terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

João Gil no Centro Cultural de Ílhavo

Sábado, 26, às 22 horas


Concerto intimista que recordará alguns temas dos mais emblemáticos da música portuguesa dos últimos 25 anos, todos eles compostos por João Gil, que convida alguns amigos para interpretar músicas como: Xácara das bruxas dançando, Namoro II, Saudade, 125 Azul, Perdidamente, Solta-se o beijo, Alice, Loucos de Lisboa, O rapaz pendular, Deixa-te ficar na minha casa, O postal dos correios ou A seita tem um radar.

Após o espectáculo, João Gil, João Campos e Nuno Norte brindam-nos com um DJ Set dedicado à memória de grandes temas da música portuguesa.

Para ser escravo é preciso estudar?


«Num tempo em que se extrema a dicotomia entre a educação que temos e as expectativas com que sonhamos, a nova canção dos Deolinda vem retomar o tema. “Parva que sou” está nas redes sociais, gerando uma reacção intensa e espontânea. Alguém denuncia, finalmente, a condição de milhares de jovens, numa síntese clara dos seus problemas reais.»

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Aveiro + Ílhavo + Vagos = um só concelho


Aveiro, Ílhavo e Vagos podem unir-se num só concelho. Isto mesmo defende Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, como se lê no Diário de Aveiro de hoje. Numa revisão do mapa administrativo, de que se fala, também penso que seria uma boa solução. Para quê tantos autarcas numa área tão pequena? E já agora, para quê tantas juntas de freguesia? Não seria uma boa oportunidade para acabar com tantos cargos políticos? Mais uma pergunta: Haverá coragem política para uma revolução destas?

FM

Estado não pode ter o monopólio do serviço público


Guilherme d’Oliveira Martins, antigo ministro da Educação e actual presidente do Tribunal de Contas, afirmou que “a «liberdade de aprender e ensinar»” exige que o Estado “não tenha o monopólio do «serviço público de educação»”.

Menos Estado para melhor Educação



Nuno Crato, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão, autor do livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo», considera que há Estado a mais na Educação, em Portugal, defendendo “uma missão reguladora muito genérica e que sobretudo promovesse a avaliação do que se está a passar”.

Não nos sentamos à mesa só para comer


O que é uma refeição?


José Tolentino Mendonça

Já nos escritos de Plutarco se lê que não nos sentamos à mesa simplesmente para comer, mas para comer com, e esta convivialidade vem a constituir, por exemplo, no quadro de valores do mundo clássico, um fator que distinguia o homem civilizado do bárbaro. Mas a história da refeição começa, certamente, muito antes. A vida dos indivíduos ou dos agregados humanos encontrou, desde sempre, no espaço da refeição um momento privilegiado da sua construção. À volta da mesa celebram-se os eventos fundadores, os nascimentos, os ritos de passagem, os triunfos, mas também o luto, as crises ou a prova. A mesa torna visível e edifica a intimidade familiar. Os amigos sabem que essa permite uma qualidade de encontro que lhes é própria. Dos negócios tem-se a ideia que a mesa os favorece, tal como a busca de resolução para os conflitos mais diversos. É curioso que a euforia comercial com que as nossas sociedades promovem os tempos simbólicos acalma-se, por fim, em torno de uma refeição (é assim no Natal). E, talvez por isso, à mesa pese mais a solidão ou a incomunicabilidade em que muitos vivem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Padre Miguel Lencastre está bem!

Padre Miguel Lencastre

«Acabei de receber ligação do Dr. Roberto, membro da equipa que está cuidando do Padre Miguel, e a cirurgia para implantação de endoprótese foi um sucesso !!! Como é da  praxe, ele deverá permanecer na UTI por 24 horas. Depois  deverá ir para um quarto onde permanecerá em recuperação por mais alguns dias. Com relação a possível visita e outros detalhes, passarei as informações assim que souber.»

Nota: Informação enviada por Eloy, do Brasil 

ÍLHAVO: Livro de Rosário Sarabando em 4.ª edição

 “Quero ver o meu filho crescer…”

No próximo dia 26 de Fevereiro, no Museu Marítimo de Ílhavo, pelas 15 horas, terá lugar a apresentação da 4.ª edição do livro “Quero ver o meu filho crescer…” da autoria de Rosário Sarabando. Com esta edição, serão alcançados os três mil exemplares.
Está a ser preparado um programa cultural variado, tentando ir ao encontro dos gostos de todos os ilhavenses, e não só. Assim, a realização desta festa fica a cargo do Grupo Cénico Arlequim, da Orquestra Ligeira de Vagos e do Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo.
A autora sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica e só mexe os olhos com que escreve e comunica com o exterior. De facto, olhando fixamente para uma letra do teclado que surge no monitor, o computador assume que ela quer escrever uma palavra começada por aquela letra, aparecendo no ecrã várias palavras nessas condições. Com o olhar escolhe a que pretende e vai formando a frase que será, no fim, lida por uma voz sintetizada.
Visitá-la e estar um pouco com ela é uma experiência muito enriquecedora.

