quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sardinhada no Hospital de Cuidados Continuados de Ílhavo

Com o apoio da direção e de voluntários da Unidade, bem como da Mesa da Misericórdia de Ílhavo, organizou-se a segunda sardinhada do ano, como forma de os utentes da instituição terem uma tarde diferente e divertida. Esta atividade foi inserida no programa apresentado recentemente pelos Voluntários aos responsáveis da Unidade, que ainda prevê, para este ano, a projeção de um filme, a presença de um grupo de teatro, além de outras festas. 
Decorre nesta altura a recolha de livros e de jogos, com a finalidade de os 41 Voluntários poderem ter material disponível para minimizar o sofrimento dos doentes. Segundo Carlos Duarte, no próximo mês de setembro inicia-se nova campanha de angariação de mais voluntários, muito importantes para o apoio a doentes de cuidados continuados, tendo em vista a sua rápida recuperação. Para a diretora da UCCI, Ana Cláudia, estas iniciativas são "o reflexo da qualidade que queremos dar aos nossos utentes e da alegria que lhes queremos transmitir". 

Jornadas da Juventude: jovens mais intervenientes na Igreja e na sociedade




 
 
 

Mais de um milhão de jovens vão estar em Espanha para ouvir o Papa. São, tanto quanto sei, oriundos de países onde o catolicismo tem expressão, militando muitos em grupos juvenis. Alguns, decerto, estão nas jornadas por curiosidade ou ligados a movimentos eclesiais, nem sempre integrados nas paróquias. À partida, serão jovens pertencentes a comunidades vivas. Contudo, quem olha o dia-a-dia das paróquias percebe que a participação da juventude nos cultos e nas estruturas paroquiais está longe de ser significativa. Predomina, como é sabido, gente madura, em idade. Sendo certo que a Igreja só se renova com os jovens, penso que a partir destas jornadas seria muito importante que os adultos integrassem nos serviços e demais estruturas das comunidades paroquiais os jovens que hão de regressar de Madrid cheios de entusiasmo, depois da experiência com Bento XVI. Congratulo-me com a participação de milhares de jovens portugueses e só espero que, no regresso, mostrem à saciedade que o Santo Padre deixou em todos a semente de uma fé mais consciente e mais interveniente, na Igreja e na sociedade humana, à qual a comunidade dos crentes pertence, de facto e de direito.

Centenas de milhares de jovens com o Papa

Texto da Agência Ecclesia





“Há muitos que, por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”, afirmou o Papa no aeroporto de Barajas, em Madrid, minutos depois de chegar à capital espanhola. Bento XVI criticou também as ideologias que querem afastar os jovens de Cristo, “privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome”, tendo apelado aos fiéis para se manterem firmes na fé. “Volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: Que nada e ninguém vos tire a paz, disse o Papa, que apelou a um testemunho dos católicos “sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”. A intervenção salientou os objetivos da viagem à capital espanhola: “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência”. A pertença religiosa “revigora os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo onde vivem, com as suas possibilidades e limitações”, frisou o Papa, que aludiu à “superficialidade”, “consumismo” e “hedonismokl imperantes”, bem como à “banalidade na vivência da sexualidade”, “egoísmo” e “corrupção”. Os jovens “sabem que, sem Deus, seria difícil afrontar estes desafios e ser verdadeiramente felizes”, afirmou Bento XVI, depois do discurso de boas vindas proferido pelo rei Juan Carlos. O encontro, assinalou o Papa, constitui para os jovens “uma ocasião privilegiada para colocar em comum as suas aspirações, trocar reciprocamente a riqueza das suas culturas e experiências” e “animar-se mutuamente num caminho de fé”, no qual, ressaltou, “não estão sozinhos”. 

