quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Avenida José Estêvão - Arranjo urbanístico
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
UM ARTIGO DE ALEXANDRE CRUZ
Sublinhamos, precisamente, a urgente necessidade dos “princípios” para haver “critérios” sustentados; sem estes (nem uns nem outros) a opção poderá, enganada, recair sobre os mil e um acessórios deitando ao mar o essencial. Será mesmo necessário parar para pensar, não deixando, assim, que o assunto se fique pela rama da emoção, do sensacionalismo ou numa mera óptica do que parece mais prático…
2. Talvez, reconstruindo um caminho dos acessórios até ao essencial, poderemos dizer em assuntos de fronteira que haverá uma série de critérios que não poderão nortear uma decisão consciente: não poderá ser o critério economicista do dinheiro dos impostos aplicado ou não; não o critério da ideia de progresso ser ir atrás dos outros como se pertencer à maioria – lógica da quantidade - dos que fazem isto ou aquilo fosse certificação da Verdade.
Não ao critério do moralismo seja político, filosófico ou religioso; não ao critério utilitarista de um ser humano fazer o que quer de Outro abrindo a porta quando dá jeito e fechando quando não apetece; não mesmo ao critério demográfico, pois mesmo que a população fosse muita o que é (essencialmente) bem ou mal não deixa de o ser por haver muita ou pouca população. Não o ler as soluções só a partir das consequências (no ilusório apagar do fogo) ocultando a origem, tudo o que está antes, as causas essenciais.
3. Qualquer voto pensado indicará sobre: o que queremos do futuro como padrão de referência para a sociedade? Que referenciais em termos de dignidade humana (em que todos dizem acreditar)? Os dias têm sido de debates e números; argumentos e contra-argumentos em que muitas vezes entra-se na “coisificação vazia” da aventura de dignidade mais admirável que é a nossa viagem até chegarmos à vida.
Tem sido, na generalidade, exemplar o esforço de isenção das religiões em Portugal que, assim, proporcionam que não se confundam os planos do que está em causa; tem sido, na generalidade, infeliz a cumplicidade de partidos políticos e figuras de estado em assunto que deverá ser essencialmente do pendor da sociedade civil. Tem sido oportunidade tolerante, apesar de tanto ruído, das posições SIM e NÃO se encontrarem e escutarem mutuamente nos argumentos de cada diversidade, dando assim oportunidade aos portugueses de pensarem e discernirem para votar algo que em sociedades avançadas na dignidade humana seria simplesmente invotável.
4. Mas, e se de repente todos ficássemos surdos e mudos; e se nos debates se fizesse silêncio e em vez de palavras apostássemos no critério da vanguarda científica. Sim, em silêncio humildemente acolhermos toda a lição da Verdade das profundidades maternas que acolhem o mistério incalculável da vida humana a começar, transformando-se criativamente desde o primeiro segundo até chegar aos milhões de segundos (3.153.600 em média por ano de vida) que hoje transportamos.
Em que bases assentarão os votos? Que princípios e critérios presidirão à opção? Uma ideia será certa: não poderão ser critérios práticos e utilitaristas a decidir a opção consciente; esta sabe ler e discernir entre aquilo que é acessório e o que é o essencial como opção de ideal colectivo. No “princípio”, a que hoje – mais que em qualquer outra geração - poderemos aceder pelo critério isento da ciência e deixá-la falar… estará a noção de que a própria genialidade da ciência ilumina a consciência recta.
5. A sensação de que qualquer voto que seja exercido tenha como motivação apagar o fogo prático das consequências sem haver horizontes capazes de ver o essencial será mais um sinal confirmado de défice civilizacional (sim, em muitos dos países europeus…). Que ao menos o fascínio da ciência, que hoje nos mostra como fomos e somos a partir da profundidade materna, seja luz de vanguarda humanista no zelo pela dignidade humana. Será nesta luz que se obterão pontos de equilíbrio em tudo o resto…
É que há Outro (dependente mas autónomo, como nós hoje, afinal) para além de mim, o que nos diz que todas as questões sofridas de justiça, saúde, défice de EDUCAÇÃO HUMANA para a saúde e para os valores fundamentais,… tudo, vem muito depois do essencial. Daqui a uns 20 anos os países europeus, com a sofisticação científica clarividente sempre crescente, vão olhar para trás e reconhecerem-se indignos por terem perdido tudo (se perdermos a vida perdemos tudo, toda a raiz da ética pessoal e social). E perguntam-se (se tiverem capacidade de questionamento): que herança deixámos aos vindouros?!...