Porto de Aveiro: algumas notas históricas

Grandes Veleiros, 2008

Veja aqui a estrutura orgânica do Porto de Aveiro, através dos tempos e até aos nossos dias.

O elogio da inutilidade


Porque é que o inútil é importante?

«Sei os riscos que corro ao propor um tema como este: o elogio da inutilidade. Por um lado, estamos claramente perante um termo ambíguo. A inutilidade parece à primeira vista um valor negativo ou um contravalor. Quando é que a inutilidade é boa e libertadora? Por outro lado, a nossa cultura, que idolatra a produção e o consumo, assumiu o útil como um dos critérios máximos para avaliar as nossas vidas. Se é útil, é bom. Quando nos sabemos úteis, sentimo-nos compensados. A vida tornou-se uma espécie de grande maratona da utilidade. Contudo, o termómetro que assinala a nossa vitalidade interior não pode dispensar a pergunta pelo lugar que saudavelmente damos ao inútil.»

José Tolentino Mendonça

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Alimentos mais caros


Quem viveu, como eu, sem falta de pão, no sentido amplo do termo, não pode deixar de ficar perplexo quando ouve falar de fome, real, no século XXI, entre nós. Um dia destes alguém me garantiu que um jovem atleta não crescia como certos colegas de equipa, simplesmenmte por falta de uma alimentação normal. Terá dias em que come apenas uma refeição quente. É a sociedade que temos. O PÚBLICO de hoje garante que a «Subida dos bens alimentares começa a doer no orçamento dos portugueses». Dias negros esperam milhares de compatriotas nossos.

AVEIRO: I Simpósio Fé e Cultura



O Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA) vai realizar o I SIMPÓSIO FÉ E CULTURA, sobre o tema «As intermitências do diálogo entre Ciência e Cristianismo».
Todas as pessoas interessadas podem participar neste Simpósio, inscrevendo-se na Secretaria do ISCRA, ou através do telefone ou endereço de e-mail. O Simpósio foi, também, acreditado para docentes de EMRC e de Filosofia, sendo concedido um desconto aos alunos do ISCRA.
Neste Simpósio será entregue o Prémio «Póvoa dos Reis, cientista e padre», para o qual já começaram a ser entregues os primeiros trabalhos.

Inscrições:
 
ISCRA – Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro
Av. de João Jacinto de Magalhães
-Edifício do Seminário de Santa Joana Princesa
-Apt.º323 –3811-905 AVEIRO

Tlf: 234 379 880 / –Tlmv: 924 378 131
E-mail: anaferreira.iscra@netvisao.pt
-Web:www.iscra.pt

domingo, 20 de fevereiro de 2011

“Faina Maior — A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova” em 2.ª edição

Ana Maria Lopes no lançamento do livro

No sábado, 19 de fevereiro, realizou-se no anfiteatro do Museu Marítimo de Ílhavo o lançamento da 2.ª edição do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova", coautoria do saudoso Francisco Marques e da especialista em temas marítimos, Ana Maria Lopes. Trata-se de um trabalho a todos os títulos notável, já que nele se envolveram dois ilhavenses de reconhecidos méritos nesta área.
Na abertura da sessão, o presidente dos Amigos do Museu, Aníbal Paião, falou do que tem sido a atividade daquela instituição, tendo elogiado o labor de Ana Maria Lopes e Francisco Marques, «ambos amigos do museu, ambos diretores do museu, ambos vice-presidentes da associação e exemplo de entrega a uma causa, com paixão, servindo-a, sem limites».

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

Cristo rindo!


(Clicar para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 225

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 8



VENDAVAL A CAMINHO DA LANCHA

Caríssima/o:

A imagem aproxima-nos da realidade, mas falha em muitos pormenores...
Imaginar a vida das nossas estradas e vielas passados cinquenta-sessenta anos não é tarefa fácil para os que a atravessámos quanto mais para os sortudos dos nossos dias... Nessa altura o meio de transporte privilegiado era a bicicleta: circulavam milhares com destino ao trabalho: estaleiros, secas, obras, junta, aviação... Sem dúvida que muitos/muitas ainda andavam “= iam para o trabalho” a pé, mas a grande maioria tinha a sua bicicleta, mais ou menos engonçada, e era nela que se deslocava.
Como agora com os automóveis, havia congestionamentos e até engarrafamentos! Naquilo a que agora chamamos “horas de ponta”... ui, era um ver se te avias! As sinetas e as buzinas ou sirenes tocavam duas vezes: a primeira para avisar... Nesses intervalos de segundos era ver bicicletas a voar atiradas umas contra as outras ou contra o primeiro poste que as segurasse! E a corrida mais do que apressada para estar na bancada ou com a serra ou martelo na mão quando soasse o segundo toque!...Uff!mesmo a tempo, senão lá ia meio-dia de salário!

