domingo, 12 de junho de 2016

Olhares sobre Aveiro

Av. Santa Joana
Cruzeiro séc.XV
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Museu de Santa Joana
Uma semana ausente da região, passei hoje por Aveiro para ver como estava. Sempre bonita, sempre arejada, sempre acolhedora. Pouco tempo, mas deu para visitar a Sé e apreciar o seu Cruzeiro de S. Domingos, séc. XV, que está resguardado no templo dedicado a Nossa Senhora da Glória. A réplica está no largo fronteiriço. 
Registei imagens da Av. Santa Joana e do Museu dedicado à Padroeira da cidade e diocese de Aveiro, cujo processo de canonização será reaberto, segundo creio, conforme prometeu o nosso Bispo, D. António Moiteiro. 
Depois fui ao Fórum. Alertaram-me para algumas alterações, que confirmei. Novos espaços e mais modernos, sobretudo na área da restauração. Mobiliário de linhas simples e funcionais, recantos acolhedores, boa decoração e garantias de que haverá bons motivos para tomar refeições, tomar um café ou chá, silêncio para ler um jornal, revista um livro. Aconselho, naturalmente.

Assembleia da República recomenda medidas no Porto de Aveiro


«A Assembleia da República (AR) recomenda ao Governo a implementação de quatro medidas de protecção face à descarga de coque de petróleo no Porto de Aveiro, conforme foi publicado no Diário da República na passada quinta-feira. A AR pretende que seja garantido, “em articulação com as entidades competentes, a conclusão de medidas mitigadoras” relativamente àquelas através da construção, no cais comercial, da barreira eólica contra ventos dominantes; uma bacia de contenção de lixiviados e da estação de tratamento, a instalação permanente de uma estação de monitorização da qualidade do ar e a plantação de uma barreira arbórea protectora entre o porto comercial e as habitações da Gafanha da Nazaré e a instalação nesta localidade de uma estação de monitorização da qualidade do ar na envolvente do Porto de Aveiro.»

Li no Diário de Aveiro

As freiras e o Papa

Crónica de Frei Bento Domingues 

Papa e Freiras
1. Diz-se que entre as coisas que o Espírito Santo ignora é o nome e o número das congregações religiosas femininas. Não é segredo para ninguém que muitas estão em crise, o que pode baralhar ainda mais as contas. Ao contrário do que muita gente pensa, não são uma espécie em extinção. É verdade que nenhuma tem promessa de eternidade, mas ao longo da história da Igreja, quando algumas desaparecem surgem outras. Deslocam-se, de país para país, de continente para continente muito mais depressa do que as comunidades masculinas. Estão, por vezes, com muitas dificuldades num país ou num continente e cheias de vigor noutros. Entre as de vocação contemplativa, há semelhanças e diferenças, mas entre as de vida activa, variam mais os estilos e a história do que os carismas propriamente ditos.
Perguntar se o futuro da Igreja é também feminino é ridículo. O livro [1], recentemente publicado, com esta interrogação é muito estimulante para pensar o papel das mulheres na Igreja, que se encontram sempre nas periferias mais arriscadas e nas intervenções mais inovadoras.
A interrogação não me espanta. Segundo as narrativas do Novo Testamento - alterando os esquemas da situação da mulher no judaísmo – foram elas que ressuscitaram a fé e a esperança do movimento cristão, nos ânimos dos discípulos, abalados com a crucifixão das suas espectativas de poder.
Os homens nunca lhes perdoaram esse atrevimento e depressa arranjaram doutrinas para as secundarizar a nível da direcção das comunidades e da presidência da celebração dos sacramentos, especialmente da Eucaristia.
Esqueceu-se que mulheres e homens, na Igreja, são todos sacerdotes pela mesma razão sacramental: não existe um baptismo próprio para homens e outro próprio para mulheres! A sacramentalidade da identidade cristã exprime-se no baptismo e alimenta-se na celebração da Eucaristia, cuja simbólica é uma refeição familiar, de muitas famílias. Jesus, aliás, exprimiu o seu projecto fazendo família com quem não era da sua família.

sábado, 11 de junho de 2016

AÇORES: Mar e mais Mar



















É do entendimento geral que o mar é uma constante nas ilhas oceânicas. S. Miguel não foge à regra. De qualquer canto, de perto ou de longe, é possível ver o mar… Se eu tivesse uma potente máquina fotográfica outro galo cantaria. O que mostro é, pois, algo do que foi possível registar, em especial dos miradouros, que os há em qualquer sítio. E de cada um o mesmo panorama, com cambiantes e motivos diferentes. Sempre agradáveis de ver, naturalmente. 
O viajante quase tem acesso de carro a inúmeros miradouros. Num ou noutro, com grande esforço para mim, lá ia conseguindo subir, valendo o sacrifício pelo prazer do deslumbramento. Sem legendas… para já.

