sábado, 6 de abril de 2013

O ser humano é realidade sagrada

Desafios para o século XXI
Anselmo Borges

Anselmo Borges

São muitos os desafios que se nos apresentam neste século XXI, ao mesmo tempo com imensas vantagens e imensos riscos.
A sua ordem é um pouco arbitrária, mas começaria pela globalização. Pela primeira vez, somos verdadeiramente uma "pequena aldeia". Devido às redes de transportes e comunicações, fluxos de bens, serviços, capitais, conhecimentos e pessoas, os países e os povos do mundo estão cada vez mais integrados numa sociedade global. O que vai então significar a globalização: simples liberalização económica? Que nova configuração vai ter o mundo, com a emergência dos BRICS e, concretamente, das potências asiáticas, nomeadamente da China e da Índia? E o que será da Europa, se não caminhar para estruturas federativas?

O caminho para a autêntica alegria cristã


CHEIOS DE ALEGRIA AO VEREM O SENHOR
Georgino Rocha

Cerâmica de Jeremias Bandarra
(Igreja da Costa Nova)


A alegria surge espontânea no coração dos discípulos e mostra-se exuberante ao verem o Senhor. E São João - o narrador desta cena de aparição de Jesus – anota outros sentimentos e atitudes: o medo cede lugar à confiança, o limite das portas fechadas na memória do passado e sem perspectiva no presente é superado pela novidade de horizontes que se entreabrem, a dúvida tormentosa e asfixiante da situação vivida dissipa-se com a certeza alegre e contagiante provinda da visão do Ressuscitado, a agitação interior serena com a oferta da paz, a sensação de abandono e orfandade é vencida pela doação do Espírito Santo, presença amiga e revigorante, a consciência do pecado da negação e deserção é regenerada pelo perdão sanador e recuperante.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poesia para todos os tempos

Um poema de António Gedeão



A MINHA ALDEIA

Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Angulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.

Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO

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Um retrato bonito da Gafanha do Carmo:

A Cândida Pascoal, autora do texto que copiei do Facebook, presta desta forma uma bonita homenagem  à Gafanha do Carmo, terra que lhe está na alma. Gostei muito e daqui, por esta forma, saúdo todos os emigrantes que cultivam o amor à sua  terra-natal. 


Igreja matriz da Gafanha do Carmo

«A minha terra tem uma "Rua De Baixo". Tem um "Café Central" e uma " loja do Ti Larico" e o Talho do Ti Mário da Fátima . No Largo da Igreja há um jardim para as crianças brincarem nesse largo existe aos Domingos no fim da missa uns senhores a venderem fruta , ouro e lençóis . Tem varias pessoa que ainda fazem pão em casa . Flores amarelas de erva azeda em vez de ervas daninhas pelas bermas da estrada. Tem pessoas que dizem sempre "bom dia" a quem passa, mesmo que sejam desconhecidos , tem o Ti Tairoco sentado no seu banquinho , que nos chama de Cachopas 
Ao meio dia toca o Sino. Tem um campo da bola. Um Grupo União Desportivo. Tem um Centro Comunitário onde tomam conta dos nossos idosos , com jovens cheios de entusiamo , o mesmo entusiamo que teve o seu Fundador e a sua equipa . Tem um grupo de pessoas que, eles vestem umas capas vermelhas , elas uma blusa branca e uma saia preta e vão na procissão da festa e funerais .
Um carteiro que se entrega cartas deslocando-se numa Vespa . Tem uma mercearia que toda a gente achou que ia à falência com a abertura do shopping mais próximo mas que resiste porque vende o pão da padeira, frango churrasco ao Domingo e a Quinta, os legumes mais frescos vindos directamente dos fornecedores locais, sempre que lhe falta um cliente idoso mais que um dia na loja, vai tentar saber junto da família e vizinhos se está tudo bem. Teve vacas e ordenhas que fizeram muitas vezes parar o trânsito, às vezes. Tem Senhoras que moram ao pé do adro da Igreja e que vão a todos os funerais e velórios, mesmo que não conheçam os mortos. Tem um sino que se ouve, altaneiro, às onze da manhã de domingo. Tem vizinhos que se cumprimentam por "vizinhos" como se fosse um parentesco. Tem muita gente que não sabe o meu nome mas sabe de quem sou nora ou Cunhada. Tem a ida aos cricos e ao moliço. Tem gente que se conhece pelo nome próprio. 
Do mês de Junho ao mês de Agosto as casas enchem-se ,com gente, filha , prima , Cunhada, netos , de muitos TI Maria e de muitos Tí Maneis .
Tem um Presidente da Junta que pertence aos Escuteiros.

