sexta-feira, 2 de junho de 2017

SOMOS HERDEIROS DA DOUTRINA CRISTÃ OU DA SUA DEFORMAÇÃO


O ator e encenador Luís Miguel Cintra, que vai receber este sábado o Prémio Árvore de Vida — Padre Manuel Antunes, considera que a sociedade ocidental está “impregnada de uma civilização que foi profundamente cristã” ou da sua “deformação”, disse à Agência Ecclesia. E adiantou: «Quando se lê em voz alta e se tem a noção do que se está a ler, com um bocadinho de capacidade de análise, fica-se deslumbrado! Os Evangelhos são de uma obra prima absoluta! E de uma modernidade de escrita incrível, independentemente do seu conteúdo religioso.»

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NOTA: Foto da Ecclesia 

AÇORES — O Hawai do Atlântico







A Forbes garante que os Açores são o Hawai do Atlântico e aconselha aos seus leitores, com carradas de razão, que passem por lá para gozarem férias. Eu já tive esse privilégio e continuo a alimentar esperanças de voltar... Há tanto que ver!
Mas passemos à leitura do que diz a Forbes:

«By Julie Pullen for Fathom | The Azores have been on the radar of rugged European types for some time, but are only now developing a following among travelers from the northeast United States and Canada who are looking for an easy island destination in the age of Zika and fear. The 2015 expansion of non-stop inexpensive flights to the Azores from North America makes this a dream adventure destination.
I'm an earth scientist, so I went to examine a field site for weather measurements on the islands, but I brought my husband along and we enjoyed a fall weekend getaway on the main island of Sao Miguel.»

Nota: Fotos do meu arquivo

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FRANCISCO EM FÁTIMA (2)

Crónica de Anselmo Borges no DN


É de sublinhar a importância das conferências de imprensa que o Papa Francisco dá no regresso das suas visitas ao estrangeiro. Só um Papa que verdadeiramente acredita e que antepõe o Evangelho e o bem da humanidade aos interesses da Igreja institucional pode ter este à-vontade moderno e esta ousadia. Foi o que aconteceu, de volta ao Vaticano, após 24 horas em Fátima.

1. A primeira pergunta pertenceu à RTP, pela voz de Fátima Campos Ferreira. Que impulso agora, a partir de Fátima, para a Igreja e para o mundo? E que pode esperar o mundo do encontro com Trump?
Francisco: "Fátima tem, sem dúvida, uma mensagem de paz. Que pode esperar o mundo? Paz. De que vou falar daqui para diante seja com quem for? Da paz. E quereria dizer uma coisa que me tocou o coração. Antes de embarcar para Fátima, recebi cientistas de várias religiões, também agnósticos e ateus, e um ateu disse-me: "Sou ateu. Peço-lhe um favor: diga aos cristãos que amem mais os muçulmanos." Isto é uma mensagem de paz." Fátima Campos Ferreira: "É isso que vai dizer a Trump?" Francisco sorriu. À pergunta da NBC, também sobre Trump, sublinhando que ameaça construir muros e não dar atenção, por exemplo, ao aquecimento global e aos migrantes, Francisco respondeu: "Nunca julgo uma pessoa sem ouvi-la." Mas, do diálogo, sairão coisas: "Eu direi o que penso e ele dirá o que pensa... É preciso procurar as portas que estão um pouco abertas, para entrar e falar sobre coisas comuns e avançar. Passo a passo. A paz é artesanal: constrói-se todos os dias." NBC: "Espera que depois do encontro Trump suavize as suas políticas..." Francisco: "Isso é um cálculo político que não me permito fazer. Também no plano religioso não sou proselitista."
Trump foi recebido por Francisco no dia 24 de Maio e deixou escrito na sua conta de Twitter que saiu do Vaticano "mais determinado do que nunca a buscar a PAZ no nosso mundo". Oxalá!

2. À pergunta do La Croix sobre a Fraternidade de São Pio X respondeu: "Há relações fraternas. Não gosto de apressar as coisas. Caminhar, caminhar, caminhar, e, depois, ver-se-á. É um problema de irmãos que devem caminhar juntos, procurando o modo de dar passos em frente."

