segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

AÇORES — Para não esquecer


Navio-Museu Santo André vai amanhã para a NAVALRIA

Depois das obras de manutenção e de beneficiação, 
reabrirá ao público em abril



O Navio-Museu Santo André vai ser rebocado amanhã à tarde para os estaleiros da NAVALRIA, S.A. onde, até ao final de março, será objeto de trabalhos de manutenção regular e de beneficiação, num investimento de 87.366,00 euros + IVA.
Após esta intervenção, o Navio-Museu Santo André reabrirá ao público em abril, apto a valorizar a celebração dos 80 anos de vida do Museu Marítimo de Ílhavo. Assim reza uma nota da CMI. A mesma nota lembra, ainda, que o Arrastão Santo André tem sido, nos últimos 15 anos, um elemento precioso para perpetuar a memória da Pesca do Bacalhau, tendo já sido visitado por cerca de 380 mil pessoas.

Fonte: CMI

ÍLHAVO — Conversas sobre Património I


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Bispo de Aveiro encerra Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré

A nossa relação com Deus 
não pode ficar apenas nos ritos

Ofertório

Ofertório - Moliceiro

Ofertório - Arte musical

Ofertório - O pão 


Grupo Etnográfico 

Par do Grupo Etnográfico

Filarmónica

Filarmónica


D. António com presidentes da CMI e da Junta de Freguesia

D. António aplaude

Cortar o bolo para repartir

Neste domingo, 19 de fevereiro, D. António Moiteiro encerrou a Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, em ambiente festivo. A celebração eucarística, com animação musical pela Filarmónica Gafanhense, foi momento expressivo. Depois, no largo da igreja, a Filarmónica e o Grupo Etnográfico atuaram com dois números dos seus reportórios, seguindo-se o lançamento de pombos-correios do Grupo Columbófilo da Gafanha e a degustação de um bolo de 70 quilos, que foi regado com algumas bebidas. Tudo contribuiu para manifestar ao nosso Bispo a alegria que o povo sentiu pela sua presença entre nós. 

À homilia da Eucaristia, D. António considerou que esta Visita Pastoral constituiu um momento significativo e oportuno de estar com os fiéis e de os ouvir, tendo frisado a importância de o «pastor ir ao encontro do rebanho», sobretudo para ajudar as pessoas «a crescerem na fé».
Durante os 15 dias em que esteve entre nós, teve a preocupação de se informar, in loco, sobre a realidade socioeconómica da paróquia, «porque é preciso conhecer o lugar onde os cristãos, homens e mulheres de boa vontade, ganham o pão de cada dia». E acrescentou que «o trabalho é uma dimensão fundamental para a realização do ser humano».

Fátima dá para tudo (1)

Crónica de Frei Bento Domingues



«Não poderá a ancestral cultura do sofrimento 
ser iluminada pela alegria do Evangelho?»


1. Estou sempre a ser interrogado sobre as razões da vinda do Papa Francisco a Fátima.. A resposta também é sempre a mesma: não sei. A adivinhação nunca me fez companhia. De qualquer modo, dentro de poucos meses, já estaremos a interpretar as declarações do peregrino Bergoglio. Toda a gente tem, no entanto, direito a conjecturas, filhas de desejos e receios. Há quem diga que, em Portugal, os bispos e os padres não são conhecidos pelo seu entusiasmo com a linha reformista do Papa Francisco e que as dioceses e paróquias se ressentem muito desse minguado interesse. Além disso, consta que existem grupos organizados para resistir às novidades deste argentino.
Se assim for, não estaremos a ser muito originais. Ana Fonseca Pereira, no PÚBLICO da passada segunda-feira, deu uma boa amostra das manobras da oposição organizada ao Papa Francisco, ao mais alto nível, e robustecidas pela eleição de D. Trump. Nesse sentido, a peregrinação a Fátima — seguindo uma tradição que já vem de Paulo VI — teria uma significação de grande alcance. Fátima não é o melhor símbolo do esquerdismo católico, mas a multidão que se vai concentrar a 12 e 13 de Maio, em Fátima, apoiada pelos grandes meios de comunicação social, não vai mostrar apenas que Fátima continua a ser a maior peregrinação do Ocidente, com ecos em todos os continentes. Não poderá esse fenómeno religioso converter-se num dos grandes focos da nova evangelização e de uma Igreja de saída para todas as periferias existenciais?

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Bispo de Aveiro visita o Grupo Desportivo da Gafanha

O desporto é uma escola 
de formação para os valores

D. António e Padre César à chegada ao GDG

Atletas-meninos dão o seu melhor

Atletas  apreciam os mais novos 

Presidente informa o nosso Bispo

Bispo de Aveiro com dirigentes na sala de troféus

Pedro Martins recebe D. António à chegada

Os três presidentes com D. António 

Padre César cumprimenta um atleta e treinador

Alguns troféus 

Neste sábado, 18 de fevereiro, nos campos de treino do GDG, os atletas–meninos davam o seu melhor, exibindo habilidades capazes de os guindarem ao estrelato futebolístico. Craques do futuro poderão dar os primeiros passos, passes, cruzamentos, remates à baliza e defesas com estilo neste clube que completará em setembro 60 anos de existência. Outros já o fizeram e outros hão de fazê-lo. D. António Moiteiro, em Visita Pastoral à Gafanha da Nazaré, apreciou e disse que o desporto faz parte da formação integral do ser humano. Mas decerto registou algumas carências nas estruturas, para que o GDG possa fazer mais e melhor pelos atletas, pelas famílias e pela comunidade em geral.

