quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Teólogos alemães desejam uma Igreja renovada em 2011

«O documento não se limita a propor mudanças na disciplina da Igreja Católica relativamente ao celibato dos padres, à ordenção de mulheres ou à aceitação de casamentos de pessoas do mesmo sexo. Aborda igualmente a crise da vida das paróquias, com a falta de clero e o estabelecimento de unidades 'administrativas' cada vez mais amplas; a necessidade de estrturas participativas na vida da comunidade eclesial, e, ainda, a liberdade de consciência, a reconciliação e o culto.»


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Imagens de Aveiro


Aveiro não é só os centros comerciais e as avenidas principais. Há, aqui e ali, recantos para descobrir  e para usufruir, como este que ofereço aos meus amigos e leitores. Sugiro que comecem a caminhada de descoberta ao longo dos canais da ria...

Nove anos morta em casa

O impensável, o inadmissível, o esquisito e o inaceitável estão patentes nesta notícia de uma mulher que esteve morta, durante provavelmente nove anos, em sua própria casa, sem que ninguém fosse capaz de investigar o seu desaparecimento. Só porque o espírito de vizinhança nunca existiu?

A democracia pode aperfeiçoar-se

A "nossa" democracia! "Nossa", de quem?

António Marcelino

A democracia não é pertença nem feudo de ninguém. É uma forma de ordenar a sociedade, a participação dos cidadãos e o exercício do poder, de modo a não excluir ninguém, nem se ser excluído por ninguém. Quando se fala da “nossa democracia”, como agora por aí se gritou por todo o lado, ouvindo quem grita, logo fica à vista que há uma democracia que não é a mesma de todos nem para todos, mas é só daqueles e para aqueles que elaboraram a actual Constituição a seu jeito, e agora a consideram intocável, a ponto de votarem contra sempre que se fala em a rever. No seu sábio entender, quem não é do mesmo jeito é cidadão perigoso e político a abater.

Museu de Aveiro:Outras Músicas

É saudável a estima pelos dinheiros e bens públicos


O nosso dinheiro

António Rego

 
Dizem os entendidos e até os desentendidos que é neste mês que vamos todos saber experiencialmente o que é a crise. Uns mais que outros. O que era uma teoria, uma ameaça, torna-se uma realidade notória na carteira, no banco, à mesa, em viagem, nos bens essenciais, na gestão doméstica, no salário mensal. Paralelamente há uma nova consciência do essencial e do supérfluo. Mas talvez o que mais se acentua é a noção de que o Estado não é apenas aquele monstro que nos rouba e engana. O Estado somos nós.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Júlio Verne nasceu há 183 anos



Júlio Verne nasceu em Nantes, França, em 8 de fevereiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905. O Google recorda hoje aquela efeméride, sublinhando que este escritor francês é considerado por críticos literários como precursor da ficção científica, quando escreveu livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e a viagem à Lua.
Cinco semanas de balão, Viagem ao centro da terra, Da Terra à Lua, Vinte mil léguas submarinas, A volta ao mundo em oitenta dias e Miguel Strogoff, entre outras obras, fizeram as delícias da minha geração, nos tempos da adolescência e juventude.

Comunidades cristãs podem desaparecer



Têm sido muitas as perseguições aos cristãos no mundo árabe, sobretudo perpetradas pelos muçulmanos fundamentalistas. O Papa não se cansa de as condenar, ao mesmo tempo que propõe o diálogo inter-religioso.
No PÚBLICO de hoje, o jornalista António Marujo (estará no CUFC, em Aveiro, no dia 2 de Março, à noite), entrevista Elias Chacour, arcebispo da Galileia, da Igreja Católica Melquita, que denuncia as fugas dos cristãos e as perseguições como causadoras de "morte" das comunidades dos lugares onde Jesus nasceu. Ler aqui

É possível os anciãos terem sonhos?


Os velhos deviam ser como exploradores


José Tolentino Mendonça
Há um poema de T.S. Eliot que diz:

«Os homens velhos deviam ser como exploradores...
Caminhando sempre em direção a uma nova intensidade,
a uma união mais alta, uma comunhão mais profunda...………………………………………………………..
No meu fim está o meu início».


«Os velhos deviam ser como exploradores.» Tomo este repto para percorrer a Bíblia e reparo, mais uma vez, que no seu conjunto, a Bíblia conta mais Primaveras que Outonos, e algumas delas bem tardias e inesperadas. Obriga-me sempre a parar, por exemplo, aquela profecia de Joel: «Derramarei o meu espírito sobre toda a humanidade. Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos» (Jl 3,1). É possível os anciãos terem sonhos? Normalmente pensa-se que os sonhos pertencem à primeira etapa da vida: a seguir estamos condenados a somar receios, prudências e temores.