Fonte: www.ecclesia.pt

Festival do Bacalhau: visita obrigatória até domingo


Começou ontem, no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, o Festival do Bacalhau, com o fiel amigo como rei da festa. A comunicação social não ignorou o facto, como era de prever. É bom ler e ouvir falar das coisas boas da nossa terra. A revista Visão, no caderno Visão Sete, fala do festival, com destaque para o navio-museu Santo André, dizendo que "é possível viajar num navio arrastão até aos mares do Norte... Sem sair do sítio". Recorda a vida dura da pesca do bacalhau, conta a traços rápidos a história do navio, construído na Holanda em 1948 para a Empresa de Pesca de Aveiro, e descreve o que o visitante pode aprecia. 
Algumas fotografias de Lucília Monteiro ilustram bem o texto de Joana Fillol. Do festival salienta que nas dez tasquinhas há bacalhau para todos os gostos, sem faltarem as padas de Vale de Ílhavo, e que a animação é variada.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A ADIG vai renascer das próprias cinzas

Júlio Cirino 



A ADIG não vai atuar contra ninguém,  nem contra nada, mas lutará, sempre,  pela defesa da Gafanha da Nazaré, garantiu Júlio Cirino, em entrevista ao Timoneiro


Uma nova direção da ADIG — Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré, liderada por Júlio Cirino, um apaixonado por tudo quanto diz respeito à nossa terra, vai apostar na dinamização deste projeto que nasceu em 1993. Depois de algumas reuniões, foi elaborado um «programa extenso e ambicioso», no dizer do nosso entrevistado, que precisa da colaboração, em espírito de entreajuda, das autarquias. A ADIG necessita de instalações próprias e dignas, mas Júlio Cirino acredita que, de «mãos dadas», tudo será possível fazer para melhorar «a vida dos cidadãos da Gafanha da Nazaré».
Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins.

O que é a ADIG? Quando nasceu e com que objetivos concretos?

Segundo os seus Estatutos “a Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré – ADIG – é uma associação cívica, independente de quaisquer organizações religiosas, políticas ou económicas que, sem fins lucrativos, visa a promoção e a defesa dos interesses da Gafanha da Nazaré.”Nasceu em 12 de outubro de 1993.

Desde a sua fundação, que assuntos abordou na defesa dos interesses da nossa terra?

Os assuntos tratados pela ADIG, desde a sua fundação, foram de ordem variada. Lembro-me, por exemplo, da atribuição de distinções aos gafanhões que mais se destacaram durante este período. Mas, confesso, apesar de ser sócio fundador, não serei a pessoa mais indicada para responder a esta questão, uma vez que só agora chego a este lugar e, nessa altura, a minha vida desportiva forçava-me a estar muito tempo fora da Gafanha.

Trata-se, realmente, de contribuir para uma cidadania ativa. Achas que o povo está aberto a esta forma de viver a democracia? Os cidadãos terão consciência de que a democracia não se esgota nos partidos políticos? A ADIG vai ter essa preocupação de formar ou sensibilizar para uma participação mais atuante do povo?

A ADIG, por certo, vai contribuir para uma cidade da Gafanha da Nazaré mais ativa, mais bem informada e mais colaborante.
Quanto a vivermos em democracia, mas que democracia? A dos ricos que estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres?! Que fazer? Só quando o homem interiorizar bem as palavras de Jesus, “ama o teu próximo como a ti mesmo”, encontrará a paz.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Férias para estes tempo: Livros, música, rádio e televisão




A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras. Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual, nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a civilizações incríveis que persistem nos nossos dias. - Posted using BlogPress from my iPad

Festival do Bacalhau




É já amanhã que abre, no Jardim Oudinot, o Festival do Bacalhau, com organização da Câmara Municipal de Ílhavo e da Confraria Gastronómica do Bacalhau. Trata-se de um festival onde nada falta para uns dias de férias, com o fiel amigo, preparado por quem sabe, a ocupar o trono de rei. Música, cinema ao ar livre, concursos, artesanato e outras novidades serão boas razões para uma visita ao Jardim Oudinot, bem enquadrado pela paisagem única da belíssima Ria de Aveiro. O navio-museu Santo André, que foi um campeão da pesca do Bacalhau, também espera pela visita de toda a gente. O Festival do Bacalhau estará aberto até domingo. - Posted using BlogPress from my iPad

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Férias na Figueira da Foz




Apesar do tempo instável, continuo a gostar de passar uns tempos na Figueira da Foz. Os ares são semelhantes aos das nossas praias da Barra e da Costa Nova, mas o ambiente, com menos gente conhecida, faz de nós uns turistas mais descontraídos. Mas também mais independentes. Boas férias para todos.

