sexta-feira, 2 de outubro de 2015

“Pelos Canais — Vou ao encontro, vivo a alegria”

Um livro de Manuel Joaquim Estêvão da Rocha



“Pelos Canais  — Vou ao encontro, vivo a alegria” é o 2.º volume do livro com o mesmo título e subtítulo “palavras e gestos que edificam”,  da autoria do Padre Manuel Joaquim Estêvão da Rocha, pároco da Vera Cruz desde setembro de 2001. O Padre Rocha, como é mais conhecido, ocupa também o cargo de Vigário Judicial da Diocese de Aveiro.
Este seu trabalho reflete fielmente o que semana a semana publica em “O Canal”, boletim paroquial que é distribuído nas missas dominicais. São reflexões curtas, interpelativas e acessíveis a todas as camadas sociais, assentes nas realidades objetivas da paróquia da Vera Cruz. Leem-se com gosto e são alertas e desafios para todos os dias da semana.
Maria da Graça Matias Gadelho, que prefaciou o livro, afirma que o autor tem «um estupendo conhecimento das fontes e uma lógica convincente» que o ajudam a analisar «a essência da sua paróquia e dos seus “filhos”, demonstrando que «a essência da sua própria vida está enraizada na imagem cristã que tem de Deus, justificando que a sua relação com Ele é deveras vivenciada e profundamente sentida nas mensagens que pretende transmitir».

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Marte…Sonho ou utopia?

Crónica de Maria Donzília Almeida



"A Raça humana 
terá que sair da Terra 
para sobreviver”

Stephen Hawking


No dia 28.set.2015 surgiu nos telejornais a notícia bombástica que deixou o mundo suspenso: “Marcas escuras e estreitas, de cerca de 100 m de comprimento por 5 m largura, foram registadas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) em Marte. Cientistas da NASA acreditam que os leitos provam que existe água líquida e corrente no planeta.”

A notícia despertou em mim um misto de curiosidade e perplexidade, já que aponta para uma nova perspetiva de vida – a esperança(!?) de sairmos deste planeta! E, se um dia fiz crer às criancinhas que iria mudar-me para a lua (santa e abençoada ingenuidade), com esta descoberta, o sonho de evasão para outro destino, torna-se mais exequível!
A relação de proximidade com os conterrâneos, nem sempre é uma relação de qualidade!
Marte, conhecido como o planeta vermelho, sempre despertou grande interesse nos terráqueos, em parte por ser um dos planetas mais próximos da Terra, com possibilidade mais ou menos remota, de um dia lá chegarmos.

Dia Internacional do Idoso



Não sei se me fica bem falar do Dia Internacional do Idoso, que hoje, 1 de outubro, se celebra. É que não gostaria que pensassem que estou a fazer um autoelogio. Não estou porque não sou dado a isso. Falo do tema simplesmente porque sei que nem todos os idosos são respeitados como merecem. Não é o meu caso nem o da minha Lita, que somos tratados com muito carinho, tanto por familiares como por amigos e conhecidos.
Neste dia e em todos os dias do ano — é importante que se diga —  os idosos deviam ser ouvidos, apoiados e estimulados na vida que podem e devem viver, proporcionando-lhes condições de paz, de tranquilidade e de amor, sem descurarem os cuidados que lhes são devidos, nomeadamente, alimentação sadia, assistência e tratamentos médicos conformes às suas necessidades, ajuda na descoberta de momentos de lazer e convívio, bem como na  participação em passeios e espetáculos.
Os velhos não são trapos puídos pelo tempo e por trabalhos duros, muito menos pesos mortos na sociedade que ajudaram a construir. Não são bonecos que se atiram para um canto nem sacos onde se despejam raivas, ódios, indiferenças e desprezos. São pessoas que geraram vidas, criaram riquezas, indicaram caminhos do bem e do belo e apoiaram filhos e netos nos primeiros passos e nas primeiras palavras. Foram solidários, amigos da partilha, generosos com os sofredores e arautos da paz.
Hoje, se puderem, ofereçam aos vossos idosos ao menos um sorriso, uma palavra de gratidão, um gesto de ternura.

Fernando Martins


Dias Abertos no Museu de Ílhavo e Navio-Museu Santo André

Começam em outubro
Museu Marítimo de Ílhavo
Navio-museu

O Museu Marítimo de Ílhavo e o Navio-Museu Santo André regressam ao horário de inverno, encerrando ao domingo. Voltam  a ter, entretanto,  Dias Abertos (entrada gratuita) no primeiro sábado de cada mês. Assim, até fevereiro de 2016, pode visitar os nossos museus gratuitamente a 3 de outubro, a 7 de novembro, a 5 de dezembro, a 2 de janeiro e a 6 de fevereiro.

