quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ela foi uma Grande Companheira



Conheci-a em fins de 1961. Tinha um aspecto de disponibilidade, mas a sua manutenção tornava-se muito cara. E eu já tinha esposa e um filho, e estes estavam em primeiro lugar. Namorei-a durante algum tempo, e, aconselhado por um amigo lá me decidi. Estávamos próximo a embarcar para o Ultramar e era a altura. Ou agora ou nunca. Quando embarcámos levei-a comigo e daí em diante nunca mais a deixei e ela também sempre me acompanhou, por aquele maldito mato, em operações diurnas e até nocturnas.

António dos Santos Rocha, um ilustre figueirense




António dos Santos Rocha (1853 - 1910) foi um figueirense ilustre que em tudo dignificou a sua terra. Assim se lê no monumento que em sua honra foi construído em MCMLIII, junto ao Museu Municipal que o tem como patrono. Celebrou-se desta forma o centenário do seu nascimento. Em letras gravadas, pode ler-se que Santos Rocha foi um eminente arqueólogo e pré-historiador, bem como fundador do referido museu. Também se lê que foi um notável jurisconsulto, historiógrafo, e presidente do município. Numa placa ao lado do monumento ainda se vê que os maçónicos o homenagearam no centenário da sua morte, em 28 de março de 2010.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Leituras em agosto

"Encontros Marcados": 
o mais recente livro de Gonçalo Cadilhe




Todas as boas leituras servem para qualquer época do ano. Mas temos de convir que as leituras de viagens casam melhor, a meu ver, com períodos de férias. Talvez porque podemos seguir, sem grandes custos, viagens virtuais que alimentam sonhos e enriquecem a nossa imaginação. Em agosto, entre outras leituras, li o mais recente livro de Gonçalo Cadilhe, "Encontros Marcados". Gonçalo Cadilhe é natural da Figueira da Foz, sendo hoje um viajante profissional, com muitos textos e livros publicados, relatando, através de uma escrita que denota grande sensibilidade e profundos conhecimentos captados, bem apoiados numa cultura geral muito completa. O autor revela-nos que "viajar serve para encontrar o que não se procura", enquanto nas suas andanças nos recorda factos históricos, nos apresenta gentes e paisagens exóticas, nos conduz até civilizações estranhas. Gonçalo Cadilhe colabora no Expresso, na Visão e noutras publicações. Em alguns livros de viagens dá-nos conta da volta a mundo sem aviões, da rota de Fernão de Magalhães, entre outras, garantindo que a sua viagem preferida será a "próxima". Na badana da capa lê-se: "Neste livro, Gonçalo Cadilhe repercorre lugares, livros, filmes, canções, pessoas e momentos que fizeram dele o ser humano - e o viajante - que é hoje. Um livro pessoal, inspirador e indispensável para todos os que gostam de viajar - pelo mundo e dentro de si próprios." 

Donzília Almeida em S. Tomé

Mais um pouco de história, com oportunidade





A flora aqui é riquíssima. Encontrei espécies botânicas, completamente desconhecidas para mim. É notória a abundância de frutos, com que a natureza presenteou esta terra e estas gentes. Ao nível das infraestruturas sociais, saúde, educação e abastecimento de água e eletricidade, ainda há muito por fazer! É um país africano com as características de muitos outros. Só de referir que, à noite, as ruas estão quase às escuras, só havendo luz nos resorts e sua proximidade. A influência dos Portugueses ainda se faz sentir, sobretudo nos edifícios urbanos e... na nossa querida língua portuguesa! O povo é afável, mas muito pobre. O turismo veio dar movimento e vida a estas paragens e sobretudo trouxe muitos postos de trabalho a esta gente. O clima é quente, mas não exageradamente, e a água do mar faz inveja às temperaturas gélidas do mar que banha as nossas costas, exceto a algarvias. S.Tomé está rodeado por mar em toda a sua extensão, mar esse onde aparecem rochas pretas como breu, que me parecem de origem vulcânica. À mistura com a areia da praia, aparecem conchas de várias formas que fazem as delícias dos turistas. Eu também fiz a minha colheita! Os nativos mergulham para capturar as conchas maiores e mais bonitas, que depois vendem aos turistas. Têm que fazer pela vida! 

