quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

Um texto sobre Mestre Mónica

Leia um pequeno texto sobre Mestre Mónica.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Juniores do Grupo Desportivo da Gafanha

Ainda há, felizmente, quem saiba recordar a equipa de juniores do GDG, época de 1975/76. veja aqui.

Tempos mais dados à histeria mediática


Discutimos?

Octávio Carmo

Os tempos em que vivemos limitam os debates, infantilizam-nos,
transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios
de pontos de vista num jogo de palavras vazias,
 um karaoke da coisa pública

 
Há uma tendência para fugir ao debate e à discussão séria das mais diversas matérias, na sociedade portuguesa, que se pode transformar numa real ameaça à convivência democrática e tolerante.
Os tempos em que vivemos, mais dados à histeria mediática, limitam os debates, infantilizam-nos, transformam o que deveriam ser legítimos intercâmbios de pontos de vista num jogo de palavras vazias, um karaoke da coisa pública, que foge, necessariamente, do essencial.
Podemos dizer que isso beneficia, de facto, os que melhor sabem montar a sua máquina e vender a imagem, promovendo uma lavagem cerebral aos que não querem, não podem ou não sabem encontrar um contraponto para os factos e opiniões que lhes são apresentados como palavra final, definitiva e verdadeira.

Nobre Povo, de Casimiro Madail

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: 12 de Fevereiro, às 21.30 horas



Este conjunto de fotografias a preto e branco, obtidas ao longo de vários anos, é um pequeno tributo àqueles que, nestas terras de heróis do mar, participaram nos mercados à moda antiga no Jardim Henriqueta Maia, no Relvado da Costa Nova e no Mercado Municipal em Ílhavo.

“Alianças Partidas”: um livro de Manuel Joaquim Rocha


Os casais recasados jamais deixarão
de ser membros da Igreja



“Alianças Partidas” é um livro do Padre Manuel Joaquim Rocha, pároco da Vera Cruz e Vigário Judicial da Diocese de Aveiro. É ainda membro da direção e grande impulsionador da Associação dos Canonistas de Portugal. Trata-se de um trabalho que aborda questões relacionadas com divorciados recasados e com outras situações irregulares perante o matrimónio, obviamente tendo em conta as orientações da Igreja Católica sobre estas matérias.
Antes de entrar nos temas principais, o autor passa um olhar pela família que temos e que somos, refletindo um pouco sobre a diminuição da taxa de nupcialidade, a diminuição de casamentos pela Igreja e o consequente aumento dos matrimónios civis e uniões de facto, bem como sobre a separação, o divórcio e a diminuição da taxa de nascimentos. Só depois se situa no matrimónio, como caminho a dois, com a componente história a marcar presença, não faltando as fontes em que se baseia a Igreja para fundamentar o sacramento do matrimónio, que se distingue do mero contrato civil e da união de facto.

Um livro de Orlando Figueiredo


os pássaros habitam a casa


Autor: Orlando Jorge Figueiredo
Editora: El Taller del Poeta - Pontevedra
Edição bilingue: português/ espanhol
Apresentação do livro: Escritora Ana Paula Mabrouk
Local: Auditório do CETA, junto ao Canal de S. Roque em Aveiro
Data: 5 de Fevereiro, 18 horas
Colaboração: Grupo Poético de Aveiro e Círculo Experimental de Teatro de Aveiro

Ares da Primavera


DESEJO


Quem me dera
a frescura
e a água pura
da Primavera!

Eugénio Beirão

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hoje, em Santa Joana, "Diálogos na Cidade"

Mons. João Gaspar

A Comissão Diocesana da Cultura de Aveiro abre hoje, 31 de janeiro,  o primeiro ciclo “Diálogos na Cidade”, com a conferência “1.ª República e a Igreja Católica”, proferida por Mons. João Gonçalves Gaspar, na Paróquia de Santa Joana, às 21 horas. Uma execelente oportunidade para se ficar a saber um pouco mais e melhor o que foi e como foi o relacionamento da Igreja Católica com a República implantada em Portugal em 1910.

