domingo, 13 de maio de 2012

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 290

PITADAS DE SAL – 20 




O VALOR [COMERCIAL] DO SAL 

Caríssima/o: 

Quando se fala do valor do sal, recordo duas “cenas”: 

A primeira é tão simples como isto: 

“Para saber se um ovo está ou não estragado coloque-o num copo com água e sal, se boiar jogue-o fora porque está estragado, se permanecer no fundo está bom para consumo.” Muito importante quando andávamos aos ninhos e precisávamos de saber se os ovos estavam bons!?...

A segunda é talvez mais apetitosa: 

- Olha, mais vale beber do que cuspir! – exclamava o avô Lázaro quando se faziam os rojões na lareira. O sal marcava toda a diferença e o dedo da cozinheira ia soltando pedra a pedra, pitada a pitada, até obter o equilíbrio desejado, neste caso a puxar mais uma pinga… 

O sal era [é] largamente utilizado na indústria alimentícia, na alimentação humana e animal e na preservação de alimentos. Apenas 5% da quantidade extraída é consumida como sal doméstico. 
Elemento essencial à vida e indispensável ao funcionamento do organismo, o sal está presente em 2/3 dos líquidos extra-celulares e mantém o equilíbrio de água entre o interior e o entorno das células. O sabor do sal estimula a produção de saliva e dos sucos gástricos, essenciais para a digestão, além de auxiliar a absorção de nutrientes e de contribuir no processo digestivo. A carência e o excesso de sal provocam desequilíbrios no organismo. A dose necessária a cada indivíduo varia segundo características genéticas, alimentação e tipo de vida, mas situa-se, geralmente, à volta de 5 gramas por dia. 

E depois era todo um mundo que ia da salgadeira de nossas casas ao porão dos navios bacalhoeiros… 
Mas se quisermos ser mais precisos, abramos os “livros” e colhamos algumas surpresas. 

«A análise da venda sazonal do sal revelou-nos dois quadros diferentes. As vendas mensais confirmam calendários diferentes para o sal saído pela Barra e o que se destinava aos portos regionais. Os gráficos respectivos, 3 e 4, elucidam, rapidamente, este aspecto. Pela barra, as vendas cresciam, a partir de Junho até Setembro, acompanhando, aproximadamente, a safra salineira e a melhoria das condições de navegação. A comercialização fluvial, interna, local, regional, obedece a outro critério: os melhores meses situam-se de Setembro até Dezembro. Por esta altura do ano, as águas sobem pelos canais e rios mais assoreados, permitindo uma melhor navegabilidade. Por outro lado, o calendário das colheitas impõe as suas exigências: a matança do porco e respectiva conserva, e a salga da sardinha (armazenamento para Invernos) são o complemento alimentar. Interessante economia doméstica!» p. 75, Inês Amorim, in “Aveiro e os caminhos do sal”

sábado, 12 de maio de 2012

Cegonhas da zona de Cacia







As imagens que a aluna de fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo e professora de dança de salão, Oliveira Amorosa, tem feito às cegonhas da zona de Cacia são de rara beleza. As cegonhas são vistas diariamente por muitas centenas de condutores que por ali circulam na autoestrada e não só. Oliveira Amorosa fixou algumas na sua máquina digital, mas bem mereciam chegar ao grande público, através de publicações de ampla divulgação. A qualidade e os momentos registados são, a meu ver, excelentes e merecedores do nosso aplauso.
Convido os meus leitores e amigos a pronunciarem-se sobre estas fotos da Oliveira Amorosa.

FÁTIMA




«Sobre Fátima, eu só posso dizer bem. Fátima não promove o tráfico de droga. Fátima não procede à lavagem de dinheiro. Fátima não promove a corrupção social e política. Fátima não incentiva a prostituição. Fátima não ensina a roubar ouro. Fátima não avilta o ser humano. Fátima não faz mal a uma mosca. A mim fez-me todo o bem que um ser humano pode desejar nesta vida e nesta terra: Paz espiritual. Sublimidade. Harmonia interior e harmonia com o exterior, humildade, serenidade, contemplação.»

