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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

"Filinto Elísio — Poeta Amargurado"

O mais recente livro de Senos da Fonseca 


NOTA: Senos da Fonseca, um dos mais prolíferos escritores de Ílhavo, com intervenção cultural multifacetada, brinda-nos desta vez com uma peça de teatro, cujos ensaios estão a decorrer para apresentação muito em breve no teatro da Vista Alegre. Tudo farei para estar presente no lançamento do livro e no espetáculo, assim mo permita a minha saúde. De qualquer forma, aqui deixo o meu abraço de parabéns ao autor.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

“Nos Mares da Memória” — Realização de Rui Bela - 1

Um  filme que retrata 
a saga dos bacalhaus 
através dos séculos 

Um aspeto da sessão (foto cedida por Rui Bela)

No Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), foi apresentado em sessão de estreia, no dia 11 de dezembro, pelas 21.30 horas, o filme “Nos Mares da Memória”, com realização de Rui Bela e guião de Senos da Fonseca, sobre a história da pesca do bacalhau. Como seria de esperar, o auditório estava repleto, notoriamente pelo grande interesse que o assunto desperta nos ílhavos, e não só.
Na apresentação, Rui Bela frisou que este seu trabalho surge 26 anos depois de ter realizado o documentário “À Glória Desta Faina”, que «impulsionou a ideia de se criar um setor sobre a pesca à linha no MMI». 
«Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia e a pesca do bacalhau no século XV seriam seguramente dois deles», referiu. E acrescentou que, ao longo de cinco séculos de história, «os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca».
Rui Bela garantiu que os portugueses foram «os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas», onde «deixaram marcas profundas na cultura local», e salientou a inovação na construção naval, «considerada a melhor por exímios navegadores».

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

"Embarcações Lagunares — Bateiras & Artes"

O mais recente livro de Senos da Fonseca



Tenho andado a ler o mais recente livro de Senos da Fonseca, com o título em epigrafe, que é um regalo para os olhos e para o espírito. Vem na sequência de um outro, com nível semelhante, intitulado "Embarcações que tiveram berço na laguna". Ambos refletem bem o labor exaustivo, o bom gosto, a tenacidade por alcançar metas e o indesmentível amor do autor à terra, à ria e suas gentes.
Com uma edição primorosa e digna das fotografias e texto que a compõem, trata-se de um trabalho digno de consulta frequente, não só para historiadores e apaixonados pela ria, mas também para os povos das margens lagunares e outros, já que os ares da ria não estão prisioneiros dos que os aspiram dia e noite, desde o nascer até ao último suspiro. Chegam longe e ainda bem.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Laguna — Património Mundial?

Um desafio lançado neste Natal
por Senos da Fonseca




Uma paisagem natural de espanto para o olhar

“Laguna — Património Mundial?” é um desafio lançado a todas as gentes ligadas à Ria de Aveiro, direta ou indiretamente, por Senos da Fonseca, um ilhavense  que vive intensamente a problemática lagunar, abordando os mais diversificados temas.
Neste Natal, avançou com a ideia, provavelmente utópica para uns tantos e garantidamente pertinente para muitos mais, de nos unirmos na defesa da integração da laguna no rol honroso do Património Mundial da Humanidade, sendo necessário conjugar esforços do povo e forças vivas, rumo ao desejável objetivo de se  chegar à meta com êxito.
Senos da Fonseca avança com dez razões que justificam a sua proposta de projeto que se quer ganhador, onde destaca que «A laguna foi (e é) um fenómeno natural raro, praticamente único», que desde o início «captou a atenção do homem», enquanto lhe propôs «um árduo desafio de aproveitamento das imensas potencialidades».

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

COSTA NOVA: ARRAIS OLHANDO O MAR

Arrais olhando o mar
O Desafio do Arrais




AH! MAR!

Cabes inteiro no meu cachimbo
Quando louco espumas de raiva,
E te dobras alevantado
Olhando-me espantado!

Bebo-te de um gole.
Embebedo de ti os meus olhos
Na esperança de ser gaivota
A medir as braças do teu infinito,
Para então te dizer...
Afinal... OH MAR!
És tão pequenito...