Recordação do Douro

Douro

Há imagens que jamais nos deixam de vez. Como esta que um dia registei com a minha digital no Douro. O enquadramento bonito, com rio, encosta e céu, bem casados, na minha ótica, convida-me a voltar logo que possível. Talvez no verão.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Como é que isto é possível?

Armando Vara passa à frente de todos em  Centro de Saúde

«Ex-ministro socialista apareceu de surpresa, passou à frente de todos os doentes e deu ordens a uma médica para lhe passar um atestado» Veja aqui.

Nota: Tenho dificuldades em entender comportamentos destes. Seja de um ex-ministro seja de quem for. O respeito pelos outros, independentemente da sua posição social, deve ser sagrado. Mas nem todos veem assim. Infelizmente.

Cronologia relacionada com o Porto de Aveiro – 2

Mais cronologia do Porto de Aveiro aqui

Pela palavra, abrimo-nos ao mundo e o mundo abre-se a nós


O que fazemos com a linguagem?

Anselmo Borges

Lá está Ludwig Wittgenstein: a linguagem não serve apenas para descrever a realidade, usamo-la também para pedir um favor, para agradecer, para amaldiçoar, para saudar, para rezar...
E é preciso atender ao contexto, à situação, ao uso. "Chove" pode dizer a constatação de um facto: está realmente a chover. Mas suponhamos que a mãe, pela manhã, quando o filho se prepara para ir para escola, lhe diz: "Chove", ele sabe ao mesmo tempo que deve levar o guarda-chuva. Se, numa família de agricultores, após uma seca prolongada, a mulher abre a janela e diz ao marido: "Chove", é o contentamento que é dito. Mas, se estavam na expectativa de um passeio agradável e diz: "Chove", é a desilusão.

Ares do Inverno


Recordação de um inverno menos frio, na Figueira da Foz, em 2008. Se dele me lembro, com sol a fazer-se sentir, é sinal de que terei de lá ir um um dia destes. Logo que a chuva e o frio saltem para outro lado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Limitar os salários dos gestores públicos? Não, claro!


«O PS e PSD chumbaram, hoje, propostas do CDS, PCP e do BE para limitar os salários dos gestores públicos. Os socialistas dizem que é uma matéria da competência do Governo e o PSD classificou as propostas de demagógicas e populistas.» Pois é! Ver aqui. Baixar os salários, sim, mas das classes mais pobres. Dos que ganham fortunas por mês, nem pensar!


Desemprego continua a subir

Por muito que os políticos do Governo falem e preguem, um pouco por todo o lado, a verdade é que o desemprego continua a subir, sobretudo à custa das mulheres e dos mais qualificados. Quando é que se dará a volta por cima?

Vagoneta à vela

Já imaginaram uma vagoneta com locomoção à vela? Que ela foi concebida e até desenhada, lá isso foi. Mas se resultou, tenho cá as minhas dúvidas! Vejam aqui

Cardeal-patriarca vai renunciar ao cargo, como estabelece o Direito Canónico



«O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, revelou ter já escrito a carta de renúncia ao cargo que o direito canónico exige a quem cumpre 75 anos de idade, colocando decisões futuras nas mãos de Bento XVI.
“Ontem (quinta-feira, ndr) mesmo escrevi a carta ao Papa - está previsto no direito canónico que um bispo, quando cumpre os 75 anos, pede ao Santo Padre a resignação do seu mandato” – e fico à espera da sua decisão”, afirmou, em conferência de imprensa promovida pelo patriarcado de Lisboa.
Antecipando o seu 75.º aniversário, no próximo dia 26, este responsável adiantou que a missiva vai ser entregue na Nunciatura Apostólica, já esta sexta-feira.»

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NOTA: A renúncia do Cardeal-Patriarca, D. José Policarpo,  como determina o Código do Direito Canónico, leva-me a olhar para tantos padres que não gozam, porque não pedem ou não lhes é concedido pelos seus bispos, do mesmo direito de renúncia. Estão ao serviço das  paróquias para além das suas forças físicas ou anímicas, quantas vezes, penso eu, com prejuízo para a pastoral paroquial. A idade não perdoa e o cansaço da vida não ajuda a que possam dar mais de si em prol da Igreja e dos seus paroquianos. E contudo, o Direito Canónimo determina, tal como determina aos bispos, que apresentem, aos 75 anos de idade, o seu pedido de renúncia. Penso que temos a obrigação de os ajudar a aceitar as suas incapacidades físicas, para bem das comunidades que servem.

FM