3. A ARD quis saber se, por ocasião dos 500 anos da Reforma, os cristãos evangélicos e católicos podem esperar mais, incluindo "a possibilidade de participar na mesma Mesa eucarística". Francisco: desde a primeira declaração sobre a justificação, o caminho nunca mais se deteve. "A viagem à Suécia foi muito significativa, porque era o início das celebrações do centenário." Também ali se deu continuidade ao "ecumenismo do caminho, isto é, do caminhar juntos com a oração, o martírio e as obras de caridade, com as obras de misericórdia". Mas espera-se que haja sempre novos passos. "O senhor sabe que Deus é o Deus das surpresas. Nunca devemos parar, mas andar sempre."
Aqui, lembro o que o cardeal Walter Kasper disse recentemente: "Espero que a próxima declaração do Papa abra o caminho para a comunhão eucarística partilhada em casos especiais, sobretudo respeitantes aos casamentos e às famílias mistas."

4. O Avvenire referiu outros santuários marianos, concretamente Medjugorje. Francisco começou por lembrar que "todas as aparições ou as alegadas aparições pertencem à esfera privada, não são parte do Magistério público ordinário da Igreja". Que se deve continuar a investigar, acrescentando: "Eu, pessoalmente, prefiro a Nossa Senhora mãe, nossa mãe, e não a Nossa Senhora chefe de um departamento telegráfico que todos os dias envia uma mensagem a tal hora... esta não é a mãe de Jesus." Mas há "o facto espiritual e pastoral, pessoas que vão lá e se convertem, que encontram Deus, que mudam de vida..." No final, "dir--se-á algo".

5. O National Catholic Reporter referiu o facto de Marie Collins, ela própria vítima de abusos por um padre, se ter demitido da comissão para protecção dos menores porque "os funcionários no Vaticano não punham em prática os conselhos da comissão".
Francisco: "Ela explicou-me bem a coisa. Falei com ela, é uma boa senhora. Continua a trabalhar na formação com os sacerdotes sobre este ponto. Fez essa acusação, e tem um pouco de razão. Porque existem muitos casos atrasados, que se foram acumulando." E explicou que foi preciso criar legislação. Por exemplo, criou um segundo tribunal, "porque devemos ser justos, e a pessoa que recorre tem direito a ter um defensor. Se aprovar a primeira sentença, o caso termina. Só resta a possibilidade de escrever uma carta, pedindo a graça ao Papa. Eu nunca assinei uma graça. É assim que estão as coisas, e vamos avançando. O problema é que há dois mil casos acumulados."

6. A última pergunta pertenceu a Joana Haderer, da Lusa: "Em Portugal, quase todos os portugueses se identificam como católicos, quase 90%, mas a forma como se organiza a sociedade, as decisões que tomamos são muito contrárias às orientações da Igreja. Refiro-me ao casamento dos homossexuais, à despenalização do aborto. Agora vamos começar a discutir a eutanásia. Como vê isto?"
Francisco. "Creio que é um problema político, mas também que a consciência católica por vezes não é uma consciência que adere totalmente à Igreja. E que, por trás disso, falta uma catequese matizada, uma catequese humana... Um exemplo de uma catequese séria e matizada é o Catecismo da Igreja Católica. Creio que há falta de formação e também de cultura. Pois é curioso um fenómeno que se verifica... noutras regiões (penso na Itália, também na América Latina): são muito católicos, mas são anticlericais." Claro que isso preocupa Francisco. Por isso, repete aos padres: "Fugi do clericalismo. Porque o clericalismo afasta as pessoas, é uma peste na Igreja. Mas também aqui se trata de catequese, de consciencialização, de diálogo, inclusive de valores humanos."

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

ABRE-TE AO ESPÍRITO QUE JESUS ENVIA

Reflexão de Georgino Rocha


Festa de Pentecostes

Jesus surpreende os discípulos trancados em casa por medo dos judeus. Encontra-os seguros, mas sem iniciativa nem esperança, paralisados. Alenta-os possivelmente a vaga recordação da promessa de regresso feita pelo Mestre, mas o drama da morte deitou tudo a perder. Serve-lhes de conforto a presença de Maria que permanece em oração confiante.
O apóstolo João começa a narrativa de hoje (Jo 20, 19-23) de forma auspiciosa: “Era a tarde do primeiro dia da semana”. Um novo presente está a germinar. O medo cede lugar à confiança. A casa à praça pública. O vazio à plenitude. A segurança à liberdade. O local ao universal. A culpa ao perdão. A retenção à missão. A transformação vai ser radical. Tudo isto e muito mais porque Jesus ressuscitado se apresenta no meio deles e os saúda de forma emblemática: “A paz esteja convosco”.

