terça-feira, 25 de junho de 2013

RIA DE AVEIRO

Há mais do que peixe na Ria



«O Ria de Aveiro weekend (RAW) pretende posicionar-se como um dos principais eventos de animação turística de pré-época alta, com caráter regional, tendo como principal objetivo o de dinamizar e desenvolver a atividade económica associada à Ria de Aveiro e diversificar a oferta, com vista à captação de diferentes públicos-alvo, envolvendo os agentes e seus representantes, e as entidades públicas e privadas que desenvolvam atividade no setor turístico e cultural, tendo como evento âncora a realização da “Grande Regata dos Moliceiros da Ria de Aveiro”.»


Segredo de começar


"O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas 
em tarefas pequenas e fáceis de executar."

Mark Twain (1835 – 1910)


Nota: Talvez por desconhecermos esta regra tão simples é que muitas vezes complicamos a nossa vida e a dos outros...


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Novo Órgão da Sé

INAUGURAÇÃO A 12 DE JULHO



«A Paróquia de Nossa Senhora da Glória lança mais uma campanha de angariação de fundos para o novo órgão de tubos intitulada “Dó ré mi dá só lá um tubo”.
Agora que se conclui a primeira fase da implementação do novo instrumento, esta é mais uma forma de fazer face às despesas do novo órgão da Sé de Aveiro que entra esta semana na fase da entonação e depois afinação e será benzido e inaugurado a 12 de Julho.
O prospecto desta campanha apresenta sucintamente as motivações para a instalação do órgão novo na igreja paroquial de Nossa Senhora da Glória, assim como a sua composição e características, bem como os encargos financeiros com a empresa Pécsi Orgonaépítö Manufaktúra kft, sediada em Pecs (Hungria).»

Li aqui


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domingo, 23 de junho de 2013

A MAIOR LUA DE 2013





Hoje tivemos a maior Lua de 2013, um espetáculo que se deve ao facto de o nosso satélite natural estar mais próximo da Terra.

ver mais aqui



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Gafanhões vistos por outros — 1

Família Ribau 
Não podemos ignorar que os primeiros povoadores das dunas da Gafanha eram pessoas simples, pouco ou nada afeitas a letras e leituras, muito menos a qualquer tipo de cultura académica. O seu saber era de experiência feito à custa de muita labuta de sol a sol. Viviam do que cultivavam, porque não havia dinheiro para compras fora da terra que iam conquistando, palmo a palmo, adubando as areias estéreis com o suor que lhes caía do rosto queimado pelo sol salgado da maresia.
Frederico de Moura, que foi médico em Vagos, escritor, político e homem da cultura, conhecedor profundo da alma e da determinação da nossa gente, em frases realistas, quais pedras preciosas buriladas, diz assim:

«O gafanhão — ou o avô do gafanhão — quando se foi às lombas para as cultivar sabia que ia investir contra vidro moído totalmente carenciado de matéria orgânica que desse qualquer quentura ao berço de uma planta. Ele bem via a mica a faiscar-lhe no lombo e bem sentia o vento a transmutar-lhe, de momento a momento, o versátil.

«Não se foi a ela com a esperança do filho que se achega ao colo maternal e ao seio opíparo que destila o leite da humana ternura. Nada disso! Ao invés, investiu com ela como enteado que não espera da madrasta a carícia rica de promessas, nem a generosidade que dá o pão milagroso…

«Quem surriba chão de areia não encontra onde enterrar raízes de esperança e quem irriga duna virgem sabe que mija numa peneira! Quem lança a semente num ventre que é maninho não pode ter esperanças de fecundação. E, por isso, o gafanhão, antes de cultivar a lomba, teve de corrigir-lhe a esterilidade servindo-se da Ria que lhe passa à ilharga, procurando nela a nata com que amamentou a semente que deixou cair, amorosamente, naquele chão danado. E humanizou a duna.
(…)
«… Homens da terra a pentear o leito da laguna para fertilizar as dunas — vidro moído ainda há poucos anos estéril, ainda há poucos anos maninha — terra que parecia gafada, a terra da Gafanha! Foi o moliço ou foi o suor humano que fecundou as areias picotadas de mica espelhante? Foi o lodo, a Ria ou a fadiga dos homens que realizou o milagre que, agora, reverdece sobre o nosso olhar, nos batatais viçosos (“negros de verde”, dizem os gafanhões) e nos feijoais delicados como placas de Jardim?» 