 Maria Donzília Almeida 

Edição com dificuldades

Os meus habituais leitores e amigos devem ter verificado que tem havido algumas anomalias na edição das mensagens. A adesão às novas tecnologias, neste caso ao iPad, obriga sempre a um período de adaptação. Espero melhorar, dia após dia, até chegar a um trabalho razoável. Peço desculpa pelos incómodos provocados. Obrigado. Fernando Martins - Posted using BlogPress from my iPad

S. Tomé: Uma aventura em África

Um texto de Maria Donzília Almeida



O primeiro contacto com a ilha, na tarde de 20 de Julho, evocou, em nós, a memória de João de Santarém e Pedro Escobar, quando em 1460, desembarcaram em S. Tomé! No século XXI, também estávamos à descoberta de uma terra desconhecida! O meio que nos levou à ilha, não foi a caravela do tempo das Descobertas, nem uma qualquer piroga que viemos depois a observar no imenso mar que abraça a ilha. Desde o tempo dos marinheiros portugueses, houve grande evolução da ciência e tecnologia, pelo que as distâncias foram drasticamente encurtadas. Em poucas horas, as pessoas mudam-se de um continente para outro e as comunicações tornam-se mais fáceis. O cheiro da terra, o bafo quente da noite S. Tomense, trouxeram, bem nítida, a memória dos navegadores portugueses. Na época áurea dos Descobrimentos, no reinado de D. João II, os Portugueses alargaram o território, contribuindo para o engrandecimento da pátria. Devido à evolução natural das coisas, a História mudou de rumo e hoje, S. Tomé e Príncipe é um país independente, com uma jovem democracia.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

RTN: Festival do Bacalhau é "ponto de encontro" de amigos com a tradição

Texto da Rádio Terra Nova





«Milhares de pessoas passaram durante cinco dias pelo Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, em mais uma edição do Festival do Bacalhau. A noite de domingo, a última deste ano, terminou quando a chuva estava quase a chegar ao Jardim Oudinot. 
Para os milhares de visitantes deste certame cumpriu-se o ritual das provas de bacalhau, o interesse na animação musical e a observação do artesanato feito em Ílhavo e na região. Quem passou pelo Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, diz que encontrou o que procurava, qualidade. “Está bom, cinco estrelas. Venho todos os anos e a qualidade é boa. Venho pelos concertos e pelo prato de bacalhau”, dizia um dos frequentadores diários do espaço. A valorização do que é regional mereceu sinal de aprovação. “Venho a tudo. Moro aqui perto e gosto muito porque mostra o nosso artesanato e a nossa comida. Temos que mostrar as nossas coisas”, dizia uma senhora acompanhada de familiares e amigos. 

Aniversário do Navio-Museu Santo André





10.º Aniversário do Navio-Museu Santo André A edição de 2011 do MarAgosto continua a marcar a vida do Município de Ílhavo, com momentos diversificados de festa, música, desporto, actividades recreativas entre outros. Desta vez uma nota especial para as Comemorações do 10.º Aniversário da Inauguração do Navio Museu Santo André, amanhã, 23AGO11, onde será possível visitar o Navio entre as 10h00 e as 23h00, conhecendo as características de uma embarcação de Pesca de Bacalhau, bem como toda a história associada a essa Nobre Arte, percebendo o processo e os mecanismos de cura do Bacalhau. ​Pelas 18h00 terá lugar a Sessão Solene evocativa do 10.º Aniversário, com a entrega dos prémios do Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”, seguida da inauguração da exposição Memórias de uma “Vida de Mar”. ​O dia de Aniversário terminará com um espectáculo de fogo de artifício, pelas 23h00, no Jardim Oudinot. ​

Fonte: CMI 

Sporting não acerta o passo nem os passes







O Sporting não acerta o passo nem os passes. Muito menos acerta na baliza dos adversários. Com ou sem árbitros de nomeada. O árbitro de ontem, que apitou o jogo do Sporting com o Beira-Mar, Fernando Martins de seu nome, que nada tem a ver comigo, foi escolhido pelas equipas ou seus dirigentes e saiu-se muito bem, pelo que li e ouvi. A conhecida guerra entre equipas e árbitros talvez tenha solução à vista. Seria engraçado que, a partir de uma solução como esta, os árbitros passassem a ser escolhidos pelas equipas. Será que acabariam as guerras? 

A queda de mais um ditador?