Li aqui

QUE A VOSSA ALEGRIA SEJA COMPLETA

Reflexão de Georgino Rocha





Em discurso directo, Jesus dá a conhecer as relações que mantém com Deus Pai e as que pretende que os seus discípulos cultivem e pratiquem. Não recorre a metáforas nem a símbolos. Fala em linguagem normal de realidades sublimes. E centra-as no amor em cadeia, que tem a fonte no Pai, toma o rosto humano em si mesmo, estende-se a quem o segue e ama como ele. Este é centro donde provém todo quanto faz e diz. Este é o centro para onde converge a missão que confia à comunidade dos amigos. Este é o centro que gera a mais eloquente história de amor vivida de tantas maneiras ao longo dos tempos por pessoas de todas as idades e categorias sociais.

A outra "Santíssima Trindade"


Por Anselmo Borges, no DN


Salvo excelentes excepções, como Frei Bento Domingues, os teólogos em Portugal não se pronunciam sobre a crise económico-financeira. Não é o caso dos teólogos em Espanha. Alguns exemplos.

1. J. I. González Faus, da Faculdade de Teologia da Catalunha, faz uma crítica acérrima à presente situação. Voltando ao documentário célebre Inside Job, num artigo ácido que intitula "Agencias de rating o de raping?", denuncia os Bancos de investimento que vendiam activos tóxicos, sabendo-o. Lá estavam os peritos da Moody's e Standard and Poors, dizendo: "são AAA (fiabilidade máxima)." Deste modo, as três agências (Moody's, S & P e Fitch) ganharam milhões. Elas poderiam ter terminado a festa, dizendo: vamos ajustar os critérios. Mas não; pelo contrário, deram triplo A a Madoff, dias antes da sua queda. Meses antes da derrocada de Lehman Bro- thers, o próprio FMI declarou que estava "em boa situação financeira e os riscos parecem baixos".

Santa Joana Princesa




Hoje, 12 de maio, é a festa em honra de Santa Joana Princesa, padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro, a que costuma aderir, com devoção, o povo, ligando-se à Câmara Municipal e à Diocese.
É um dia cheio a que gosto de me  associar, tocado decerto pela espontaneidade dos aveirenses que muito me sensibiliza. Há cerimónias cívicas na Câmara e religiosas na sé, culminando o dia dedicado à nossa padroeira com a procissão vistosa, participada e muito bem organizada pela Irmandade de Santa Joana, de colaboração com a paróquia da Glória e demais entidades.
Tanto quanto sei, Santa Joana, a princesa que trocou Lisboa por Aveiro, onde se acolheu para exercitar a sua humildade, longe dos salamaleques da corte e das honras de grandes conventos, marcou a sua presença entre nós pela reflexão, pela oração e pelo cuidado dos pobres, em época de doenças que a insalubridade da laguna provocava. E tanto bastou para que o estar próximo do povo a tenha levado às honras dos altares, passando, natural e primeiramente, pelos tronos que existem nos corações das gentes de Aveiro. Não é por acaso, por isso,  que há pela Santa Princesa tanta devoção por parte dos crentes e tanta estima e respeito dos não crentes. 

Universo numa teia de aranha




«Hoje, ao percorrer a "natureza", fotografei uma teia de aranha onde existem gotas de água... digam lá se não parece o Universo!?» Assim mesmo batizou Carlos Duarte esta fotografia que teve a gentileza de partilhar connosco. Não sei que mais apreciar: se a fotografia em si com as suas tonalidades, enriquecidas pelas gotas de água; se a capacidade do olhar do fotógrafo que o levou a ver o que muitos de nós não conseguimos ver. 
Atrevo-me a afirmar que a arte fotográfica não está apenas e só em enquadrar o tema a registar, mas também, e sobretudo, em o artista optar, com a sua sensibilidade, por motivos inéditos e raramente notados pelo comum das pessoas. Daí, os meus parabéns ao Carlos Duarte. E já agora, aqui reforço o desejo de continuar a publicar neste meu espaço as suas fotografias.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

PORTUGAL E AS CRIANÇAS

A UNICEF acusa Portugal de oferecer más condições de vida às suas crianças. É mais uma vergonha. Li aqui


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Férias com a Citânia de Briteiros à vista