Na revista "Aveiro e o seu Distrito", n.º 5

Nota 1: Foto cedida há anos pelo Ângelo Ribau Teixeira, de saudosa memória.

Nota 2: Aos domingos, "Gafanhões vistos por outros"

Dia de São João

24 de junho de 2013




Eu te rogo, S. João
Que convertas o Governo!
A vida desta nação
Para o povo é um inferno!


Quem alguma vez trabalhou na “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto♥, já teve o privilégio de assistir a uma das maiores manifestações populares de confraternização, sob a égide dum santo da igreja católica. O S. João do Porto é a mais genuína e mobilizadora festa de verão que congrega um mar de gente e a que alguma vez assisti.
Nesta noitada, o povo irrompe na baixa, esquece as suas mágoas e engrossa a multidão que vai desaguar às Fontainhas.

sábado, 22 de junho de 2013

Mundo perigoso



Atenienses e mélios, 
Portugal e a Europa, poder e política


Anselmo Borges

«Vivemos num mundo deveras perigoso e os espíritos mais lúcidos temem pelo futuro da paz e da democracia.
Portugal não tem solução fora da Europa. Mas a Europa, sem união e procurando o caminho de estruturas federativas, não tem futuro: num mundo globalizado, tornar-se-á irrelevante. Por sua vez, um mundo globalizado precisa de uma governança global.
Em todo este contexto, é o célebre sociólogo Zygmunt Bauman, que já aqui citei algumas vezes e que tive o prazer de encontrar no grande acontecimento cultural que foi o III Festival Literário do Funchal, que tem razão, quando reclama o recasamento do poder e da política.»

Anselmo Borges


A Cruz do Amor


Tomar a Cruz e seguir Jesus

«Seguir Jesus é fruto de uma decisão livre e de uma opção coerente. A princípio, de forma germinal; depois, ao longo do caminhar juntos, de outros envolvimentos da pessoa que pretende acompanhá-lo até à cruz florida da Páscoa. Por isso, o seguimento não é um passatempo divertido, nem uma devoção clubista. Não é entusiasmo momentâneo, nem festa sazonal. Não é teoria abstrata nem prática rotineira. Não é presente sem futuro, nem memória sem profecia.»

Georgino Rocha

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Chegou o verão





Oficialmente, chegou hoje o verão, com o dia mais longo e a noite mais curta. Disso temos a certeza. Mas o verão, com calorzinho quanto baste, dos dias serenos, das roupas leves e mais garridas, das alegrias das praias e das azáfamas dos campos, do vento e da chuva que se foram, de tudo isto nada sabemos. Muito menos das férias, que este ano, para a grande maioria do povo português, não haverá dinheiro para uma extravagância por mais modesta que seja.
Olhei pela janela e percebi que o vento continuava como na primavera que nunca atingiu o auge de outras eras, porque, dizem, o tempo está mesmo a mudar, como no outono da vida de muitos de nós. Valha-nos a esperança em dias melhores, que essa não pode morrer.
Diz-se, também, que depois da tempestade vem a bonança. Sol que brilhe para toda a gente, calor que acalente o corpo e o espírito, justiça a condizer com a verdade que sonhamos, tempos de fartura de pão e de amor, trabalho que nos honre e alguns descanso para retemperar energias. Venha, pois, o verão quanto antes, que nós ansiamos por ele, como de pão para a boca.
Bom verão para todos.