A comunicação social tem repetido, nas últimas horas, que o reinado de Khadafi está a chegar ao fim. Todos os homens livres e democratas esperam que sim. Há ainda, porém, muitos outros ditadores a aguardar vez para a inevitável queda, forçada, está bem de ver. Resta saber se a queda de um ditador, na Líbia, por exemplo, não vai dar lugar a outro ditador.

domingo, 21 de agosto de 2011

Jornada Mundial da Juventude

Em Madrid, mais de um milhão e meio de jovens de todo o mundo católico ouviram os apelos do Papa Bento XVI para vivam em espírito de missão no meio da indiferença que campeia nas sociedades atuais. Leia no link indicado a homilia do Papa na eucaristia de encerramento da jornadas. As JMJ voltarão daqui a três anos.

Ler mais aqui

Ao sabor da maré - 1






1 - Desde 2000, passo regularmente pela Figueira da Foz. Gosto da cidade, do mar que a beija, do areal imenso, da maresia que a circunda e nos entra pelas narinas e por todos os poros do corpo, da serra da Boa Viagem, do rio Mondego que aqui chega com ares serranos, das vielas estreitas e do casario antigo. Também das pessoas que são afáveis, dos registos de outros tempos que topamos em cada esquina, das histórias ligadas ao mar e dos poetas que tudo isto cantam. 

PERGUNTA CRUCIAL, RESPOSTA SUBLIME

O SER HUMANO TENDE A FAZER PERGUNTAS 
QUE SACIEM A SUA FOME DE SABER
Georgino Rocha



O ser humano tende a fazer perguntas que saciem a sua curiosidade e fome de saber. É sinal dos limites da natureza finita e da aspiração infinita do seu espírito. Faz perguntas desde a mais tenra idade e sobre os mais diversos assuntos, chegando normalmente a interrogar-se sobre o sentido da vida, a identidade pessoal, a convivência em sociedade, o futuro após a morte, Deus, Jesus Cristo, Igreja, família. Tem tendência a interrogar Deus, a pedir-lhe explicações dos seus actos, a julgá-lo no “tribunal da razão” pelas suas ausências e cumplicidades. 
A pergunta do ser humano é um eco das perguntas que Deus lhe faz ao longo da história: Adão, onde estás? Caim, que fizeste do teu irmão? Povo meu, que te fiz eu? Responde-me – suplica por meio do profeta. E vós, quem dizeis que eu sou? – indaga Jesus aos seus discípulos. Este modo de ser manifesta a relação mais profunda e o diálogo mais salutar que, naturalmente, se estabelece entre ambos: criatura e criador, ser carenciado e salvador, ser peregrino na história e senhor do tempo e da eternidade. 

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 251

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 34





DOIS MOLICEIROS E ... Caríssima/o: ​ Em tempos de férias, de verão e de praia sabe bem um repouso refrescante (respeitando o esforço dos barqueiros...). E fica um desafio: que há de comum e de insólito nestes dois moliceiros? ​Manuel - Posted using BlogPress from my iPad

sábado, 20 de agosto de 2011

Outras Férias: Pardilhó de tantas lembranças




Ribeira da Aldeia


Em férias, onde quer que estejamos, lembramos sempre outras férias, onde fomos felizes. Ainda bem, porque recordar é viver. Em Pardilhó, fomos felizes todas as férias de verão. Lá viviam as tias Zulmira e Aida, ambas solteiras e "mães" da Lita, que nutria por elas um amor carregado de ternura. Até devoção. Outra tia, a Lurdes, também "mãe", vivia em Aveiro e a Pardilhó voltava com frequência. Num ambiente de dedicação plena, partilhávamos fraternidade em tudo o que fazíamos e planeávamos. Saídas à praia da Torreira, em cuja mata passávamos horas em piqueniques previamente organizados com todo o rigor, onde nada faltava para miúdos e crescidos. 
A visita à praia, para molhar os pés, não podia fugir ao esquema. Mais para andar pelo areal e arredores do que para mergulhar nas águas normalmente frias. Não havia muito o gosto pelo mergulho nem sequer apetência pelo bronzeado. Acho que nos bastava o moreno natural da nossa pele. Havia na praia a merenda também preparada antecipadamente. Os nossos filhos, naturalmente pequenos, deliravam com o carinho dispensado pelas tias. O amor que lhes tinham era notório. 

Pergunta intempestiva: quando vivemos?



