quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dia de S. Valentim - 14 de fevereiro




S’ôra! O que significa honey? 

Foi esta a primeira interpelação do G.G., naquela aula de Inglês, numa manhã de sol radioso, muito antes da data de hoje, espreitar no calendário. 
Os primeiros raios de sol, após uma invernia pesada, têm o condão de despertar nesta gente miúda, os eflúvios do amor! 
A palavra soou algo doce, à teacher, que imediatamente abriu a arca da memória e trouxe, à tona, a canção da sua juventude – Oh, sugar, sugar, oh honey, honey,! Não se lembrava do autor da mesma, nem da voz que lhe deu vida naquela década de 60, do século XX. Mas a toada estava bem gravada e bastou, apenas, ouvir o significante, para que toda a melodia fosse trauteada. 
A vantagem de estarmos no século XXI, era da informática e das novas TICs, proporcionaria a pesquisa e a audição da canção, de tempos passados! 
Aproveitado a dica daquele aluno, muito vivaço, por sinal, a teacher fez ali, um pouco de “chantagem pedagógica”! Já que havia tanto interesse em saber o significado daquele termo, que dada a proximidade do Dia dos Namorados, trazia, pela certa, água no bico, puxou a brasa à sua sardinha e fez esta proposta: Se conseguirem autocontrolar-se e não falar demais, para além do estritamente necessário da aula, vou pôr-vos a ouvir a canção, em que este tema é recorrente! Uma canção da minha juventude, com a qual rejubilei e também, de certo modo, me identifiquei. Ainda hoje, vibro com o ritmo cadenciado, que desperta emoções antigas! 
A ajuda do youtube foi preciosa para me transportar ao século passado e identificar a canção, o autor e respetivo vocalista. 
A aula decorreu linda e serenamente, os conteúdos da mesma foram lecionados, a prática escrita e oral desenvolveu-se, dentro das regras e... no fim, degustaram o “rebuçado” que lhes havia sido prometido. 

Dia dos Namorados — 14 de fevereiro

Num  Dia dos Namorados



Para os mais distraídos, aqui fica a lembrança de que hoje, 14 de fevereiro, é o Dia dos Namorados, também dedicado a São Valentim. Não conhecia muito bem a vida e história deste santo, mas os meus leitores podem  consultar o Google para ficarem a saber um pouco mais. Hoje e aqui quero, porém, dizer que estas efemérides precisam de ser cultivadas e levadas à prática, se possível, porque, afinal, elas existem para isso. 
Se os meios de comunicação social não falassem do assunto seria um desastre e poucos se recordariam de que nesta data, e sempre, é preciso olhar para as que nos são mais queridas com um carinho especial e com amor sem medidas, por palavras, olhares e gestos que traduzam o quanto lhes queremos. 
Fui a um bom dicionário ver o significado de namorar. É tão completo e variado o significado  que desisti de o transcrever, optando simplesmente por deixar falar o coração. E o que me vai na alma é tão rico que nem o sei descrever. O amor, entre mim e a minha Lita, é tão forte, mas continua a crescer, desde um 8 de dezembro, data que ela própria escolheu para o nosso primeiro encontro e em resposta a um pedido escrito que lhe enviei muito delicado. É assim. O amor não é nem nunca pode ser um sentimento estático. Se o for, está condenado ao fracasso. E tem de ser alimentado, dia a dia, hora a hora, com muita ternura, com muita compreensão, com muita determinação, com muito… amor. É isso. 
Ao longo da vida há, indubitavelmente, momentos de algum desânimo, de alguma falta de paciência, porventura de alguns aborrecimentos, mas se houver amor tudo será ultrapassado e a alegria voltará a ser o fermento que levedará a vida a dois, que nos torna num só corpo e numa só alma. 
A chave do amor está no namoro diário, de todas as horas, de toda a vida. Porque o amor, partilhado e permanentemente renovado, é símbolo de felicidade que tem de continuar até que a morte nos separe. E mesmo para além dela… 
Bom Dia de Namorados… Mas namorem mesmo! 

Fernando Martins

Multas para quem não pedir fatura...

Temos de estar atentos porque fugir à lei pode doer!

