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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Um pôr do sol na Figueira da Foz


Hoje, à noitinha, com o sol a cair no horizonte, no profundo e extenso oceano, fui brindado por este colorido que a ameaça das nuvens escuras não fez esmorecer o meu prazer de chegar à Figueira da Foz, tão fustigada e destroçada pelo temporal de há dias. Uma saudação solidária para os figueirenses. 
Bom fim de semana para todos. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Um livreiro que merece uma visita

Livraria Miguel Carvalho na Figueira da Foz 





Gosto muito da cidade velha da Figueira da Foz, com as suas ruas estreitas e casario com marcas antigas ainda visíveis, que são outras tantas lições de história de uma povoação inclinada para a foz do Mondego. Por muito que me custe, não passo sem dar uma voltas por lá. 
Desta feita, o meu destino levou-me a procurar um alfarrabista que dias antes fora motivo de reportagem no PÚBLICO, com título expressivo e desafiante: O livreiro que desceu o Mondego para lutar contra a corrente. de seu nome Miguel de Carvalho recebeu-me com lhaneza, na esperança de que eu seria um potencial colecionador. Milhares de obras, umas ricamente encadernadas e outras normalíssimas, muitas a acusarem o peso de décadas de edição. Algumas que folheei foram enriquecidas com curiosas anotações dos seus anteriores proprietários ou leitores. 
Questionei-o sobre a existência de livros com referência às Gafanhas, mas nada especial encontrei. Miguel Carvalho consultou o seu ficheiro, mas nada de importante. O que possuía já eu tinha na minha modesta biblioteca. Deixei número de telefone para informação posterior. 
No PÚBLICO li que é um apaixonado por livros e quer continuar a remar contra a corrente no seu novo espaço, um prédio que fica numa esquina da rua de O Figueirense com a rua das Parreiras. É fácil de descobrir. Quem chegar à Igreja Matriz de São Julião, olhando-a de frente, à direita lá está uma das muitas ruelas estreitas. Descendo, coisa que não custa, ao fundo encontrará a livraria com frente renovada e moderna. 
Nas suas estantes, em várias salas, há 40 mil livros, muitos oriundos de coleções de personalidades da cultura e amantes dos livros, dos vários ramos da ciências, das artes e da literatura, de múltiplos e variados escritores: poetas, cronistas, romancistas, contistas, historiadores, investigadores. De tempos antigos e modernos. Há de tudo e para todos os gostos. É claro que há obras para todas as bolsas. 
Miguel Carvalho tem formação académica na área de Geologia, mas a paixão pelos livros é superior a qualquer outra atividade. Reconhece que a procura de livros antigos, sem novas e modernas edições, é mesmo para gente apaixonada pelo colecionismo e pelo gosto de possuir obras de autores que, outrora, foram mesmo consagrados, estando hoje no gueto do esquecimento. Pelo que percebi, Miguel Carvalho não é homem para virar costas à sua paixão. 

Pode ser consultado e vende online.

domingo, 11 de março de 2018

FIGUEIRA DA FOZ: PROJETOR NO CAE



O que passa à história não tem necessariamente que ir para o lixo. No CAE (Centro de Artes e Espetáculos), Figueira da Foz, a velha máquina de projetar está em exposição no primeiro piso, num recanto, bem perto dos anfiteatros. Quem passa (sobretudo os jovens), poderá ficar a saber como se projetavam os filmes, em tempos não muito longínquos. Presentemente, julgo eu, tudo estará mais simplificado com as novas tecnologias.

