Por José Tolentino Mendonça
Depois percebemos que a vida espiritual não pode ser uma coisa à parte, e que saudavelmente coincide com a única vida que temos. O que há em nós de realização e de desejo, de tensão irresolúvel e de dom; o que nos habita da forma mais habitual; o que nos afunda mais na terra, no corpo e no tempo: é aí que ouvimos (ou podemos ouvir) os passos de Deus.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Castelo Engenheiro Silva em Obras
Finalmente. O Castelo Engenheiro Silva, na Figueira da Foz, que há muitos anos estava abandonado e a cair em ruínas, está a passar por obras de restauração. Não importa, para já, o destino que lhe será atribuído, porque o importante é vê-lo a caminho da sua recuperação.
Sempre me intrigou a triste situação do imóvel, que se distingue do aglomerado urbano circundante, mas finalmente ainda hei-de poder apreciá-lo na sua plenitude. Deus queira que a sua utilização venha a ter um destino público.
O Castelo, como é conhecido, postado na ampla esplanada voltada para o poente, de onde se pode aprecia o areal e o mar, ao longe, vem enriquecer aquele espaço que atrai, permanentemente, inúmeros turistas. Estou ansioso por ver as obras concluídas e por saber também o destino que lhe está reservado.
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Dia Mundial da População
Por Maria Donzília Almeida
A 11 de Julho de cada ano comemora-se o "Dia Mundial da População". Este dia pretende assinalar a data de 1987 quando a população mundial atingiu os 5 biliões de pessoas. Em 2006 chegou aos 6500 milhões de habitantes, em resultado de um crescimento global que não tem parado. Quatro vezes mais do que há cem anos atrás!
É nos países em desenvolvimento que vive a maior parte da população mundial e é aí que esta tem aumentado excessivamente. Contrariamente, nos países desenvolvidos a população está estabilizada.
Os países em desenvolvimento debatem-se com problemas de excesso de população jovem, pelo contrário os países desenvolvidos têm o problema do envelhecimento da população devido à diminuição da fecundidade e ao aumento da esperança média de vida.
A 11 de Julho de cada ano comemora-se o "Dia Mundial da População". Este dia pretende assinalar a data de 1987 quando a população mundial atingiu os 5 biliões de pessoas. Em 2006 chegou aos 6500 milhões de habitantes, em resultado de um crescimento global que não tem parado. Quatro vezes mais do que há cem anos atrás!
É nos países em desenvolvimento que vive a maior parte da população mundial e é aí que esta tem aumentado excessivamente. Contrariamente, nos países desenvolvidos a população está estabilizada.
Os países em desenvolvimento debatem-se com problemas de excesso de população jovem, pelo contrário os países desenvolvidos têm o problema do envelhecimento da população devido à diminuição da fecundidade e ao aumento da esperança média de vida.
terça-feira, 10 de julho de 2012
O PAÍS QUE SOMOS
O caso do ministro Relvas
O país que somos revela de quando em vez, mas com frequência, algumas bizarrias. O caso de Miguel Relvas, porventura mais grave que o de Sócrates, mostra claramente que não somos capazes de evitar disparates, embustes, enredos e outras situações semelhantes, com algumas universidades a dar certas ajudinhas, sobretudo quando lhes cheira a conveniências. Por que razão o aluno Relvas, hoje ministro do Governo de Portugal, haveria de adquirir um diploma, sem estudos compatíveis?
Sabe-se, pelo que é público, que para obter o referido diploma, que lhe desse o direito de antepor ao nome o famoso Dr., que, pelos vistos, abre tantas portas, lhe bastou apresentar o seu currículo profissional. Ora, o aluno que chegou a frequentar os cursos de Direito e História, sem ter conseguido qualquer relevância académica, nem sequer se deu ao cuidado de frequentar aulas e de se submeter a exames. Coisa difícil de entender e de admitir num estado de direito.