«Os trabalhadores dos impostos dizem que não têm meios para multar os consumidores que não exigem factura no acto da compra e a Associação de Defesa do Consumidor (Deco) considera-a uma "chico-espertice", sem execução prática. Mas o Governo garante que ela não só faz sentido, como já deu resultados: desde o início do ano foram instaurados "diversos processos de contraordenação", adianta a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.»

Li aqui

NOTA: O problema  está em nos habituarmos a exigir o que é devido... Por vezes sinto um certo constrangimento quando o comerciante recebe o dinheiro e me despacha em grande velocidade. Depois há os que têm a pouca vergonha de dizer que determinado produto não está sujeito a IVA. Penso que isto vai demorar um pouco até todos nos habituarmos a cumprir a lei com rigor, com verdade e com toda a naturalidade... Tem mesmo de ser, para todos ganharmos. Mas que vai ser complicado, lá isso vai!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Praia da Barra: Pente comprido protege as dunas


As dunas devem ser protegidas. Fazem parte do ambiente, mas são areias movediças deixadas pelas marés e pelos ventos. Os responsáveis procuram fixá-las semeando ou plantando arbustos que gostem delas e que até nem são muito exigentes. Contudo, se invadirmos as zonas dunares, se as massacrarmos, é certo e sabido que a sua morte estará próxima. Umas estacas colocadas para as proteger, ou para indicar que por ali não se pode passar, ficaram quase enterradas. Dá para perceber que, afinal, ficou um extenso pente com os seus dentes bem afiados. Quem neles cair arrisca-se a sofrer as consequências. Vejam lá. Tenham cuidado e respeitem as dunas, por favor.

Mensagem do Papa para a Quaresma de 2003


Crer na Caridade suscita Caridade

(...)
«Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).»
(...)

Pode ler a Mensagem aqui

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Praia da Barra: Contraste


O contraste que se verifica na vida, a tantos níveis, está patente nesta imagem registada há dias na Praia da Barra. Junto ao paredão da Meia-Laranja passeava perto da água do oceano uma família descontraída, mas vestida à prova do frio. O tempo assim o sugeria. Mais adiante, um atleta, já de idade um pouco avançada, fazia gala em mostrar a sua resistência, andando tranquilamente de tronco nu a saborear, decerto, recordações do verão.

Anselmo Borges: Penso num João XXIV

Sobre a resignação de Bento XVI


Percebo e não percebo o aparente choque que se apoderou da opinião pública. Para mim, foi surpresa por ter sido ontem. Mas estava convencido de que, mais tarde ou mais cedo, isto iria acontecer. Aliás, ele próprio já há dois anos tinha afirmado que, se sentisse que já não tinha forças para continuar à frente do governo da Igreja, resignaria.
Foi um gesto de grande coragem, lucidez e honestidade. Reflectiu em consciência e fê-lo em plena liberdade - foi bom que o tenha declarado. Já não sente forças no corpo e no espírito, disse também. Os problemas do mundo actual, com incidência na fé, são gigantescos e a Igreja precisa de alguém com mais energia e vigor.
Penso que uma das causas maiores do desgaste foi a sua incapacidade para reformar a Cúria Romana, questão essencial para o futuro da Igreja - ele próprio se queixou de que lhe sonegavam informações. Houve uma série de escândalos, desde a pedofilia à corrupção, do Vatileaks às intrigas no Vaticano, com correntes que se digladiam e preparam para a sucessão. Bento XVI é um homem afável e quase tímido - foi a impressão que me ficou da vez em que estive com ele. É um intelectual e não um homem da administração e, assim, na impossibilidade dessa reforma, resignou.
Deste pontificado fica a importância do diálogo entre a fé e a razão, a condenação sistemática da especulação financeira sem regulação, a continuação do diálogo com as outras confissões cristãs e com as diferentes religiões, o apelo a dois Estados soberanos: um israelita e outro palestiniano, a possível abertura ao preservativo.
O sucessor? Ninguém sabe. Mas, no meu entender, deve ser profundamente cristão, seguir Jesus no seu Evangelho, relativamente jovem, com capacidade de reformar a Cúria, próximo das pessoas e dos seus problemas reais. Mais interessado nas pessoas do que na instituição. Penso num João XXIV.

Anselmo Borges
No DN

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Dia Mundial do Doente: 11 de fevereiro

Evocando o Zé da Rosa! 