domingo, 4 de março de 2018

FIGUEIRA DA FOZ COM SERRA DA BOA VIAGEM

Quiaios ao fundo, com mar à vista

Conjunto escustórico  no CAE


Pintura de Sónia Travassos

Fotografias de João Ferreira

Apesar de o inverno continuar agreste, desafiando a capacidade de resistência de cada um, foi bom ter visitado ontem, sábado, a Figueira da Foz. A Serra da Boa Viagem, que se apresentava fria, sombria e molhada até ao âmago, estava quase deserta. Vimos um ou outro casal, um ou outro carro com gente como nós à procura de vistas largas que a serra normalmente oferece a quem a visita, ou ousa visitar num dia como este. Mas também registámos o casario, aqui e ali semeado, de quem se instalou num ou noutro recanto serrano de vistas para os povoados, ao longe, com oceano pelas costas. 
Se é certo que nada de especial divisámos, ainda conseguimos ver, de fugida, o velho Farol do Mondego, mais antigo que o nosso, a Casa Abrigo sem movimento de nota, e nem o panorama que em dia límpido nos permite sonhar com viagens, levados pelas ondas, ou em noites escuras capazes de nos mostrar o foco luminoso e intermitente do Farol de Aveiro. 
Antes, eu e o meu filho Fernando almoçámos na zona porventura mais visitada da Figueira, junto ao Casino de imensos desafios para muita gente. Não será nunca o nosso caso, que de jogos desses fugimos como o diabo da cruz. 
Descemos para o CAE (Centro de Artes e Espetáculos) Pedro Santana Lopes. Um café quente retemperou o nosso ânimo e as exposições (Fotografia e Pintura) justificaram a passagem por aquele espaço que me é bastante familiar. João Ferreira, de Leiria, cuja fotografia, apresentada com o título “arquipélago” [Cabo Verde] o acompanha «num percurso paralelo a todas as suas atividades, desde a década de 90» do século passado, impressionou-me sobremaneira, mas já a não posso sugerir aos meus amigos porque encerrou precisamente hoje. Fica o registo, na certeza de que o artista voltará um dia a expor, naquele ou noutro espaço. 
No piso 1, pudemos apreciar pintura de A. Ribeirinho, patente até 3 de junho, sob o título “De Cotovelos no Parapeito”, que muito me agradou: cores, expressões e impressões roubadas aos nossos quotidianos merecem uma visita. Um curto mas expressivo texto de V. A. é desafio à nossa curiosidade.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Figueira da Foz — Marina


Já não vou à Figueira da Foz há meses, mas não me saem da cabeça imagens belíssima daquela famosa estância balnear, que outrora acolhia, com pompa e circunstância, a aristocracia de título e de dinheiro. Mas também artistas que por ali andavam a banhos na época própria. 
A atual marina merece-me sempre uma atenção especial, tanto pelos encantos dos barcos ancorados como pelos seus tripulantes, aventureiros de ocasião ou, quiçá, de profissão. De modo que, quando vou à Figueira da Foz, faço daquele local um espaço de sonho, sobretudo quando ponho a mim mesmo a questão: Por que razão, eu, que sou de alma e corpo um homem de mar e maresias, nunca me arrisquei a entrar num cruzeiro para uma viagem que ficasse para sempre na minha história de vida? 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Passagem fugaz pela Figueira da Foz

Na rotunda do pescador
Ao longe, um bar à espera da época de veraneio 

Ontem passei pela Figueira da Foz. Passagem fugaz, é certo, mas não deu para ver o mar. Uma neblina estanque cortava-me a visão das ondas ou do mar-chão. Bem tentei e esperei, mas nada. E regressei com vontade de ficar. Qualquer dia hei de voltar. Mas ainda deu para ver que a praia, a extensa praia da Figueira da Foz, de areal e mar desafiantes, está em maré de requalificação. No verão, seguramente, tudo estará afinado.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Prémio Identitas para o MMI


O Museu Marítimo de Ílhavo está de parabéns mais uma vez. Desta feita, foi-lhe atribuído o Prémio Identitas, que distingue instituições e pessoas que se salientaram em termos de «criatividade e inovação». O galardão vai ser entregue no próximo dia 22 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos, na Figueira da Foz, na Gala Excellens Mar, organizada pela consultora PwC. 
Segundo se lê no site da CMI, «trata-se de um prémio prestigiante e de âmbito nacional, que visa distinguir projetos e organizações que trabalham na área abrangente dos assuntos marítimos, com destaque para a ciência, a economia e a cultura».

Ler mais aqui 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

É só para me lembrar do verão...



