sábado, 10 de outubro de 2015

Guilherme d'Oliveira Martins vai para a Gulbenkian

 Guilherme d'Oliveira Martins


Confesso que nutro por Guilherme d'Oliveira Martins grande admiração, apesar de apenas uma vez ter trocado umas curtas impressões com ele, durante uma conferência que proferiu em Aveiro. A minha admiração vem da profunda cultura que ele possui e da postura cívica, política e intelectual que deixa transparecer no que pensa, escreve e diz. É um homem, realmente, de grande capacidade intelectual. Daí a admiração.
Fala com enorme facilidade de qualquer assunto, por mais complexo que seja, quer de natureza política, social, literária, religiosa, filosófica, histórica, artística e nem sei que mais. Dá gosto ouvi-lo.
Há anos, quando foi eleito o Papa Bento XVI, comentou na rádio o acontecimento, em cima da hora, abordando as várias facetas do então cardeal eleito para a cadeira de Pedro. E quando tem que se pronunciar sobre qualquer tema (livro, autor, artista, sábio, político, etc.), mostra à saciedade que está por dentro de tudo. Há anos, Eduardo Prado Coelho, escritor, crítico literário e cronista, enalteceu a espantosa cultura de Guilherme d'Oliveira Martins. 
Deixa agora o Tribunal de Contas, de que foi presidente, para ingressar na administração da Gulbenkian. E que poderemos esperar dele? Que consiga implementar ao máximo o contributo daquela fundação em tantas áreas, no sentido de a levar a todos os recantos do nosso país. A cultura não pode concentrar-se em Lisboa e Porto.

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Porto de Aveiro: Uma boa notícia

APA e IDAD trabalham na execução de medidas
que reduzam efeitos da operação portuária no ambiente



«A Administração do Porto de Aveiro já confirmou oficialmente à Câmara de Ílhavo a intenção de agilizar a construção da barreira eólica que consiga mitigar os efeitos das descargas de petcoke. A APA afirma-se “sensibilizada” e está a trabalhar com o IDAD no sentido de preparar toda a especificação técnica que suporte os procedimentos necessários ao controlo e monitorização de petcoke. A ideia é reduzir em aproximadamente 90% a emissão de partículas. O tema está na agenda de autarquias, APA e da Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré que exigiu a implementação de medidas propostas no Estudo elaborado pelo Instituto de Ambiente e Desenvolvimento (IDAD) com prioridade para a barreira eólica.»


Nota: Depois da luta do povo da Gafanha da Nazaré, dinamizada pela ADIG, foi muito bom saber que a solução para resolver os problemas ambientais está em curso. Desejamos que tudo decorra com a celeridade possível. 




Casamento católico: indissolúvel?

Crónica de Anselmo Borges 

«E a falta de amor, 
quando o casamento 
se torna um inferno?»

1. A família estável, no amor fiel e para sempre, é célula de base da sociedade e da Igreja, valor essencial pelo qual vale a pena bater-se, tanto mais quanto é o espaço ideal para ter filhos e educá-los, porque ali se junta o afecto e a autoridade. A desestruturação da família afunda a sociedade. Mas a vida é o que é. O próprio Papa Francisco, embora evitando a palavra divórcio, veio reconhecer que a separação pode ser "moralmente necessária". No caso da violência doméstica, por exemplo: "Quando se trata de proteger o cônjuge mais frágil ou as crianças das feridas mais graves causadas pela violência."

Jesus olha-nos com ternura

Reflexão de Georgino Rocha

«Ser discípulo é olhar com ternura 
os outros e as suas situações»


A relação de Jesus com as pessoas mostra-se de forma expressiva no seu olhar. Mc 10, 17-27. Olha com ternura o homem que vem a correr para lhe perguntar o que há-de fazer para alcançar a vida eterna. Fita os olhos nos discípulos que ficam espantados pela resposta/comentário dada na sequência da atitude assumida por aquele “peregrino” da verdade. É igualmente expressivo o modo como olha e se compadece das multidões, de Pedro, da mulher adúltera, e de tantos outros que se foram cruzando com ele nos caminhos da missão. Foi assim outrora nas terras por onde passava. É assim agora nas situações em que está presente connosco. Que certeza tão confiante e desafio tão estimulante!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Alma de joelhos

«Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.»