Amigo Fernando:

Vi a foto que anexo e veio-me à lembrança o tempo em que andávamos por esses parques de campismo, e uma tenda era o suficiente para abrigar a família durante a noite.
Lembras-te de quando nos encontrámos na Citânia de Briteiros e tu a ralhares com o Pedro, por se ter deitado numa das muitas campas que por lá havia, escavadas nas rochas?
Da tenda passei a um atrelado-tenda, depois a uma caravana que ainda tenho, mas que, agora, de pouco me serve, dado que as pernas já não ajudam. Ao ver a foto que anexo, ainda sonhei um pouco com uma autocaravana, mas são muito caras. Mas como sonhar é fácil, estive um pouco, aqui, contigo, a lembrar o passado.
É o ocaso da vida que começa a vislumbrar-se. A foto é um ocaso de uma tarde junto da nossa ria.

Abraço

Ângelo


NOTA: Meu caro Ângelo, o ocaso da vida ninguém sabe quando é. E quando as pernas não ajudam, o que importa é ter a mente ativa, para podermos viver um dia de cada vez. Recordar é viver e com a tua ajuda hoje revivi umas férias inesquecíveis.

Um abraço

Fernando


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"Silêncio e palavra: caminho de evangelização."

Dia Mundial das Comunicações Sociais — 20 de maio 




«Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.»

Da contemplação


Do mais recente livro de José Mattoso 
que acabei de ler

«Com efeito, a contemplação mostra-nos a fantástica variedade, complexidade e coerência dos fenómenos da vida, da constituição da matéria, e da prodigiosa dimensão e regularidade do mundo cósmico. A contemplação intensifica a fruição da arte na música, na pintura, na poesia, no teatro e no cinema. A contemplação torna-nos sensíveis ao riso e à frescura das crianças e de tudo o que começa de novo. A contemplação faz-nos descobrir em toda a parte homens e mulheres inesperadamente inventivos, generosos e honestos. A contemplação inspira-nos o respeito e a admiração por quem é capaz de manter a dignidade face ao sadismo dos torcionários nas prisões e campos de concentração. A contemplação abre os nossos ouvidos ao clamor dos famintos e dos oprimidos em todo o mundo e em toda a História, e faz-nos partilhar com eles a compaixão pela humanidade ferida.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Universidade Sénior no World Press Photo






Ontem, dia 8, os alunos de comunicação/fotografia da US da Fundação Prior Sardo, acompanhados por amigos, foram a Lisboa onde visitaram a maior exposição de fotojornalismo do planeta, do World Press Photo, com as principais fotografias premiadas. 
Nesta exposição, podem ver-se fotografias de grande dramatismo social como o tsunami no Japão, a caça a espécies em vias de extinção na África do Sul e na China, a morte de Kadhafi, a guerra no Afeganistão, as revoltas nos países Árabes, a violência em países como a Bolívia, China, Congo, Senegal. Exposição a ver e a rever, nem que seja para acordar consciências…. 
No Museu de Marinha, e com a presença do Comandante Rodrigues Pereira, antigo Capitão do Porto de Aveiro e antigo diretor daquele museu, os seniores “foram guiados” através da história do referido espaço museológico e das descobertas marítimas realizadas até aos nossos dias.

MANDELA - Um santo laico


9 de maio

Nelson Mandela

Mandela torna-se o primeiro 
presidente negro da África do Sul

Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul, neste dia de 1994. Não foi um presidente qualquer nem é um homem qualquer. É um HOMEM de estatura superior, um cidadão com uma capacidade rara para perdoar, um político que aposta no diálogo e na proximidade sem exclusões de ninguém, um santo laico que soube e sabe levar à prática a vitória assente num pacifismo humanista que transcende as politiquices e as lutas sem regras pelo poder que embriagam consciências.
Eu disse e reafirmo que Mandela é um santo laico pela ternura que irradia, pelas lições de vida exemplar que nos tocam, pela bondade que dimana da sua alma límpida.
Que Deus o proteja, para que a sua lucidez continue connosco.

FM 

Efeméride: Dia da Europa


9 de maio




Uma comunidade de interesses pacíficos

«Que é que se celebra no Dia da Europa?

