sexta-feira, 9 de agosto de 2019

De férias para reflexão



Durante uns dias, estarei de férias para reflexão. Contudo, continuarei presente para respeitar compromissos assumidos. E depois, a vida seguirá a um novo ritmo,  com a esperança renovada, ao jeito de nova primavera. Assim espero.

Fernando Martins

Georgino Rocha - A alegria de vigiar para servir

DOMINGO XIX



Jesus está preocupado em preparar os discípulos para o desempenho da missão que lhes quer confiar: acolher e servir o Reino que Deus lhes entrega, estar vigilantes e ser responsáveis. E conclui este ensinamento afirmando pela “boca” de Lucas: “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido”. Lc 12, 32-48.
Ilustra e embeleza o seu ensinamento com a narração de uma parábola – a dos empregados que esperam o seu senhor ao voltar da festa de casamento. Pedro sente-se questionado e pergunta: “A parábola é só para nós ou para todos?” A resposta de Jesus surge noutra parábola – a do administrador fiel e prudente que sabe gerir o pessoal da sua casa.
A atitude dos empregados e do administrador exemplifica bem o comportamento que Jesus define para os seus discípulos de todos os tempos: acolher, com satisfação, o dom que nos é oferecido, viver em confiança filial, cultivar o espírito de vigilância, ser responsável. A iniciativa da oferta pertence a Deus e proporciona-Lhe o prazer de desvendar o Seu projecto de fazer connosco uma nova família, a Sua alegria em credenciar Jesus, Seu filho, que anuncia e realiza esta feliz notícia, o Seu propósito de nos envolver plenamente, fazendo, com a humanidade, uma “parceria” de serviço, uma aliança de amor.

domingo, 4 de agosto de 2019

Anselmo Borges - O Homem: trabalhador e festivo



 «Dar-se conta do milagre do Ser e de se ser. 
Há maravilha que nos abale mais na raiz de nós do que esta?»


1. Andam enganados aqueles e aquelas que, no decurso do tempo, fizeram uma leitura literal do Génesis, o primeiro livro da Bíblia. Porque, concretamente nos primeiros três capítulos, não se trata de uma narrativa histórica, mas de um mito, uma estória. O filósofo Hegel, um dos cumes do pensamento, embora não fosse exegeta, viu mais, mais fundo e de modo mais penetrante do que muitos exegetas, quando leu essas primeiras páginas sobre a criação, Adão e Eva e o chamado “pecado original”. 
No princípio, Deus fez a Terra e os céus. E criou Adão e Eva, que viviam no Éden, o paraíso terreal. Não podiam comer da árvore que estava no meio do jardim, a árvore da ciência do bem e do mal. Comeram e foram expulsos do paraíso. O que aqui está, diz Hegel, é a passagem da animalidade à humanidade e à grandeza de ser ser humano, mas também ao seu carácter dramático e mesmo trágico. Souberam que estavam nus. Comeram da árvore da ciência do bem e do mal e ficaram a saber que são seres humanos, portanto, conscientes de si mesmos, conscientes de que são conscientes, com consciência reflexiva, que os outros animais não têm. Essa é a nudez humana, na solidão metafísica: cada um está só, é si mesmo de modo único e intransferível. 
Deus também tinha dito que, se comessem, morreriam. Comeram e souberam que o ser humano é mortal, o que o animal não sabe. Quando dizemos — cada um e cada uma — “eu”, cada uma e cada um di-lo de modo exclusivo e único e sabe que há-de morrer e angustia-se face à morte: “Ai, que me roubam o meu eu”, gritava Unamuno. Esta é a constituição do ser humano. E não é possível voltar atrás, porque a entrada do jardim do Éden, símbolo da inconsciência animal, é guardada por querubins com a espada flamejante.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Para pensar: o que fomos, somos e o que queremos ser



“Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro.” 

Pe. António Vieira

Ílhavo Wi-Faina

A partir de agosto,
Wi-Fi gratuito




Praia da Costa Nova

Principais acessos à praia (PASMO)*
Loja de Turismo Municipal
Calçada Arrais Ançã
Mercado Municipal
Cais Criativo

Praia da Barra

Principais acessos à praia (PASMO)*
Largo do Farol da Barra (PASMO)*
Mercado Municipal (PASMO)*
Parque de Campismo (PASMO)*

Ílhavo

Museu Marítimo de Ílhavo
Praça da Casa Cultura
Ílhavo Largo da Fábrica da Vista Alegre

Gafanha da Nazaré

Jardim Oudinot (zona central)
Jardim 31 de Agosto

Gafanha da Encarnação

Largo da Bruxa

A partir de setembro:

Largo da Igreja, Gafanha do Carmo
Jardim Henriqueta Maia, Ílhavo

Pontos de acesso à Internet gratuitos implementados no âmbito do projeto “Município de Ílhavo: Destino Turístico Inteligente”, cofinanciado pelo Turismo de Portugal.

*O projeto PASMO, que também se associa ao Wi-Fi livre e gratuito nos locais assinalados no Município de Ílhavo, é promovido pelo Instituto de Telecomunicações (IT/UA) e cofinanciado pelo CENTRO2020 e PORTUGAL2020,

De passagem pelo parque Infante D. Pedro de Aveiro


A árvore (ou arbusto?) bem tentou chegar ao céu, mas não conseguiu. Quis ultrapassar toda a família que a circundava e, de tanto esforço, não resistiu. Morreu sem honra nem glória. Não estaria preparada para tão grande caminhada. Hoje, no parque Infante D. Pedro.