quinta-feira, 30 de junho de 2016

Festa da Vista Alegre

A Festa da Vista Alegre em Honra de Nossa Senhora da Penha de França 
tem início já na próxima sexta-feira, dia 1 de julho até ao dia 4 (segunda-feira), 
numa organização conjunta entre a Vista Alegre e a Câmara Municipal de Ílhavo.


"A recente e intensa qualificação dos equipamentos: Museu, Capela de Nossa Senhora da Penha de França, Teatro, novo hotel e lojas da marca e, ainda, a recente classificação desta festa no Inventário do Património Cultural Imaterial nacional (2015), bem como a temática de 2016 centrada na ilustração e que reunirá alguns dos nomes mais emblemáticos quer nacionais quer mundiais são, desde logo, excelentes motivos para não perder esta celebração, que é uma festa religiosa um pouco diferente do habitual."

Fonte: CMI

Ver programa aqui

Na Rota dos Bacalhaus

O Senos da Fonseca não deixa de nos surpreender com as suas constantes investigações, sobre tudo quanto diz respeito aos ílhavos, Por isso, e por outras facetas da sua personalidade,  muito o admiro, procurando estar a par do que escreve e diz. Desta feita, das suas andanças pelos arquivos, de que eu conheço apenas uma gota das águas em que ele navega, vem com uma achega curiosa que eu partilho com gosto.

«Na procura documental, de vez em quando,surgem-me casos que me vêm esclarecer duvidas antigas. Ou ao contrário, criar novos motivos de procura.
Registo este ,como um daqueles, que, se tiver tempo, hei-de esclarecer.
Um documento encontrado, fez-me melhor perceber o que no livro «Rotas dos Bacalhaus» então escrevi, já lá vão quase vinte anos. O documento, encontrado na BN , na altura mais ou menos inédito, contava um pouco da história da Companhia de Pescarias Lisbonenses. Relatei ,então, seguindo um pouco desta história, os factos que marcaram o início do regresso à pesca do bacalhau.»

Ler mais aqui

“O meu Bacalhau é melhor que o teu”


“O meu Bacalhau é melhor que o teu” é tema de um concurso que vem com motivação do próximo Festival do Bacalhau, que se vai realizar em agosto no Jardim Oudinot, porventura a mais bela sala de visitas do nosso município, mas também a mais ampla e expressiva zona de lazer da Ria de Aveiro.
O concurso, promovido pela autarquia ilhavense, conta com a parceria da EFTA – Escola de Formação Profissional de Turismo de Aveiro, e tem por objetivos, entre outros, «promover o consumo do bacalhau e dos seus derivados, de cura tradicional portuguesa, junto da população em geral», mas também «a cultura em torno do bacalhau, na vertente do conhecimento tanto das técnicas de culinária tradicionais como da inovação na sua confeção». Ainda pretende «fomentar a troca de experiências e conhecimentos entre os participantes e divulgar e posicionar o Município de Ílhavo enquanto a Capital Portuguesa do Bacalhau».
As candidaturas terão de ser apresentadas de 29 de junho a 15 de julho, sendo este o período em que «os candidatos deverão submeter a suas receitas através do envio do formulário de inscrição, acompanhado de um vídeo de mostra da elaboração da receita».

Normas de Participação e Formulário de Inscrição, bem como demais informações, disponíveis em www.cm-ilhavo.pt

terça-feira, 28 de junho de 2016

Gastronomia: Sr. Bacalhau ao Aguilho


Ingredientes

4 fatias de pão (200g)
300g bacalhau desfiado e demolhado
2 colheres de sopa de azeite
4 dentes de alho laminados
Piri-piri
Pimenta e sal q.b.
50ml de leite

Preparação 

Comece por alourar os dentes de alho
laminados colocando-os em azeite.
Adicione o bacalhau e mexa por 2 a 3
minutos.
Tempere com o piri-piri, o sal e a pimenta.
Junte o leite e deixe ferver para
apurar um pouco.
Retire do lume e
sirva quente com o pão.

Desfrute.

Receita gentilmente cedida pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, Associação participante no Concurso Gastronómico do Bacalhau 2015.

Fonte: Agenda “Viver em…” da CMI

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A Festa dos Grandes Veleiros

Porto de Aveiro | 5 a 8 de agosto


É preciso preparar a Festa dos Grandes Veleiros que vai ter lugar entre nós de 5 a 8 de agosto. Agosto é, por tradição, o mês das festas, um pouco por todo o país. O tempo ajuda e o povo aproveita, porque sem elas a vida é muito mais triste, mais monótona. Nessa linha, o Município de Ílhavo  tudo fez para que o nosso concelho seja palco de um acontecimento de beleza ímpar, mas também um pouco raro. Se fosse uma festa normal não teria tanto impacto Estamos convencidos de que a multidão não perderá a oportunidade de presenciar ao vivo grandes veleiros, muitos deles decerto carregados de história. 
Temos então de nos preparar para a grande festa. Ponha isto na sua agenda: 5 a 8 de agosto no Porto de Aveiro. Sigam as indicações do GPS — Gafanha da Nazaré. 

