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sábado, 17 de fevereiro de 2018

“ENTRE O MAR E A RIA” - Para conhecer a nossa terra

Dois dias de aulas diferentes 
na Gafanha da Encarnação


«A EB 2,3 da Gafanha da Encarnação promoveu as suas jornadas que, este ano, foram subordinadas ao tema “Entre o Mar e a Ria”. Nestes dois dias, não houve aulas, estando os alunos totalmente focados nestas actividades. A iniciativa contou com cerca de 30 oradores convidados, entre professores da Universidade de Aveiro (do ramo do Ambiente e Biologia), entidades como a Capitania do Porto de Aveiro e várias empresas que laboram nas áreas do turismo, pesca, cultura e gastronomia.
Sérgio Costa, professor dinamizador deste evento, explica que estas actividades formativas pretendem “facilitar a aprendizagem num contexto menos formal, ainda que procuremos que não seja menos eficaz”. A cultura de ostras foi um dos temas apresentados, tendo a empresa Ostraveiro explicado aos alunos a composição das ostras e os seus benefícios, em termos de serem ricas em vitaminas, cálcio e ferro. Outra das temáticas abordadas foi o mergulho, tendo a apresentação estado a cargo da Aveirosub. Alunos ficaram a saber mais sobre as várias vertentes do mergulho e a componente da formação. Os estudantes tiveram, também, oportunidade de ver algumas imagens antigas do concelho de Ílhavo, no âmbito do projecto “Imagens com Memória”.»


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

De pequenino é que se torce o pepino


Diz o ditado, com razão, que de pequenino é que se torce o pepino. E a paciência e as artes precisam de treino. Ao lado do pai, supostamente, o menino ali está lançando o anzol com isco na esperança de apanhar uns peixinhos. Fotografei sem pretender identificar os protagonistas da cena, porque o que vi retrata claramente qualidades que eu gostaria de possuir em alto grau: Paciência, serenidade para não desesperar, capacidade de atenção e de precisão, gosto pela natureza, paixão pela ria e pelo mar.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Praia da Barra em tempo de verão









Mesmo com tempo sem sabor a verão, fui de fugida à Barra para me encontrar com um amigo e para apreciar o movimento próprio da época. Sem o sol que tanto aprecio, dei conta de centenas e centenas de pessoas de todas as idades que, apressadas, queriam beneficiar de algum calor iodado apesar do ventinho irritante. De trouxas às costas: mantas, cestos, guarda-sóis, toalhas, chapéus e roupas de agasalho, talvez adivinhando o pior, lá rumavam ao areal. 
Quis estacionar o carro, mas nenhuma porta se abriu e fugi então para a beira-ria, onde o sossego era mais sentido e vivido. Gostei do que vi. E também por ali fiquei a contemplar a azáfama dos mariscadores, as águas calmas da laguna, uns pescadores na sua faina silenciosa e desprendida. E ao longe, não muito, está bem de ver, o casario do Forte, de S. Jacinto, do Farol e o  céu azul, com convites para que volte sem intenção de pisar a areia, que não aprecio.
Boas férias para todos.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Regata dos Moliceiros na Ria de Aveiro


No sábado, dia 1 de julho, a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, mantendo a tradição, promove a edição de 2017 da Grande Regata dos Moliceiros da Ria de Aveiro.
A partida da etapa competitiva será às 13h do Porto de Abrigo da Torreira, rumo ao Canal das Pirâmides, em Aveiro, com chegada prevista por volta das 14h30.
No dia seguinte, 2 de julho, domingo, no Cais da Fonte Nova, no centro da cidade de Aveiro, haverá o Concurso de  de Painéis, pelas  11h; entrega de prémios da regata e do concurso de painéis, às 12h30; seguindo-se o regresso das embarcações, pelas 14h.
A iniciativa conta com a parceria da Câmara Municipal da Murtosa, a organização do Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria” e a colaboração do Sporting Club de Aveiro.

domingo, 5 de março de 2017

Quinta do Rebocho abandonada

Não teria futuro 
na área do turismo?