O coração e os olhos 
São dois amigos leais. 
Quando o coração está triste 
Logo os olhos dão sinais!
Agente da PSP


É com os olhos marejados, que lembro, este ano, “O Dia Mundial do Doente”, celebrado a 11 de Fevereiro. A data foi instituída em 1992, pelo Papa João Paulo II, que a referiu como “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade”. É uma data celebrada todos os anos, pela Igreja Católica. 
É evocada, nesta efeméride, a Parábola do Bom Samaritano, que aparece no Novo Testamento, unicamente, em Lucas (0:30-37) 

"Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de salteadores, os quais, após despojá-lo de tudo, espancaram-no, deixando-o moribundo à margem da estrada. 
Por essa altura, descia pelo mesmo caminho, um sacerdote. Vendo-o, passou de largo. 
Logo a seguir descia um levita, cujo procedimento não foi diferente daquele do sacerdote. 
Entretanto, dentro em pouco surge um samaritano que, vendo-o naquele estado deplorável, moveu-se de íntima compaixão e, descendo de sua cavalgadura, levou-o a uma hospedaria, onde continuou a cuidar dele. 
Tendo que partir, no dia seguinte, deu dois dinheiros ao hospedeiro, recomendando-lhe que continuasse a dar-lhe assistência, prontificando-se a pagar, em sua volta, tudo aquilo que excedesse a importância deixada."

Dia da Visita na Diocese de Aveiro


Sabemos quanto custa a solidão, quanto dói o abandono, quanto faz sofrer a doença, quanto pesa a idade!
Cruzamos caminhos de silêncios sofridos, com marcas de pés magoados pela vida. Vemos janelas corridas, que escondem rostos sem nome. Encontramos portas fechadas, que calam gente sem voz.
Quem visita leva luz a olhares tristes, solta sorrisos no rosto das crianças, senta-se à mesa de quem está só, abeira-se de quem sofre, caminha nas estradas da vida com gente ferida pela dor, faz que a fé e a alegria renasçam em famílias sem esperança. “Um dia vou visitar-te…hoje é o Dia!”
Vamos como mensageiros do Senhor. Somos presença de Deus. “Vive esta Hora!” como um irmão que leva na alma palavras de esperança e sementes de felicidade. “Vinde benditos de meu Pai. Eu estava doente e fostes visitar-me ( Mt 25, 34-36)”.

D. António Francisco, 
Bispo de Aveiro

Ler mais aqui e aqui

Gaivota descansa...



No Molhe da Meia-Laranja, na Praia da Barra, a gaivota aproveitou uns momentos para descansar. Havia uma réstia de sol a emoldurar o ambiente, mas os temporais devem ter sido desgastantes para as aves e não só. A gaivota devia estar exausta, portanto,  porque passei, fotografei-a a uns dois metros de distância e ela nem se mexeu. Olhava para um lado, olhava para outro e ficou-se nesta posição para eu lhe tirar a fotografia. Depois, afastei-me e ela, percebendo que não era necessário continuar ali à espera de outro fotógrafo amador, desandou para outras paragens. 

Papa anunciou resignação esta manhã




Palavras do Papa proferidas esta segunda-feira 
no Consistório sobre datas de canonizações 
em que anunciou a resignação.

“Queridíssimos irmãos,

Convoquei-vos para este Consistório, não apenas por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja.
Depois de examinar reiteradamente a minha consciência perante Deus, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério de Pedro (petrino). Sou consciente de que este ministério, pela sua natureza espiritual, deve ser levado a cabo não apenas por obras e palavras mas também, em menor grau, através do sofrimento e da oração.

A resignação do Papa Bento XVI: exemplo para os instalados

Bento XVI em Portugal

A resignação do Papa Bento XVI, anunciada esta manhã, é uma grande lição para todos nós. Extraordinário exemplo que não tem similar, ao que suponho, desde o século XV. Exemplo para os instalados e para os que se consideram insubstituíveis e únicos em muitos cargos religiosos e cívicos. Direi melhor, em linguagem popular, os agarrados aos tachos. É que, deixar os lugares de responsabilidade, em qualquer área, não significa fazer nada, mas tão-só dispor-se a colaborar no que for possível e necessário, sem as "honras" do mando.
Bento XVI, goste-se ou não dele, marcou o seu e nosso tempo. Terá sofrido, como é público e notório, a ação maléfica de quem o traiu e a incompreensão de quem o não entendeu. Não terá feito tudo bem e sempre de acordo com o mundo católico de muitíssimas diversidades no pensar e no agir, mas quem há por aí, dentro e fora da Igreja Católica, imune ao erro? O Papa, como ser humano, também está sujeito a essa condição… Contudo, para os mais atentos ao que ele disse e diz, ao que pensa e proclama, dia a dia, numa demonstração clarividente de quem está aberto ao mundo, sobretudo de quem sobre, nas guerras, nas catástrofes naturais, nas perseguições desumanas, nas lutas fratricidas, nas ditaduras políticas e étnicas e nas contendas sem sentido entre religiões, Bento XVI terá, indubitavelmente, um lugar marcante na história da Igreja Católica e da sociedade global. 

