quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Mundo Cão em crónicas de Manuel Armando



O padre Manuel Armando Rodrigues Marques, mais conhecido por padre Manuel Armando, vai lançar mais um livro,  "Crónicas Exemplares de Um Mundo Cão", que ainda não conheço, mas que deve retratar o mundo que é o seu e o nosso. O título diz  muito sobre o conteúdo da obra, tanto quanto se pode deduzir do «mundo cão» a que ele se refere.
Para quem não sabe ou já esqueceu, o padre Manuel Armando foi coadjutor na nossa paróquia entre 13 de agosto de 1965 e 17 de setembro de 1966. Presentemente, é pároco de Aguada de Baixo e Avelãs de  Caminho. No mundo artístico, com o nome de Prof. Marcos do Vale, participa em espetáculos de hipnotismo e ilusionismo.
O livro vai ser apresentado em Aguada de Baixo (29 de novembro, às 15 horas, no salão da Junta de Freguesia), em Vale  Maior (7 de dezembro, às 15 horas, no salão da Junta) e em Cacia (8 de dezembro, às 15 horas, também na Junta). 

Daniel Ruivo vence Festival Nacional da Canção de Ílhavo

“Dorme sobre o meu peito” 
vence 14.º Festival da Canção Vida 

«A 14.ª edição do Festival Nacional da Canção Vida – Ílhavo 2014 sagrou como vencedora a canção “Dorme sobre o meu peito” cuja letra e música são da autoria de Daniel Ruivo, natural da Gafanha da Nazaré, tendo sido interpretada em conjunto com Gerson Batista, de Aveiro. Das 12 canções que se apresentaram na final – realizada no passado sábado, no Centro Cultural de Ílhavo (CCI) – a música “Dorme sobre o meu peito” arrecadou também o prémio Carlos Paião, correspondente à canção mais votada das que se são oriundas do concelho de Ílhavo.»

Li no DA

NOTA: Texto e foto do Diário de Aveiro

Realidade

«Posso duvidar da realidade de tudo, 
mas não da realidade da minha dúvida»

André Gide (1869-1951), 
novelista e crítico francês

No PÚBLICO de hoje

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Traineira «Praia da Atalaia» naufraga na Barra de Aveiro

Recordo este naufrágio como se fosse hoje. Era o dia do  meu aniversário, 24 de novembro. Desembarquei do autocarro da AVA na paragem perto da igreja matriz. Durante a viagem já se falava do desastre, mas nunca imaginei que o meu amigo José Maria, marido da Fernanda Matias e pai da Lurditas, estaria na "Praia da Atalaia". Entrei na casa onde elas viviam levado pelo choro de quem estava. Também fiquei profundamente emocionado. Tenho evitado falar do caso, mas não resisti a transcrever o que sobre o naufrágio escreveu Ana Maria Lopes, no seu blogue Marintimidades.


Traineira "Praia de Atalaia"

«A traineira Praia da Atalaia naufragou na barra de Aveiro, ao sair para a pesca, a 24 de Novembro de 1963. Teriam perecido, lamentavelmente, mais de 30 pescadores (segundo o jornal Comércio do Porto de 25 de Novembro de 1963).
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Era uma traineira utilizada na pesca da sardinha com rede de cerco, pertencente à praça de Peniche, construída, em 1954, por Asdrúbal Simão do Carmo para Aníbal Correia e outro sócio.
Media, de comprimento, fora a fora (17.68, entre perpendiculares), 21. 05 metros, boca, 5.25 e pontal, 2.01 m.
A arqueação bruta era de 45.82 toneladas e a líquida, de 12.30.
A propulsão era assegurada por um motor diesel Burmeister & Wain/Alpha, de 180 Hp.