A minha terra tem vida lá dentro. E vocês conhecem esta terra ?;))

Cândida Pascoal»

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A caminho de um século de vida


Diamantino Sarabando 
desfia recordações de trabalho duro 

Diamantino Sarabando


Diamantino da Rocha Sarabando é um ancião prestes a completar um século de vida. No dia 2 de Janeiro de 2014, se lá chegar, como nos garantiu, terá 100 anos. «Mas ainda falta muito!», disse-nos com um sorriso bem-humorado. E nessa altura seria justo que a família e a comunidade o ajudassem a comemorar tão feliz acontecimento, como decerto vai acontecer. 
Diamantino Sarabando fala com desenvoltura, intercalando a conversa com um ou outro trocadilho cheio de graça. Mas a sua grande dificuldade está bem patente na necessidade de usar «duas bengalas para se equilibrar melhor». Não sabe ler nem escrever, porque, enquanto menino, «não havia tempo nem escolas para isso». Porém, quando chegámos junto dele, com o ministro extraordinário da comunhão Alfredo Ferreira da Silva, tinha um folheto publicitário na mão, fixando nele os olhos, ao jeito de quem está a ler. Mas não estava: «Estava só a ver as figuras» — explicou-nos. 
Natural da Gafanha da Encarnação, desde pequeno embrenhou-se no trabalho da pesca, ao lado do pai, nas companhas da arte da xávega de S. Jacinto e da Costa Nova, que tinham seis juntas de bois a puxar em cada corda da rede. A princípio tinha de arrastar as cordas até aos bois e poucos anos depois já as atava e desatava. O salário diário era de cinco centavos. Não sabe ler nem escrever porque «não havia tempo nem comer; era preciso trabalhar, mas trabalhar bem» — esclareceu. 
Na sua juventude, as companhas eram batizadas pelos pescadores com nomes que só eles saberiam explicar. Recorda as companhas da Burra, Zana Trana, Landrona e Velhinhos, entre outras que a memória já não consegue trazer até ao presente.


Uns dias na Figueira da Foz


Centro de Artes e Espetáculos
Regressei hoje aos ares da minha Gafanha da Nazaré, depois de uns dias de descanso na Figueira da Foz, onde saboreei o prazer de poder olhar à minha volta sem pressas nem horários. Livres, sem compromissos de maior, para além dos naturais que nos ligam à família, podemos apreciar recantos tantas vezes cruzados mas nem sempre vistos na sua riqueza artística e na sua beleza natural. 
Sei que os olhares fixos no chão, indiferentes ao que nos rodeia, pessoas, paisagens, pedras, janelas, estátuas, riachos e nuvens são sinal de morte lenta, de desprezo pela vida e pelos encantos que ela encerra. Fez-me bem, também, esta mudança de ares envolvida pelo aconchego de familiares e pelas leituras que nunca dispenso, numa procura de paz interior, longe dos ruídos ensurdecedores dos telejornais e equiparados, carregados de nuvens negras prenunciando tempestades terríveis, que teremos de vencer para nos podermos manter de pé.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