Férias: um pouco de história


Férias noutras paragens
 
"Não há homem completo que não tenha viajado muito,
que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar.
Alphonse de Lamartine


O Direito a férias existe desde 1937

Maria Donzília Almeida

A palavra férias soa ao ouvido de toda a gente, como uma melodia antiga, mas sempre atual e repetida. A palavra tem a sua origem no étimo latino feria ou feriae e significava um dia de descanso para os Romanos, no século III DC. Em Portugal, o direito a férias existe desde 1937 e está promulgado na Lei do Trabalho. Hoje, em dia, o grande número de mulheres que trabalha, veio aumentar consideravelmente, o contingente dos trabalhadores. As férias remuneradas surgem como um direito adquirido numa sociedade organizada e democrática. O trabalho torna-se necessário, para fazer face aos desafios duma sociedade de consumo, cada vez mais desafiadora. Depois de um ano de árduo trabalho, quer físico quer intelectual, o cidadão português, tem direito a um merecido descanso.

Luís Miguel Pinto expõe no Glicínia de Aveiro



Carlos Duarte, Paulo Moreira, Luís Pinto e Alexandre Karlavov

Na galeria de Arte Fotográfica Art.ur, situada no Glícinias Plaza de Aveiro, está patente uma exposição de 16 fotografias 50x70, do fotografo Luís Miguel Pinto. Esta exposição é o resultado de uma viagem a Cuba, onde Luís Pinto fotografou, Gilberto, cubano de 80 anos, que trabalhou nas docas e numa fábrica de transformação de peixe. Mas a sua vida era vivida à noite, quando se “vestia e aprumava-se cuidadosamente para a noite Cubana. Sem formação musical escrevia letras e compunha música de ouvido sendo as mesmas convertidas em pautas musicais por amigos músicos – eram os Boleros. E é a história deste homem e dos seus Boleros que, ao olharmos para as fotografias de Luís Pinto, sentimos como hoje Gilberto “sente na esperança que os seus cadernos possam um dia dar aos seus netos as oportunidades que ele nunca teve. Está a viver o seu último Bolero e o papel feminino é feito pela própria vida”. Quem é Luís Miguel Pinto Designer gráfico, 42 anos, vive e trabalha em Aveiro, mas em 2009 muda de “vida” e decide seguir a sua paixão real – a fotografia. Entre 2009 e 2011 desenvolve um trabalho em 4 histórias fotográficas, “De proximidade” e “Vida de Twilight” ( no Vietnã) e “Fighting para um futuro” e “O último Bolero, em Cuba.

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domingo, 14 de agosto de 2011

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 250



DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 33 


A RODA LIVRE 

Caríssima/o:

Já imaginaram como seria andar de bicicleta sem roda livre?!... 
Ter de dar sempre aos pedais...hum.. 

Na evolução da bicicleta, sobre este aspecto, há quem indique: 

1877 - Rouseau apresenta um dispositivo por meio de correntes, que multiplicava o giro da roda dianteira, proporcionando mais velocidade à bicicleta. 

1878 - Os franceses Guilmet e Mayer criaram a transmissão em cadeia: combinação, por uma corrente, de uma roda dentada aplicada ao pedal e outra, igualmente dentada, aplicada à roda traseira do veículo. Assim economizava-se esforço do ciclista e ganhava-se velocidade, sem necessidade de exagerar o tamanho das rodas motrizes. 

1880 - O francês Vincent, constrói a primeira bicicleta com transmissão de corrente aplicada ao cubo da roda traseira. 

1895 – A partir deste ano sucessivas modificações técnicas foram introduzidas na bicicleta, tais como a roda livre e as mudanças para melhorar a velocidade, a eficiência e o conforto dos utilizadores da bicicleta. 

