andanças e com o à-vontade que as praias suscitam, torna-nos, realmente, mais livres, mais abertos aos outros, mais atentos às riquezas naturais que nos cercam e nos permitem conhecer novos mundos, quantas vezes à nossa porta.
Eu quero com esse verão, que habita o meu ser, tornar-me mais simples, mais atento ao espaço global, mais genuíno no pensar e no agir, mais compreensivo, mais ouvinte e menos falador, mais sensível ao bem e ao belo, mas ainda mais disponível para os que enfrentam injustiças gritantes, sofrendo o horror do abandono, do esquecimento e da marginalização.
Um abraço para todos.

Fernando Martins

sábado, 26 de agosto de 2017

PRAIAS — Queimam-se os últimos cartuchos


O verão do calor e das praias está a chegar ao fim. Este fim de semana, para a grande maioria dos veraneantes, queimam-se os últimos cartuchos. Corpos bronzeados pelo sol e pelos unguentos próprios de quem quer proteger-se das queimaduras solares, espíritos livres dos stresses, almas lavadas pelos convívios, leituras e reflexões a gosto de cada um, mais pulmões purificados pela maresia, tudo isto nos dá ânimo para voltarmos à vida real do trabalho, canseiras, desafios e ânsias de novos projetos, que parar é morrer.
Bom regresso para todos, com muita saúde e otimismo.

sábado, 19 de agosto de 2017

Uma passagem por Mira — Há males que vêm por bem




Há males que vêm por bem. Há dias, mais concretamente em 3 de agosto, eu e a Lita resolvemos visitar a praia de Mira, para apreciar o ambiente, refrescar as ideias e almoçar por ali, de preferência com mar à vista. Fomos cedo porque era preciso arrumar o carro, de forma que eu não tivesse de caminhar muito. Os propósitos eram bons, mas tivemos azar. Estacionar tornou-se impossível. Corremos um sem-número de ruas e ruelas, largos e parques de estacionamento, mas tudo estava abarrotado. Regressar a casa era impensável. Vai daí, rumámos à vila de Mira por onde temos passado inúmeras vezes, mas sem tempo suficiente para olhar o velho burgo que vem de tempos pré-históricos. E afinal valeu a pena. Carro arrumado, acolheu-nos um largo arborizado com lago florido, estátuas a homenagear quem serviu a terra e quem dela foi senhor, o Infante D. Pedro, da “Ínclita Geração”, no dizer certeiro do poeta. Almoço simples, como simples somos nós. No fim de tudo, importa reconhecer que, realmente, há males que vêm por bem, sendo certo  que vale bem a pena parar, porque a pressa, quantas vezes, nada nos dá.

"Mas, pera defensão dos Lusitanos,
Deixou, quem o levou, quem governasse
E aumentasse a terra mais que dantes:
Ínclita geração, altos Infantes."

"Os Lusíadas", Canto IV

sábado, 24 de junho de 2017

Deixa-me dar-te o verão


O verão é feito de coisas
que não precisam de nome
um passeio de automóvel pela costa
o tempo incalculável de uma presença
o sofrimento que nos faz contar
um por um os peixes do tanque
e abandoná-los depressa
às suas voltas escuras.

José Tolentino Mendonça
In "A Noite Abre Meus Olhos"

quarta-feira, 21 de junho de 2017

VERÃO — TEMPO DE VIVER E DE SONHAR


Hoje, de madrugada, chegou o verão. Ainda bem que chegou porque estava a fazer falta, não obstante o calor carregar em si as ameaças dos fogos florestais. Este ano, uns dias antes do verão, aconteceu entre nós o que todo o mundo já sabe. As tragédias nesta quadra de tempos escaldantes são, infelizmente, habituais em Portugal. De todos os portugueses se espera a solidariedade para acudir a tantos que perderam tudo. Que em horas de imensos supérfluos nos lembremos deles com os nossos contributos possíveis, de acordo com as capacidades de cada um.

De estações que não honram o seu carisma estamos nós fartos. Agora, com o verão, até vamos ter oportunidades de vestir roupas mais ligeiras. E os mais idosos, que é o meu caso, rejubilam com o prazer de gozar um tempo saboroso. Um tempo que permita uns passeios, uma busca de ares que reconfortem o corpo e a alma, um sentido de amplitude que a liberdade de sair de casa suscita em toda a gente. 
Na minha idade, e não só, o verão é calor, luminosidade envolvente, alegria, paixão de viver e de conviver, mas também de sonhar. E se o sentirmos e absorvermos com intensidade, até poderemos entrar no outono do tempo e da vida com mais confiança.
Bom verão para todos!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

É só para me lembrar do verão...