JOÃO DE BARROS: AQUELE MAR

Junto ao monumento dedicado ao poeta

Aquele mar da minha infância,
bom camarada e meu irmão
a sua voz, o seu olor, sua fragrância
tanto os ouvi e respirei
que trago em mim o seu largo ritmo,
seu ritmo forte,
como se as praias onde espuma
quase me fossem
praias sem fim dentro de mim
ocultas praias, largas praias
do tumultuoso coração…
Aquele mar
meu confidente de horas idas
tudo escutava e adivinhava
do meu pueril e ingénuo anseio.
Nada sonhei que o não dissesse
– frémito de alma, grito ou prece –,
às madrugadas e aos poentes,
ao sol, às nuvens, ao luar,
ora nascendo, ora morrendo
nos longos, longos horizontes
em que se perdia o meu olhar…

JOÃO DE BARROS E O MAR

NA MARGINAL DA FIGUEIRA DA FOZ





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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

No PÚBLICO de ontem





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Dia do Porto de Aveiro - 3 de abril

UMA DATA PARA RECORDAR




O Porto de Aveiro contribuiu imenso para o desenvolvimento da Gafanha da Nazaré e de toda a região. Sem ele, a nossa terra seria muito diferente. Contudo, desde a abertura da barra, nunca deixaram de ser necessárias obras para que as entradas e saídas de navios pudessem ser possíveis.
Muitos gafanhões trabalharam nas Obras da Barra e muito progresso veio por via disso. Houve alguns atropelos ao ambiente, mas o progresso tem sempre alguns custos. Porém, o cuidado e a atenção dos responsáveis e das demais pessoas da terra e região muito contribuíram para que o Porto de Aveiro seja olhado como um bem a estimar...

Ler Programa aqui

sábado, 30 de março de 2013

Feira Medieval de Buarcos

Hoje gostei de passear pela Feira Medieval de Buarcos, um evento que conta com organização da Vivarte, um grupo especialista neste tipo de evocações históricas, em especial da Idade Média.
A feira termina amanhã, domingo, com dia cheio de figurantes e de representações que são outras tantas lições de história. Recriações, espetáculos de fogo e outros, assalto ao castelo, cortejo histórico, torneios d'Armas e a Cavalo. Tudo junto ao Forte de S. Pedro, com encerramento previsto lá para a meia-noite.
Barracas de comes e bebes, utensílios domésticos, armas da época, bebidas e especiarias, caça e porco no espeto, bolos e ervas para todas as doenças e enxaquecas, diversões e comediantes, músicas e arautos, cavaleiros e guerreiros, de tudo um pouco se viu na feira. Vale a pena uma visita...

JARDIM INTERIOR NO CAE DA FIGUEIRA DA FOZ






Os jardins são recantos de paz e de pureza quando são cuidados. O bom gosto e a beleza, nos jardins, são dádivas de paz e harmonia. No interior dos edifícios, são convite ao recolhimento e à meditação. E é isso que eu sinto no CAE - Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, quando lá vou e me sento, tranquilamente, num canto a ler e a saborear um café.

Não sei a razão por que o CAE não é muito frequentado durante a semana, salvo quando há encontros e festas ou em dias de inauguração de exposições de fotografia e pintura, entre outras artes. Também nas horas de refeições há um regular movimento, porque o bar-restaurante serve bem, passe a publicidade desinteressada que manifesto neste curto escrito.

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É PRECISO CUIDAR DE TODA A CRIAÇÃO