Fernando Martins


Papa vai resignar a partir de 28 de fevereiro



«Cidade do Vaticano, 11 fev 2013 (Ecclesia) - Bento XVI anunciou hoje numa reunião com cardeais sua decisão de resignar ao cargo a partir do dia 28 de fevereiro, abrindo assim caminho para a eleição de um novo Papa.
“Cheguei à conclusão de que as minhas forças, por causa da idade avançado, já não são adequados para exercer de forma apropriada o ministério petrino”, refere, num texto publicado pela Rádio Vaticano.
O Papa revelou a sua decisão durante o consistório (encontro com cardeais) que tinha sido convocado para decidir três causas de canonização.
Bento XVI admitiu que este é um momento “de grande importância para a vida da Igreja” e diz ter chegado à conclusão de ser melhor resignar “após ter repetidamente examinado a minha consciência diante da Deus”.
Joseph Ratzinger, que foi eleito em abril de 2005 para suceder a João Paulo II, vai completar 86 anos de idade dentro de 2 meses.
A partir das 20h00 (menos uma em Lisboa) do dia 28 de fevereiro, a Igreja fica em estado de "Sé Vacante", sendo convocado um Conclave para a eleição de um novo Papa.»


OC, na Ecclesia

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Poesia para todos os tempos




Onde há ódio, que eu leve o Amor;
Onde há ofensa, que eu leve o Perdão;
Onde há discórdia, que eu leve a União;
Onde há dúvida, que eu leve a Fé.

Onde há erro, que eu leve a Verdade;
Onde há desespero, que eu leve a Esperança;
Onde há tristeza, que eu leve a Alegria;
Onde há trevas, que eu leve a Luz.

Oh Mestre, fazei que eu procure menos
Ser consolado do que consolar;
Ser compreendido do que compreender;
Ser amado do que amar.

Porque é dando que se recebe;
É perdoando que se é perdoado;
É morrendo que se ressuscita
Para a Vida Eterna.

Da Liturgia das Horas 


Nota: Oração atribuída a S. Francisco de Assis

sábado, 9 de fevereiro de 2013

BÍBLIA: Palavra de Deus em palavras humanas


O Cristianismo e o Islão em diálogo?

Anselmo Borges

A sua finalidade é estabelecer pontes para o diálogo entre as religiões e as culturas. Olhando para o futuro, elaborou já um programa de actividades, como: colaboração multi-religiosa para a sobrevivência e bem-estar das crianças - o primeiro projecto terá lugar no Uganda, em aliança estratégica com "Religiões pela Paz" -, um ciclo de conferências sobre "a imagem do outro", um projecto internacional para futuros professores de religião e líderes religiosos com um profundo compromisso com o diálogo inter-religioso e intercultural.
Estou a referir-me ao Centro Internacional para o Diálogo Inter-Religioso e Intercultural King Abdullah bin Aziz (KAICIID), com sede em Viena, cujo Comité Directivo se reuniu pela primeira vez nos dias 1 e 2 de Fevereiro, em Madrid, como aqui anunciei no sábado passado. Os seus fundadores são a Arábia Saudita, a Espanha e a Áustria. Tem o nome do monarca saudita, que teve a iniciativa.