D. António Moiteiro foi recebido no Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) pelos presidentes da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal, respetivamente, Pedro Martins, João Paulo Ramos e António Pinho. Presentes outros dirigentes, alguns com muitos anos de dedicação ao clube. Chegou acompanhado pelo pároco, Padre César Fernandes, visitou as instalações, com destaque para os campos de treino e de jogos, ocupados, alguns, por crianças que treinavam sob as orientações dos técnicos. Familiares assistiam. Este foi um sábado normal de um clube com diversos pelouros, em especial Futebol, Basquetebol, Atletismo e Futsal, entre outros, movimentando mais de 700 atletas das mais variadas faixas etárias.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Visita ao Planetário: Estar na lua

Crónica de Maria Donzília Almeida 

Zi astronauta

Centro do Universo

Estação Espacial

“Estar na lua” é algo que já aconteceu com qualquer um de nós, e eu sinto-me incluída nesse rol, nomeadamente no meu papel de aluna/formanda. É um local de evasão, ao alcance de qualquer pessoa. Ir à lua, uma façanha mais arrojada, foi realizada pelos astronautas americanos, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, de 38 anos de idade, na nave Apollo 11, em 1969.
Fazer uma viagem virtual pelo espaço sideral foi privilégio de um grupo de formandos da Universidade Sénior do CSPNSN, liderado pelo Professor João Silva.
No âmbito da disciplina de História/Comunicação houve mais uma visita de estudo, desta vez, ao Planetário do Porto, situado na Rua das Estrelas, nome bem sugestivo, por sinal.
Antes de entrarmos, propriamente no espaço do planetário, uma cúpula que simulava a abóbada celeste, à noite, toda a gente quis meter-se no corpo de Neil Armstrong e dar o seu rosto para a fotografia. Aqui, sim, pode verificar-se que nós, os séniores, ainda temos aquela alegria genuina e a irreverência das criancinhas…e que bom!
Confortavelmente refastelados, em poltronas reclináveis, para olharmos o céu, sem ficarmos com torcicolos, de luzes apagadas, lá encetámos viagem pela nossa galáxia, a Via Láctea.
De olhos bem abertos a observar tudo, à nossa volta, ouvíamos a voz bem timbrada do nosso guia, que discorria numa cadência suave. A informação foi muito densa, mas pudemos relembrar alguns conceitos aprendidos na nossa formação académica, nomeadamente no que concerne à formação do Universo.

D. António Moiteiro na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré

Hoje temos de ser melhores do que ontem

Passeio pelo exterior

No espaço dos alunos

Atentos ao que se canta e como se canta

Conversa no salão dos alunos

Arte á entrada

Na zona das bicicletas

D. António numa sala de aula

As bicicletas

Momento muito expressivo aconteceu no intervalo das aulas, sexta-feira, 17 de fevereiro. Dezenas e dezenas de alunos, num salão com bar, saboreavam o lanche enquanto ouviam e aplaudiam colegas que cantavam. Vozes afinadas ao ritmo certo assemelhavam-se aos concursos televisivos. Coordenava as operações o professor de música. O excelente ambiente que reina na escola secundária estava provado.


A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré é um símbolo vivo dos edifícios com qualidade para a boa prática pedagógica. Reúne condições estudadas e aplicadas ao pormenor, proporcionando um ambiente infelizmente não muito frequente no parque escolar do nosso país. Por isso, é justo que deixemos aqui um aplauso para milhares de professores e alunos que têm de trabalhar em espaços nada agradáveis. E foi nesta escola, sede do Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré, que o Bispo de Aveiro foi recebido pela diretora, Maria Eugénia Pinheiro, no passado dia 16 este mês. 
D. António Moiteiro, acompanhado pelo pároco da Gafanha da Nazaré, Padre César Fernandes, foi esclarecido pela direção daquela escola sobre a realidade concreta do dia a dia, rica em iniciativas pedagógicas, algumas das quais têm dado motivo a reportagens. Assim aconteceu, recentemente, com o projeto GAFe Bike Lab, dedicado às bicicletas.

Telenovela com enredo no Município de Ílhavo

Forte da Barra
Navio-museu Santo André, memória viva da Pesca do Bacalhau

A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) aprovou a minuta de Protocolo a celebrar com a SP Televisão para a produção de uma telenovela para a SIC, cujo enredo e eixo principal de ação decorrerá no Município de Ílhavo.
Com a celebração deste protocolo, a CMI visa promover o nosso Município, através da produção de uma telenovela com cerca de 300 episódios, cuja história pretende promover e valorizar o património cultural, etnográfico e artístico do município, nomeadamente no que diz respeito à pesca do bacalhau.