Esta foto é só para me lembrar do verão, com tudo o que ele tem de bom. O frio, apesar de agasalhado e com algum aquecimento, tolhe-me. Até parece que fico proibido de trabalhar. Mas reajo... sim senhor. A Figueira da Foz, em especial no tempo de veraneio, sabe-me bem. Por isso a imagem que partilho. Lá está o bar com esplanada na foz do Mondego onde costumo vislumbrar outros horizontes. E no verão, se Deus quiser, voltarei.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Andanças pela Figueira da Foz em agosto

Bairro no meio do arvoredo
Vela em terra à espera de barco

Perdeu o Norte ou está a descansar?
Câmara Municipal da Figueira da Foz construída em 1897

A Lita numa das suas praias preferidas (Buarcos)
Sempre a perscrutar outros horizontes
Para viver com mar à vista
Pedras que dão sempre jeito
Navegar muito ao largo para não perturbar quem está a banhos

Todas as posições são válidas para ficar no retrato
Mais uma vez a tentar ver nem sei o quê

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Chegou o verão

Recanto para uma merenda com mar à vista
Chegou o verão. Ainda bem que chegou porque estava a fazer falta. De estações que não honram o seu carisma estamos nós fartos. Agora, com o verão, até vamos ter oportunidades de vestir roupas mais ligeiras. E os mais idosos, como é o meu caso, rejubilam com o prazer de gozar um tempo saboroso. Um tempo que permita uns passeios, uma busca de ares que reconfortem o corpo e a alma, um sentido de amplitude que a liberdade de sair de casa suscita em toda a gente. 
Na minha idade, e não só, o verão é calor, luminosidade envolvente, alegria, paixão de viver e de conviver. E se o sentirmos e absorvermos com intensidade, até poderemos entrar no outono do tempo e da vida com mais confiança.
Bom verão para todos!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

À espera do verão

É sempre assim. Quando está calor, pedimos aragens fresquinhas, quando está frio gritamos pelo verão. Nunca estamos satisfeitos com o que temos. 
Hoje, quando arrumava imagens numa nuvem, descobri esta captada pela minha Lita e caminho de S. Pedro de Moel. Verão cheio no tempo dele. Tanto que até pedimos um pouquinho de frio… 
E aqui a partilho na esperança de que o verão venha depressa. Sim!...Eu sei que primeiro virá a primavera, e isso já não será nada mau!
Até lá, temos que sofrer um pouco. Paciência!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

ARES DE OUTONO: ROLAS EM RAMOS SECOS


O verão acordou estremunhado, mas acordou mesmo. Pode ser um desabafo de arrependimento pela falta que nos fez, mas vamos tê-lo por uns dias. Depois se verá. Contudo, as marcas do outono estão aí, como bem o demonstra este casal de rolas que descansa em ramos secos. Boa semana de trabalho, e não só, para todos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O QUE ME ACONCHEGA...




Em dias de canícula, não muito frequentes, diga-se de passagem, é este ambiente florido e verdejante do meu jardim que me aconchega e me anima para aguardar, com esperança tantas vezes renovada, o verão de 2014. Já chegou, dirão alguns, mas a verdade é que eu gostava de não sentir vento revestido de frio. Bom tempo para estes tempos de férias. 

sábado, 21 de junho de 2014

AÍ ESTÁ O VERÃO



Hoje, 21 de junho, começa o verão. Ainda não com o calor que dá mais alegria e vida a toda a gente, mas apenas para cumprir o calendário. Não sejamos, porém, pessimistas, que a autêntica época estival há de levar-nos a suplicar um tempinho mais fresco. 
Tenho para mim que somos pessoas sempre descontentes. Porque está calor e gostaríamos de uns ares fresquinhos; porque está frio com vento e chuva e logo protestamos que nunca houve um verão como este. E até garantimos que tudo (quanto ao tempo, claro) está a mudar. O verão, juramos, é como o da nossa meninice. 
Eu também alinho muitas vezes nessas posições extremas de criticar o tempo que faz e que não faz. No fundo, porém, sei, de certeza certa, que ao longo dos meus 75 anos passei por verões os mais variados. Em suma, não devemos ser como aqueles que querem sol na eira e chuva no nabal. O que vier, que venha por bem, sem crises que nos atormentem, sem guerras que nos preocupem e nos desgostam, sem tristezas que, realmente, não pagam dívidas. 
Bom verão para todos.