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Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: Fotografia de Casimiro Madail

ÍLHAVO: "Música na Escola", no Centro Cultural de Ílhavo

Filarmonia das Beiras


Filarmonia das Beiras com música para o Ensino Básico

Com o objetivo de promover a cultura musical junto dos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, proporcionando-lhes um contacto direto com a orquestra, instrumentos e repertório de referência, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) oferece à Comunidade Educativa do Município o programa de formação e animação, “Música na Escola”, da Orquestra Filarmonia das Beiras.
Para este ano a CMI voltará a contemplar todas as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, estando previstas quatro sessões, das 9.30 às 10.15 horas e das 10.45 às 11.30 horas, duas no dia 9 (quarta-feira) e outras duas no dia 10 de fevereiro (quinta-feira), no Auditório do Centro Cultural de Ílhavo. A sessão de encerramento realiza-se no domingo, dia 13 de fevereiro, pelas 17h30, com o Concerto de Família (entrada gratuita), num momento de partilha e interação entre as crianças e os seus familiares
Este ano, o Programa Música na Escola vai ter como tema base “Abrir a Barriga à Sinfonia”, explorando a obra “Uma Pequena Serenata Noturna” (“Eine Kleine Nachtmusik”) e a “Sinfonia nº29, em Lá Maior”, de Wolfgang A. Mozart.
Dirigido pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o Projeto “Música na Escola” é dinamizado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo aderiu em 2002. Esta iniciativa tem registado, ao longo dos anos, a adesão de 100% da população escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Município.

Fonte: CMI

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gastronomia portuguesa terá as suas 7 Maravilhas

«Entradas, sopas, marisco, peixe, carne, caça e doces. Sete categorias para escolher os melhores e mais famosos pratos da cozinha portuguesa. No ano em que se comemora uma década desde que a gastronomia foi considerada património cultural, o objectivo é "convidar os portugueses a sentarem-se à mesa".»

Vamos apostar no que é verdadeiramente nosso. Nos pratos e petiscos de que gostamos. Preparemo-nos para degustar o que é genuinamente português. E só haverá 7 maravilhas?  


Os ricos vivem mais dez anos do que os pobres

Os pobres são sempre pobres. Até na esperança de vida. Um estudo revela que os ricos vivem mais dez anos do que os pobres. Ver aqui

Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova

Ria de Aveiro a preto e branco, para começar o dia


A cores e a preto e branco a Ria  de Aveiro é sempre motivo de admiração, tanto para os naturais e residentes como para os visitantes. Eu gosto...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Canal de S. Roque em noite escura


A noite está cheia de luzes e sombras. Num cenário de escuridão, sobressai esta ponte, no Canal de S. Roque,  que  nos convida a passar. Passei, sim senhor, mas antes fixei-a para a mostrar aos meus amigos.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 223

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 6



AS NOSSAS BICICLETAS - I

Caríssima/o:

Se a bicicleta que me acompanhou anos e anos a fio até o Liceu de Aveiro ainda estivesse na cave de nossa casa, a fotografia mostrar-nos-ia como cumpriu bem a sua função e serviu duas gerações de estudantes: ainda tinha rodas e corrente, e no quadro, com toda a certeza, se observariam vestígios de tinta que teria sido verde...
Porém, depois de muitas aventuras e desventuras, de mais ou menos pedais caídos e pés atados aos crencos com cordas para continuarmos a pedalar, de pregos metidos nos pneus e nas câmaras de ar que já mais não eram que uma sequência de remendos sobrepostos em remendos, a «minha» bicicleta teve o descanso merecido no lugar de repouso da sucata que sobrelotava caves e sótãos: foi lançada, sem apelo nem agravo, no Poço da Cambeia...
Quando um dia inquiri e o soube, fiquei triste: algo de mim ficou sepultado para sempre nas águas da Ria..., restando-me a consolação de ser lugar de muita vivência e recordação da minha geração...
Sem possibilidade de uma imagem do real, deixo um arranjo de um praticante de fotografia que mostra como seria a dita bicicleta e ainda um texto de meu irmão Artur que me recorda como, curiosamente, se seguíssemos as normas da Cavalaria eu e o capitão Óscar, meu parente, seríamos «irmãos de armas»; oh!, as voltas do mundo inscritas nos ferros retorcidos das nossas bicicletas...

«ERA VERDE

Certa ocasião, o Pai fez um grande forno, qualquer coisa de bom. Então a esposa do capitão Lela, por apelido, que ainda era da família da nossa avó Olívia, pediu ao Pai para ele o cozer, antes de fazer o pão. O Pai e eu lá ficámos de noite a cozer o mesmo; lá comemos e dormimos.
Ela ficou contente: o forno não fazia fumo na cozinha. A chaminé estava bem adaptada para o fumo sair bem.
Foi nessa ocasião que o Pai lhe pediu se lhe vendia a bicicleta que tinha sido do Óscar quando fez os estudos no liceu de Aveiro. Ela não a vendeu, mas deu-lha.
Mais tarde, quando fui trabalhar para a Aviação, pedi ao sr. José Gamelas, falecido, a tinta para pintar a bicicleta que eu pintei. A cor era verde.»

E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.

Manuel

sábado, 5 de fevereiro de 2011

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes


Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"


Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa

Anselmo Borges

É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.