Fonte: CMI; Fotos dos meus arquivos

Silêncio

Crónica de Anselmo Borges 

S. Francisco Xavier



Em 1549, São Francisco Xavier esteve no Japão e 60 anos depois já havia 300 mil católicos. Em 1614, começou uma perseguição brutal, para que renegassem a fé. Eram submetidos a dois suplícios: o da fossa e o da cruz. No primeiro, os condenados, envoltos em panos e amarrados fortemente por cordas e com um pequeno corte por detrás da orelha, donde saíam gotas de sangue, eram suspensos pelos pés, com a cabeça para baixo e para dentro de uma cloaca, podendo ficar assim dez dias até morrerem. A outra tortura: amarrados numa cruz erguida frente ao mar, ficavam abandonados às ondas, que iam e vinham esmagadoramente contra eles, no frio e na fome, dia e noite, até à morte.
Em 1966, o escritor católico Shusaku Endo, que foi proposto para Prémio Nobel da Literatura, escreveu um romance com o título Silêncio, agora em filme com o mesmo nome, de Martin Scorcese. Têm um fundo histórico. O padre jesuíta Cristóvão Ferreira apostatou, não resistindo à tortura da fossa, o que causou enorme comoção na Europa. Em plena perseguição, dois jovens jesuítas, Rodrigues e Garpe, oferecem-se para partir: move-os fundamentalmente saberem o que se passou na verdade com Ferreira, que tinha sido seu formador no seminário e que tanto admiravam.
O livro e o filme são obras cimeiras, de rara intensidade dramática e comoção, mas não admira que hoje não se perceba essa intensidade, porque, numa sociedade do bem-estar material e numa cultura do provisório e da pós-verdade, não há abertura para as decisivas questões metafísico-religiosas. Ficam aí quatro notas sobre o que penso serem os seus temas essenciais.

Fazer sempre o bem do outro

Reflexão de Georgino Rocha



Jesus continua a desvendar os horizontes novos da mensagem que anuncia. Os discípulos são exortados e fixar o seu coração em Deus Pai e a imitar o seu modo de proceder. Mesmo nas situações mais complexas e intrigantes. Mesmo nos casos de violência e de injustiça, e na relação com os inimigos. Com estas duas concretizações perfaz a lista que antes havia enunciado: o homicídio, o adultério, o divórcio, e o falso juramento. E o rosto feliz do discípulo fiel brilha como a luz do mundo e mantém a integridade do sal da terra.

Jesus define a sua missão em relação à lei e aos profetas como a de não anular ou desvalorizar, mas de elevar à plenitude. Ele dá o exemplo. Umas vezes cumpre e exorta a que se cumpra fielmente, outras reinterpreta, dá-lhes um sentido novo e pleno e recomenda a sua prática: “Eu porém, digo-vos…”. Também nas relações com os violentos e injustos, com os adversários e inimigos. E justifica a sua atitude com o modo de ser e de proceder do Pai que está nos Céus. Mostra assim a beleza exigente da sintonia do agir humano com a vontade divina.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

D. António Moiteiro na Zona Portuária Gafanha da Nazaré

Importa conhecer a realidade 
do Porto de Aveiro 
e das pessoas que nele trabalham

Carlos Isabel, D. António, Padre César e Carlos Rocha

D. António, Padre César e Carlos Rocha

No Instituto de Socorros a Náufragos

D. António e Braga da Cruz

Braga da Cruz e Bispo de Aveiro

Braga da Cruz, D. António e Carlos Isabel

Padre César e D. António

Braga da Cruz, D. António e Carlos Isabel

Uma lembrança para o Bispo de Aveiro (Pescador de José Augusto )
Forte da Barra

Lancha rápida e Farol

O nosso Bispo, D. António Moiteiro, visitou ontem, 15 de fevereiro, a zona portuária, tendo sido recebido pelo presidente da APA (Administração do Porto de Aveiro), Braga da Cruz, e pelo Capitão do Porto, Carlos Isabel. Esta foi uma iniciativa promovida pela paróquia, na linha da Visita Pastoral que o Bispo de Aveiro está a fazer à Gafanha da Nazaré, a qual culmina no  domingo, 19 do referido mês.
Acompanhado pelo pároco, Padre César Fernandes, e pelo presidente da Junta de Freguesia, Carlos Rocha, D. António sublinhou que a visita à área portuária se insere na importância de conhecer «a realidade do Porto de Aveiro e das pessoas que aqui trabalham». No fundo, adiantou, operam neste espaço, «quer na atividade marítima e na polícia marítima, quer no Porto de Aveiro, direta ou indiretamente, mais de 500 pessoas, o que é muito bom».
D. António Moiteiro valorizou o conhecimento da laguna, frisando que Aveiro e a nossa Diocese são «caraterizadas pela Ria». E a propósito do passeio que lhe foi proporcionado pela Ria, na lancha “Nossa Senhora dos Navegantes”, do Instituto de Socorros a Náufragos, com a companhia de outra lancha rápida da Polícia Marítima, o nosso Bispo mostrou a sua satisfação pelas paisagens que pôde apreciar, salientando que ver a Ria dentro dela é muito diferente do que vê-la de terra.