Nota: Não pode ser apresentada como desculpa a dificuldade económica seja de quem for para não se visitar o  muito que há para ver no Museu de Ílhavo e no Navio-museu Santo André.

Postal Ilustrado: Procissão pela Ria de Aveiro


Em setembro de cada ano, a procissão pela Ria de Aveiro é também, para além do espírito religioso que a anima, um cartaz turístico de relevo. O elevado número de participantes que enchem os barcos e barquinhos que se associam à festa e os que emolduram as margens da laguna fazem deste evento um dos mais apreciados pelas populações ribeirinhas.
Em boa hora, pois, o saudoso Padre Miguel Lencastre avançou com esta iniciativa, inspirando-se em Porto Alegre, Brasil, quando do avião em que seguia apreciou a procissão em honra da Senhora dos Navegantes, num dia 2 de fevereiro. E se gostou, mais depressa se entusiasmou e em 19 de setembro de 1976 realizou-se, na ria de Aveiro, a primeira procissão lagunar dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes, venerada na capela do Forte da Barra, construída [ou inaugurada] em 3 de dezembro de 1863.

Para evitar aborrecimentos

"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. 
Assim, evitarás muitos aborrecimentos." 

Confúcio (-551// -479)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Museu de Aveiro entre os 10 preferidos

O Museu de Aveiro, mais conhecido por Museu de Santa Joana, está entre os 10 preferidos, noticia o Diário de Aveiro na sua edição de hoje. Motivo, sem dúvida, para todos nos congratularmos.




«Cada vez mais, as opiniões dos visitantes deixadas on line têm peso e até chegam a influenciar novos fluxos de viajantes que procuram os melhores hotéis, restaurantes ou mesmo museus. De acordo com uma listagem divulgada pelo site Tripadvisor, sobre os 10 melhores museus de Portugal, surge o Museu de Aveiro em 9.º lugar. Uma lista resultante das opiniões de milhares de viajantes e que é encimada pelo Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Segue-se o Museu Nacional do Azulejo, o Museu Nacional de Machado de Castro, o Mu\seu Nacional de Arte Antiga, o Museu Condes de Castro, o Museu Colecção Berardo, o Museu Nacional dos Coches, Museu Monográfico de Coimbra, o Museu de Aveiro e, por fim, Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva.»


Jornalista: sandra simões

O Coração e a Razão


(Clicar para ampliar)

Nota: Por sugestão de Maria Donzília Almeida

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domingo, 27 de setembro de 2015

Férias diferentes — A-dos-Ferreiros

Recordações de outros tempos



Durante uma férias em A-dos-Ferreiros, Préstimo, há uns 51 anos, com um casal amigo (Olívio e Virgínia), encontrei e guardei este seixo do rio Alfusqueiro. Outros fizeram-lhe companhia e estão por aqui como símbolos de agradáveis momentos passados naquela aldeia do concelho de Águeda.
Na altura, a ida para A-dos-Ferreiros não foi por acaso. O saudoso Padre Lé, que havia sido pároco do Préstimo e pessoa bem relacionada com uma família local, resolveu o problema e lá fomos, creio que um mês ou perto disso, para uma habitação nova de um casal comerciante em Águeda.

Pode ler mais aqui 

O Deus da moda

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

«A vida de uma comunidade histórica 
Frei Bento Domingues
exige um sistema de partilha, 
de direitos e de deveres»



1. Perguntaram, há dias, a um refugiado a razão que o tinha levado a abandonar o seu país, arriscar tudo e encontrar-se naquela situação horrível, rodeado de desconhecidos, encurralados pela polícia, sem destino garantido. A resposta surgiu da forma mais natural e óbvia: eu procuro uma vida boa e no Iraque já não se pode viver.
Aristóteles, um dos fundadores da ética filosófica ocidental, não diria melhor. O desejo e a tenacidade são as asas do ser humano. Na desordem do mundo, impelido pela esperança, mesmo contra toda a esperança, acredita misteriosamente num horizonte de justiça e misericórdia.
Ao começar esta crónica deparei com um texto que li, pela primeira vez, há 25 anos. Em 1990, a direcção da Revista Portuguesa de Filosofia pediu um texto ao filósofo Paul Ricoeur, autor de uma vasta e multifacetada obra de hermenêutica. A revista conseguiu a publicação de um texto inédito notável e no qual expunha a sua distinção entre ética e moral [1].

sábado, 26 de setembro de 2015

O Papa Francisco é católico?