Ler toda a história  no Marintimidades

Valdemar Aveiro vai lançar novo livro

"Ecos do Grande Norte 
— Recordações da Pesca do Bacalhau"


Valdemar Aveiro


Tive o prazer há dias de conversar um pouco com o Capitão Valdemar Aveiro, um ilhavense que assumiu, como sua, a nossa Gafanha da Nazaré. Por aqui andou desde menino, brincando com miúdos da sua idade nas ruas da nossa terra, enquanto sua mãe fazia os seus negócios de porta em porta, caiando casas, também,  o que fazia com maestria, pois, como me garantiu o amigo capião, não deixava "santos" nas paredes por onde passavam a broxa e os pincéis.
Nessa conversa, fiquei a saber que já está no prelo um novo livro, "Ecos do Grande Norte — Recordações da Pesca do Bacalhau", que será apresentado no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo, no dia 20 de dezembro, pelas 17 horas.
Valdemar Aveiro, com toda a sua obra, predominantemente ligada à pesca do "fiel amigo", merece a nossa admiração, por trazer até ao presente vivências dos nossos pais e avós, nos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia. Vivências dignas de heróis do mar, ignorados ou esquecidos pelas gerações atuais, mais dadas a olhar o presente com todos os seus desafios onde não cabem as lutas e os sofrimentos dos nossos antepassados, alguns dos quais enbarcaram com 14 anos, idade das brincadeiras e de escolas que raros frequentaram.
Estou com muita curiosidade de ler "Ecos do Grande Norte — Recordações da Pesca do Bacalhau". 

Caso José Sócrates

José Sócrates



Não comentei a prisão do antigo Primeiro-Ministro José Sócrates, embora não tenha ficado indiferente ao espetáculo mediático que se seguiu, com horas e horas de diretos nos horários nobres de todos os órgãos de comunicação social, com destaque para as televisões. E não me pronunciei para não cair na tentação de reproduzir banalidades, umas cheias de ódio e outras de compreensível contenção, vindas estas de amigos próximos e de correligionários de Sócrates. Dos partidos, da esquerda à direita, vieram comentários pautados pela prudência, alegando quase todos que «à política o que é da política e à justiça o que é da justiça». Partilho desta mesma opinião.
Sobre a forma como José Sócrates foi esperado à saída do avião e a prisão preventiva decretada pelo juiz de instrução criminal, nada devo dizer, simplesmente porque não conheço as investigações que levaram a justiça a proceder assim, nem tão-pouco está ao meu alcance o que ditam os nossos códigos sobre o assunto. 
Penso apenas que, num estado de direito, não há nem pode haver portugueses de primeira e de segunda, muito menos tratamento desigual seja para quem for. Todos somos iguais perante a lei e não pode um português, qualquer que ele seja, só porque foi ministro, alto quadro do Estado ou poderoso membro da Finança ter direito a benesses negadas aos demais, como ter cadeia especial, cela com todas as comodidades, refeições distintas dos presos comuns, etc.
Há a promessa de que vão ser investigadas as fugas de informação que conduziram ao espetáculo a que assistimos em direto. Gostaria, francamente, de conhecer os resultados e de ver julgados os infratores que, presumivelmente, estarão dentro dos espaços judiciários. 

Fernando Martins



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ainda o meu aniversário



A propósito da celebração do meu 76.º aniversário, recebi dezenas de mensagens pelo Facebook, por e-mail, por telefone e pessoalmente. Tantas que, realmente, se torna muito difícil responder a tamanhas provas de amizade e generosidade de familiares e amigos das mais diversas idades e quadrantes geográficos. 
Quando se prega e escreve que o nosso mundo está a abandonar a rota dos valores que constituem a essência da nossa civilização, é pertinente frisar que a amizade, a gratidão, a ternura, a franqueza, o sentido de proximidade e sinceridade, bem como a alegria da partilha de sentimentos e emoções, permanecem intocáveis, manifestando-se na hora própria. Foi isso que senti por estes dias. Li e ouvi palavras que me tocaram profundamente. Com todas elas saí muito mais rico. 
Um abraço amigo para todos.