A Quinta do Rebocho vista da Gafanha da Nazaré... É notório o estado de abandono. Não seria possível recuperá-la para o Turismo?
Antigamente, chegou a ser agricultada e, tanto quanto me lembro, teria caseiro, feitor ou empregado. A família saberá. Depois, sem ninguém por ali, havia quem fosse até lá em jeito de visita. Até houve quem por ali acampasse. Desde há anos que se encontra como mostra a foto.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A paz com o olhar na ria


Fiquei com a sensação de que o mais importante para este pescador desportivo está na tranquilidade que da ria vem para a sua alma. Ali, sem vivalma que o incomode, sem sono nem azedume, sem rádio e sem TV, sem vizinhos e sem ventos que o perturbassem, percebi que a laguna tranquilizante é remédio para muitos males: stresse, angústias, depressões. cansaço, tristezas. Fiz, então, uma curta experiência e concluí que nem sempre aproveitamos as benesses da natureza, 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Os museus, a Ria e os territórios em debate

Li no Diário de Aveiro

Porto de Pesca longínqua (Foto do meu arquivo)

Edifício Sócio Cultural da Costa Nova (Foto do meu arquivo)

Museologia e os territórios da Ria” é o próximo tema das “Quintas da Ria III”, marcado para a próxima quinta-feira às 21.15 horas, no edifício Sócio Cultural da Costa Nova. Com entrada livre, os interessados podem participar num encontro sobre os “contributos da museologia e da preservação e valorização do património material e imaterial dos territórios da Ria de Aveiro”. A organização, o “grupo uariadeaveiro” e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, abre, assim, um espaço de debate dos “elementos potenciadores da ligação entre o passado e o futuro”. Deste modo, a organização promove uma reflexão sobre a “criação de novas oportunidades para os públicos contemporâneos compreenderem objectos e vivências da Ria, comunicadas através de novos programas, tecnologias e conceitos museológicos”.

 Fonte: Texto do  Diário de Aveiro

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Jardim Oudinot — A grande janela para a ria



Li no Diário de Aveiro que o concelho de origem dos nossos avós quer voltar-se mais para a ria. “Voltar Vagos para a ria”, assim se chama o programa que vai definir objetivos específicos, lembra que o concelho conheceu um “crescimento urbano desorganizado” e “de costas para a ria”, pelo que a aposta faz todo o sentido.
Olhando para a Gafanha da Nazaré, reconheço que as obras portuárias e seus acessos nos coartaram a visão ampla que tínhamos da laguna com a qual sempre nos identificámos. Eu sei que o Porto de Aveiro, com as suas diversas vertentes, é fundamental para o desenvolvimento da nossa terra e região e até do país, mas julgo que o nosso povo e quem nos visita necessitam de ser sensibilizados para usufruir da ria o que ela pode ofertar. Temos o Jardim Oudinot com infraestruturas bem pensadas, mas as gentes gafanhoas, penso eu, ainda não se convenceram de que ali podem respirar a maresia e apreciar, dentro do possível, paisagens que nos enchem de orgulho. Há diversas iniciativas, é verdade, mas para além delas falta o hábito de ir e estar, olhar e contemplar. A ria é uma das nossas grandes riquezas. E o Jardim Oudinot é, afinal, a grande janela que temos à nossa disposição todo o ano.
Passo por lá imensas vezes e pouca gente encontro. Será que o tempo não tem ajudado?

sábado, 21 de maio de 2016

Uma semana com mais cor


Não há nada melhor do que começar o fim de semana com a natureza florida. Cor é alegria, saúde, otimismo, paz de espírito, tranquilidade física e tudo o mais que pudermos imaginar. Estas flores, que não sei identificar, nasceram e cresceram nas margens da ria. Batidas pela maresia, nem assim esmoreceram, continuando a crescer rumo ao céu. Não foi preciso preparar o terreno, nem cavá-lo, nem estrumá-lo, muito menos sachá-lo, tão-pouco adubá-lo. E as flores, saudáveis, luminosas, desafiantes, dão-nos lições de que, quando há vontade e coragem, tudo é possível.
Bom fim de semana para todos.

sábado, 25 de julho de 2015

Eu sou um rural






Eu sou um rural. Disso não tenho dúvidas. Gosto do campo e da sua simplicidade. Comungo, com verdade, a natureza e  dela recebo a imensa riqueza que nos oferece. As cores, os cheiros, a serenidade, a liberdade e a proximidade que em nós cultiva. As pessoas são a nossa família mais alargada. Antigamente, os mais velhos eram todos tios e tias. 
Se é indiscutível que tenho na alma e no sangue o mar e a ria, que me viram nascer e crescer, também é certo que a serra me fascina desde menino, quando ao longe divisava os seus contornos para mim misteriosos. E quando pela primeira vez pisei solo serrano fiquei extasiado, sem fala. 
Em casa, não dispenso o quintal, não para dele cuidar que as forças já não o permitem, mas para apreciar o que da terra brota ou as árvores oferecem. Hoje andei a contemplar as primeiras maçãs de novas macieiras que substituíram as mais antigas que morreram ou definharam. As plantas são como as pessoas. Não são eternas. 