Crónica de Anselmo Borges 
"Onde há misericórdia, 
aí está o espírito de Jesus. 
Onde há rigidez, 
estão apenas os seus ministros."


1. "O Papa é católico?" Esta é a pergunta que a revista Newsweek, pensando na sua visita aos Estados Unidos, pôs na capa por cima de uma imagem pouco nítida de Francisco. E, para se perceber melhor a revolução que Francisco está a fazer - "lavou os pés a presos, muçulmanos e mulheres; recusou vestimentas esplendentes; quis como carro um Ford Focus com cinco anos, e uma casa modesta; dirigiu-se aos católicos divorciados e até sugeriu que não lhe competia julgar os gays; criticou o aquecimento global e a desigualdade de rendimentos" -, compara-o com o arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone, favorável à Missa em latim e que continua num "tradicionalismo sexual que vai contra o tom de tolerância de Francisco", afirmando, por exemplo, que a erosão do casamento tradicional desembocaria num "regresso ao paganismo de outrora", e que o sexo gay e a masturbação, comportamentos sexuais não procriativos, são "males graves, demoníacos". Até parece não pertencerem os dois à mesma Igreja. Mas não se pense que Francisco vai mudar a doutrina do catolicismo: "A mudança é pastoral, não doutrinal."

Comunidade aberta e tolerante

Reflexão de Georgino Rocha

«Há quem faça o bem 
e não pertença 
à comunidade eclesial»


A formação dos discípulos é, nesta fase da missão de Jesus, a sua grande preocupação. Acompanha sempre o ensinamento que lhes faz com as acções que pratica: assumir a cruz da vida e segui-lo sem condições – diz a Pedro, acolher a sua proposta de serviço humilde e confiante – responde aos aspirantes ao primeiro lugar, destacando a criança como figura exemplar, adoptar atitudes de compreensão e grandeza de ânimo face ao inesperado e diferente – declara a João ciumento e indignado com o que estava a observar. Pois, conclui, “quem não é contra nós é a nosso favor”. Mc 9, 38-43.

Esta afirmação de Jesus faz parte da resposta dada àquele discípulo, porta-voz do grupo apostólico – que se havia queixado de alguém andar a expulsar os demónios sem licença nem qualquer vínculo de pertença; queixa amargada pelo falhanço de uma tentativa levada a efeito por eles. O Mestre, bom pedagogo e profundo conhecedor do coração humano aproveita a oportunidade e pronuncia uma série de sentenças que Marcos – o autor do relato – compendia e a Igreja nos apresenta.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Alegria

"A alegria evita mil males e prolonga a vida.".

William Shakespeare (564-1616)

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Os heróis de Marcelo Rebelo de Sousa

Li na Revista E do EXPRESSO

O homem que hoje nunca dorme "menos de três horas e meia por dia" e "raras vezes mais de cinco e meia", ou seja, "mais do que há dez ou vinte anos", respondeu assim à jornalista Inês Maria Meneses, do Expresso, que lhe pôs a seguinte questão:

Qual é o último herói de que se lembra?

O do gesto heróico do próprio dia ou da véspera. O doente que enfrenta corajosamente o seu desafio dito quase terminal. O mais idoso que sofre a sua pobreza tantas vezes envergonhada. O jovem que tem de fazer tudo menos aquilo para que se preparou anos a fio. O desempregado que tem de começar de novo o seu caminho, mais desamparado, mais angustiado, amiúde mais velho.
Encontro, encontramos, desses heróis todos os dias na realidade aparentemente mais anónima. Banalizando os heróis da ficção, da televisão, dos cortejos da fama.


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Papa Francisco nos EUA

«O diálogo é o nosso método», 
«somos defensores da cultura do encontro», 
aponta Papa Francisco



«O diálogo é o nosso método, não por astuciosa estratégia, mas por fidelidade àquele que nunca se cansa de passar e repassar pelas praças dos homens até às cinco horas da tarde a fim de lhes propor o seu convite de amor.»
A abertura à diferença - «somos defensores da cultura do encontro» - constituiu uma das linhas de ação mais sublinhadas pelo papa Francisco na intervenção que proferiu hoje na catedral de S. Mateus Apóstolo, em Washington, durante a oração litúrgica da Hora Média, que recitou com os bispos dos EUA.

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