Fernando Martins

Papa Francisco no Parlamento Europeu

Papa Francisco


Francisco falou ao Parlamento Europeu
do drama da «solidão» 
e denuncia «tecnicismo burocrático» 
das instituições comunitárias




O Papa disse hoje [25 de novembro] aos deputados do Parlamento Europeu em Estrasburgo que a alma do Velho Continente está ameaçada por “doenças” como a “solidão” e as consequências da crise económica e social.
“Uma das doenças que hoje vejo mais difundida na Europa é a solidão, típica de quem está privado de vínculos. Vemo-la particularmente nos idosos, muitas vezes abandonados à sua sorte, bem como nos jovens privados de pontos de referência e de oportunidades para o futuro”, declarou Francisco, na primeira das duas intervenções previstas durante a visita à cidade francesa.
A este problema, acrescentou, juntam-se estilos de vida “egoístas”, caraterizados por uma “opulência atualmente insustentável e muitas vezes indiferente ao mundo circundante, sobretudo dos mais pobres”, passagem do discurso que mereceu uma salva de palmas dos eurodeputados.

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Reformados, eméritos, etc

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de sábado

Em tempos de crise, 
os governos, para a austeridade, 
têm sempre facilmente à mão os reformados, 
com este ou aquele nome

Há muito que me pergunto porque é que uns são reformados, outros jubilados, outros eméritos, outros pensionistas ou aposentados. Pus-me no encalço das palavras, à procura do seu sentido originário. O que aí fica é o resultado, confesso que um pouco apressado, desse exercício.

1. Claro que reformado vem de reforma. A reforma que, em certos contextos, aparece mais imediatamente é a Reforma protestante. Aqui, porém, ela tem que ver com a situação de ir para a reforma e receber uma reforma, que é, em princípio, um quantitativo em dinheiro. Reformado é, pois, o que passou à reforma, por ter atingido uma certa idade e trabalhado um certo número de anos, com os respectivos descontos, ou porque ficou pura e simplesmente incapacitado para o trabalho. De modo estranho, reforma vem do latim reformare, com o significado de voltar à primeira forma, restabelecer, alterar, e reformado é o que torna à sua primeira forma, mas também o desfigurado, modificado.

domingo, 23 de novembro de 2014

Que rei é este?

Crónica de Frei Bento Domingues 

Que rei é este que esvazia 
a solenidade divina 
e exalta a condição humana?


1. A celebração litúrgica de Cristo Rei foi instituída por Pio XI, em 1925, com as monarquias em crise e as repúblicas em conflito com a Igreja Católica.
Tornou-se, depois, a coroa do ano litúrgico que recomeça com o Advento, ritmando o infindável acontecer da graça divina – simbolizado na Liturgia – que atinge todos os tempos e lugares, como fonte de libertação das nossas servidões mentais e afectivas, antigas ou novas, materiais, culturais ou religiosas. Sem um programa libertário, o ciclo litúrgico anual dará a ideia do eterno retorno do mesmo.
Quem, por outro lado, desejar conhecer a história do Santuário Nacional de Cristo Rei, elevado, em Almada, a 113 metros acima do Tejo, pode recorrer às informações do Google. Mas com ou sem esse facilitador, abandone os preconceitos e suba ao miradouro mais abrangente sobre a deslumbrante e inesgotável beleza de Lisboa. Regale os olhos e medite no que o tempo faz às cidades e à nossa vida, entre a ruina e o contínuo renascer. Com passaportes dourados ou não, não deixemos privatizar as cidades de milenares gerações de povos e culturas. Que as mil formas de criatividade as tornem cada vez mais acolhedoras.
A simbólica bíblica de “Cristo Rei” implica a luta contra miragens de grandeza efêmera das dominações imperiais e a redescoberta de uma cidadania de acolhimento e serviço de todos, a começar pelos mais pobres, os sobrantes e descartáveis, na linguagem do Papa Francisco.