sábado, 31 de agosto de 2013

Uma manhã na Praia da Barra



Os meus amigos e leitores já devem ter percebido que não sou um gafanhão que aprecie pisar as areias das praias. Mete-me impressão, pronto! Porquê? Não sei. Mas gosto de passear pelos acessos empedrados, de respirar o ar iodado, de sentir o sol forte no corpo, de ver as pessoas que correm, saltam e mergulham. Na Praia da Barra montaram um biblioteca, no afã de dar prazer aos leitores. Não vi por ali ninguém a ler a sério. O pessoal queda-se mais numas revistas ligeiras, daquelas que não dão muito que pensar. Também, quem é que se dá ao luxo de pensar muito numa praia? Mas não reprovo, antes aprovo, a possibilidade dada às pessoas que gozam com boas leituras.
Quem passa pela Praia da Barra, não resiste a fixar para a posteridade o nosso farol, o mais alto de Portugal e um dos mais altos da Europa. Com a moldura humana, mais apetite cresce por uma boa fotografia. Uma boa fotografia não estará muito nas minhas capacidades fotográficas, mas prezo-me de mostrar ao mundo, como posso e sei, imagens destas nossas terras e suas belezas.
Ontem, quando fui à Barra, a moldura humana estava bem composta. abrigos cheios para quem, como eu, detesta o vento, que por sinal não era forte, e muitos a enfrentar ondas mansinhas, que nem meninos davam por elas. O fim do mês de férias por excelência está a chegar ao fim, contradizendo os que, maníacos pelas notícias bombásticas, nos bombardearam com prenúncio de que o verão só o teríamos lá para outubro ou novembro. Esquecem-se de que, previsões com algum crédito, não duram mais do que 24 ou 48 horas. E o verão vai continuar conforme o calendário. O dia 23 de setembro, com dias iguais à noites, ditará o princípio do outono.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Calor




Calor, praia, esplanada, refrescos e banhos com farol à vista. Aproveitar enquanto há.

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terça-feira, 25 de junho de 2013

O verão aí está

Costa Nova do Prado
Andava eu a queixar-me do verão que tardava... quando ele, afinal, estava mesmo a chegar. E chegou realmente com calor escaldante. Penso que para ficar. De tal forma chegou, que as águas e as aragens refrescantes já nos convidam apressadas para visitas frequentes. As nossas praias aguardam-nos.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Chegou o verão





Oficialmente, chegou hoje o verão, com o dia mais longo e a noite mais curta. Disso temos a certeza. Mas o verão, com calorzinho quanto baste, dos dias serenos, das roupas leves e mais garridas, das alegrias das praias e das azáfamas dos campos, do vento e da chuva que se foram, de tudo isto nada sabemos. Muito menos das férias, que este ano, para a grande maioria do povo português, não haverá dinheiro para uma extravagância por mais modesta que seja.
Olhei pela janela e percebi que o vento continuava como na primavera que nunca atingiu o auge de outras eras, porque, dizem, o tempo está mesmo a mudar, como no outono da vida de muitos de nós. Valha-nos a esperança em dias melhores, que essa não pode morrer.
Diz-se, também, que depois da tempestade vem a bonança. Sol que brilhe para toda a gente, calor que acalente o corpo e o espírito, justiça a condizer com a verdade que sonhamos, tempos de fartura de pão e de amor, trabalho que nos honre e alguns descanso para retemperar energias. Venha, pois, o verão quanto antes, que nós ansiamos por ele, como de pão para a boca.
Bom verão para todos.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Verão


Hoje não faltaram notícias, propagadas de boca em boca, sobre o verão que não teríamos tão cedo. Nestas coisas, por vezes, há exageros. Mas o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, autoridade na matéria, dá umas achegas, dizendo que até 16 de Junho, pelo menos, as temperaturas vão estar abaixo do normal para a época na faixa litoral do Continente. 

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Provérbio bate certo?


“Em julho, ao quinto dia verás que mês terás”


Se o provérbio bater certo, teremos um mês de verão, como imensa gente deseja. A imagem que publico, registada há momentos num recanto do meu jardim, indicia que, finalmente, vamos ter a desejada época estival, com sol a rodos, vento ameno e temperaturas agradáveis, a tender para o quente. Deus nos oiça!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bom verão para todos


 
Começa hoje o verão, com o dia mais longo e a noite mais curta. A partir de hoje, os dias começam a decrescer, mas com o calor nem damos por isso.Noites amenas é o que todos desejamos. Dias também, claro.
Para os que trabalham, com emprego certo, haverá, em princípio, uns dias de descanso, longe das rotinas do dia a dia. Porém, com os problemas há muito anunciados, nem sei se teremos disposição para gozar férias à moda antiga.
O Google lembra-nos hoje o início do verão, com um ramalhete florido, em jeito de quem pretende estimular a alegria de viver. Vamos então fazer por isso, porque tristezas não pagam dívidas nem resolvem crises.
Bom verão para todos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Imagem do verão para um dia de frio

S. Pedro do Moel

Aqui, na minha tebaida, aconchegado pelo calor da fogueira, com o vento frio a sibilar lá fora, dei de caras com esta foto de uma esplanada, em S. Pedro do Moel, onde contemplei o mar a bater nas pedras, na ânsia de me chegar aos pés. O frio, decerto também necessário, em algumas circunstâncias, faz-nos recuar uns meses para nos imaginarmos de camisa temperada pelo calor do sol e pela brisa do mar. No próximo verão, vou-me vingar deste gelo de hoje, apanhando todo o sol possível. E não terei saudades das temperaturas destes dias que tanto me incomodam.