terça-feira, 29 de março de 2011

Costa Nova: Mar e ria despertam espiritualidade no Centro Jean Gailhac



«Entre a ria e o Atlântico, o Centro de Espiritualidade Jean Gailhac, em Ílhavo [Costa Nova do Prado], é um espaço de “calma e serenidade, onde a ansiedade e o barulho externo se diluem”, diz Cláudia Pacheco, uma das responsáveis da casa.
A religiosa de 41 anos é uma das cinco freiras do Instituto do Sagrado Coração de Maria pertencentes à comunidade situada na praia da Costa Nova, diocese de Aveiro, que a ECCLESIA visitou.
“O objectivo desta casa não é férias. Não é uma residencial nem um hotel”, acentua a irmã, realçando que a finalidade “exclusiva” deste centro católico, que recebe entre 800 a 900 pessoas por ano, é proporcionar “formação espiritual e oração”.
No interior opta-se pelo despojamento: “Tentamos ser sóbrias. Não é que seja uma casa austera, mas não gostaríamos que muita coisa fosse distracção visual”, explica Cláudia Pacheco, que aponta para breves passagens da Bíblia suspensas nas paredes.
Os quartos, com cama e escrivaninha, são “simples”, e o ambiente distancia-se da comodidade, obedecendo ao princípio de privilegiar a procura de Deus: “Gostaríamos que fosse um spa espiritual”, diz a religiosa, aludindo aos centros hoteleiros onde se promove o bem-estar físico e psicológico.»
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segunda-feira, 28 de março de 2011

Hélio Loureiro apresenta Chora e Línguas de Bacalhau

No sábado, na RTPN, o chefe Hélio Loureiro apresentou, exemplificando, mais uns pratos de Ílhavo: Chora e Línguas de Bacalhau. No ambiente do Museu Marítimo de Ílhavo, tendo como pano de fundo a exposição Faina Maior,  Hélio Loureiro contou com Ana Maria Lopes no papel de cicerone, competente mais do que ninguém, ou não fosse ela coautora da referida exposição e do livro que saiu recentemente em 2.ª edição, sobre a pesca do bacalhau à linha.

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Jeremias Bandarra: 50 anos de pintura

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Crise: Todos gostamos de conhecer alternativas às opções do PS

Sporting: sempre há cada lírico


Este "poeta" deve ter estragado as hipóteses de Dias Ferreira conseguir mais votos nas eleições do Sporting. Sempre há cada "lírico"...

FIGUEIRA DA FOZ: Arte na Cidade


No painel cerâmico exterior do edifício do tribunal da Figueira da Foz há muito para apreciar. Voltado para o jardim, muitos passam sem olhar sequer. Aqui fica a disputa da criança por duas mulheres. Uma é a mãe verdadeira. Salomão decidirá. E bem, reza a lenda ou história.

Um livro de João Gamboa: "As Palavras em Mão - Apontamentos de Literatura

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domingo, 27 de março de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 230

DE BICICLETA... ADMIRANDO A PAISAGEM - 13



SOU SEU DISCÍPULO!...

Caríssima/o:

Conto chinês – A bicicleta

Um mestre chinês viu cinco dos seus pequenos discípulos voltando das compras, pedalando as suas bicicletas.
Quando eles chegaram ao mosteiro e largaram as bicicletas, o mestre perguntou aos estudantes:
“Por que andam de bicicleta?”
O primeiro discípulo disse:
“A bicicleta carrega, para mim, os sacos de batata. Estou feliz por não ter de carregá-los às minhas costas!”
O mestre elogiou o primeiro aluno:
“Você é um rapaz muito inteligente! Quando crescer não andará curvo como eu ando.”
O segundo discípulo disse:
“Eu adoro ver as árvores e os campos por onde passo!”
O mestre elogiou o segundo discípulo:
“Os seus olhos estão abertos e você enxergará o mundo.”
O terceiro discípulo disse:
“Quando eu pedalo na minha bicicleta, fico feliz e cheio de energia.”
O mestre louvou o terceiro estudante:
“A sua mente se expandirá com a suavidade de uma roda novamente centrada.”
O quarto discípulo falou:
“Pedalando eu vivo em harmonia com todos os seres vivos.”
O mestre ficou feliz e disse ao quarto estudante:
“Você pedala no caminho dourado da bondade.”
O quinto aluno disse:
“Eu pedalo na minha bicicleta por pedalar”.
O mestre sentou-se aos pés do quinto estudante e disse:
“Sou seu discípulo!...”