A fraternidade não é espontânea

 

Fraternidade - O item não legislável

Manuel Clemente

Do ideário de 1789 a fraternidade será porventura o item mais difícil, porque menos legislável e certamente mais anímico. É duma "alma" nova que se trata, em que nos sintamos realmente próximos, com a verdade que a palavra "irmão/irmã" transporta, enquanto vinculação íntima, disponível e gratuita.
Não é espontânea, a fraternidade, nem pela lei nem pelo espírito. A legislação incidirá na liberdade cívica e na igualdade política e social, ao menos no capítulo das oportunidades. Mas ninguém nos pode "obrigar" a sentir o outro como irmão, ou a nós mesmos como irmãos dos outros, de todos e de cada um dos outros...
Em sociedades tradicionais, especialmente nas tocadas pelo cristianismo, as vizinhanças eram espontâneas e a vida confraternal mais ativa e expressiva. A aldeia – ou a concentração de "aldeias" que era a cidade emergente – vivia problemas idênticos em ritmos comuns, com momentos simbólicos igualmente gerais. Assim se consideravam "fregueses" (= filhos da mesma igreja) e nalguns lugares até "irmãos de pia [batismal]", porque irmanados num só sacramento.

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Manuel Clemente é Bispo do Porto e presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais



NR: A “fraternidade” será o tema da próxima Jornada da Pastoral da Cultura, que decorre a 17 de junho de 2011, em Fátima.

Ares da Ria de Aveiro


Com esta imagem, registada no verão, pretendo lembrar momentos agradáveis no regaço da nossa ria, embalado pela serenidade da laguna, com horizontes sempre apetecidos e com desafios constantes. Fica para daqui a uns tempos.

Novos caminhos de Fátima





«Novos caminhos para os peregrinos se deslocarem a pé a Fátima estão a ser estudados, com o objetivo de criar itinerários mais silenciosos e seguros, anunciou hoje o Movimento da Mensagem de Fátima (MMF).»
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Recordando o Padre António Vieira


"Sermões de Roma e Outros Textos"

Último Parágrafo

«E se alguém me replicar, que se o homem não risse, ficaria ociosa a potência do rir contra o fim da mesma natureza; a uma instância tão forte não posso responder só como filósofo natural (como observei em todo este discurso), mas responderei como filósofo cristão. Respondo, e pergunto: Se o homem, pela transgressão, não tivesse perdido a felicidade em que foi criado, choraria, ou não? É certo, que nunca chorariam os homens, se fossem conservados naquele estado, e as lágrimas, que agora há, não as haveria então: logo, se na felicidade daquele tempo estaria ociosa a potência de chorar, na miséria deste tempo esteja ociosa a potência de rir, etc.»

In “Sermões de Roma e outros textos” do Padre António Vieira

NOTA: Arrumar livros, tirando daqui e pondo ali, é sempre uma boa oportunidade para se conhecer melhor o que temos. Hoje apreciei, mais uma vez, este livro do Padre António Vieira. E dele ofereço aos meus leitores o último parágrafo.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagerm para ampliar)

Mahatma Gandhi faleceu neste dia

Gandhi

Mahatma Gandhi faleceu neste dia do ano de 1948, dando ao mundo o exemplo de como, sem violência, é possível chegar a um objectivo. Idealizou o Estado moderno indiano e pouco usufruiu daquilo que sonhou.
Em 1947 deu-se a independência, mas  o território do país acabou por ser dividido, surgindo o Paquistão como Estado muçulmano separado. Alguns meses mais tarde, em Janeiro de 1948, Gandhi era assassinado a tiro por um fanático hindu.

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 222

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 5



O MELHOR VENDEDOR DO MUNDO

Caríssima/o:

Costuma dizer-se que rir é o melhor remédio... e é barato.
Aproveitemos, pois, o domingo para franquear a nossa alma e darmos aso à gargalhada franca e bem sonora e, se for caso disso, toquemos ainda a campainha ou buzinemos com toda a força, como costumávamos fazer no auge da partida ou da boa disposição.
Feliz o Povo que tem a capacidade de rir de si próprio... e ainda tem forças para dar umas pedaladas bem puxadas deixando a crise lá bem para trás (com s ...).
Desta feita a vida deve ter corrido mal para que o ciclista fosse obrigado a vender a sua bicicleta, por mais velha e desengonçada que estivesse. Mas será que fez boa venda?
A dificuldade aguça o engenho.
Vamos ver:

«O melhor vendedor do mundo

O candidato a vendedor entrou numa loja de bicicletas e apresentou-se ao patrão:
-O meu nome é Durval, e eu sou o maior vendedor do mundo! Por isso estou aqui para me candidatar à vaga de vendedor.
-Então quer dizer que o senhor é o melhor vendedor do mundo, não é? Pois então tem dois dias para vender esta bicicleta aqui. Se conseguir vendê-la, o emprego é seu.
Durval pegou na bicicleta que, por sinal era um autêntico cangalho: o guiador era torto, as rodas empenadas, não tinha travões e ainda por cima estava com os pneus todos carecas. E saiu para vendê-la.
Passados os dois dias volta Durval à loja trazendo a bicicleta às costas. E desiludido da vida, comenta com o patrão:
-Está aqui a sua bicicleta de volta! Hoje cheguei à conclusão de que eu não sou o melhor vendedor do mundo. O melhor vendedor do mundo é o que conseguiu vender esta ... bicicleta ao senhor!»