Que momento solene vivem os discípulos! A alegria inunda-lhes o coração. Os olhos contemplam o crucificado que ressuscitou e está ali presente. É Ele que lhes mostra as cicatrizes das mãos e do lado. É Ele que não os recrimina de nada, mas confia em cada um com renovada convicção. É Ele que lhes entrega o Espírito Santo como dom do Pai. É Ele que os envia em missão de paz e perdão até aos confins do mundo. Noutros encontros, Jesus indica mais facetas desta missão universal e garante que vai com eles percorrer os caminhos da vida.

O Papa Francisco convidou-nos, na segunda-feira passada, a dar resposta à pergunta: “Qual o lugar que o Espírito Santo tem em nossa vida: «Eu sou capaz de ouvi-lo? Eu sou capaz de pedir inspiração antes de tomar uma decisão ou dizer uma palavra ou fazer algo? Ou o meu coração está tranquilo, sem emoções, um coração fixo?». E prosseguiu: Se nós fizéssemos um eletrocardiograma espiritual, o resultado em muitos corações, seria linear, sem emoções. Também nos Evangelhos há essas pessoas, pensemos nos doutores da lei: acreditavam em Deus, todos sabiam os mandamentos, mas o coração estava fechado, parado, não se deixavam inquietar”. E nós?

A narração, além do realismo histórico possível, contém um símbolo de alcance permanente. Especialmente visível, no nosso tempo. Deparam-se, em contraste de provocação, o medo e a confiança, a segurança e a liberdade, a estagnação e a ousadia, o isolamento e a abertura, a exclusão dos sonhos e a inclusão de novas realidades. “O mundo chamado a pensar-se e a fazer-se de um modo novo, afirma José Losada em Homilética 2017/3, sente temor, pânico e insegurança pela complexidade do processo… Um olhar sereno ao nosso próprio interior, aos nossos espaços familiares, laborais, sociais, políticos, económicos, eclesiais, bastará para dar nome a centenas de temores… Um olhar compassivo descobrirá, imediatamente, os que estão fora, os que querem entrar e batem às portas fechadas, os que estariam dispostos a morrer para chegar até nós, mas a nossa segurança cruel não lhes permite e afoga-os no mar”.

Jesus, em consonância com o coração humano, quer outro mundo. Por isso, envia o seu Espírito aos discípulos, aos cristãos missionários. Juntos são arautos da verdade e do amor, da fortaleza e da liberdade, da igualdade e da fraternidade, da dignidade comum, do cuidado da criação e das criaturas, do desenvolvimento das capacidades humanas e das energias cósmicas. Juntos protagonizam a realização do projecto de Deus que persiste em construir a sua família integrando como filhos todos os seres humanos.

A festa do Pentecostes celebra esta maravilha inaudita. Com profunda tradição bíblica, reveste hoje o dinamismo da nova era messiânica que perdurará até ao fim dos tempos. Com particular incidência no presente, lança grandes desafios à Igreja actual e à consciência de quem deseja o bem integral da humanidade. Enunciam-se apenas alguns: falar as línguas do amor e da justiça; escutar cada ser humano no seu idioma peculiar: a sua dor e angústia, o seu desnorte e resignação; acolher a verdade, provenha de quem provier, e construir “pontes de união”; viver a comunhão no interior das suas comunidades a partir da diversidade de dons, funções e ministérios; estar atenta às fomes e sedes do mundo e contribuir, positivamente, para serem superadas; acompanhar com solicitude de mãe todos os que pretendem crescer na fé e, como discípulos fiéis, participar na assembleia dominical e na celebração da eucaristia.

Santa Teresa de Calcutá expressa, em oração singular, o sentido desta missão que a todos diz respeito. “As obras do amor são sempre obras de paz. Cada vez que partilhais o amor com outros, sentireis que a paz vos envolve a vós e a eles. E onde há paz, aí está Deus. É derramando a paz e a alegria nos corações que Deus toca a nossa vida e nos mostra o seu amor. Conduzi-me, Senhor, da morte à vida, do erro à verdade. Levai-me do desespero à esperança, do temor à confiança. Fazei-me passar do ódio ao amor, da guerra à paz. Fazei que a paz encha os corações, o nosso mundo, o nosso universo: Paz, paz, paz”. Festa de Pentecostes: Abre-te ao Espírito Santo que Jesus nos envia.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

ABRIU HOJE A ÉPOCA BALNEAR



Abriu hoje a época balnear para regalo dos amantes das praias, dos ares marinhos, dos mergulhos refrescantes, dos banhos de sol e até dos que gostam de deixar as suas marcas, com pegadas bem definida, no areal.
As nossas praias, Barra e Costa Nova, que têm o estatuto da Bandeira Azul, garantem-nos qualidade e excelente ambiente para podermos usufruir de horas intermináveis de lazer e prazer até fins de setembro. Nas areias soltas, decerto cuidadas com rigor, podemos bronzear o corpinho, com cuidado, não vá dar-se o caso de sofrermos alguma escaldadela, se porventura adormecermos à torreira, que o sol de verão não é para brincadeiras. 
Eu, que não aprecio o formigueiro da areia nos pés, vou contentar-me com o ar puro que por ali se respira, decerto sentado numa esplanada, sempre com mar à vista e acompanhado por um refresco a condizer com gosto do momento. E então aqui ficam os meus votos de boa época balnear para todos. Aproveitem porque logo a seguir voltamos ao ramerrão da vida.