Assim sendo, roda livre foi criada para oferecer maior conforto ao ciclista. Este dispositivo permite interromper a pedalada especialmente em descidas, em trajectos com vento a favor e em alguns momentos de calma na corrida ou no passeio. 

As mudanças permitem o aproveitamento de várias engrenagens e com isso imprimir maiores velocidades. É a última invenção que aperfeiçoou tecnicamente a bicicleta. 


Até aos nossos dias, a bicicleta continua a ser aperfeiçoada, em relação aos materiais utilizados, aos vários tipos relacionados com as modalidades, etc. 

Manuel                                                                                                   



sábado, 13 de agosto de 2011

Onde está o perigo, cresce também o que salva

 Confiança e Crédito
Anselmo Borges

Os melhores comentadores vão escrevendo e dizendo que o que falta é confiança. Que não há crédito todos sabemos. Aí estão dois conceitos-base da religião. Confiança vem de fides, donde vem fé, fiar-se de, confiar. Crédito vem de credere, donde vem crer, crença, acreditar. Mas eles estão na base da existência. Quem pode viver sem confiança? Quem se meteria num avião, na estrada, sem confiança?
O problema é: o quê e quem tem crédito, para merecer a nossa confiança? Porque não podemos confiar de modo cego. No quadro do perigo possível e do medo, a confiança tem de ser razoável.
O teólogo Jürgen Moltmann refere o famoso conto dos irmãos Grimm sobre o jovem que partiu à procura de saber o que é o temor. E, a propósito, refere dois comentários sobre o conto.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 249


DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 32



O NAMORO DOS EMIGRANTES 

Caríssima/o:

«De repente, começaram a chegar bicicletas do estrangeiro - para os endinheirados». 
Nestas conversas que já vão longas, mas que tão perto ainda nos prendem, relembraria a figura do emigrante ( e que entre nós, se poderia traduzir, também e de alguma forma, por pescador do bacalhau...) 
Há cinquenta-sessenta anos, dinheiro corrente era algo que só passava pela mão de alguns (poucos) felizardos – era a sociedade da pura e mais absoluta subsistência: o que se conseguia com o trabalho das mãos e o suor do rosto mal dava ( e muitas vezes, nem chegava... valia o livro dos fiados...) para o sustento do corpo mirrado e ossudo... 
Não admira que onde houvesse o cheiro a dinheiro fresco (e ganho honestamente, benza-o Deus!...) faiscassem de variadas direcções os dardos de Cupido escondido nas dobras das cortinas que se afastavam discretamente para ver passar uma bicicleta reluzente, acabadinha de sair da montra... 
Já entradote, com a pele queimada dos sóis tropicais, o Felizardo (podia ser este o seu apelido!), acarinhado e apaparicado por muitas mães e alguns pais, ansiosos por ampararem as filhas bonitas, bem dotadas e asseadas, feliz se sentiria se lhe restasse energia que lhe permitisse pedalar rumo ao sonho que o trouxe às origens. 
Por vezes, ..., o Felizardo já trazia, no bolso, a «acta» do casamento embrulhada na carta amarrotada, rota e quase gasta. 

Assim também era na nossa juventude com os bacalhoeiros, mas então já não tanta solicitude (ainda alguns remoques de maledicência e de coqueteria usadas para chamar a atenção do Felizardo...) que a bicicleta novinha em folha sabia o caminho mesmo com o dínamo desligado e noite escura sem lua... 

De facto, a bicicleta tripulada por jovem de bolsos euromilhados era um chamariz que nem bicha-branca para robalinho! Quando aparecia, a agitação e a turbulência rodopiando à sua volta ofereciam aos outros rapazes, para além da tristeza pela sua pequenez, paz e tranquilidade premiadas pelo encontro do par que, fugindo do turbilhão, se mostrava sorridente como quem esperava a sorte prometida. 

Mas, e depois?!..., perguntará alguém menos atento. 
Filme tão repetido e gasto, de tantas vezes visto, até nos esquecemos do final ... que não do fim!

