Por Georgino Rocha
Jesus começa a ver o resultado da fase inicial da sua missão. O número dos que o acompanham é já multidão. O vigor físico cede lugar à fadiga e à fome. Os lugares públicos, as aldeias e os campos, são “momentaneamente” esquecidos e abandonados. Surge a casa emblemática da sua nova residência em Cafarnaum, como espaço-abrigo e local de missão, como símbolo da realidade que estava a germinar, como indício da família “em gestação” constituída por laços originais únicos.
A fama de Jesus atrai numerosas pessoas que recebiam com agrado a mensagem que lhes dirigia e ficavam admiradas com as obras que realizava. O estatuto social do Nazareno eleva-se acima do normal, atribuído a um artesão de aldeia. A relação de confiança entre o Rabi e os seus seguidores aumentava de forma visível e era publicamente reconhecida. O êxito parecia garantido, se ninguém travasse o dinamismo crescente.