Senos da Fonseca,
no livro "MARESIAS"


- Posted using BlogPress from my iPad

segunda-feira, 28 de julho de 2014

UM LIVRO PARA ESTAS FÉRIAS

“Os Novos Maias na Costa Nova” de Senos da Fonseca




“Os Novos Maias na Costa Nova” é o mais recente livro de Senos da Fonseca. Se querem um conselho amigo, aproveitem para o ler nestas férias; dirijo-me sobretudo aos veraneantes desta praia de «mil encantos, e recantos…», no dizer expressivo do autor, que não dispensa, durante meio ano, como um dia garantiu, fixar-se por aqui, para se enredar no mar e na ria, deles inspirando a maresia e o linguajar do povo.
A génese deste trabalho situa-se numa notícia publicada no EXPRESSO, a propósito das comemorações dos 125 anos de “Os Maias”. O desafio lançado pelo semanário foi dirigido a autores conhecidos e propunha a escrita de um novo capítulo do célebre livro de Eça de Queiroz, que teria por título “Os Novos Maias”. 
Senos da Fonseca dormiu mal nessa noite. «O desafio começou a atormentar-me», referiu na Justificação do livro. E aceitou o repto, sabendo a priori que «Eça “viu” na Costa-Nova, in loco, outras gentes, ainda sãs». E na referida Justificação afirma que situou as personagens de “Os Novos Maias”, em 1907, afiançando que, «só por coincidência, têm nomes historicamente conhecidos».
Escusado será dizer que apreciei o livro, tanto mais que o autor consegue, com poesia e arte, na minha ótica de não-crítico literário, por ausência de dotes e conhecimentos que não possuo, reportar-me aos princípios do século XX, sabendo, como sei, que Eça por aqui veraneou, desde menino, dando-se ao luxo até de criar uma tal Viscondessa da Gafanha, mulher que, de tantos vícios, jamais poderia ter existido entre nós. O porquê dessa figurinha ligada a uma terra de gente trabalhadora e humilde não o sei. Mas gostava de saber. 
Senos da Fonseca serve-se, e bem, da família Pinto Basto, da alta sociedade da época, «gente de fartos e entrouxados cabedais», para acolher figuras gradas da obra de Eça na Costa Nova do Prado. E fez muito bem. 
O trabalho deste autor ilhavense está cheio de referências a frequentadores da nossa Costa Nova, personalidades de renome na região e no país, na época retratada. E no seu livro, a figura central de “Os Maias”, Carlos da Maia, tem aqui, como no mundo à sua volta, quem goste de o servir e adular, nomeadamente o João da Ega, sempre disponível para satisfazer os seus gostos e caprichos. 
Como não podia deixar de ser, Carlos da Maia apaixona-se pela Joana, filha do arrais Sr. Maaia, que o Ega retratou assim: «um verdadeiro poema de amor: esbelta como Siracusa, alta como um cipreste negro da Grécia...». E não digo mais… Permitam-me, contudo, que refira o jeito poético com que Senos da Fonseca domina os temas amorosos e a beleza sem artifícios, e não só. 
É óbvio que não vou contar a trama romanesca, mesmo resumidamente, encaixada em 10 capítulos, sendo este último preenchido por dez postais com estórias, qual delas a mais saborosa, sobretudo as que saem do linguajar da nossa gente, onde a malícia tem lugar marcado. 
“Os Novos Maias na Costa Nova” é uma edição do autor que também ilustra os postais. A capa é de Sara Bandarra e a revisão foi de Maria Helena Malaquias. A execução gráfica é da Officina Digital.
Boas férias com boas leituras. 

Fernando Martins


sábado, 25 de janeiro de 2014

Ainda a"Ílhava"


Varino com duas bateiras. (foto do blogue Terra da Lâmpada)


A história completa da bateira "Ílhava" pode ser lida a partir do meu blogue, concretamente, aqui. Digo completa, porque Senos da Fonseca concluiu um trabalho que tinha em agenda, com o terceiro apontamento em que fala daquela bateira, que ocupa já um lugar especial no Museu de Ílhavo. 

sábado, 18 de janeiro de 2014

A "Ílhava já está no Museu de Ílhavo

A "Ílhava"


Quando se juntam forças a remar para o mesmo lado, quiçá contra ventos e marés, é certo e sabido que se concretizam sonhos. Quem um dia sonhou com a "Ílhava" no MMI e viu realizado esse sonho pode dar-se por muito feliz. Foi o que aconteceu aos Amigos do Museu ilhavense. E ela lá está para gozo de quantos apostam na preservação do nosso património histórico e cultural. Parabéns a todos.

Sobre a "Ílhava", pode visitar estes links para ficar mais elucidado:


Terra da Lâmpada I

Terra da Lâmpada II

Terra da Lâmpada III 

E mais:

Tudo sobre a "Ílhava" aqui


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

De novo a «Joana Gramata»

Um texto de Senos da Fonseca


Estávamos no dealbar do séc. XIX.
Joana Rosa de Jesus, descendente do velho Gramata, um dos primeiros que tinha posto pé por aquelas beiras disposto a «lançar ferro», e ali ficar, tinha naquela noite em que o luar espargia, quente e prateado aquele «mar dunar», decidido ir ao encontro do vento. Que se tinha esquecido de espinotear como garrano selvagem, permitindo que o bafo quente saído da terra, ainda a cheirar a salsugem, penetrasse, bofes adentro, como sussurro de búzio. A noite estava calma. Vindo lá do suão a aragem leve, estival, tinha tomado conta da planície, fustigando ao de leve os caniços secos e as hastes de milho que começavam a enverdecer aquelas paragens maninhas. A planura era um mar de silêncio que só o bulício dos milheirais quebrava.