O país que somos revela de quando em vez, mas com frequência, algumas bizarrias. O caso de Miguel Relvas, porventura mais grave que o de Sócrates, mostra claramente que não somos capazes de evitar disparates, embustes, enredos e outras situações semelhantes, com algumas universidades a dar certas ajudinhas, sobretudo quando lhes cheira a conveniências. Por que razão o aluno Relvas, hoje ministro do Governo de Portugal, haveria de adquirir um diploma, sem estudos compatíveis?
Sabe-se, pelo que é público, que para obter o referido diploma, que lhe desse o direito de antepor ao nome o famoso Dr., que, pelos vistos, abre tantas portas, lhe bastou apresentar o seu currículo profissional. Ora, o aluno que chegou a frequentar os cursos de Direito e História, sem ter conseguido qualquer relevância académica, nem sequer se deu ao cuidado de frequentar aulas e de se submeter a exames. Coisa difícil de entender e de admitir num estado de direito.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Jogos Olímpicos para nosso deleite
Terminado o Campeonato Europeu de Futebol, com Portugal a ficar no grupo das quatro melhores seleções, vamos ter agora os Jogos Olímpicos, com toda a sua riqueza bem patente na variedade. Não sendo um conjunto de competições entre países, mas entre atletas, apoiados fortemente na consciência de terem de vencer andversários e de se ultrapassarem a si próprios, os Jogos Olímpicos vão oferecer-nos cenas de rara beleza estética, bem à altura das modalidades mais diversas.
Não sei se Jogos vão merecer a atenção do povo português, tanto quanto se verificou com o Futebol, mas seria uma grande injustiça se tal não acontecesse, porque os atletas participantes vão mostrar, com paixão, o resultado de anos de treino, metodicamente preparado. E é preciso que saibamos aplaudi-los, quer subam ao pódio quer fiquem em lugares mais modestos, porque o seu esforço, levado ao máximo, deve ser reconhecido. Não podemos embarcar nas políticas jornalísticas que dão tudo ao Futebol e muito pouco ou nada ao desporto dito amador, cujos atletas não recebem as verbas astronómicas de muitos futebolistas.
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domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
SURPREENDIDOS POR CAUSA DE JESUS
Por Georgino Rocha
Jesus deixa Cafarnaum e faz uma visita a Nazaré, terra em que reside durante muitos anos e onde é bem conhecido. Ao sábado, vai ao culto na sinagoga, como bom judeu. Observa as práticas rituais e, quando chega a vez da intervenção dos presentes, toma a palavra e faz um ensinamento que provoca assombro na assembleia. A reacção é imediata, pois o seu estatuto social não condizia com tanta sabedoria. A vida quotidiana da sua família era tão normal que ninguém notava algo de estranho. A inserção na comunidade local e nas práticas cultuais identificava-o como verdadeiro nazareno.
Jesus deixa Cafarnaum e faz uma visita a Nazaré, terra em que reside durante muitos anos e onde é bem conhecido. Ao sábado, vai ao culto na sinagoga, como bom judeu. Observa as práticas rituais e, quando chega a vez da intervenção dos presentes, toma a palavra e faz um ensinamento que provoca assombro na assembleia. A reacção é imediata, pois o seu estatuto social não condizia com tanta sabedoria. A vida quotidiana da sua família era tão normal que ninguém notava algo de estranho. A inserção na comunidade local e nas práticas cultuais identificava-o como verdadeiro nazareno.
Guia das religiões para uso dos não crentes
Por Anselmo Borges, no DN
Imagino Deus como alguém que está presente, que olha por ti,
que conhece a tua mente melhor do que tu próprio. Alguém com quem se partilha
problemas, que cria momentos especiais de intensidade, e a sensação de um
contacto directo com momentos de revelação. Imagino que quem acredita tenha
essa capacidade para admitir que está perdido e tem esperança de que Deus o vai
ajudar a encontrar o caminho. Tem a capacidade para admitir tudo, de ser muito
honesto com Deus - porque Deus vai perdoar, porque Deus é amor e por isso nunca
se está sozinho. Imagino que isso saiba muito bem. Simplesmente não me parece
plausível." Esta a resposta de Alain de Botton à pergunta do Público:
"Como é que imagina Deus?"