Manuel

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Migrantes em Fátima

Hoje e amanhã, o santuário de Fátima vai encher-se de emigrantes e imigrantes, que querem agradecer à Virgem Maria as graças recebidas durante um ano de trabalho longe das suas pátrias. É nas horas de muitos e duros trabalhos que os crentes normalmente se voltam para o divino. Compreensível e humano.
Admiro imenso quem tanto sofre para seu bem-estar e familiares, afastados das suas origens e tradições. Depois das promessas cumpridas e dos agradecimentos a Deus pelo bem recebido, voltam para mas um ano de trabalho.
Quando me cruzo com alguns, gosto de os ouvir e de recordar vivências partilhadas em horas felizes.
Aqui lhes deixo uma palavra de estima, com votos de boa viagem.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Figueira da Foz em tempo de verão

Figueira da Foz antiga

Cá estou de novo para mais uns dias de férias e de preparação para o batizado do Dinis, o meu neto mais novo. As praias desta terra foram sempre famosas, atraindo as elites da zona centro do pais e de outras regioes. Tambem o povo se deliciava com as águas apetitosas que beijavam, como ainda hoje beijam, os areais a perder de vista. Uma imagem da rede global ilustra isso mesmo.

Novas tecnologias

As novas tecnologias, nomeadamente o iPad, levam-me a cometer alguns erros. Peco desculpa, por isso.

Embarcações que tiveram berço na laguna


Ausente, àquela hora, por motivo de férias, não poderei participar no lançamento do mais recente livro de Senos da Fonseca, "Ambarcações que tiveram Berço na Laguna", mas não posso deixar de o recomendar. Não o li, é certo, mas o autor garante, como lhe é habitual, qualidade e rigor. Vai ser um livro das minhas férias. Lembro, ainda, que o lançamento da obra está a cargo de Ana Maria Lopes, também ela uma profunda conhecedora de temas marítimos e lagunares. A não perder as suas considerações.

Obras junto à Guarita


Junto à réplica da antiga Guarita, no Jardim Oudinot, estão a decorrer obras de construção de um restaurante, para servir todos os que gostam de estar ao lado da Ria. Não estarão concluídas para o Festival do Bacalhau, que é já na próxima semana, mas a verdade é que o Oudinot existe para além disso. Vamos, então, esperar como calma, porque haverá tempo para tudo.

Férias e espiritualidade


Esqueça a praia, o calor e a agitação: 

No silêncio dos mosteiros é que se está bem
Rui Martins

O papa aludiu esta quarta-feira às férias de muitos católicos para os convidar ao silêncio, condição que diz ser essencial para a oração, ao mesmo tempo que salientou a importância dos mosteiros como espaços propícios à espiritualidade.

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Férias para estes tempos - 3



Livros, música, rádio e televisão

A leitura, fonte de prazer e de cultura, não implica, necessariamente, a compra de livros. Quem há por aí que não tenha em casa livros, comprados há tanto tempo, que nunca foram lidos? Prometa a si próprio ler pelo menos um livro, durante este mês de agosto. Mas se não os tiver, procure visitar uma biblioteca, na Gafanha da Nazaré ou em Ílhavo, onde poderá requisitar uma ou mais obras e ler jornais e revistas. Não paga nada e pode habituar-se a estas visitas, sempre enriquecedoras.
Se é assim para livros, também pode acontecer que haja em casa CD para voltar a ouvir, agora com mais calma. E ainda pode consultar a programação das rádios locais e nacionais, bem como das televisões, para na hora certa assistir a séries ou filmes da sua predileção, sem se tornar escravo das telenovelas sem sentido. Além disso há programas científicos e reportagens que o levam, seguramente, de forma virtual,  nas asas da fantasia até paisagens de sonho e a civilizações incríveis que persistem nos nossos dias.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Férias para estes tempos - 2