Como chegámos até aqui? As razões são incontáveis. Mas não me canso de repetir que a multiplicação acéfala de instituições de ensino superior foi fatal. O dinheiro corria a rodos e as pessoas interiorizaram que a fonte não secava, e instalou-se um consumismo pateta, estimulado por cartões de crédito, que os bancos davam a engolir. E voava-se a crédito para férias em Cancún. E multiplicaram-se auto-estradas, talvez porque aí era mais fácil corromper e ser corrompido. E não se investiu suficientemente no capital que não se corrompe e que ninguém rouba: o saber, a cultura, o chamado capital humano. 
As pessoas foram-se encostando ao Estado, pai providente e aparentemente rico. Com políticos menores, as dívidas foram crescendo, crescendo, até os credores começarem a gritar que exigiam que fossem pagas. Agora, é a esfola. Impostos, mais impostos, novos impostos. E o desemprego a aumentar. E a pobreza e também a fome. E a maioria da gente a pensar que mais algum tempo de sacrifícios e voltaremos ao sabor da abundância. Quem disse? Afinal, quem manda e decide? Como é possível que o mundo entre em terramoto por causa de uma nota de uma agência de rating? Mas, sobretudo, ainda se não viu que o "trabalho" é um bem escasso, que será necessário, de um modo ou outro, distribuir? Acima de tudo: como é que ainda se não percebeu que, num mundo limitado, não é possível um progresso ilimitado? E toda a gente a correr e a desfazer-se em stress e angústia para trabalhar aqui e ali e não soçobrar na avaliação. 
Porque, agora, a avaliação é palavra de ordem, como a concorrência. É preciso concorrer, competir. E ninguém pergunta: produzir o quê e para quê e para quem? Precisaremos de tanta quinquilharia produzida? Mas agora é a ambição - foi sempre, mas não como agora. Ora, lá está a Escritura, na Primeira Carta a Timóteo: "Nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele. A raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por ele, muitos se enredaram em muitas aflições." Não precisaremos de viver mais moderadamente e, para lá do ter, buscar o ser e ser? 
Já há muito, o matemático e filósofo, Prémio Nobel da Literatura, B. Russell escreveu que bastaria trabalhar quatro horas por dia, e o físico H.-P. Dürr, Prémio Nobel alternativo, disse que precisaríamos apenas de um terço do nosso tempo de trabalho para produzirmos o que é realmente importante. O outro tempo seria para a cultura... Edgar Morin Agora, é Edgar Morin, o pensador da complexidade, que, do alto da sabedoria dos seus 90 anos, publica "La Voie", e, a propósito, numa entrevista à "Sciences Humaines", vem dizer verdades imensas. 
"O planeta Terra está metido num processo infernal que leva a Humanidade a uma catástrofe previsível. Só uma metamorfose histórica poderá permitir resolver as crises - maiores e múltiplas - ecológicas, económicas, societais, políticas, que ameaçam a própria existência das nossas civilizações em vias de unificação." As reformas exigidas implicam uma "reforma de vida". De facto, o desenvolvimento é "uma máquina infernal de produção/consumo/destruição". 
Há um paralelo deste processo no plano individual: trata-se de um desenvolvimento encarado essencialmente como "quantitativo e material", que leva a uma corrida infernal para o "sempre mais" e a um mal-estar no próprio seio do bem-estar. A modernidade ocidental produziu a barbárie do cálculo, da técnica, e não inibiu suficientemente a "barbárie interior", feita de incompreensão do outro, de indiferença. 
"As sociedades contemporâneas realizaram em muito o que era um sonho para os nossos antepassados: bem-estar material, conforto. Ao mesmo tempo, descobriu-se que o bem-estar material não traz a felicidade. O preço a pagar pela abundância material revela-se de um custo humano exorbitante: stress, corrida à velocidade, adicção, sentimento de vazio interior." E volto à pergunta do título: afinal, quando vivemos? Sim, porque, como isto está, não vivemos, somos vividos. 

Anselmo Borges
No DN - Posted using BlogPress from my iPad

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Manifestações em Espanha contra a visita do Papa

Defendo, como fundamental à democracia, a liberdade de manifestação e de expressão, desejando para os outros aquilo que desejo para mim. É por isso, mas não só, que a democracia é bonita. Sobre as manifestações contra e a favor da visita de Bento XVI a Espanha, para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, acho que são legítimas, mas as primeiras não as compreendo muito bem. Os manifestantes são contra a visita do Papa ou são contra todas as manifestações? Se for este o caso, haverá legitimidade para elas. Se forem só contra o Papa, então não entendo. E não entendo porque o Papa, afinal, é desejado pelos católicos e por todos os homens de boa vontade. Prega a liberdade, a justiça, a verdade, a paz, a fraternidade, a caridade, os direitos humanos, o bem e todos os altos valores que Cristo nos legou há mais de dois mil anos. Acho que todos nos devíamos debruçar sobre a forma como aceitamos e defendemos a liberdade dos outros, que deve ser sagrada. Tal como a queremos para nós.