O Papa das perguntas sem resposta

Crónica de Anselmo Borges 

O Papa que abraça
Para perceber o que se passa com o Papa Francisco, impõe-se escutar aquele que é ao mesmo tempo seu conselheiro e talvez o melhor intérprete, o jesuíta Antonio Spadaro, director da revista La Civiltà Cattolica. Faço-o a partir de uma entrevista que deu a José Manuel Vidal.

1. Francisco tem enorme impacto na Igreja e "em todo o mundo". Nas sondagens internacionais, "constatámos que é o líder mais credível do mundo, comparado com os grandes líderes políticos e morais da história. O seu grau de aceitação é elevadíssimo". Nas redes sociais, bateu todos os recordes. "Um líder moral com autoridade reconhecida não só pela base, mas entre os líderes políticos mundiais", diz Vidal. Resposta: "Sim, é incrível. Porque as pessoas entenderam que o sentido da verdadeira autoridade está na proximidade. Estamos a passar de uma imagem constantiniana, imperial, a um pontificado que pouco a pouco está purificando e simplificando o papado, levando-o para a imediatidade evangélica."
Dentro deste reconhecimento mundial, Francisco procura "construir pontes". Fala tranquilamente com Obama, Putin ou outros líderes mundiais. Procurou mediar conflitos como os de Cuba e Colômbia. "Tudo isto significa que se move muito livremente no cenário global", de modo próximo, mas em busca do possível, "com muito realismo". Quanto à Rússia, "deu-se conta de que deve estar incluída no processo de pacificação do mundo. Como a China. O grande amor que tem pela China nasce da consciência de ela ter um peso político muito forte e uma tradição cultural de enorme sabedoria". Aliás, "é certo que a Ásia é um continente que contém o gérmen do futuro". É possível uma visita à China? "Parece", embora não no imediato.

A QUEM MUITO AMA, MUITO SE PERDOA

Reflexão de Georgino Rocha


Jesus aceita o convite para tomar uma refeição. Ao contrário de João Batista, aprecia a mesa, o convívio e a festa. Gosta de estar com as pessoas, de as ouvir, de ter presente as suas situações de vida, alegrias e tristezas. Por vezes, provoca “cenas” inesperadas de que, como bom mestre, tira partido para desvendar a outra face da vida e manifestar a novidade da mensagem que anuncia e fica patente em atitudes contrastantes e olhares expressivos, conservados em relatos belos e narrativas apelativas.
Um fariseu, de nome Simão, é protagonista de um episódio muito significativo. Convida Jesus para uma refeição em casa e ela aceita. E deixando perceber o desejo profundo de o ouvir, logo lhe indica o lugar à mesa, distinguindo-o entre os convidados. Não se recorda de mais nada, nem sequer dos rituais de hospitalidade. Aguarda com natural expectativa o início da conversa. Tem o seu coração centrado nessa única preocupação, tal era a convicção que foi “construindo” com o que se dizia a respeito do mestre da Galileia. Dispunha de uma oportunidade única e queria aproveitá-la ao máximo.
Acontece, porém, o inesperado. Aquele ambiente tão selecto, vê-se perturbado com uma presença estranha e, absolutamente, despropositada: Uma prostituta, bem conhecida na cidade, entra pela sala dentro, dirige-se a Jesus, prosta-se a seus pés, banha-os com lágrimas abundantes, enxuga-os com os cabelos, derrama-lhes perfume de qualidade e, entre soluços, continua a acaricia-los com desvelo.

A Publicidade

Crónica de Maria Donzília Almeida

Material 
OpaII
OpaIII
Almoço
“O verdadeiro sinal de inteligência 
não é o conhecimento, 
mas sim a imaginação.”

Einstein

Corroborando o pensamento em epígrafe, se há uma área onde a imaginação é o motor de toda a sua atividade, chama-se Publicidade.
Foi com este objetivo que os formandos da disciplina de Comunicação/Marketing da US partiram, rumo à capital do norte, para a visita de estudo a uma agência de publicidade, dinamizada pelo Prof. João Silva. O regresso à Invicta Cidade……que já rescende a manjerico, num prelúdio das festas sanjoaninas! O nosso alvo foi a agência Opal, sediada em pela Avenida da Boavista, na Fonte da Moura.
Fomos guiados pelo seu jovem Diretor Criativo, que nos confidenciou a sua faceta de músico, posta ao serviço do seu trabalho. Iniciou com a apresentação de um vídeo sobre a agência, os diversos setores e a atividade dos vários intervenientes no processo.
Confirmámos, in loco, as aprendizagens muito úteis que fizemos nas aulas do Prof. João.
A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.