FRANCISCO, BISMARCK E AS BEM-AVENTURANÇAS
Anselmo Borges

Numa obra cimeira, Ser e Tempo, Martin Heidegger, um dos maiores filósofos do século XX, retoma a famosa fábula de Higino sobre o cuidado. O texto latino da fábula conta como Cuidado modelou uma figura a partir do barro, pedindo depois a Júpiter que lhe insuflasse o espírito, levantando-se então uma disputa sobre quem deveria dar o nome a essa figura, pois esse direito era reclamado por Cuidado, por Júpiter e pela Terra. No meio da contenda, foi escolhido Saturno como juiz, que assim decidiu: o nome para a nova criatura será "homem", pois foi feito a partir da terra, "ex humo" (em latim); na morte, Júpiter receberá o seu espírito e a Terra acolherá o corpo. Mas quem o manterá e terá solicitude com ele enquanto viver será Cuidado. Saturno (o Tempo) escolheu Cuidado precisamente pelo papel decisivo que cuidar desempenha na formação, desenvolvimento e manutenção do ser humano até à morte, incluindo o morrer. Para Heidegger, o cuidado é um existenciário, estrutura originária da existência. O que é a existência sem o cuidado, cuidar e ser cuidado?

sexta-feira, 29 de março de 2013

PALAVRAS LEVA-AS O VENTO

VERDADEIRA FELICIDADE
António Marcelino


Foi no Fórum da TSF do dia 20. Ouço sempre quando vou de viagem. As intervenções livres multiplicavam as opiniões sobre “o que é para mim a felicidade”. O tom era quase sempre o mesmo, traduzindo felicidade por bem estar material.
Foi então que apareceu uma senhora. Não fixei nome nem terra de onde telefonava. E disse que também havia felicidade, grande felicidade, em dar e em se dar aos outros. Ela sentia isso mesmo quando ia ao encontro de uma pessoa em solidão, de um doente ou de um casal em dificuldades, quando partilhava com os outros o seu tempo, as suas posses, quando se esquecia de si para pensar e cuidar dos outros. Maior felicidade em dar do que em receber!...
Dito, ficou dito, e muita gente o terá ouvido e o terá guardado. Ninguém sabe o bem que faz quando faz bem. Um testemunho assim, com simplicidade, com verdade, com coragem, aproveitando a antena aberta e quando ninguém responde a ninguém… O testemunho é isto mesmo e é o testemunho que convence, porque palavras leva-as o vento.


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Ainda os Centros Históricos

Por sugestão de Maria Donzília Almeida

SÍLVIA CARDOSO MAIS PERTO DOS ALTARES

Sílvia Cardoso, tia do nosso Padre Miguel Lencastre, foi responsável pela formação e ordenação do primeiro padre português do Movimento de Schoenstatt, Padre António Lobo, que também trabalhou na Gafanha da Nazaré.




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quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia Nacional dos Centros Históricos - 28 de março

Alexandre Herculano, 
Patrono dos Centros Históricos 

Maria Donzília Almeida

Comemora-se, neste dia 28 de Março, data do nascimento de Alexandre Herculano, seu patrono, o Dia Nacional dos Centros Históricos.
Para quem, como eu gosta da Cidade Invicta, por onde já passei no meu périplo pelo país, aqui fica a sugestão para um programa assaz interessante. As distâncias, hoje, em dia, deixaram de obstar às deslocações das pessoas, pelo aumento significativo do parque automóvel e a rede de auto-estradas que cobre o país numa área muito significativa.
Desde 2008 que a cidade do Porto celebra o Dia Nacional dos Centros Históricos.
É um dia que se quer dedicado ao Centro Histórico do Porto, classificado, em 1996, como Património Cultural da Humanidade, estando todos convidados a visitar este lugar repleto de História, onde em cada rua, em cada largo, há elementos novos a descobrir.

Respondendo ao convite lançado pela Câmara Municipal do Porto, várias entidades, sediadas no Centro Histórico, vão abrir as suas portas e promover um conjunto de actividades. A maioria delas, gratuitas, tendo algumas, um custo reduzido: visitas guiadas a monumentos, circuitos pelas ruas históricas, passeios de barco pelo Rio Douro, feiras, exposições, workshops, filmes, oficinas pedagógicas e outras acções que são um convite irrecusável à sua participação.
Este ano, por motivos de conveniência, as comemorações passarão para o dia 31 de março, constituindo uma boa programação para o dia de Páscoa.
A Fundação da Juventude é uma das entidades parceiras das celebrações, realizando no seu equipamento cultural, o Palácio das Artes – Fábrica de Talentos (no Largo de S. Domingos), vários eventos:


• 10h-19h: Visita às Residências Artísticas do Palácio das Artes
• 10h-13h e 14h30-16h: Workshop “Banda RockinSchool Silva Monteiro
• 10h-19h: Exposição de Maria Leal “Impressões sobre a Obra de um Mestre”
• 16h: Dança Tango Argentino, da Escola “La Galeria Ideal” - Exibições, Demonstrações e Aula Aberta
• 17h: Orquestra de Guitarras do Curso de Música Silva Monteiro
• 17h30: Lusitanae Ensemble do Curso de Música Silva Monteiro
• 18h: Banda RockinSchool Silva Monteiro
• 19h-21h: Tertúlia: “Portugueses criativos pelo Mundo”


Ainda no mesmo dia, mas no Auditório da Fundação da Juventude (Rua das Flores, 69):

• 21h30: Master Class Acordeão, Escola de Música de Perosinho
O Porto, cantado por Rui Veloso é sempre aquele local de encantamento, que nos transporta a lugares de sonho e lazer!

28.03.2013


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Mensagem Pascal do Bispo de Aveiro


A Páscoa é Cristo vivo



«Em Missão Jubilar, sentimos ainda mais viva e mais nítida a fé, a confiança e a audácia apostólica que nos vêm da Páscoa. Sabemo-nos discípulos de Jesus Cristo, testemunhas felizes da sua ressurreição e mensageiros decididos das bem-aventuranças do evangelho. Vivemos um tempo concreto da nossa história como Diocese que realiza nas pessoas, nas famílias e nas comunidades a alegria da Páscoa e concretiza nesta hora jubilar a história da salvação.» 


Na manhã de domingo, o primeiro dia da semana, algumas mulheres visitaram o túmulo de Jesus. Vinham ao túmulo para envolverem de saudade e de perfume, à boa maneira dos judeus, a sepultura de Jesus. 
O túmulo estava aberto e vazio. O corpo de Jesus já não estava ali. Compreenderão mais tarde, juntamente com os apóstolos, agora ainda dominados pela dúvida e pelo medo, o alcance desta hora. Elas vão ser as primeiras testemunhas da ressurreição. 
No acontecimento da ressurreição de Cristo está a raiz e o coração da nossa fé. Pelo baptismo, mergulhamos com Cristo na morte e com Ele somos chamados a entrar numa vida nova, a vida dos ressuscitados. 
A Igreja não cessa de nascer e de renascer desta fonte viva que é o acontecimento pascal. A partir da Páscoa, as injustiças e violências do mundo, o pecado e a morte não estancam a vida de Deus em nós. 
Sabemos que as maiores feridas sociais e as dores humanas precisam de cireneus que ajudem os que sofrem a olhar com esperança para este sinal redentor da cruz de Jesus. “Não tenhais medo! Não procureis entre os mortos Aquele que está vivo! Ele ressuscitou” (Lc 24, 5-6). A Páscoa é Cristo vivo. A Páscoa é obra de Deus que não mais termina e que nunca cessa de trabalhar e transformar a Humanidade. 

A PÁSCOA DE JESUS DÁ SENTIDO À VIDA


VIVE UMA PÁSCOA FELIZ!
Georgino Rocha





É a Páscoa de Jesus que dá sentido à nossa. Com ela, podemos apreciar o alcance do que estamos a viver e a celebrar. Com ela, Deus confirma e dá razão ao amor que Jesus dedica aos esquecidos da sociedade, aos amaldiçoados do povo devido às doenças que eram consideradas como fruto dos pecados, aos postos à margem da convivência organizada por não satisfazerem certos requisitos legais, aos “não produtivos” da riqueza que enche a bolsa dos donos das terras e da pesca e dos impostos que sobre elas recaem.