Manuel

FIGUEIRA DA FOZ: Ribeiro das Abadias




O Ribeiro das Abadias vem de longe, da Serra da Boa Viagem, e atravessa, no centro da cidade, o parque que lhe dá o nome. Depois cai no Mondego. Para sempre. É um fiozinho de água, muito ténue no verão, mas corre. Devagarinho, mas corre. Há anos não estava lá muito limpo, o que era pena e parecia mal, mas depois foi arranjado e ali se mantém como sinal de frescura permanente. Para quem faz desporto e para quem passa, simplesmente. Visito-o com frequência, porque gosto dele ali.

Faina Maior no Museu de Marinha e a bordo do Gil Eanes

 
A  2.ª edição do livro "Faina Maior: A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", de Francisco Marques e Ana Maria Lopes, vai ser lançado no dia 31 de março, pelas 18 horas, no Museu de Marinha, em Lisboa. Depois acontecerá o mesmo a bordo do Gil Eanes, em Viana do Castelo.
 
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sábado, 26 de março de 2011

Jornal i: Tolentino Mendonça: "Um poema de Ruy Belo é um texto sagrado"

José Tolentino Mendonça


Se caminhar já é rezar, como dizia São Francisco de Assis,
esta não foi uma entrevista.
 Foi uma oração pelo Príncipe Real 



«A poesia é um sacerdócio que se ensina e que se aprende. Uma outra maneira de somar palavras para descrever o poeta, o sacerdote, o professor. Tolentino Mendonça, em suma, que afinal o nome que cada um carrega na bagagem é sempre mais forte que a bengala de um título. "O Tesouro Escondido", que entrou esta semana na terceira edição, segue caminho para Itália e Brasil. Pequeno pretexto para uma conversa maior com passagem pelo Teatro da Cornucópia, onde assistiu ao ensaio geral da "Morte de Judas". O dia foi de outra estreia: o interlocutor esqueceu-se da carteira em casa. Na da jornalista, não muito mais precavida, apenas um euro. A providencial moeda chegou para o café. Por sorte, ou por graça de Deus, nenhum dos dois ficou a lavar a loiça.»

Entrevista conduzida por Maria Ramos Silva

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A linguagem é um bem maior


Homem: animal que fala

Anselmo Borges

Entre as características ou "notas" que distinguem o ser humano dos outros animais, uma é determinante: a capacidade simbolizante, de tal modo que antropólogos, como E. Cassirer ou P. Laín Entralgo, o definiram, respectivamente, como animal simbólico e animal simbolizante.
O animal vive dentro do esquema estímulo-resposta. Com o homem, dá-se uma mudança qualitativa, já que, entre o estímulo e a resposta, se introduz o sistema simbólico. Ora, como escreve Gabriel Amengual, que sigo, esta nova aquisição transforma a totalidade da vida humana, pois, assim, o homem "já não vive apenas num puro universo físico, mas num universo interpretado, um universo simbólico". O homem, ao contrário dos outros animais, não vive na pura imediatidade das coisas, pois tudo lhe aparece interpretado, dotado de significado e valor. "Vemos a realidade através da linguagem, da cultura, da ciência, das crenças, etc."

Dia do Porto de Aveiro, no Centro Cultural de Ílhavo



O Dia do Porto de Aveiro vai este ano ser comemorado de forma diferente. O Centro Cultural de Ílhavo alberga, no próximo dia 3 de Abril, um evento organizado pela Comunidade Portuária de Aveiro e pela Casa do Pessoal do Porto de Aveiro.
A abertura, pelas 17:30, fica a cargo do Coro da Casa de Pessoal do Porto de Aveiro.
Às 18:00 lugar para “Marco Rodrigues & Mafalda Arnauth”.
Marco Rodrigues, o fadista da nova geração mais falado do momento, convida Mafalda Arnauth, cantora de carreira sólida, para um espectáculo partilhado, mágico e especial, onde, para além de várias canções dos seus reportórios, prometem, em duetos inéditos, ao vivo, encantar toda a plateia.
A receita da bilheteira reverte na sua totalidade a favor da Fundação Prior Sardo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