Organize-se

Em família, crie-se o hábito de planear férias, mesmo que não haja dinheiro para gastar. Pense-se que é sempre possível passear a pé ou de bicicleta, com programa direcionado para uma praia do nosso concelho ou dos concelhos vizinhos. O piquenique substituirá, com algumas vantagens, desde logo com poupança, a frequência de restaurantes ou de bares.
Aproveite-se o período de férias para pôr em ação um esquema de vida saudável, com base numa alimentação fresca e regrada e no exercício físico, opções que não implicam grandes custos, para além de nos ajudarem a criar hábitos de sobriedade e de contenção.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Moliceiro acrobata

Moliceiro a bolinar
Imagem rara e espetacular de um moliceiro a bolinar. Arte com o saber de experiência feito. O arrais não frequentou qualquer escola náutica, mas aprendeu na vida. O moliceiro navega contra o vento, numa posição incrível. Haverá ainda quem saiba conduzir um moliceiro assim? Esta imagem foi-me enviada pelo Ângelo Ribau, que não conseguiu identificar o autor. Ela aqui fica, em homenagem aos arrais e a tantos outros que nos deram, na ria, exemplos de coragem e saber.

Férias para estes tempos - 1



As praias esperam-nos

Será possível gozar férias no meio de uma crise económica, financeira e social tão grande como a que estamos a viver? Com algum esforço e com uma boa dose de organização, pensamos que sim.
A ideia generalizada em muitos meios de que férias só serão possíveis com grandes gastos e em estâncias turísticas de nomeada poderá passar à história, se levarmos à prática a imaginação e a capacidade criativa de novos e menos novos.
Estamos convencidos de que à nossa volta há excelentes motivos de interesse a descobrir, a explorar e experimentar, contribuindo, assim, para valorizar o que temos. Sabemos que a tendência de muitos se inclina para falar de viagens por outras terras e outras gentes, de costumes exóticos e paisagens deslumbrantes, mas é garantido que as mais das vezes nem sequer conhecemos bem o que está ao pé da nossa porta. Pretende-se conhecer o distante, continuando a ignorar o que nos envolve e até o que está na matriz da nossa forma de ser e de estar na vida.
Sem pretendermos ocupar o direito à imaginação de cada um, deixamos neste espaço algumas sugestões, que não passam disso mesmo. Veja a partir de amanhã.

Para pessoas amedrontadas


Lago Tiberíades


NÃO TENHAIS MEDO. SOU EU. TENDE CONFIANÇA

Georgino Rocha

Exortação revigorante dirigida a pessoas amedrontadas. Exortação firme e determinada num contexto de perigo iminente. Exortação clarificadora de fantasmas possíveis e identificadora de rostos perdidos na noite.
A cena ocorre no mar de Tiberíades. Os intervenientes principais são Jesus de Nazaré e os discípulos que se deslocam numa barca e já estão longe da terra. A ocasião surge no percurso da travessia. A circunstância é a da tempestade ameaçadora. E os gestos e as palavras que se percebem são de gritaria e de pânico. E não era para menos!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Concha para a minha coleção




GRATIDÃO

Maria Donzília Almeida

“A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã." 

Melody Beattie 

No seu tratado sobre Relações Humanas, o americano Dale Carnegie teceu algumas considerações, muito importantes, sobre o assunto em epígrafe. Diz ele que duma forma geral, as pessoas não têm esse hábito enraizado, no quotidiano do seu relacionamento com o próximo. Nós não devemos esperar gratidão dos outros, já que não ser grato é comum no ser humano. Mas, quando alguém tem o dom de agradecer, seja a quem for, essa pessoa é possuidora duma sensibilidade e uma educação especiais, segundo o patrono das Human Relations. 
Quantos de nós, agradecem a Deus, por “todas as maravilhas que ele operou”? Há muita gente, a quem, não passa pela cabeça, agradecer as maravilhas arquitetónicas, as maravilhas artísticas, as sete maravilhas do mundo, tantas coisas que o homem tem criado ao longo dos tempos, usando a sua inteligência, sabedoria e arte. Mas sabemos quem criou o universo, pois, quanto mais os cientistas avançam no conhecimento, mais provas recolhem da existência desse Criador.