Victor Hugo (1802-1885)


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Ílhavos na Grande Guerra



A sessão de encerramento da Exposição “Os Ílhavos na Grande Guerra” está agendada para o próximo dia 30 de outubro (sexta-feira), pelas 18h00, no Centro Cultural de Ílhavo. Trata-se de uma exposição organizada pela CMI, com o objetivo de homenagear quantos participaram e sofreram na primeira Grande Guerra e seus familiares, Alguns faleceram no conflito e outros sofreram danos físicos e psicológicos que os marcaram para a vida, merecendo, por isso, o nosso respeito e admiração.
Se ainda não visitou amostra, ainda está a tempo de o fazer. Aproveite.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

D. António Marcelino faleceu há dois anos

Eucaristia na Sé de Aveiro
Amanhã|9 de outubro|19h



Completam-se amanhã, 9 de outubro, dois anos sobre a morte de D. António Marcelino, que foi um dinâmico Bispo de Aveiro. Razão mais do que suficiente para ser lembrado amanhã, na sé aveirense, pelas 19 horas, numa Eucaristia presidida por D. António Moiteiro.
Na mesma celebração eucarística, serão evocados também os Bispos de Aveiro já falecidos, bem como padres e diáconos. Espera-se, naturalmente, a participação possível de diocesanos e amigos dos falecidos.

Nota: Ao  jeito de evocação pessoal, ler texto que escrevi em 2006  aqui

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A visita

Crónica de Maria Donzília Almeida


“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, 
considera os seus caminhos e sê sábio” 

Salomão
                                                                                    
Mourejava eu como a formiga, quando fui surpreendida por aquela visita. Aprovisionando no verão para os rigores do inverno, as formigas são um bom exemplo de animais gregários.
Sempre me impressionou como estes seres minúsculos interagem e se organizam em colónias.
As formigas são pequenos insetos que podem ser encontrados em todas as partes do mundo, desde regiões ao nível do mar, desertos, até no alto de grandes montanhas.
O tamanho pode variar de alguns milímetros a alguns centímetros. Há um grande número de espécies, que pode atingir mais de 12.000. Elas pertencem à ordem dos himenópteros e variam muito, tanto em relação às suas formas, quanto aos seus costumes ou hábitos. 
São consideradas insetos sociais, porque vivem em colónias, altamente organizadas e eficientes. Formadas por milhares de formigas, divididas em classes, cada uma tem a sua função específica na organização dessas comunidades.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Ares de Outono: As nozes

Tempo de cuidar delas



Está na hora de tratar das nozes. Apanhar as que vão caindo, mais em dias de vento, limpá-las, lavá-las e pô-las a secar. Uns dias, uma semana ou mais, conforme o estado do tempo. Entretanto, eliminam-se as que apresentam sinais de podres. As que restam, ficam a aguardar pelo Natal, época mais propícia para as comer. São nozes biológicas, pois estão isentas de qualquer tratamento químico. 
Recordo-me da nogueira, pequenina, que um aluno me ofereceu há muitos anos. Tão pequenina que tive dúvidas do seu crescimento, mas há muito tempo já que dela saboreamos as suas nozes. É claro que não dá para vender, mas a família lá vai comendo uma ou outra. Mais se já estiverem descascadas. 
O prazer de usufruir do que o quintal nos oferece, se dermos uma ajuda, é enorme; só tenho pena que as forças limitadas nos impeçam de pegar nas enxadas, apesar de vontade não nos faltar. 


“Encontros e Encantos”

Um livro de João Gonçalves Gaspar


“Encontros e Encantos — Bispos na vida e na memória da Princesa Santa Joana” é o mais recente livro de João Gonçalves Gaspar, Vigário-geral da Diocese de Aveiro e membro da Academia Portuguesa de História. Com chancela de “Tempo Novo Editora – Diocese de Aveiro”, esta obra saiu em maio de 2015. 
O autor é um historiador aveirense de renome, prolífero e oportuno nos temas que aborda, destacando-se a sua paixão por Santa Joana desde há muito. Sobre ela, descortina frequentemente razões para despertar nos aveirenses renovados interesses pela padroeira da cidade e diocese.
Como o título e subtítulo indicam, trata-se de uma obra de referência para a historiografia aveirense, destacando as vivências da Princesa Joana entre nós, com marcas indeléveis da sua presença no Museu de Aveiro, também conhecido por Museu de Santa Joana, mas ainda no espírito das gentes desta terra que amou.