domingo, 1 de agosto de 2021

Medalha de Prata para Patrícia Mamona

O triplo-salto da Patrícia Mamona (Foto das redes sociais)

A portuguesa Patrícia Mamona garantiu a medalha de prata e bateu o recorde nacional do triplo salto, ao atingir os 15,01 metros, na quarta tentativa da final da disciplina dos Jogos Olímpicos Tóquio. A atleta, exemplo conhecido de determinação e coragem, emocionou-se e terá emocionado todos os portugueses. Eu não fugi à regra. E todos ficámos a saber que há sonhos que estão sempre ao nosso alcance.

Barquinho veio para descansar


Um barquinho veio do oceano e entrou em jeito de quem precisa de descansar. Sem vento, não havia velas enfunadas. E também não se via gente, mas ele sabia o caminho. E sabia, também, que na laguna aveirense não faltaria o sossego para a recuperação das energias. Boa estada se deseja sempre a quem vem até nós.

PELA POSITIVA – Mais de 100 mil entradas em Julho



O meu blogue PELA POSITIVA, que procuro atualizar todos os dias, registou mais de 100 mil entradas só no mês de Julho, concretamente, 101904, razão por que tenho mesmo de continuar a assumir a responsabilidade de partilhar o que penso e sinto com os que me seguem. Admito que terá sido a minha aposta de optar pela forma de encarar a vida pelo lado positivo, repudiando o negativo e a maledicência, estes tão patentes hoje nas redes sociais, ao lado, felizmente, do muito bom que diariamente topo nos meus caminhos do ciberespaço.
Estou grato a todos os meus amigos e visitantes um pouco de todo o mundo pela simpatia demonstrada e pela presença estimulante que vou registando. Prometo, por isso, que tudo farei para os não defraudar, na esperança, ainda, de que outros hão de surgir.
Uma felicitação extensiva a todos os meus visitantes e amigos e suas famílias. Um mundo melhor está nas nossas mãos.

Fernando Martins

Nota: A minha foto do tempo em que iniciei esta minha tarefa. 

sábado, 31 de julho de 2021

Leituras para férias

“Vamos Ler – Um cânone para o leitor relutante”
de Eugénio Lisboa



Eugénio Lisboa
“Vamos Ler – Um cânone para o leitor relutante” é um livro interessante e oportuno de Eugénio Lisboa, crítico literário e professor catedrático, sendo doutor honoris causa pelas universidades de Nottingham e  Aveiro. Tem uma vasta obra ensaística, três livros de poesia, seis volumes de memórias e três diários. Teve ainda prémios literários na poesia, no ensaísmo e no memorialismo. Assim se lê na última página deste livro de Eugénio Lisboa que nasceu em Moçambique em 1930. Tem, portanto, 91 anos.
O autor informa, logo a abrir, que congeminou este cânone de leitura para “atrair pessoas normalmente arredias de acto de ler”. Nessa linha, “não deveria incluir autores de acesso menos fácil”, porque “não é com vinagre que se apanham moscas”.
Eugénio Lisboa apresentou uma lista de 35 autores, todos portugueses, sugerindo de cada um a obra ou obras que considerou mais entusiasmantes. Começou com Miguel Sousa Tavares (Equador) e terminou com Camões (Sonetos). E sobre os demais que distingue, o autor de “Vamos Ler” refere as razões por que os escolheu, com notas muito curiosas.

Reencarnação?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Aliás, deve-se também perguntar: no ciclo das reencarnações, como é que se explicaria o crescimento da população mundial?

A doutrina da reencarnação é partilhada por mais de mil milhões de seres humanos. Basta pensar que ela é património das religiões de origem indiana: hinduísmo, budismo, etc. Embora se discuta a influência indiana sobre os primeiros pensadores gregos, é um facto que não só os órficos e Pitágoras mas também Platão e os neoplatónicos seguiram essa doutrina, bem como algumas seitas da Idade Média. Entre os seus sequazes contam-se inclusivamente grandes espíritos do classicismo e do romantismo alemão. Segundo a investigação de Hans Küng, "poetas e filósofos como Kant, Lessing, Lichtenberg, Lavater, Herder, Goethe e Schopenhauer seguiram, pelo menos durante algum tempo, a doutrina da reencarnação". Embora reinterpretando-a, também o filósofo Ernst Bloch começou por defender a metempsicose. Hoje, tanto na Europa como na América, a reencarnação é a crença de enorme número de pessoas, nomeadamente entre os adeptos do espiritismo, da teosofia e da antroposofia. Quase um quinto dos europeus adultos, incluindo católicos, dizem acreditar nela: 21%, segundo uma sondagem em vários países da Europa Ocidental.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