Ler mais aqui

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Nova noite de magia



Natal 2013


Hoje anseio
Nova noite de magia
Em que nasças de novo;
Não para seres mais o menino
Mas para seres o Homem
Que com a palavra derrubasse o muro
Para que por ele passem
Aqueles para quem não há presente,
E muito menos futuro.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Natal

Ilustração de João Batel



Presépio

Nesta noite
De tanta acalmia interior
Fico-me a olhar o presépio
Absorto, por certo maravilhado.
Brota em mim um enlevo da inocência
Que julgava já perdida,
O sol já se escondeu.
O silêncio estreme
Convida-me a aproximar da fronteira do sonho.
Fico pasmado com tamanha transparência
Da cristalina doçura daquele menino risonho.

AH!
Só uma criança pode sorrir assim…,
Na imaculada pureza original.
Olhar para o mundo,
E crédulo,
Dar-se para O humanizar.

Apetece-me soerguê-lo das palhas
E levá-lo para longe do mundo, comigo
Para juntos passearmos no jardim da primavera
Não para falarmos de poderosos nem reis
Nem chorar penas das guerras, ou do medo que
já era

Ou da fome das crianças,
Ou da pomba do mundo substituída por feroz
fera.
Mas da chama de um novo sonho que remoça
Que nos leve à reconquista da distância
O mar, o mar de novas areias, o mar das ilusões
Navegar é preciso…
Para encontrar a alma de um mundo novo:
Ser Povo
De novo.


Senos da Fonseca


Em “MARESIAS”    

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MARESIAS — Poesia de Senos da Fonseca


Foi lançado em Ílhavo, no anfiteatro do Museu Marítimo, no dia 22 de novembro, mais um livro de Senos da Fonseca, desta feita de poesia que ele tem vindo a publicar no seu blogue “Terra da Lâmpada”. O livro — MARESIAS —, há muito por mim  esperado, veio enriquecer, sobremaneira, o currículo bibliográfico de um ilhavense que à cultura das nossas  terras tem dado o seu melhor, que muito é.
Sei que Senos da Fonseca não costumava dar grande importância à sua poesia, dizendo até que não se considerava poeta que merecesse os escaparates das livrarias, mas a verdade é que saltava à vista de quem o segue regularmente no seu blogue a expressividade da sua arte, capaz de manifestar de forma bela sentimentos e emoções em estilo poético. Lia-o e continuarei a lê-lo com prazer, porque sou sensível à maneira como se expressa sobre amor, angústia, liberdade, solidariedade, saudade e amizade, tudo, ou quase tudo, embalado pela ria e mar, com vida e saudade. 
Soube no lançamento da obra que a sua relutância em se assumir como poeta foi vencida pela cuidada recolha dos poemas agora publicados feita  por outra ilhavense que muito estimo, Ana Maria Lopes, também permanentemente envolvida na cultura do nosso povo, e não só. Ainda bem que o fez. Contudo, Senos da Fonseca, que ficou agradado com a recolha dos poemas, não deixou de reconhecer, em “Confidências…”, a sua surpresa,  tendo sublinhado: «Quisera eu, que bem menos fossem, mas muito melhor fossem. Fiquei além do desejado. Como habitualmente.» Eterno insatisfeito, decerto como qualquer artista, mas notoriamente acima do muito que se publica, às vezes com grande parangonas publicitárias, que enganam os incautos.
Senos da Fonseca confessa que os seus poemas nascem «quase sempre» no fim da noite, considerando-os até «um pouco vagabundos, apesar da ordenação». Sem saber como nasceram, o poeta garante que sabe por que razões nasceram, o que é, para o leitor, a certeza de que saltaram da sua vida para a vida de quem os lê. E refere, como homem livre que é, sem peias de qualquer espécie, a não ser, por certo, as ditadas pela sua consciência, que a sua liberdade está na «capacidade de isolamento», onde parece que se esquece de tudo.
MARESIAS é um livro para ser lido ao ritmo das marés, meditado ao sabor da tranquilidade da laguna, de vez em quando ao som do mar revolto e sempre saboreando o amor e a solidariedade. 
Com edição do autor, a obra estende-se por 283 páginas. Recolha de Ana Maria Lopes e  ilustrações de João Batel. 