Quando, em 9 de maio de 1950, propôs à República Federal da Alemanha e aos outros países europeus que quisessem associar-se a criação de uma comunidade de interesses pacíficos, Robert Schuman realizou um acto histórico. Ao estender a mão aos adversários da véspera, não só apagava os rancores da guerra e o peso do passado como desencadeava um processo totalmente novo na ordem das relações internacionais, ao propor a velhas nações, pelo exercício conjunto das suas próprias soberanias, a recuperação da influência que cada uma delas se revelava impotente para exercer sozinha. Esta proposta de robert Schuman, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia. Na Cimeira de Milão de 1985, os Chefes de Estado e de Governo decidiram celebrar o dia 9 de maio como "Dia da Europa".

Lá se vão os feriados

Lá se vão quatro feriados. A mim, e a muitos como eu, aposentado, não faz grande diferença haver ou não haver feriados. Todos os dias, faça sol ou venha chuva, são dias de trabalho, voluntário, livre. E também dias de lazer. Tudo ao sabor da maré.
Agora, com a Troika a ditar leis, é preciso trabalhar mais, dizem os entendidos. Cá para mim, a produtividade ficará na mesma e quem paga as favas são os trabalhadores, que ficam sem uns dias para descanso. Penso que  é injusto. 
Os feriados há muito que serviam simplesmente para descanso e lazer. Poucos portugueses se preocupavam com o 1.º de dezembro, 5 de outubro, 25 de abril. Exceção para o 1.º de maio, festa de quem trabalha. Mas a folga nestes dias e noutros fazia jeito. 

Ver aqui

terça-feira, 8 de maio de 2012

PATRIMÓNIO ARTÍSTICO ILHAVENSE

NA AGENDA VIVER EM...




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AVEIRO: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO EM RUÍNAS

TEXTO E FOTO DE CARDOSO FERREIRA, NO DA




O facto do Conjunto de Armazéns de Sal do Canal de S. Roque, na cidade de Aveiro, estar classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), desde 2003, não impede que esses antigos “palheiros” estejam em completa ruína, sendo mesmo um mau cartaz turístico para quem circula pela auto-estrada A25.
Os “palheiros” de sal que estão praticamente em ruína total são os que constituem o núcleo situado mais a montante. Neste conjunto, há alguns já em ruínas, com telhados caídos, paredes “esventradas” e inclinadas, tábuas soltas, portas e janelas partidas. No interior dos mesmos, há amontoados de madeira e lixo, o que pode representar um perigo, não só em termos de higiene e saúde pública, mas também de incêndio.
Ao contrário desses, alguns dos antigos “palheiros” de sal localizados mais a jusante, próximo do Bairro da Beira-Mar, foram restaurados e reconvertidos para novas utilizações, nomeadamente restaurantes e, até mesmo, para acolher as instalações de uma escola de bailado, a que se juntam alguns imóveis novos decorados exteriormente de forma a imitar os antigos “palheiros”, de que é exemplo o novo lar e centro de dia da Vera Cruz.

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Efeméride: Coca-Cola entra no mercado

8 de maio 



Nesta data, no já longínquo ano de 1886, a Coca-Cola é posta à venda pela primeira vez. Hoje deve vender-se quase em todo o mundo, sendo um ícone do capitalismo global. 
Em Portugal não atravessou a fronteira com facilidade. Salazar opôs-se tenazmente. E não deixou de indicar as suas razões a quem o tentou subornar! 
Muitos portugueses, contudo, sabiam da existência da Coca-Cola e até se imaginavam a saboreá-la, decerto. Mas cá no país não havia hipótese. 
A primeira vez que fui a Espanha, passando a fronteira da Galiza com um casal amigo, entrámos de imediato num café para beber uma Coca-Cola. Que bem nos soube. 
Vamos agora ver as razões do velho Salazar, em 1962, conforme as encontrei e li em “Os Costumes em Portugal”, de Maria Filomena Mónica. Ora leiam, por favor:

O ELOGIO DO SILÊNCIO

TEXTO DE JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA





Quando penso no contributo que a experiência religiosa pode dar num futuro próximo à cultura, ao tempo e ao modo da existência humana, penso que mais até do que a palavra será a partilha desse património imenso que é o silêncio. Já a bíblica narrativa de Babel ponha a nu os limites do impulso totalitário da palavra. Mesmo que construamos a palavra como uma torre, temos de aceitar que ela não só não toca cabalmente o mistério dos céus, como muitas vezes nos incapacita para a comunicação e a compreensão terrenas. Precisamos do auxílio de outra ciência, a do silêncio. Já Isaac de Nínive, lá pelos finais do século VII, ensinava: «A palavra é o órgão do mundo presente. O silêncio é o mistério do mundo que está a chegar».

segunda-feira, 7 de maio de 2012

MAIS UM LIVRO DE SARA REIS DA SILVA





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O ano em que nasceu o pai de João Marçal - 1912


João Maria Marçal (1912-1988)


O meu leitor e amigo João Marçal, também um gafanhão de gema,  teve a gentileza de me remeter um texto em que recorda factos do ano em que nasceu seu pai, concretamente, 1912. Trata-se de um documento interessante pelos acontecimentos que evoca de há cem anos. Vale bem a pena ler o que o João escreveu e quis partilhar connosco. 

Ver aqui

NONA SINFONIA DE BEETHOVEN

NA RR ONLINE




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ADIG envia Carta Aberta à população da Gafanha da Nazaré




A questão dos limites da Gafanha da Nazaré continua em aberto, por razões incompreensíveis. Há muitos anos que se fala do assunto, mas a verdade  é que toda a gente se fecha, como se o tema não fosse pertinente. Eu tenho a certeza de que é, até me demonstrarem o contrário. Aqui deixo aos meus leitores e amigos a Carta Aberta que a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) teve o cuidado de remeter aos nossos concidadãos.



«Caros Concidadãos:

Através de informações fornecidas pelo Instituto Geográfico Português (IGP), tudo leva a crer que a Gafanha da Nazaré não tem limites de freguesia oficialmente aprovados!!! Por isso é que, desde há décadas, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) nos tem podido fazer tantas traquinices. Certos políticos da CMI, em vez de defenderem o nosso território, como lhes competia, avançaram por aí adiante, como no tempo de D. Afonso Henriques na reconquista de terra aos sarracenos?! Com uma diferença: enquanto o primeiro rei de Portugal lutava de espada em riste, à frente das nossas tropas, alguns dos autarcas ilhavenses do passado agiram como toupeiras, de forma sub-reptícia e por má-fé. Para o seu modo de pensar, estávamos a crescer depressa de mais. 
Sobre a triste história dos limites da nossa freguesia, podemos dizer o seguinte:»

PÔR DO SOL SOBRE A BARRA


Por gentileza do Ângelo Ribau, aqui partilho um pôr do sol com os meus leitores e amigos, na certeza de que o belo nos eleva e nos convida a procurar no céu cores, sombras e  sonhos que nos hão de tornar mais felizes. Boa semana para todos.

Bispo de Aveiro pediu «novo humanismo» aos finalistas universitários



O bispo de Aveiro presidiu este domingo no recinto da universidade local à bênção das fitas dos finalistas, a quem pediu a construção de um “novo humanismo” que ofereça um “suplemento de alma e de esperança” ao mundo.
Na homilia da missa, enviada à Agência ECCLESIA, D. António Francisco lembrou os 25 anos do Centro Universitário Fé e Cultura, que se assinalam em 2012.
A instituição representa a vontade de os católicos quererem ser “presença constante e atuante da Igreja no mundo universitário de Aveiro”, disse o prelado, que recordou a visita pastoral de dois dias à universidade aveirense, realizada a 20 e 22 de março.
“Esta bela e única experiência que constituiu para mim um abençoado momento de aprendizagem dos novos campos do saber, de abertura aos desafios fascinantes da investigação e de diálogo entre a fé e a cultura”, afirmou.
D. António Francisco Santos desejou que os finalistas concluam o curso com “o fascínio de um saber límpido e aberto ao universal, sólido e profundo, exigente e prestigiado, capaz de ampliar o valor absoluto e o sentido transcendente da vida”.

RJM

Fonte: Ecclesia