Ser pescador é metáfora marítima cheia de realismo


DEIXANDO TUDO, SEGUEM A JESUS


Decisão radical vem coroar o encontro de Jesus com Pedro, Tiago e João, pescadores, entre outros, do mar da Galileia. Que experiência tão marcante, que convicção tão firme e que entrega tão confiante nascem deste encontro ocorrido na faina da pesca e provocam aquela decisão de tomar um rumo novo para toda a vida!
Deixam tudo: o medo que os assaltava, os barcos e as redes com que trabalhavam, os companheiros das boas e das más horas de labuta, as experiências adquiridas com o ciclo das marés, o ambiente acariciador da brisa suave e do azul celeste, o emprego e o estatuto social, a família de sangue. Deixam tudo não por cansaço ou menosprezo, mas pela decisão tomada: seguir Jesus, responder ao seu convite, acreditar na sua promessa, ser “pescador” de homens.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BAKALHAU em Ílhavo e na Gafanha da Nazaré

Pintura, Escultura e Fotografia 
em quatro espaços culturais do município de Ílhavo 

De  Duma Arantes
BAKALHAU é uma exposição coletiva de pintura, escultura e fotografia, organizada no âmbito dos 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo e da inauguração do Aquário dos Bacalhaus. Trata-se de uma iniciativa da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) e da Galeria Nuno Sacramento — Arte Contemporânea. Está patente em quatro espaços culturais do município ilhavense, nomeadamente, Museu Marítimo e Aquário, Centros Culturais de Ílhavo e Gafanha da Nazaré e, ainda, no Navio-museu Santo André, podendo ser visitada até 16 de março, nos horários normais de funcionamento daquelas instituições.

De Elizabeth Leite

Ribau Esteves, presidente da CMI, refere no catálogo, elaborado a cores em edição de muito bom gosto, que na exposição pode ser apreciada a «beleza das cores» e a «forma delicada como recebemos em terra o Oceano Atlântico que nos banha». 
O autarca ilhavense diz que «a arte ajuda a contar a beleza multifacetada» de muitas histórias ligadas ao mar e ao bacalhau, sublinhando que «seguimos viagem, agora também consigo, na infinidade da Vida, tão parecida com as infinidades do Mar». Recorda os encantos do oceano e «as suas marés altas e baixas, das quais nos incumbe tirar todo o máximo e o melhor proveito para a safra da vida que temos em mãos».

De Mariola Landowska
Os curadores da mostra BAKALHAU, José Sacramento e Nuno Sacramento, afirmam, no referido catálogo, que «esta exposição é uma merecida homenagem aos homens da nossa terra que, com risco e heroísmo, fizeram do mar a sua vida e deram um contributo inigualável na promoção e desenvolvimento do nosso país». 
A visita que fizemos à mostra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré deu para apreciar obras bastante diversificadas, todas elas recriando o tema que serviu de mote para esta coletiva, em boa hora levada a cabo nas celebrações que a motivaram. A experiência dos curadores, José e Nuno Sacramento, foi uma mais-valia muito apreciável.
A exposição BAKALHAU apresenta mais de meia centena de artistas das três valências, num total de 74 trabalhos, 25 dos quais se encontram no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. 

FM 

Semanário Ecclesia já está online

Última página do Semanário Ecclesia


Como assinante, comecei ontem a receber o Semanário Ecclesia, na sua edição online. Já a conhecia na sua edição de papel e acompanhei, a título experimental, os primeiros números do semanário online. Confesso que gostei, muito sinceramente, do formato ora apresentado, que denota apurada sensibilidade e muito bom gosto. Isto significa que o conteúdo do Semanário Ecclesia sai mais enriquecido, merecendo, portanto, os meus aplausos, na esperança de que possa chegar a imensos  leitores, crentes ou crentes, porque a cultura, quando aberta ao mundo e assente nos valores da Boa Nova, nunca fez mal a ninguém. 
Os meus parabéns à equipa que dirige e trabalha no Semanário Ecclesia. 

Fernando Martins



Bispo Emérito de Aveiro: Nem tudo na Igreja esteve ou está bem

 Um sentimento pouco habitual

D. António Marcelino

«Se não se reconhecer o caminho aberto e pastoralmente urgente para uma renovação, séria e consequente, a operar em tempos difíceis como os atuais, o retrocesso é inevitável e a debandada não parará. Não falta gente capaz que todos os dias se gasta generosamente. Não falta a certeza de que Deus está empenhado nesta causa. Falta talvez a confissão das culpas e o propósito sério de prosseguir. Mas isto tem a ver com toda a Igreja, sem que desta missão alguém se possa escusar.»




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A pior das prisões

«A pior das prisões 
seria o coração fechado e endurecido, 
e o pior dos males, o desespero»

(Beato João Paulo II, 
1920 - 2005)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Teresa de Calcutá ensina a rezar...