Mulheres da Gafanha

Mulheres da Seca do Egas

As mulheres da Gafanha merecem um estudo profundo sobre o seu papel na construção das povoações e das comunidades desta região banhada pela Ria de Aveiro. É certo que alguns estudiosos e escritores de renome já se debruçaram sobre elas, cantando loas à sua tenacidade e coragem, mas também ao seu esforço, desde sempre indispensáveis na luta de transformação de areias improdutivas em solo ubérrimo. Há décadas, e é sobre essas mulheres que nos debruçamos, elas eram as mães solícitas e amorosas dos filhos, mas também os “pais” que garantiam o sustento da casa, enquanto os maridos se aventuravam nas ondas do mar na busca de mais algum dinheiro que escasseava em terra. 
Em jeito de desafio a quantos podem e devem, pelos seus estudos e graus académicos, retratar as nossas avós, com rigor histórico, já que, hoje e aqui, não há lugar nem tempo para isso, apenas indicamos algumas pistas, que há mais de 50 anos nos foram oferecidas por Maria Lamas, na célebre obra “As mulheres do meu país”, que viu há pouco a luz do dia em 2ª edição, numa iniciativa da “CAMINHO”, e que tão esquecida tem andado.


Pode ler todo o texto  aqui

É necessário que Ele reine

Uma reflexão de Georgino Rocha

“É necessário que Ele reine" 
no coração da vida e no seio da morte, 
nas manhãs de primavera e no outono da existência 


“É necessário que Ele reine” afirma São Paulo na 1ª carta aos cristãos de Corinto; reine em todos e em tudo, no coração da vida e no seio da morte, nas manhãs de primavera e no outono da existência. Sempre! A afirmação paulina manifesta o reconhecimento da função benfazeja de Jesus Cristo e da situação humana carecida de sentido para a vida e de horizontes para a esperança. Faz parte de uma das leituras da celebração da festa de Cristo Rei e atesta a visão do apóstolo sobre a missão de Jesus ressuscitado. A comunidade cristã assume esta visão e procura ser coerente vivendo e anunciando a realeza de Jesus Cristo, ao longo dos tempos.

sábado, 22 de novembro de 2014

Costa Nova com Desertas ao fundo

Costa Nova - Foto de Victor Peixe


Bela imagem da Costa Nova, no tempo, julgo eu, em que não havia fotografia a cores. 
Tanto quanto sei, as fotografias eram retocadas à mão para nos oferecer a noção da cor. Ao fundo vê-se o Desertas que foi resgatado da praia, onde estava encalhado, desde 1916, para regressar ao mar... Foi aberto para o efeito o canal de Mira, que hoje faz parte da paisagem da nossa ria.

A ria é um enorme pólipo



«A ria é um enorme pólipo com braços estendidos pelo interior desde Ovar até Mira. Todas as águas do Vouga, do Águeda e dos veios que nestes sítios correm para o mar encharcam nas terras baixas, retidas pelas dunas de quarenta e tantos quilómetros de comprido, formando uma série de poças, de canais, de lagos e uma vasta bacia salgada. De um lado o mar bate e levanta constantemente a duna, impedindo a água de escoar; do outro é o homem que junta a terra movediça e a regulariza. Vem depois a raiz e ajuda-o a fixar o movimento incessante das areias, transformando o charco numa magnífica estrada que lhe dá o estrume e o pão, o peixe e a água de rega. Abre canais e valas. Semeia o milho na ria. Povoa a terra alagadiça, e à custa de esforços persistentes, obriga a areia inútil a renovar constantemente a vida. Edifica sobre a água, conquistando-a, como na Gafanha, onde alastra pela ria, aduba-a com o fundo que lhe dá o junco, a alga e o escasso, detritos de pequenos peixes…»

Raul Brandão
“Os Pescadores”

Reformados, eméritos, etc.

Crónica de Anselmo Borges no DN
«Há muito que me pergunto porque é que uns são reformados, outros jubilados, outros eméritos, outros pensionistas ou aposentados. Pus-me no encalço das palavras, à procura do seu sentido originário. O que aí fica é o resultado, confesso que um pouco apressado, desse exercício.»

