sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As mezinhas



Tenho para mim que a crença e a aplicação de mezinhas em casos de doença ligeira e até mais profunda está em nós. Nuns mais do que noutros. Em princípio não vem daí nenhum mal ao mundo, se não descurarmos os conselhos médicos, naturalmente.
Nessa linha vem o cuidado com que alguns cibernautas nos remetem, até à exaustão, curas milagrosas do cancro e coisas semelhantes. Por princípio, já nem vejo esses e-mails para evitar perdas de tempo.
Também se multiplicam os e-mails com denúncias de rendimentos e ordenados, acumulações de pensões e outros luxos, sem nenhumas garantias de credibilidade. Assim, ao alinharmos nessas divulgações, poderemos estar a colaborar na multiplicação de erros e inverdades.
Vamos acabar com isso?

FM

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

PORTUGAL: Estranho país este

O processo Casa Pia vai, pelo que se sabe, ditar as primeiras sentenças, ao fim de oito anos. Estranho país este, que é o nosso, em que a Justiça é injusta. Tanto para culpados como para inocentes. Quem esteve de fora, como é o nosso caso, não poderá fazer a mínima ideia do que isso representa na vida de um qualquer cidadão de uma sociedade democrática. Tanto tempo impossibilitados de exercerem a sua profissão e de levarem uma vida normal. Tanto tempo à espera que se faça justiça. Tanto tempo à espera que se libertem os inocentes e que se castiguem os culpados.
Dinheiro gasto, tempo perdido, honra ferida (para os inocentes), castigos por aplicar a quem os merece. E tudo, porque a Justiça Portuguesa não tem tido capacidade para se organizar, para se re-estruturar, para agir com celeridade.
Gente inteligente, culta, com capacidade de trabalho e com o sentido do dever, afinal, permite que tudo isto nos espante, que a Justiça se desonre e mostre, tristemente, um lamentável estado de inoperância, numa época em que tudo tem de ser feito a tempo e horas.
Os culpados que sejam castigados. E os inocentes? Quem lhes devolve a dignidade perdida, o tempo e o dinheiro gastos e a saúde abalada?

FM

NOTA: Com Acordo Ortográfico

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Crónica de um Professor: O entusiasmo é grande e a alegria está estampada nos rostos

Docentes

SETEMBRO CHEGOU...

Maria Donzília Almeida

“E Setembro chegou,
Vamo-nos separar.
O Verão terminou
Diremos au revoir
Ela vai p’ra Paris e eu vou ficar......
Vou ficar infeliz e Sylvie vou lembrar....”

Era assim que soava, na versão de Marco Paulo, a letra da canção dum dos ídolos da juventude da década de 60, do século passado. O binómio Johnny Halliday / Sylvie Vartan era o par romântico que povoava o imaginário da juventude desse tempo. Na verdade, ouvia-se trautear a canção por todo o lado e o mês de Setembro parecia adquirir um tom ominoso.
Algum paralelismo se estabelece, no contexto da Escola portuguesa. Este mês de Setembro também é paradigmático, pelo motivo oposto ao da canção – aqui, em vez do afastamento, é anunciado o retorno aos trabalhos, já que aberta, aberta, a escola está sempre.
É neste mês que os professores se apresentam na escola depois de umas férias merecidas e se dá início aos trabalhos de preparação do novo ano lectivo. Aos efusivos cumprimentos, seguem-se os relatos mais ou menos circunstanciados dos destinos e das peripécias das férias. Destinos exóticos ou até destinos mais inóspitos, vão desfiando ao ritmo dos goles do café que se vai saboreando. O entusiasmo é grande e a alegria estampada no rosto, manifesta-se na evocação das boas sensações experimentadas que preenchem aquele curto espaço de reencontro. O tom bronzeado da pele atesta a passagem pelas praias da costa portuguesa, que abundam, do norte ao sul do país.
As criancinhas virão em breve, dando vida e bulício a um espaço que sem elas não teria razão de existir. Em breve a escola será aquele lugar de convívio, onde à mistura com muita brincadeira, se vai estruturando a personalidade dos nossos alunos e os professores estão incumbidos da ingente tarefa que é a construção dos cidadãos de amanhã!

01.09.10


É preocupante ver hoje crianças trocando o livro pelo telemóvel e pela playstation

Uma língua, várias línguas, sempre a mesma língua

Não vou ser mais um a opinar sobre o acordo ortográfico. Já nem sei como isso ficou, tantos foram os sábios e não sábios a pronunciarem-se sem se ouvirem uns aos outros.
Pensando nos diversos países onde o português é assumido como língua própria, aproveitei os dias de férias para ler escritores de vários deles. Li do moçambicano Mia Couto “A Varanda do Frangipani”, do angolano Pepetela “Parábola do Cágado Velho”, do brasileiro Jorge Amado “O País do Carnaval”. De alguns deles já havia lido outros escritos, nomeadamente de Mia Couto e de Jorge Amado. Pepetela só agora me foi possível lê-lo e vou continuar. A seguir, já esperam de Germano Almeida (Cabo Verde) “Os dois irmãos”, de Filinto de Barros (Guiné Bissau) “Kikia Matcho”, de Luis Cardoso (Timor) “Crónica de Uma Travessia”. Para confronto, reli também agora, de Alexandre Herculano, “A dama dos Pés de Cabra” do seu livro “Lendas e Narrativas”. Um prazer que compensa.

Ai o telemóvel...

Creoula


Durante sete dias, 47 jovens vão viver uma experiência que inclui a partilha de tarefas diárias a bordo do navio-escola Creoula. A alegria dos que entravam no navio era evidente e todos os entrevistados fizeram notar isso mesmo. O comandante, jovem e conhecedor das realidades a bordo, adiantou que tudo haveria de correr bem. Havia, porém, um problema bicudo que  os jovens teriam de  enfrentar: a falta do telemóvel!

Opções importantes e oportunas

Em vez de festas, livros gratuitos para alunos

Às vezes há pequenos gestos que nos devem fazer pensar. Vi na TV que uma autarquia, garantidamente à semelhança de outras, decidiu oferecer os livros a alunos da área do município. Em resposta a  uma jornalista, o presidente adiantou que esta tinha sido uma opção pensada em tempos de crise, opção que até poderia levar à suspensão de alguma festa. De aplaudir, como é óbvio.

Paróquia da Glória tem novo pároco



Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, torna públicas as seguintes Nomeações Diocesanas:

P.e Fausto Araújo de Oliveira, Pároco de Nossa Senhora da Glória – Sé de Aveiro, mantendo o múnus de Vigário Episcopal da Vida Consagrada;





P.e João Gonçalves, Administrador Paroquial de S. Salvador de Ílhavo, mantendo todos os múnus assumidos no âmbito da Pastoral diocesana e nacional;
P.e Paulo Cardoso da Cruz, Pároco in solidum com o P.e Júlio da Rocha Rodrigues de S. Pedro de Aradas, mantendo os múnus de Capelão do Hospital Distrital de Aveiro e Director da Escola Diocesana de Música Sacra;

Ver outras nomeações aqui