CAMILO SUICIDOU-SE NESTE DIA



1890 - 1 de junho

«O insigne romancista português, Camilo Castelo Branco, suicidou-se em São Miguel de Seide, depois de, pouco antes, ter consultado o distinto médico e oftalmologista aveirense Dr. Edmundo de Magalhães Machado, que confidenciou a D. Ana Augusta Plácido que a cegueira que atormentava o enfermo não tinha cura (Dr. Joaquim de Melo Freitas, em Revista Ilustrada, 30-6-1890; Arquivo, XXXIX, pgs. 196-202; António Cabral, Camilo Desconhecido, transcrito em Litoral, 28-4-1956) – J.»
"Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

NOTA: Uma singela homenagem a um grande romancista que muito admiro e que anda injustamente bastante esquecido. 

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA: MEUS BRINQUEDOS



De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebé que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!

MOVIMENTO MENSAL HISTÓRICO DO PORTO DE AVEIRO


O Porto de Aveiro teve o maior movimento mensal da sua história, ao superar as 535 mil toneladas, indicam dados provisórios sobre a movimentação de mercadorias do mês de maio, divulgados ontem, quarta-feira, pela Agência LUSA.
A mesma notícia sublinha que «o máximo anterior estabeleceu-se nas 501 mil toneladas», acrescentando que «o movimento de mercadorias no Porto de Aveiro, nos primeiros cinco meses de 2017, registou um crescimento de 23,5% comparativamente ao mesmo período em 2016. 
Tudo isto significa que o Porto de Aveiro está no bom caminho do progresso, contribuindo decisivamente para o progresso económico e social do país. 

Fonte: Agência LUSA

quarta-feira, 31 de maio de 2017

SAGA DOS BACALHAUS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

«A 6 de junho, a Assembleia da República dedica uma jornada especial ao tema da pesca do bacalhau e ao bacalhau enquanto produto económico. A iniciativa será enriquecida pela exposição "A Saga do Bacalhau", promovida pela Museu Marítimo de Ílhavo, com fotografias e um vídeo de Alan Villiers. Álvaro Garrido, consultor do MMI, participará na jornada como orador.»


NOTA: Gosto de saber que a Assembleia da República se vai debruçar sobre a temática do bacalhau de tantas tradições entre nós. Mas também gosto de saber que esta iniciativa vai ser enriquecida, graças à cooperação do Museu Marítimo de Ílhavo, bem representado por Álvaro Garrido, consultor do nosso Museu.

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terça-feira, 30 de maio de 2017

OS RESPONSÁVEIS DA IGREJA DEVEM SABER DIZER «ADEUS»


Li hoje, na Agência Ecclesia, que o Papa Francisco recomendou aos responsáveis da Igreja Católica que devem estar preparados para dizer adeus e partir para novas missões, quando isso lhes for pedido. «Rezemos pelos pastores, pelos nossos pastores, pelos párocos, pelos bispos, pelo Papa, para que a sua vida seja uma vida sem cedências, uma vida em caminho e uma vida em que eles não pensem estar no centro da história e assim aprendam a despedir-se», referiu o Papa na homilia da Missa a que presidiu esta manhã na capela da Casa Santa Marta.
A intervenção do Papa Francisco baseou-se num episódio da vida do apóstolo São Paulo (séc. I), que deixou a Igreja de Éfeso, que tinha fundado, e partiu para uma nova missão.
«Todos os pastores têm de dizer adeus. Chega um momento em que o Senhor nos diz: vai para outro lugar, vai para ali, vem para cá, vem a mim. E um dos passos que deve fazer um pastor é também preparar-se para despedir-se bem», frisou Francisco.
O Papa pediu ainda que todos os que exercem cargos de responsabilidade na Igreja Católica tenham o «coração aberto à voz de Deus», como «um servo».