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Férias em tempo de crise
As férias não têm de ser, necessariamente, caras. O descanso
profissional e mesmo o de uma vida rotineira, no caso dos reformados ou
aposentados e até dos desempregados, podem passar, simplesmente, por se fazer
algo diferente. A mudança de hábitos, só por si, pode ser excelente para se
recuperar do cansaço e do desgaste físicos e mentais. É isso que propomos para
os próximos tempos. Nessa linha, recordamos hoje palavras e conselhos do Papa
Bento XVI, proferidos no dia 1 de julho, quando ele próprio se preparava para
iniciar um período de férias, mais do que justas e merecidas. Não é o Santo
Padre um idoso com uma carga enorme de preocupações e tarefas inerentes ao
governo da Igreja Católica, que se estende pelos quatro cantos da Terra?
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Bancos descuram o domínio social
Habitação, pela análise social
Por Acácio Catarino,
no Correio do Vouga
A solução dos problemas da habitação das famílias
impossibilitadas de honrarem os seus compromissos bancários implica a análise
social de cada uma delas. Tais famílias são, em geral, «casos sociais» que
requerem intervenções específicas. Perante eles, deparam-se três caminhos às
instituições de crédito: ignorá-los; conceder as facilidades possíveis em cada
caso; ou adotar orientações gerais em que a situação social destas famílias é
assumida através de análise adequada.
Provérbio bate certo?
“Em julho, ao quinto dia verás que mês terás”
Se o provérbio bater certo, teremos um mês de verão, como
imensa gente deseja. A imagem que publico, registada há momentos num recanto do
meu jardim, indicia que, finalmente, vamos ter a desejada época estival, com
sol a rodos, vento ameno e temperaturas agradáveis, a tender para o quente.
Deus nos oiça!
DEL BOSQUE VISTO POR BAGÃO FÉLIX
LI NA ANTENA 1
Vicente del Bosque |
"O comentador do Conselho Superior da Antena 1 analisou a personalidade de Vicente del Bosque, selecionador da vitoriosa seleção espanhola, elogiando a personalidade anti mundo, anti sociedade atual do treinador, em que todos querem sangue, onde crescem aldrabões e abutres. Para Bagão Félix, Vicente del Bosque não segue a corrente dos mercados da imagem, tem um ar aldeão e patusco, é um treinador anti espampanante, é sereno quando tudo sugere vociferação, é racional quando é tempo de emoções, prudente quando se pedem soluções frenéticas, não grita, não gesticula, é simples, não fala com palavras bacocas, é um excelente gestor de relações e sensibilidades. Aceita a contingência do fracasso como um homem e a alegria do sucesso como um senhor. É um vencedor sem espalhafatos. Salienta o ex ministro da Finanças e do Trabalho social democrata, Del Bosque é sem dúvida uma boa lição para o reino do futebol, mas também para as vidas pública e económica que são verdadeiras selvas humanas de pessoas sem qualidade, sem competência e sem ética."
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quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bispos não são ornamento
Um forte sentido de pertença
Por António Marcelino
Por António Marcelino
«A Igreja Diocesana não é uma empresa de eventos. É uma comunidade fraterna viva, com uma missão espiritual e humanizadora concreta, no seio da comunidade humana. Um mundo em mudança, e plural nas suas diversas expressões, tem exigências pastorais novas que não se podem ignorar ou iludir, muito menos reduzir a ação a conservar o já existente. O bispo, com os seus colaboradores, é uma sentinela vigilante que lê os sinais dos tempos, mas, acima de tudo, é um coração sensível às inúmeras necessidades emergentes, que o levam, em comunhão eclesial, à promoção contínua de uma ação pastoral orgânica e adequada, em clima sinodal, ou seja, realizada por todos e com lugar para todos.»
terça-feira, 3 de julho de 2012
A Libelinha
A Libelinha, nesta foto do Carlos Duarte, de pequenina passou a enorme, com as suas asas de renda fina, frágeis mas capazes de a levar até longe. Da sua pequenez nasceu, porventura, a nossa indiferença, mas com esta imagem, fruto da sensibilidade e da perícia do seu autor, aprendemos, sem dúvida, que a beleza e a grandeza também estão onde menos se espera.