Manuel

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reserva de S. Jacinto ameaçada?


«O Bloco de Esquerda acusou ontem o Exército de ter destruído, sem autorização, mais de uma centena de hectares de pinheiro-bravo e de dunas cinzentas em São Jacinto, Aveiro. O deputado Pedro Filipe Soares entregou um requerimento no Parlamento a questionar os ministérios do Ambiente e da Defesa sobre o caso. Pedro Filipe Soares disse à Lusa que a destruição ocorreu numa área da Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro e a Reserva Ecológica Nacional e afectou "numerosos exemplares de espécies protegidas como o salgueiro-anão e a cladónia".»


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PÚBLICO: Como os estrangeiros vêem Sophia

Sophia
«Um clássico. Sophia é estudada em universidades brasileiras, italianas, espanholas. Não foi esquecida. Embora haja discrepância entre países em relação aos livros publicados (em França há muito, no Brasil quase nada), o colóquio internacional que durante dois dias decorreu na Gulbenkian mostra que Sophia e a sua obra são "cousa amada" no estrangeiro.»

 Por Isabel Coutinho

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Tolerância entre muçulmanos, cristãos e judeus

711-2011. 1300 anos depois

Anselmo Borges

Na noite de 31 de Dezembro passado, a explosão de uma bomba diante de uma igreja cristã copta, em Alexandria, à saída da celebração do Ano Novo, causou 23 mortos e 79 feridos. Um grupo ligado à Al-Qaeda no Iraque, responsável pelo ataque sangrento da catedral de Bagdad em Outubro, já tinha apontado os coptas como alvo. Independentemente de quaisquer considerações ideológicas, políticas ou religiosas, é legítimo perguntar-se pelas consequências do incêndio que alastraria pelo mundo inteiro, se algo de semelhante acontecesse, diante de uma mesquita, no Ocidente.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Guerra aberta entre Ensino Particular e Governo



A guerra aberta entre Ensino Particular e Cooperativo e o Governo vem demonstrar, mais uma vez, o desfasamento que existe entre uma certa classe política e a realidade do país. Enquanto o Estado se mostrava incapaz de oferecer a muitos compatriotas um ensino de qualidade e em quantidade, foram os particulares, nos quais se incluía a Igreja Católica em número assinalável, que responderam ao desafio da educação. Agora, que importava dar liberdade de escolha aos pais para colocarem os seus filhos em projectos educativos de acordo com uma formação singular, vem o Estado, entidade sem alma nem sentido de respeito pelos valores de cada família, degolar, sem dó nem piedade, as Escolas Privadas.
O Bispo de Aveiro pede, com sentido prático, ao governo,  que abra  espaço para o «diálogo e que, nas afirmações que faz, reconheça que as escolas católicas e o ensino privado e cooperativo são um serviço público prestado a Portugal».


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Sophia de Mello Breyner


Entre o catolicismo e a mitologia

«Sophia de Mello Breyner era “assumidamente católica” mas “reconhecia Deus, a religiosidade e o mundo espiritual em termos mais universais”, defende o escritor Richard Zenith.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o investigador considera que o poema ‘Ressurgiremos’, em particular a sua quarta e última estrofe - “Pois convém tornar claro o coração do homem / E erguer a negra exactidão da cruz / Na luz branca de Creta” - constitui, “talvez”, o texto “mais emblemático do sincretismo” de Sophia.
“Embora não haja qualquer menção de Deus ou de deuses”, acrescenta, ‘Ressurgiremos’ tem “inequívocas referências à teologia cristã e a crenças pagãs”, designadamente na “ressurreição”, que “terá lugar não em Jerusalém ou em Roma, mas sim em Creta”, ilha do Mediterrâneo evocativa de narrativas e personagens da mitologia grega.»

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Gafanha da Nazaré: Rua Gil Vicente


Gil Vicente: Um dos artistas mais polivalente da nossa história

A Rua Gil Vicente estende-se entre a rua Gago Coutinho e a Avenida José Estêvão. Liga o coração da Chave ao centro da Cale da Vila. É uma rua sinuosa, pois terá sido construída sobre caminho de terra batida, por onde circulavam pessoas e carros de vacas, como era hábito nas Gafanhas, onde as exigências do trânsito automóvel não existiam. Foi dedicada ao criador do teatro português, Gil Vicente, que qualquer estudante conhece bem, pelos autos de sua lavra que nas escolas secundárias e liceus são motivo de estudo.