Dia Mundial do Teatro - 27 de março

SHAKESPEARE
Maria Donzília Almeida




Evoco, neste dia, um grande dramaturgo que estudei na minha juventude e que é o expoente máximo do teatro isabelino, do século XVI.
Nasceu em 23 de Abril de 1564 e faleceu em 23 de Abril de 1616 em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra. É considerado pela crítica, o mais importante autor da língua inglesa e um dos mais influentes do mundo ocidental. As suas peças permaneceram vivas, até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Como dramaturgo, escreveu não só algumas das mais marcantes tragédias da cultura ocidental, mas também algumas comédias. É notória a habilidade de Shakespeare em ultrapassar as fronteiras puramente narrativas das suas obras, penetrando de uma forma incisiva nos aspectos mais íntimos da natureza humana.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Folares à moda da Gafanha da Nazaré


 IDOSOS DO CENTRO SOCIAL E ALUNOS DO ATL 
DA EB1 DA CHAVE FAZEM FOLARES

Escola da Chave

«O Centro Social Paroquial Nossa Srª da Nazaré em conjunto com o ATL da Escola Básica do 1º Ciclo de Chave (Gafanha da Nazaré), promove momentos de convívio intergeracional aliado à troca de saberes com confeção do tradicional pão da Páscoa (folar) e suas tradições. O programa prevê para esta quarta-feira, às 10h, no ATL da Escola Básica da Chave, a Confeção de Folares e na quinta, às 14h, no Centro Social Paroquial Nossa Srª da Nazaré, uma caça aos ovos da Páscoa e Lanche que inclui os folares confecionado pelas crianças e idosos).»


Li na Terra Nova

Tríduo Pascal na Sé de Aveiro


Na Quinta-feira Santa, às 10h, o bispo de Aveiro preside à Missa Crismal durante a qual todos os padres farão a renovação dos compromissos sacerdotais e na qual serão benzidos os santos óleos, utilizados no Batismo, na Unção dos Doentes e no Crisma. Depois, às 21h30, preside à Missa da Ceia da Senhor, finda a qual começa a Adoração Noturna do Santíssimo Sacramento. 
Na Sexta-feira Santa há oração de Laudes às 9h30 e a Celebração da Paixão e Morte do Senhor começa às 17h30. Esta celebração será transmitida também pela Rádio Renascença. À noite, realiza-se pelas ruas da cidade, entre a igreja da Vera Cruz e a Sé, a Procissão comemorativa do Enterro do Senhor. 
O Sábado Santo começa com oração de Laudes e para as 21h30 está marcada a Vigília Pascal. 
No Domingo de Páscoa pelas 10h haverá procissão, seguida de Eucaristia, na Paróquia da Vera Cruz.

terça-feira, 26 de março de 2013

Tolentino Mendonça em entrevista ao PÚBLICO

Para ler e meditar
















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Iniciados do GDG na fase final

Li no DA






"Ao segundo ano de permanência no Campeonato Nacional de Iniciados, o Gafanha conquistou o direito de marcar presença na derradeira fase da prova. Ao vencer (1-0) no passado domingo o União de Leiria, a equipa gafanhense vai ombrear com o Sporting, FC Porto e, ao que tudo indica, com o actual campeão Benfica, na luta pelo ceptro de campeão nacional.
Os números, até ao momento, servem apenas para confirmar o poderio do Gafanha. Em 27 jogos, ganhou 25, empatou um e apenas perdeu numa única ocasião. O conjunto gafanhense soma 66 golos marcados e apenas sete sofridos.
Um feito inédito para uma equipa do distrito de Aveiro, mas que em nada surpreende face ao desempenho do colectivo do clube da Gafanha da Nazaré, superiormente orientado pelo jovem técnico Ricardo Pinheiro. A única derrota da temporada, curiosamente, havia sido consentida precisamente frente à equipa leiriense."

Nota: Texto e foto do Diário de Aveiro


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Praia da Barra: Obelisco