6. Talvez valha a pena (não nos perdermos nas questões acessórias que sendo importantes são necessariamente relativas e) ir ao “PRINCÍPIO” de tudo. No caso de dúvida, no princípio (vendo imagens do embrião humano no ventre materno), com isenção absoluta e não se ficando no “nim” (do ser-humano-cidadão indiferente), concluiremos que a ciência ilumina a consciência (consciente). Factos são factos e se lhes damos toda a importância então dê-se primazia ao facto mais surpreendente que é a VIDA em todas as suas fases de caminhada. Uma primazia que não exclui mas inclui…
RR LAMENTA...
"Gostaríamos que esta obrigação [legal] não pesasse sobre as rádios privadas, mas pesa e, numa rádio com a identidade da Renascença, pesa naturalmente muito, até porque a nossa posição sobre o aborto e sobre o direito à vida é bem conhecida", refere a estação numa nota lida hoje, no dia em que começa a campanha para o referendo de 11 de Fevereiro, antes do noticiário das oito da manhã.
Após a marcação do referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, os responsáveis da emissora católica declararam - também numa nota lida antes de um noticiário - o apoio da Renascença ao "Não".
Leia mais em PÚBLICO
CUFC
Em 28 de Fevereiro, quarta-feira, o teólogo e colunista do PÚBLICO, Frei Bento Domingues, estará em Aveiro, no CUFC, pelas 21 horas, para falar de “Sociedade, Ciência, Religiões - Em Cultura da Vida e da Paz”.
A entrada é livre.
UM ARTIGO DE ANTÓNIO REGO
A questão não está essencialmente na condenação moral de quem aborta ou para isso directa ou indirectamente contribui. Está na consequente indiferença à gravidade deste gesto. De tal modo que pede à sociedade que dele se desinteresse, deixando cada caso entregue a opção instintiva.
Convém voltar ao problema pelo lado da parcialidade que a pergunta lançada no próximo referendo revela ou omite. Revela uma parte do problema – a penalização – e omite o outra, essencial - a agressão a um novo ser humano.
Cada pessoa tem direito a decidir em consciência. Mas todos têm o dever de aferir a sua consciência por valores objectivos para além de emoções imediatistas transformadas em propriedade privada. Um novo ser não é um objecto que a mãe pode manipular segundo a sua conveniência. É um ser humano que ganhou a sua autonomia e personalidade, com direitos – está consignado na Constituição portuguesa o direito de nascer – e o respeito que merece o seu itinerário de vida. É tão evidente, que se estranha não seja visto do ângulo da ética natural e até de alguma moral cristã. Como é possível que o óbvio nem sempre se veja com a luz meridiana que merece?
MARINA DA BARRA
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
ABORTO - 17
DEBATES
MISSIONÁRIOS LEIGOS
domingo, 28 de janeiro de 2007
UM POEMA DE FLORBELA ESPANCA
DEBATE NA RR
ABORTO - 16
UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 8
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
IMAGENS DE AVEIRO
ARTE NOVA
CMI CONCEDE BOLSAS DE ESTUDO
UM ARTIGO DE D. ANTÓNIO MARCELINO
SEMANA DA UNIDADE DOS CRISTÃOS
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
SEMANA DA UNIDADE DOS CRISTÃOS
ABORTO - 15
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
UM POEMA DE FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
VIOLÊNCIA NO ENTRETENIMENTO
IMAGENS DA GAFANHA DA NAZARÉ
Estas fotos, antigas, são um desafio que lanço a quem me lê. Gostaria que alguém me dissesse em que ano é que isto aconteceu, na Praia da Barra, com o Primeiro Navegante a naufragar, junto ao areal. Recordo-me, vagamente, do acontecimento, mas gostaria de saber mais. Claro que o mais simples seria eu pôr-me à procura, mas o interessante será, de vez em quando, pedir ajuda. Ela aqui fica. Penso que foi este naufrágio que levou o pessoal da Gafanha da Nazaré a "pescar" bacalhau na Praia da Barra, sobretudo à noite. Os rombos provocados pelas ondas do oceano fizeram com que o bacalhau se escapasse do porão para as águas. Aí, o povo logo se lembrou de que era uma pena o bacalhau voltar ao mar e lá foi pescá-lo. Era um ver se te avias... para ver quem mais pescava, sem anzóis! Fico a aguardar pela ajuda.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 7
UM ARTIGO DE ALEXANDRE CRUZ
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
CENTRO DA GAFANHA DA NAZARÉ
SEMANA DA UNIDADE DOS CRISTÃOS
ABBÉ PIERRE NÃO MORREU
UM ARTIGO DE ANTÓNIO REGO
domingo, 21 de janeiro de 2007
IMAGENS DA RIA
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 6
UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
UM POEMA DE EUGÉNIO DE ANDRADE
In "O Sal da Língua"
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NOTA: Aqui fica um poema de Eugénio de Andrade. Para além do mais, ele serve para evocar o seu nascimento, que aconteceu a19 de Janeiro de 1923, em Póvoa de Atalaia.