Esta foto é só para me lembrar do verão, com tudo o que ele tem de bom. O frio, apesar de agasalhado e com algum aquecimento, tolhe-me. Até parece que fico proibido de trabalhar. Mas reajo... sim senhor. A Figueira da Foz, em especial no tempo de veraneio, sabe-me bem. Por isso a imagem que partilho. Lá está o bar com esplanada na foz do Mondego onde costumo vislumbrar outros horizontes. E no verão, se Deus quiser, voltarei.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Navio-Escola Sagres na Figueira da Foz

Comemorações dos 50 anos 
da inauguração dos molhes 
do porto da Figueira da Foz 



Desde sexta-feira à tarde até domingo às 13h, visitaram o Navio-Escola Sagres 11.552 pessoas, dando à zona baixa da cidade da Figueira da Foz um movimento que há muito não se via. Filas intermináveis de pessoas esperavam pacientemente a sua vez e, no final, o sentimento era generalizado, o de terem gostado.

Li aqui  e aqui 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Andanças pela Figueira da Foz em agosto

Bairro no meio do arvoredo
Vela em terra à espera de barco

Perdeu o Norte ou está a descansar?
Câmara Municipal da Figueira da Foz construída em 1897

A Lita numa das suas praias preferidas (Buarcos)
Sempre a perscrutar outros horizontes
Para viver com mar à vista
Pedras que dão sempre jeito
Navegar muito ao largo para não perturbar quem está a banhos

Todas as posições são válidas para ficar no retrato
Mais uma vez a tentar ver nem sei o quê

quinta-feira, 31 de março de 2016

Deambulando pela Figueira da Foz

Forte de Santa Catarina em dia de feira Medieval
Entrada na Marina
Barquinho na Marina
História na cidade
Mãe vigilante no Jardim Municipal
Gaiteiros na Feira 
Desfile Medieval
Burros para a arte de bem cavalgar toda a sela
Carrossel a pedais 

domingo, 27 de março de 2016

Notas do Meu Diário: Figueira da Foz


Forte de Santa Catarina 
A Figueira estará a mudar? Penso que sim. Há anos, nas férias da Páscoa, a Figueira da Foz era positivamente invadida por turistas nacionais e estrangeiros. Não tenho dados estatístico, mas é essa a minha perceção. Os restaurantes não enchem, o trânsito flui com regularidade, os estacionamentos não oferecem dificuldades. Junto da minha residência, nas Abadias, tudo parece calmo. Os apartamentos não dão sinais de moradores. 
Num restaurante que costumo frequentar, uma responsável dizia, para quem a queria ouvir, que o turismo tem merecido pouca atenção dos autarcas. Daí, dizia, o reduzido afluxo de visitante.
Este fim de semana, contudo, a Feira Medieval, que decorreu junto ao Forte de Santa Catarina, com tendas a condizer, desde artesanato a “cousas para beber” e comer, ofereceu alguma animação à cidade. Registos históricos, música, danças, gente vestida à moda de tempos de há séculos, burros de carga para miúdos aprenderem a arte de bem cavalgar toda a sela, teatro e cenas do quotidiano da Idade Média. 
Também por lá passámos, não para matar saudades, que somos desta época da União Europeia, agora de crise económica, social e política, mas que outrora se massacrava com guerras intestinas, com razões complicadas para o entendimento do pensar dos nossos dias. Se calhar, as mesmas razões dos conflitos de hoje, pautadas por interesses pessoais, regionais, invejas, ódios, vinganças, ânsia de poder, “glória de mandar” e “vã cobiça”, da tal  "vaidade a que chamamos fama”, como disse Camões.