Sportinguistas ainda com esperanças





Com os empates e falta de pontaria para marcar golos, os sportinguistas andam desolados. Não há maneira de recuperar as glórias do passado. Um treinador com currículo e ambicioso, jogadores jovens e com vontade de brilhar, mas ainda tudo está longe do esperado. Eu sei que os sportinguistas já estão habituados a sofrer, porém, já era altura de se ver a luz ao fundo do túnel. Mas, afinal, de que é que estão à espera? Haja calma. Não vale a pena enervar o treinador e os jogadores. As dores de cabeça dos adeptos hão de acabar, mais tarde ou mais cedo.

MULHER CANANEIA

Mulher cananeia, há muito que queria enviar-te uma mensagem de saudação e estima pessoal. Mas só agora descobri o teu email: grande.fe@cananeia.ts Sou um padre católico, que lê com frequência os textos sagrados. Em dois deles, é narrado o teu encontro com Jesus de Nazaré. Marcos e Mateus são os seus autores e descrevem de forma maravilhosa o teu desejo apaixonado e lúcido. Tudo começa, como bens sabes, pelo tormento atroz em que vives o sofrimento cruel da tua filha. Grande coração de Mãe! Quantas voltas terás dado à imaginação impulsionada pela força do amor materno! Quantas tentativas terás feito para encontrar quem vos pudesse valer! Quantas hesitações terás vivido, antes de te decidires a ir ter com Jesus de Nazaré, tu que pertencias à raça dos excluídos das bênçãos de Deus, segundo as leis judaicas! Venceste-te e, por isso, alcançaste o que tanto desejavas. Parabéns!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sardinhada no Hospital de Cuidados Continuados de Ílhavo

Com o apoio da direção e de voluntários da Unidade, bem como da Mesa da Misericórdia de Ílhavo, organizou-se a segunda sardinhada do ano, como forma de os utentes da instituição terem uma tarde diferente e divertida. Esta atividade foi inserida no programa apresentado recentemente pelos Voluntários aos responsáveis da Unidade, que ainda prevê, para este ano, a projeção de um filme, a presença de um grupo de teatro, além de outras festas. 
Decorre nesta altura a recolha de livros e de jogos, com a finalidade de os 41 Voluntários poderem ter material disponível para minimizar o sofrimento dos doentes. Segundo Carlos Duarte, no próximo mês de setembro inicia-se nova campanha de angariação de mais voluntários, muito importantes para o apoio a doentes de cuidados continuados, tendo em vista a sua rápida recuperação. Para a diretora da UCCI, Ana Cláudia, estas iniciativas são "o reflexo da qualidade que queremos dar aos nossos utentes e da alegria que lhes queremos transmitir". 

Jornadas da Juventude: jovens mais intervenientes na Igreja e na sociedade




 
 
 

Mais de um milhão de jovens vão estar em Espanha para ouvir o Papa. São, tanto quanto sei, oriundos de países onde o catolicismo tem expressão, militando muitos em grupos juvenis. Alguns, decerto, estão nas jornadas por curiosidade ou ligados a movimentos eclesiais, nem sempre integrados nas paróquias. À partida, serão jovens pertencentes a comunidades vivas. Contudo, quem olha o dia-a-dia das paróquias percebe que a participação da juventude nos cultos e nas estruturas paroquiais está longe de ser significativa. Predomina, como é sabido, gente madura, em idade. Sendo certo que a Igreja só se renova com os jovens, penso que a partir destas jornadas seria muito importante que os adultos integrassem nos serviços e demais estruturas das comunidades paroquiais os jovens que hão de regressar de Madrid cheios de entusiasmo, depois da experiência com Bento XVI. Congratulo-me com a participação de milhares de jovens portugueses e só espero que, no regresso, mostrem à saciedade que o Santo Padre deixou em todos a semente de uma fé mais consciente e mais interveniente, na Igreja e na sociedade humana, à qual a comunidade dos crentes pertence, de facto e de direito.