A Mulher Portuguesa
Por Maria Donzília Almeida
Isabel Jonet
“A história da mulher é a história
da pior tirania que o mundo
conheceu:
a tirania do mais fraco sobre o mais forte.”
A mulher ocupou um
lugar subalterno, no seio da família e da sociedade, durante séculos, que a história
justifica pelo modelo de organização e subsistência, nas sociedades primitivas.
Homens e mulheres
viviam em grupos, em que os homens se dedicavam à caça, para suprir as necessidades
da alimentação. As mulheres, predestinadas à procriação, limitavam-se a colher
plantas, nas imediações do seu habitat. A caça era uma atividade nobre, pois
implicava argúcia e destreza, em oposição à colheita de plantas, sem qualquer
valorização. A partir desta dicotomia de funções, surgem as desigualdades. A
mulher fica confinada ao espaço do lar, cuida dos filhos e dos parentes. Com
base neste quotidiano, surgem extrapolações bem conhecidas: o homem
caracteriza-se pelo rigor do pensamento, pela capacidade do raciocínio, pela
força muscular...... o que lhe dá autoridade! À mulher, resta-lhe a intuição, a
paciência, a capacidade de dedicação aos outros, de sofrimento!
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Ana Dulce Félix campeã europeia
(Foto do PÚBLICO)
«A atleta portuguesa Ana Dulce Félix sagrou-se neste domingo campeão europeia de 10.000m, ao vencer a final directa da distância no último dia dos Europeus de atletismo, que se estão a disputar em Helsínquia.»
No PÚBLICO
Pouca gente fala dos nossos campeões, que atingem lugares de destaque em competições desportivas. Não é futebol, claro! Dos futebolistas, dos seus êxitos e derrotas, do que comem e bebem e dos carros que possuem, caríssimos, fala-se de mais. Enchem-se jornais desportivos e outros e as televisões e rádios nunca se calam, porque descobrem sempre algo para dizer. E aos nossos campeões, humildes e lutadores, de modalidades ditas pobres, dedicam tão-só uns cantinhos dos órgãos de comunicação social. Tenho pena que assim seja.
Um dia, denunciei em conversa amiga a um jornalista profissional esta realidade. Respondeu-me ele que tinham de dar ao leitores e ouvintes o que eles querem. Então acrescentei: se damos ao povo apenas o que ele quer, em nada contribuímos para a sua formação integral.
Voltei...
Terminei o anunciado período de descanso e de reflexão. A
partir de hoje, volto no mundo da blogosfera, e não só, para debitar o que
penso e sei sobre o mundo e a sobre a vida que vou vislumbrando da minha
janela, olhando, primeiramente, para o meu interior. Novo descanso voltará
quando for preciso.
Da reflexão que fui fazendo, cheguei à conclusão de que o
mundo e as pessoas, em concreto, precisam do nosso contributo. Cá estou para
isso, com alguns acertos:
1.º Passei a editar um novo blogue, residente em
http://fernandomartins2012.blogspot.pt/ , que dará guarida aos meus espaços da
WEB. Visitando-o, os meus amigos, colaboradores e leitores com facilidade
compreenderão o que pretendo;
2.º O blogue Pela Positiva ficará a partir de agora aberto
às minhas ideias e aos meus escritos, entre outros, com comentários alicerçados
no que se passa pelo país e pelo mundo. Será um blogue, portanto, que deseja
saltar o muro das nossas fronteiras;
3.º O blogue Galafanha destinar-se-á a toda a nossa região e
suas gentes, esperando eu que os meus leitores e colaboradores me ajudem na
tarefa de divulgar o que vai acontecer ou já aconteceu nas suas comunidades e
instituições, através de pequenos mas elucidativos textos e fotos.
Com amizade,
Fernando Martins
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