Páscoa de 2016

domingo, 22 de novembro de 2015

Figueira da Foz: Miradouro da Bandeira — Uma sentinela a vigiar o mar


Trabalho de Margarida Paes


O rio Mondego desagua na Figueira da Foz e a norte desta cidade uma elevação calcária, ponto noroeste da serra da Boa Viagem, forma um penhasco com 250m de altura, quase vertical, sobre o mar e a costa. Neste ponto alto com a costa a espalhar-se para sul e para norte, a função de vigia foi naturalmente adoptada e mal se viam embarcações suspeitas de pirataria na parte sul era hasteada uma bandeira para avisar a população da parte norte deste penhasco e vice-versa. Naturalmente o sítio passou a chamar-se Miradouro da Bandeira e dali se avista toda a planície costeira que parece desenhada em arco de areia e espuma do mar em linha branca, seguida de uma densa floresta para o interior, formando a região da Gândara.

sábado, 21 de novembro de 2015

Figueira da Foz: A arte urbana para nosso encanto


A arte urbana, quando tem qualidade, torna o ambiente para apetecido. Os passantes, com ela a desafiá-los, têm uma oportunidade para descansar na hora da caminhada. Param, apreciam a obra do artista, quando o é de verdade, e não se cansam de olhar de vários quadrantes, porque de cada posição, de cada hora do dia, o quadro anima-se e anima-nos.

sábado, 14 de novembro de 2015

Ares de Outono: Jardim da Figueira da Foz


Há muitos que passam pelos jardins, públicos ou privados, a correr. A vida assim o exige inúmeras vezes. Mas se tivermos um bocadinho de calma, há sempre algo de diferente nos jardins por onde passamos apressados.
Tendo por tema as estações do ano, podemos garantir que novidades não faltam  em cada planta que nasce, cresce e envelhece: em cada flor que rebenta e se faz adulta até fenecer. O mesmo com os troncos, ramos, folhas e frutos. Com todas as suas formas e tonalidades variegadas. 
Hoje, no jardim municipal da Figueira da Foz. Encontrei-me com esta árvore que, na sua copa, permite apreciar vários tons.


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

De novo na Figueira da Foz



Estou de novo na Figueira da Foz. Busco por estas bandas renovar o astral para enfrentar com mais determinação o inverno que se aproxima, com as suas inevitáveis exigências. O mesmo espaço que não cansa, os mesmos ares que não destoam, os mesmos caminhos para andar. Mar por perto, foz do Mondego que desafia a destreza dos mestres dos barcos de pesca, areais a perder de vista e a serra da Boa Viagem debruçada sobre o casario que a envolve.
Olhos atentos, digital à espera de atuar, bloco de apontamentos para eventuais registos do que de novo ou inédito surge. Haverá sempre algo de interessante a reter e a partilhar, reflexões que me conduzam a tomar posições e a optar por novos caminhos ou por caminhos renovados, que a indiferença perante a vida é morte antecipada.
Depois, tudo o mais virá naturalmente.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Grafíti com arte


A arte na rua torna o ambiente mais leve, mais suave. Sobretudo se há sinais de sensibilidade, graça ou humor. Gostei deste grafíti que apreciei, há dias, na Figueira da Foz, na parede de suporte dos acessos ao CAE (Centro de Artes e Espetáculos). É um pormenor que faz parte de um todo, variado e atraente, que o visitante não pode deixar de contemplar.

domingo, 30 de agosto de 2015

Prazeres de férias

Impressões de férias 
Bar onde costumava tomar café

É óbvio que os prazeres de férias são diversos. Tenho para mim que não haverá duas pessoas com prazeres rigorosamente iguais. Também temos dias para nos sentirmos mais felizes que outros em tempo de férias. Eu gosto sobremaneira de silêncio, de paz interior, de estar com quem amo e por quem sou amado. Sinto-me bem a divagar por ruas tortuosas e a apreciar amplos horizontes. Gosto de identificar paisagens urbanas de tempos idos e de registar factos com história. Ler muito e variado, poesia, romance, ensaio e história. De tudo um pouco, afinal.
Em férias, tenho apetência por me encontrar comigo mesmo e com Deus. E mais ainda: com minha mulher, a Lita, com filhos e netos e demais familiares. Também aprecio uns petiscos e comida típica das terras por onde passo. Pena é que os restaurantes, salvo raras exceções, se fiquem pelos pratos triviais de sabores iguais em qualquer canto. E assim cheguei ao fim destas curtas férias na Figueira da Foz, neste verão de 2015. Até para o ano, se Deus quiser.