Uma oferta paradoxal




Teresa de Calcutá deixou-nos uma oração que retrata muito bem a sua fé e a sua disponibilidade para servir o Reino. Assim reza ela: “Senhor, quando tiver fome, manda-me alguém de mão estendida… Quando tiver frio, manda-me alguém para eu aquecer… Quando não tiver tempo, manda-me alguém para eu escutar… Quando me sentir desanimada, manda-me alguém para eu animar…” E continua sempre no mesmo tom…
A riqueza do amor aos outros cresce sempre a partir da nossa pobreza e da nossa capacidade de amar sem condições, nem lamúrias. Também foi assim com o Padre Américo e, lá mais para trás, com Francisco de Assis, João de Deus e tantos outros. É na fé que o paradoxo ganha sentido, o impossível se torna possível, Cristo se apresenta como Caminho livre e sedutor para a Igreja e para sociedade, a experiência cristã se manifesta na sua força contagiante. A história da salvação assim o diz.
Os santos não são senão cristãos que tomam Deus a sério. E a santidade, o ir mais além, é vocação e capacidade de todos, e não privilégio só de alguns.

António Marcelino,
Bispo Emérito de Aveiro

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Para recordar o Padre António Vieira

 6 de fevereiro de 1608


«A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.»

Nota: Nasceu neste dia de 1608. Faleceu em 1697. O padre António Vieira é considerado por muitos como um dos maiores prosadores da Língua Portuguesa. 

E quanto ganha o treinador do Benfica?



«Fernando Ulrich lembrou [ontem] a deputada Ana Drago de que contribui para a redução do desemprego em Portugal e acrescentou que não sabe porque a deputada "se emociona tanto" com a sua remuneração. Para o banqueiro, Ana Drago aceita mais facilmente a remuneração "do treinador do Benfica" que a sua. A responder aos deputados na Comissão de Orçamento e Finanças, o presidente do BPI confirmou ainda o que já tinha dito há alguns meses à RTP: se pudesse acolhia 600 desempregados na instituição que lidera.»

Ler mais aqui

NOTA: Os políticos (como todos nós) têm de ser coerentes. Eu, que defendo a justiça social com unhas e dentes, que prego a urgência de salários justos e compatíveis com as necessidades das pessoas, também me insurjo contra os altíssimos rendimentos de muito boa gente. Condeno tanto as sinecuras como os miseráveis  salários da maioria dos portugueses. Mas uma coisa é certa: se condenamos os salários de alguns, dos chamados ricos, não podemos ignorar os salários de outros, de que  pouco se fala. Ninguém condena os salários dos artistas da bola e dos seus treinadores, que vivem num mundo diferente, com ostentações que são uma ofensa à pobreza nacional. E de muitos outros que  ocupam cargos e cargos, com bons prémios só para assinarem o ponto. 

FM

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bispo de Aveiro dirige Mensagem à Diocese


D. António Francisco

Companhia ao jeito 
do bom samaritano

"Por entre a agitação do trabalho, a preocupação do (des)emprego, o ritmo frenético da vida falta-nos tempo e lugar para olharmos, ouvirmos e estarmos próximos dos nossos irmãos, que estão doentes ou vivem sós e se encontram esquecidos e abandonados.
Esses irmãos nossos têm nome e rosto. São muitas vezes nossos pais e avós, nossos irmãos e vizinhos e nossos companheiros de vida. E são todos nossos contemporâneos!

Quanto custa um poema?



Luís de Camões
O preço de um poema

«É triste constatar que um poeta consegue fazer mais tostões escrevendo ou falando da sua arte, do que a praticá-la.» O lamento tem décadas e vem assinado por W.H. Auden, mas serve completamente para hoje. Se aceitássemos sem mais que o valor intrínseco de um bem é aquele determinado pelo seu potencial económico, a poesia já há muito teria desaparecido, Mas na situação atual, onde as questões da produção artística e cultural são mais ou menos remetidas para um limbo, não se pode garantir que a extinção não seja uma efetiva ameaça. Sabemos que uma carcaça anda à volta dos vinte cêntimos, que um litro de leite anda à roda dos sessenta e por aí fora. São números que muito justamente nos preocupam, enquanto indicadores das linhas de sobrevivência. Mas quanto custa um poema?