Centenas de milhares de jovens com o Papa

Texto da Agência Ecclesia





“Há muitos que, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”, afirmou o Papa no aeroporto de Barajas, em Madrid, minutos depois de chegar à capital espanhola. Bento XVI criticou também as ideologias que querem afastar os jovens de Cristo, “privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome”, tendo apelado aos fiéis para se manterem firmes na fé. “Volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: Que nada e ninguém vos tire a paz, disse o Papa, que apelou a um testemunho dos católicos “sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”. A intervenção salientou os objetivos da viagem à capital espanhola: “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência”. A pertença religiosa “revigora os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo onde vivem, com as suas possibilidades e limitações”, frisou o Papa, que aludiu à “superficialidade”, “consumismo” e “hedonismokl imperantes”, bem como à “banalidade na vivência da sexualidade”, “egoísmo” e “corrupção”. Os jovens “sabem que, sem Deus, seria difícil afrontar estes desafios e ser verdadeiramente felizes”, afirmou Bento XVI, depois do discurso de boas vindas proferido pelo rei Juan Carlos. O encontro, assinalou o Papa, constitui para os jovens “uma ocasião privilegiada para colocar em comum as suas aspirações, trocar reciprocamente a riqueza das suas culturas e experiências” e “animar-se mutuamente num caminho de fé”, no qual, ressaltou, “não estão sozinhos”. 

Fonte: www.ecclesia.pt

Festival do Bacalhau: visita obrigatória até domingo


Começou ontem, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, o Festival do Bacalhau, com o fiel amigo como rei da festa. A comunicação social não ignorou o facto, como era de prever. É bom ler e ouvir falar das coisas boas da nossa terra. A revista Visão, no caderno Visão Sete, fala do festival, com destaque para o navio-museu Santo André, dizendo que "é possível viajar num navio arrastão até aos mares do Norte... Sem sair do sítio". Recorda a vida dura da pesca do bacalhau, conta a traços rápidos a história do navio, construído na Holanda em 1948 para a Empresa de Pesca de Aveiro, e descreve o que o visitante pode aprecia. 
Algumas fotografias de Lucília Monteiro ilustram bem o texto de Joana Fillol. Do festival salienta que nas dez tasquinhas há bacalhau para todos os gostos, sem faltarem as padas de Vale de Ílhavo, e que a animação é variada.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A ADIG vai renascer das próprias cinzas

Júlio Cirino 



A ADIG não vai atuar contra ninguém,  nem contra nada, mas lutará, sempre,  pela defesa da Gafanha da Nazaré, garantiu Júlio Cirino, em entrevista ao Timoneiro


Uma nova direção da ADIG — Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, liderada por Júlio Cirino, um apaixonado por tudo quanto diz respeito à nossa terra, vai apostar na dinamização deste projeto que nasceu em 1993. Depois de algumas reuniões, foi elaborado um «programa extenso e ambicioso», no dizer do nosso entrevistado, que precisa da colaboração, em espírito de entreajuda, das autarquias. A ADIG necessita de instalações próprias e dignas, mas Júlio Cirino acredita que, de «mãos dadas», tudo será possível fazer para melhorar «a vida dos cidadãos da Gafanha da Nazaré».
Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins.

O que é a ADIG? Quando nasceu e com que objetivos concretos?

Segundo os seus Estatutos “a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré – ADIG – é uma associação cívica, independente de quaisquer organizações religiosas, políticas ou económicas que, sem fins lucrativos, visa a promoção e a defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré.”Nasceu em 12 de outubro de 1993.

Desde a sua fundação, que assuntos abordou na defesa dos interesses da nossa terra?

Os assuntos tratados pela ADIG, desde a sua fundação, foram de ordem variada. Lembro-me, por exemplo, da atribuição de distinções aos gafanhões que mais se destacaram durante este período. Mas, confesso, apesar de ser sócio fundador, não serei a pessoa mais indicada para responder a esta questão, uma vez que só agora chego a este lugar e, nessa altura, a minha vida desportiva forçava-me a estar muito tempo fora da Gafanha.

Trata-se, realmente, de contribuir para uma cidadania ativa. Achas que o povo está aberto a esta forma de viver a democracia? Os cidadãos terão consciência de que a democracia não se esgota nos partidos políticos? A ADIG vai ter essa preocupação de formar ou sensibilizar para uma participação mais atuante do povo?

A ADIG, por certo, vai contribuir para uma cidade da Gafanha da Nazaré mais ativa, mais bem informada e mais colaborante.
Quanto a vivermos em democracia, mas que democracia? A dos ricos que estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?! Que fazer? Só quando o homem interiorizar bem as palavras de Jesus, “ama o teu próximo como a ti mesmo”, encontrará a paz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Férias para estes tempo: Livros, música, rádio e televisão




A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras. Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual, nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a civilizações incríveis que persistem nos nossos dias. - Posted using BlogPress from my iPad