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FESTIVAL RÁDIO FANECA — FAROL DA BARRA OFERECE INSPIRAÇÃO


Tendo o Farol da Barra por inspiração, o Festival da Rádio Faneca, em Ílhavo, vai apresentar-se com garantias de sucesso. Pelo comunicado da Câmara Municipal, ficámos a saber que o entusiasmo vai ser ainda mais animado com a programação preparada a gosto. A “Orquestra da Bida Airada” iniciou ensaios, «desta feita com o Farol da Barra a nortear a criação das novas canções». E o grupo Onda Amarela, com os seus músicos, «“recrutados” na comunidade, têm estado a construir mais um espetáculo único, que apresentarão às 17 horas do próximo domingo». 
A autarquia ilhavense informa que «o Farol da Barra serviu também de inspiração às “Histórias nos Becos”, que a Amarelo Silvestre tem estado a alinhavar e que poderão ser seguidas nos três dias do Festival». 
Não se julgue, contudo, que há só muita e boa música, pois não faltará a dança e outras artes. «“A Viagem”, da coreógrafa Filipa Francisco, conta com a participação do Grupo Folclórico “O Arrais” na apresentação de um espetáculo de dança tradicional, com laivos de contemporânea», refere o comunicado da CMI.
Mas há mais: «Nas casas do Centro Histórico de Ílhavo, prepara-se a ementa para o jantar “Casa Aberta”, ao mesmo tempo que se acabam de escrever as “Cartas ao Futuro”, que, por intermédio da artista Maria Gil, serão partilhadas em diversos formatos no sábado, durante o dito jantar.» E na Garagem da Drogaria Vizinhos começa a erguer-se a mítica exposição “Becos de Pés”. 
Mais umas curiosidades: os fotógrafos Alexandre Almeida, Augusto Brázio e Nelson D’Aires apostam no desafio de fotografar pessoas, como memória daquilo que foi Ílhavo em 2017. Às fotografias de passe, os fotógrafos deram um “disparo” artístico para chegar à exposição que será inaugurada na sexta-feira, às 18 horas. 
Ora aqui está uma iniciativa digna de nota que vai mesmo entusiasmar, como cremos, as gentes de Ílhavo e arredores. 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Valdemar Aveiro é cartaz na Galiza


Gosto de ver os amigos conhecidos além-fronteiras por boas razões. Sobretudo pelos seus méritos culturais e artísticos, mas também ligados ao empreendedorismo. São os tais que da lei da morte se vão libertando. 
Valdemar Aveiro, o capitão Valdemar como é conhecido desde que chegou por mérito próprio ao comando de um navio, depois de um esforço decerto sobre-humano que muito poucos conseguem enfrentar, faz parte de um escol de gente que transcende o comum dos mortais. Como comandante e como escritor capaz de retratar, com letras de ouro, a saga dos nossos pescadores do fiel amigo, nos mares frios e revoltos,  como poucos o sabem fazer.
O Faro de Vigo apresenta os convidados de junho no Clube de Faro e lá está o nosso comandante na lista dos que realmente têm algo para contar. Congratulo-me com isso. Daqui lhe envio o meu abraço, já que outra coisa (marcar presença em Faro) não poderei fazer. 

Ler em Faro de Vigo
Ler entrevista que me concedeu em 1913 



ELE É O PRIMEIRO E O ÚLTIMO

Revista  Outras Ideias 

BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME — Generosidade dos portugueses


Segundo o site dos Bancos Alimentares Contra a Fome, durante o passado fim de semana foram recolhidas 1.848 toneladas de géneros alimentares em mais de 2.000 superfícies comerciais de todo o País, sem terem sido contabilizadas as doações online e através de vales disponíveis nas lojas.
Participaram mais de 40 mil voluntários nesta campanha, subordinada tema “Fazer deste dia, um dia especial está em cada um de nós”, e as recolhas estão próximas da campanha homóloga do ano passado. “Sabemos que, apesar da melhoria das condições económicas, muitos dos nossos concidadãos continuam a enfrentar grandes dificuldades e significativas restrições alimentares e é por isso gratificante constatar que os portugueses têm uma perceção dessa realidade, procurando sempre, na medida das suas possibilidades, contribuir para a minorar”, afirmou Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome.
Nota: Ao dar o nosso contributo, em géneros, constatei, com natural satisfação, que os portugueses continuam generosos. Muita gente lá andava, na grande superfície, com os sacos do Banco Alimentar, mas também apreciei a nossa juventude, entre os mais idosos, ligada às mais diversas instituições, que deram o seu tempo e a sua força de vontade para ajudar, no fundo, quem mais precisa, que muitos são, nesta nossa sociedade de esbanjamentos inauditos.