FEIRA DE MARÇO: a festa de Aveiro e arredores

 
Farturas (foto do meu arquivo)

Bem andou D. Duarte, o Rei Eloquente,  em criar, há 577 anos, a Feira de Março. Ontem como hoje, importante para o desenvolvimento da economia local. As feiras, daqueles recuados tempos (e ainda nos nossos dias), eram as grandes superfícies que presentemente nos oferecem tudo e mais alguma coisa.
A Feira de Março, que já abriu os portões que vão ficar abertos até daqui a um mês, é, realmente, a festa dos aveirenses e arredores. Não há quem deixe passar esta oportunidade sem lá ir. Para assistir a espetáculos dos nossos artistas da Rádio e Televisão, sempre com ritmo a marcar a alegria que falta para afugentar a tristeza, para apreciar a quinquilharia, para dar umas voltinhas nos carrosséis, para admirar as potencialidades da nossa indústria, para saborear umas farturas, mesmo sabendo que estão proibidas aos diabéticos e que fazem mal ao colesterol. Eu ainda não decidi se como uma ou não. Boa feira para todos.

Pontão do Jardim Oudinot foi aprovado


Pontão do Jardim Oudinot

A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou já o regulamento de Utilização do Pontão Nascente da Doca de Recreio do Jardim Oudinot e a integração da sua gestão na actividade do Fórum Náutico do Município de Ílhavo. Este regulamento foi estabelecido no âmbito do protocolo existente entre a Câmara Municipal de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro para a gestão daquele infraestrutura.

Pedro Passos Coelho vai cumprir o PEC que rejeitou


«Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, afirmou que obteve garantias claras de Pedro Passos Coelho de que as metas do programa de estabilidade acordado entre Portugal e a Zona Euro serão cumpridas caso o PSD venha a liderar o próximo Governo.»

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NOTA: Às vezes temos de engolir em seco. Esta coisa de Passos Coelho dizer, ao presidente do Eurogrupo, que vai cumprir o PEC que rejeitou um dia destes, no nosso Parlamento, faz-me rir. Há políticos com grande lata, não há? Por que razão não contestou a decisão da Europa a nosso respeito, impondo uma nova negociação?

Fonte: Foto do PÚBLICO

Peditório da Cáritas até domingo


Está a decorrer, até domingo, o Peditório Nacional da Cáritas. Ontem, já tive a oportunidade de encontrar, em espaços públicos, jovens sorridentes a convidarem-nos a contribuir. Fi-lo com gosto e voltarei a fazê-lo, pois aprecio e louvo o envolvimento da Cáritas em todas as situações de pobreza, tanto a nível nacional e internacional como local. Estamos em crise? Pois estamos, mas nem por isso ficaremos dispensados, cada um de acordo com as suas possibilidades, de ajudar quem precisa. Afinal, não há pobres, em Portugal, nas nossas terras e no mundo, à espera da solidariedade de alguém?

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ÍLHAVO: Caminhada pelo município

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Nota: Ora aqui está uma boa iniciativa para deixarmos o sofá, a televisão, a cama e tudo o que nos possa tolher os movimentos. Somos há muito a sociedade sentada, o que nos traz problemas de saúde. Eu cá vou andando com as minhas corridas de bicicleta, na sala, logo que acordo, e com uma ou outra caminhadita pelas ruas... A saúde exige!


Projeto para aproximar crentes e não-crentes


 Templo de Jerusalém (Fonte: SNPC)