As bibliotecas e as leituras

Em tempo de férias, o PÚBLICO edita as respostas ao Questionário de Proust de personalidades portuguesas. Confesso que as leio todos por simples curiosidade, mas também para ficar a saber um pouco mais sobre a vida e o pensamento de políticos e artistas de várias áreas.
Ontem, à pergunta sobre “Qual o seu maior tesouro?”, o deputado Sérgio Sousa Pinto respondeu assim: “A biblioteca. Que acabará num alfarrabista, como as outras.”
Realmente, tanto quanto vou percebendo, a minha pequena biblioteca terá o mesmo fim. Hoje, não há tempo para ler e os interesses dos eventuais leitores são tão diversificados e envolventes que nem tempo há para leituras. As novas tecnologias, tão variadas e abrangentes, desde o acordar até altas horas da noite, não deixam tempo livre para os livros. Haverá alguns, que não sei quantificar, que continuam a ler, mas, pelo que vou sabendo, a maioria volta-se para outros gostos, que não deixarão de dar prazer nos tempos livres: futebol, telenovelas, algum cinema, programas televisivos,  algumas artes, poucas conversas, música e boas sonecas.
Aproveitem as férias para ler umas coisinhas... para variar.

Férias na Ria de Aveiro ou à volta dela

Ao abrir o meu computador, com dia de Verão que tarda em mostrar-se como deve ser, fixei a minha atenção nesta fotografia da nossa Ria, que nem sempre usufruímos em plenitude. Olhada de terra, coisa que faço com muita frequência, a nossa laguna é mesmo bela; navegando por ela, a beleza excede as expetativas. Se puderem, façam a experiência. Boas férias para todos.

Vamos ao encontro de Jesus, o Pão da Vida

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVIII do Tempo Comum


O Papa Francisco, na sua alocução no dia dos Avós, afirma: O verdadeiro milagre, disse Jesus, não é a multiplicação que produz orgulho e poder, mas a divisão, o partilhar, que aumenta o amor e permite que Deus faça prodígios

A “onda” de entusiasmo crescente impele a multidão a ir à procura de Jesus que lhe havia saciado a fome com a multiplicação dos pães. Sem medo nem previsões. Impele-a a tomar as barcas, guardadas na margem do lago e a rumar a Cafarnaum, aldeia a curta distância. Impele-a a abrir o diálogo “curioso” de saber há quanto tempo Jesus estava ali, pois havia-os deixado no momento mais eufórico da merenda/refeição: os beneficiados pretendiam aclamá-lo rei. Impele-a a manter-se firme e atenta, fazendo perguntas que Jesus, sabiamente, aproveita para abrir horizontes às suas mentes preocupadas, ao falar-lhes do pão da vida, do pão descido do céu, do pão que Deus dá para a vida do mundo, do pão que sacia todas as fomes, do pão que é Ele mesmo. E faz surgir uma pergunta que nos interpela: A nós que nos impele a procurar e seguir Jesus? Jo 5,24-35.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Nos Mares da Memória - "Estórias" de uma Faina Maior - 3

Apresentação do filme no MMI

ARGUS - Um símbolo da Faina Maior

Revi ontem, na RTP2, à hora previamente anunciada, o filme de Rui Bela, com guião de Senos da Fonseca, Nos Mares da Memória - "Estórias" de uma Faina Maior. Quem sentiu, quase desde que nasceu, como eu, o que foi a saga dos bacalhaus, com muitos homens da nossa região ausentes da família durante boa parte do ano, deve ter-se emocionado. Foi o que o filme me ofereceu na noite de ontem. Vi e ouvi homens sabedores e experientes que conheço ou conheci pessoalmente e cujos exemplos de vida perduram na nossa memória coletiva. E fui reler o que escrevi sobre a apresentação pública do filme no Museu Municipal de Ílhavo, em Dezembro de 2015, com destaque para o que afirmou Rui Bela:
«Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia e a pesca do bacalhau no século XV seriam seguramente dois deles». E acrescentou que, ao longo de cinco séculos de história, «os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca».
Rui Bela garantiu que os portugueses foram «os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas», onde «deixaram marcas profundas na cultura local», e salientou a inovação na construção naval, «considerada a melhor por exímios navegadores».

Podem ver o filme aqui