Fernando Martins

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“Ílhavo Ensaio Monográfico...", um livro de Senos da Fonseca




A apresentação da 2.ª edição de “Ílhavo Ensaio Monográfico séc. X - séc. XX”, em formato diferente do habitual, vai realizar-se no dia 21 de dezembro, pelas 21 horas, no Hotel de Ílhavo, em sessão pública, subordinada ao tema “Nós à conversa…”. O autor, Senos da Fonseca, e a editora contam com a presença da Sociedade Civil, representantes dos Partidos, Escolas e Instituições Desportivas e de Solidariedade Social, especialmente convidados para discutirem o que fomos, desenharem o que somos e, mais importante, sugerirem o que queremos ser. 
Numa altura em que tudo se questiona, inclusivamente a sobrevivência do país, que impôs a sua existência livre há mais de oito séculos, é mesmo oportuno refletir sobre o nosso futuro. Daí a importância deste encontro “Nós à conversa…”

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Prémio para Senos da Fonseca




Recebi hoje a informação, veiculada por Ana Maria Lopes e já publicada no seu blogue Marintimidades, de que a Marinha distinguiu a obra Embarcações que tiveram berço na Laguna, do nosso conterrâneo e amigo Senos da Fonseca, com o prémio “Almirante Sarmento Rodrigues”, referente ao ano 2011.Trata-se do reconhecimento  do mérito de um ilhavense que, com alguma regularidade, nos vem oferecendo trabalhos que retratam bem um entusiasmo e um saber que muito honram as nossas terras e as nossas gentes.
Daqui felicito Senos da Fonseca, na certeza de que continuará a estudar e a divulgar o nosso património cultural e o nosso povo, vistos com arte e saber de vários ângulos. 

Nota: Sobre este livro, escrevi aqui.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mais um livro de Senos da Fonseca




Uma mais-valia para o conhecimento das nossas raízes


Quem gostar de conhecer a nossa história local, com tradições, saberes e actuais realidades, não pode ignorar o que Senos da Fonseca tem publicado nos últimos anos, com garantias de que continuará neste mister de mostrar o que fomos e somos. O seu mais recente livro, Embarcações que tiveram berço na laguna — Arquitectura Naval Lagunar, oferece-nos um conjunto de informações a todos os títulos meritórias, que surgiram agora na sequência de trabalhos como Na Rota dos Bacalhaus, Ílhavo — Ensaio Monográfico, O Labareda e Costa-Nova — 200 Anos de História e Tradição, entre outros.
Embora ainda não o tenha refletido na íntegra, posso adiantar que me sinto à vontade para dizer que se trata de uma obra muito digna de qualquer estante de todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, ou não fossem todos parte integrante da laguna, como as embarcações que Senos da Fonseca nos apresenta com riqueza de pormenores, muitos dos quais nos escapam por insuficiente preparação para os sabermos arquivar na nossa memória. Contudo, haverá ainda tempo para nos iniciarmos na recolha sistemática de tanta sabedoria que nos foi legada pelos filhos genuínos da ria, os nossos antepassados, onde as embarcações retratadas tiveram berço.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Costa-Nova-do-Prado — 200 anos de História e Tradição” em 3.ª edição

Maria José Santana, Senos da Fonseca e Helena Malaquias

Maria José Santana e Senos da Fonseca

Ílhavo seria muito diferente sem a Costa Nova

Um ano depois da 1.ª edição do livro “Costa-Nova-do-Prado — 200 de História e Tradição”, de Senos da Fonseca, surge a 3.ª, apresentada no sábado, 11, no Hotel de Ílhavo . No meio ficou a 2.ª edição, naturalmente. A razão é clara: a obra merece e os leitores não lhe viraram as costas. Voltada, ao que julgo, para quem conhece a Praia da Costa Nova do Prado, a obra começa a ser conhecida para além das nossas fronteiras regionais. A receita vai ser canalizada para o CASCI (Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo), como já o fora nas outras edições.
Helena Malaquias, da direcção daquela instituição, sublinhou o facto e o gesto do autor, que ofereceu o produto da venda, pela sua postura de ser solidário. Recordou a fundadora do CASCI, na década de 80 do século passado, Maria José Senos da Fonseca, «que toda a população de Ílhavo deve ovacionar de pé». Apresentou um vídeo que mostra a dinâmica e a projecção social na região ilhavense daquela instituição, com ramificações até Aveiro e Vagos. Lamentou, entretanto, que não tivesse sido possível fazer o lançamento desta 3.ª edição do livro de Senos da Fonseca num espaço mais amplo e adequado da tutela da Câmara Municipal, apesar de atempadamente ter sido solicitado.