Nota: Para ler neste blogue na próxima segjunda-feira

A mim o fizestes

Reflexão semanal de Georgino Rocha

 A herança futura chega 
em cada momento de bondade 
dispensado a quem necessita

Cenário majestoso realça a importância da figura central e contrasta com a simplicidade dos convocados, a sobriedade das alegações, a contundência da sentença. A solenidade da grande assembleia é patente: anjos rodeiam o homem que está sentado num trono de glória, nações inteiras aparecem dos cantos da terra, o universo converge no mesmo espaço e testemunha o acontecimento. A acção a realizar é extraordinariamente simples, semelhante à de um pastor que, ao cair da tarde, ou ao chegar o tempo invernoso, recolhe o rebanho, separando as ovelhas dos cabritos. Mt 25, 31-46.

A imagem pastoril ilustra, de forma acessível e eloquente, a mensagem que Jesus pretende “passar” aos discípulos de todos os tempos: a opção pelo futuro constrói-se no presente, a semente contém, em gérmen, a árvore, a relação solidária vive-se em atitudes concretas, a glória do Pai brilha nos gestos de fraternidade, a atenção aos “pequeninos”, a quem a vida não sorriu por malvadez humana, manifesta o reconhecimento de quem se identifica com eles e por eles vela com a máxima consideração.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Eva Cristina não saberia viver sem música

Eva Cristina Ribau
e o prazer de ensinar a cantar


Eva Cristina Ribau


Liturgia sem boa música é uma tristeza

«Liturgia sem boa música é uma tristeza», garante Eva Cristina Ribau em entrevista ao Timoneiro, quando referiu a importância da “rainha das artes” na vida das pessoas. «Todos nós estamos envolvidos pela música: o tique-taque do relógio, a trovoada, o caminhar na rua, o vento que zune e tantos outros sons que nos enchem os ouvidos», sublinha.
Começou a gostar de música desde sempre e aos seis anos a mãe matriculou-a na escola de música. E conta que, em pequena, quando foi operada, sua mãe notou que ela batia com os dedos na perna engessada, como se estivesse a tocar piano. Deduziu que a Eva teria inclinação para a música. E assim foi o princípio de uma vida dedicada às artes musicais. Por isso, conclui a professora Eva, «os pais devem observar os filhos desde pequenos, no sentido de identificarem alguns sinais que indiciem certas propensões».


Candura

Crónica de Maria Donzília Almeida



“A admiração
 é a ingenuidade da inteligência.”

Berilo Neves

Para cativar a atenção e o interesse dos alunos, hoje em dia, o professor tem de fazer malabarismos, que noutra épocas se atribuiriam apenas aos acrobatas circenses.
Dadas as solicitações a que está sujeito o aluno, na concorrente escola paralela, caberá ao professor superá-las, se quer conquistá-lo para o contrato pedagógico.
Assim e para conquistar os alunos para o assunto da aula, a teacher recorreu a uma nova estratégia, na abordagem da matéria desse dia.
Ia ensinar as criancinhas a dizer a morada em Inglês e para isso usaria a 1.ª pessoa: My address is…. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Recordando São Pedro de Moel



Na minha coleção de fotografias digitalizadas, que é um caos autêntico, encontro frequentemente imagens de viagens que fiz, de museus que visitei, de paisagens que contemplei e de tudo o que me tocou: um poema, uma árvore, pessoas, monumentos e tanta... tanta coisa. O que importa é pegar nisso e reviver momentos agradáveis, renascendo o desejo de voltar. Recordar não é reviver?

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Bom Jesus de Braga

Crónica de Maria Donzília Almeida




Santuário do Bom Jesus


Durante a minha efémera permanência em terras minhotas e quando ares primaveris convidavam a um passeio dominical, o Bom Jesus de Braga impunha-se como um destino apetecido e ali mesmo à mão. À sombra de frondosa vegetação, aspira-se o ar puro que enche os pulmões, enquanto a mente se perde numa contemplação e reflexão retemperadoras da alma.
Nesta cidade, a natureza e a arte de André Soares e do coronel Vila-Lobos combinam-se para fazerem deste local um verdadeiro ex-libris da cidade dos Arcebispos.