domingo, 26 de junho de 2016

Diálogo inter-religioso e conversão das religiões

Crónica de Frei Bento Domingues 

1. Nunca vivi em países que invocassem explicitamente a religião para fazer a guerra. No próprio coração da civilização moderna, os totalitarismos do século XX – soviético, fascista, nazi, maoista – com mais de cem milhões de vítimas inocentes, não eram movidos por qualquer religião. A guerra foi muitas vezes encarada como o motor da história. Com o desenvolvimento sempre crescente das ciências e das técnicas poderá tornar-se a sua destruição.
Foi em épocas de muita violência que trabalhei em alguns países de África ou da América Latina. Nenhum deus era invocado para abençoar a crueldade. Em alguns casos, o ateísmo era a regra. Essas guerras não precisavam da bênção de nenhuma divindade. Ainda hoje, o comércio de armas, o tráfico de pessoas e de órgãos, o trabalho escravo, a prostituição, o narcotráfico, a criminalidade organizada nem sempre pertencem a organizações religiosas! A idolatria do dinheiro tem pessoas e serviços bem organizados, a nível local e à escala global, que dispensam o recurso a qualquer outra divindade.
No plano religioso, a pergunta mais importante talvez seja esta: ainda haverá religiões que se alimentam de sacrifícios humanos? Se isto for verdade, o dever da memória não pode substituir a coragem de olhar para o presente.

sábado, 25 de junho de 2016

Ilha de S. Miguel — Início do povoamento



A história está bem clara na placa que indica o início do povoamento na Ilha de S. Miguel. Os meus votos de boa viagem para quem lá for ou por lá passar.

As dez heresias do catolicismo actual (1)

Crónica de Anselmo Borges 


Heresia vem do grego háiresis, com o significado de parcialidade. Ora, pode acontecer que uma parcialidade se absolutize de tal modo que já não deixa espaço para elementos imprescindíveis da identidade cristã. É neste sentido que o jesuíta J.I. González Faus, um dos teólogos vivos mais sólidos e cristãos, escreveu um livro intenso com o título em epígrafe, para desmontar as dez heresias que inconscientemente foram tomando conta da teologia e da vida, arruinando a identidade cristã. Será o nosso guia também nas duas próximas semanas.

1. Primeira heresia: "Negação da verdadeira humanidade de Jesus." Como reconhecer em Jesus "uma psicologia humana como a nossa: sujeita ao erro e à ignorância ou à fraqueza, à angústia, ao medo ou à sensação de fracasso"? O problema está em que já se tem uma ideia prévia de Deus e estas características parecem incompatíveis com a dignidade divina. Mas qual é a consequência? Ao exigir que, em Jesus, Deus corresponda à imagem que temos dele, acabamos por impedir que Jesus revele efectivamente Deus. São Paulo, esse, percebeu, ao escrever que o Deus que anunciamos é "loucura para os sábios e escândalo para as pessoas religiosas". Afinal, a noção de dignidade divina deve ser concebida em consonância com a ideia humana ou a partir do exemplo de Jesus? "Eu, Senhor e Mestre, dei-vos o exemplo, lavando-vos os pés.".Jesus, de condição divina, escreve São Paulo, "apresentou-se como um entre outros", "sendo rico, fez-se pobre por nós, a fim de enriquecer-nos com a sua pobreza", mostrando que a verdade de Deus é o seu amor na autenticidade e fidelidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

União Europeia em crise


Não posso dizer que fiquei perplexo com a saída do Reino Unido da EU. E não fiquei perplexo porque vou ouvindo o povo que sofre com uma Europa Comunitária insensível ao espírito solidário que está na sua matriz. Temos uma Europa de interesses economicistas dominados por grandes grupos que põem o lucro cego na base da sua atuação, em desfavor do povo que, pesar dos avanços tecnológicos, não tem o mínimo para viver com dignidade. 
Olhando para o nosso país, com uns 11 milhões de habitantes, vemos que mais de dois milhões de portugueses  passam fome ou vivem no limiar da pobreza, quando uma minoria açambarca o grosso da riqueza nacional. 
Esta decisão do Reino Unido não vai passar apenas como saída airosa da EU, mas vai refletir-se no todo europeu. As ideias antieuropeístas vão proliferar como cogumelos e as políticas da comunidade têm de responder objetivamente a este descontentamento generalizado, repondo princípios de mais justiça social, da solidariedade entre países, de rutura com a escravatura de trabalhadores que sobrevivem com salários de miséria. 
Nada vai ficar como dantes. Este aviso, forte e porventura dramático para países e pessoas mais frágeis, tem mesmo de acordar os políticos europeus, ainda não eleitos pelo povo. 
Pelo que tenho ouvido, não há certezas de nada… Porém, vou intuindo que algo de novo estará para acontecer de mais grave nos próximos tempos. Oxalá me engane.

BREXIT



«A diferença foi curta: 51,9% contra 48,1%. Foi curta, mas suficiente. Suficiente para fazer o Reino Unido sair da União Europeia. Suficiente para provocar a demissão do primeiro-ministro, David Cameron. Suficiente para abalar a liderança de Jeremy Corbyn, do Partido Trabalhista. Suficiente para levar a Escócia a referendar novamente a sua independência do Reino Unido. Suficiente para provocar a maior queda de sempre das Bolsas europeias. E suficiente para o Governo português aconselhar os imigrantes a pedirem dupla nacionalidade.»

Li aqui