Átrio dos Gentios: fazer dialogar a Esperança e a Espera

José Tolentino Mendonça

Precisamente neste final de março, a Igreja Católica escolhe dois lugares representativos da cultura europeia, Bolonha e Paris, para lançar um projeto que procura aproximar crentes e não-crentes, convidando-os a substituir o confronto pelo diálogo, e que tem a assinatura clara de Bento XVI e do seu colaborador para a cultura, o Cardeal Gianfranco Ravasi.
Antes de tudo, perguntar pelo nome escolhido para esta iniciativa: por que se foi recuperar uma designação que hoje não repetimos sem estranheza? Sem dúvida, pela forte inspiração simbólica. O “Átrio dos Gentios” era uma das partes constitutivas do Templo de Jerusalém. O interior do Templo, propriamente dito, organizava-se em três zonas: uma para o povo de Israel, uma para os Sacerdotes, e em seguida o Santo dos Santos. Mas entre este espaço interior e o muro externo, existia um átrio delimitado por colunas, que podia ser frequentado por não-israelitas. Era uma zona de silêncio (isto é, não votada ao comércio ou a curiosidade dos turistas de então, mas propícia às indagações profundas), onde alguns mestres judaicos se disponibilizavam para conversar sobre Deus e sobre a Torah com os estrangeiros que o desejassem.

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Recantos da Figueira da Foz



Passeio agradável, ontem, com marina de um lado e jardim de outro. Para saborear, descontraidamente, os recantos que a Figueira da Foz nos oferece. Ontem não houve blogue nem outras coisas que me envolvem diariamente. Também é preciso pôr de lado, por um dia apenas, as rotinas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

O desânimo abateu-se sobre os portugueses

A ideia com que fico, a propósito desta crise política que os nossos partidos  construíram, é de que a fome de poder é terrível. Despudoradamente terrível. Uns orgulhosamente convictos de que podem fazer tudo sozinhos; outros ansiosamente forjando as coisas para saltarem para a mó de cima. Uns não promovem o diálogo porque não se dão bem com ele; outros não fugindo dele como o diabo da cruz. São os políticos que temos.
Juntando a isto o sistema eleitoral que criámos, aí tempos maus augúrios para o que há de vir. Vamos agora imaginar que as próximas eleições vão dar resultados semelhantes aos atuais, sem maiorias e sem possibilidades de alianças capazes de governar o país. Como sair disto? O PS não quer entendimentos com o PCP e com o BE. O contrário também é verdade. O PS não se casa, de forma nenhuma, com o PSD. E se PSD e CDS não conseguirem maioria parlamentar? Continuaremos numa posição muitíssimo delicada. Os juros a pagar são de tal monta que não haverá hipótese de os liquidar.
Tenho andado a ler o livro "Portugal: Anos 10". Desde 1210 a 2010. Passámos por dificuldades sem conta, por crises terríveis, guerras, pestes e nem sei que mais. Ultrapassámos imensas barreiras. Chegámos a 2010. O autor deste capítulo, José Guilherme Reis Leite, começa assim: «Annus horribilis apetece chamar a este ano de todas as desilusões e de todas as crises em Portugal. O desânimo abateu-se sobre os portugueses e não há jornal, não há livro, não há opinião expressa que não acentue a visão catastrófica da sociedade portuguesa incapaz de encontrar um caminho para a sua regeneração.»
Posto isto, há que ter fé e coragem para vencer mais esta batalha. Teremos de estar à altura do nosso futuro. Venham então as eleições.

Fernando Martins

Nuvens carregadas na Figueira da Foz


Hoje à tarde, as nuvens carregadas ameaçaram chuva na Figueira da Foz, com o areal deserto à espera de turistas. Nos bandos das esplanadas, por ali estavam alguns idosos alimentando conversas que ajudassem a passar o tempo. O céu, com estas nuvens negras, paradas, tapando o sol, era o que mais interesse despertava em quem passava.  

AVEIRO: Semana da Cultura e Identidade Cristã



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Desemprego e outros problemas do mundo do trabalho provocam diminuta apreciação



UM DADO PREOCUPANTE QUE OBRIGA A REFLECTIR

António Marcelino



A vida permite-se hoje, mais ainda do que antes, auscultar, quanto possível, a sensibilidade e o empenhamento consequente de muitos cristãos e comunidades cristãs em relação aos problemas concretos da sociedade. Por esse país fora, o contacto com padres, com casais, com movimentos apostólicos, com leigos em geral, ajuda-me a manter uma cuidada atenção à vida e ao eco que a mesma provoca na vida dos cristãos. Também a leitura da imprensa ligada à Igreja dá um bom contributo neste sentido. Assim se pode verificar que, para muita gente de prática de culto regular há mais tendência e sensibilidade para as situações estritamente religiosas, que para os problemas e situações sociais. Alguns exemplos elucidativos.