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Foto do Dia — Reflexo


Para a minha idade, frio de rachar, como diz o nosso povo. Nem as águas da ria e do mar conseguiram amenizar a temperatura. Foi o que senti numa curta saída feita a correr. O sol, contudo, brilhava lá no alto, mas nem assim subiu a temperatura. Olhando a ria, captei esta imagem. Não é neve, não senhor. mas tão-só o reflexo dos raios solares nas águas serenas da laguna,

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Mar pode chegar à Ria




Carlos Coelho: 

“O mar pode chegar à ria em menos de 30 anos 
mas o cenário de não fazer nada é pouco realista”

«Se nada for feito em 30 anos o mar estará ligado à ria. A ideia foi transmitida por Carlos Coelho, investigador do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro. Ouvido esta semana em seminário organizado pela Delegação Distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros, o investigador falou de uma progressão que se agrava com as condições climatéricas.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Turismo em Aveiro: A ria sempre com interesse



Não há dúvida sobre a importância da nossa Ria de Aveiro. O turismo, sempre ouvi dizer, é um manancial com muito ainda por explorar. Quando vejo vida à sua volta, é bom sinal. Ontem os barcos não paravam com viagens sucessivas. Não sei se é assim todos os dias, mas se for todos temos de nos congratular.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Imagens de Aveiro


Aveiro não é só os centros comerciais e as avenidas principais. Há, aqui e ali, recantos para descobrir  e para usufruir, como este que ofereço aos meus amigos e leitores. Sugiro que comecem a caminhada de descoberta ao longo dos canais da ria...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

AVEIRO: Festa da Ria


Até 19 de Julho

A “Festa da Ria”, promovida pela Autarquia Aveirense, visa potenciar as mais-valias da Ria de Aveiro e do Barco Moliceiro com a realização de diversas actividades junto à Ria, como sejam, a Feira Internacional do Sal, Artesanato no Verão e o Concerto pela Orquestra de Saxofones Ventos Novos, com a participação de Rui Pedro Andarilho.
Desde há muitos anos que a “Festa da Ria” constitui como uma das festas de Verão mais emblemáticas da zona de Aveiro. As características únicas desta região, a sua paisagem, as tradições e actividades ligadas à própria Ria de Aveiro, são os motivos de celebração. Também o barco moliceiro, um dos principais ex-libris das terras de Aveiro, é o mote para a realização da já famosa e tradicional Regata de Moliceiros.
O Rossio, a Praça do Peixe, a Praça 14 de Julho e a Praça Joaquim Melo Freitas vão ser a sala de visitas da cidade, serão o palco de vários espectáculos ao longo da semana, com a presença de grupos etnográficos da região, música tradicional e animação de rua.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré


A ria é um mundo 
e só na ria esse mundo se vê


A Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré (ANRGN), com vida activa desde a sua constituição, em 11 de Novembro de 1996, tem presentemente 162 associados, mas apenas 72 têm lugar na água e 74 em terra. Há, ainda, os que possuem barcos que guardam em suas casas e que utilizam na associação os seus direitos de sócios, quando desejam navegar na laguna.
Quem olha para o parqueamento dos barcos, na água e em terra, percebe facilmente que o espaço está completamente esgotado. «Não há hipótese de ampliar ou alargar as zonas de estacionamento; talvez debaixo da ponte, mas já pedimos à APA (Administração do Porto de Aveiro) para retirar o monte de terra que ali ficou com as obras, para podermos estacionar 30 ou 40 viaturas, levando ao desenvolvimento da associação, mas até hoje não sentimos o acolhimento dos responsáveis portuários, que superintendem neste sector», afirmou António Vilarinho, um dos fundadores e presidente a direcção da ANRGN.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Ainda a nossa ria e o Jardim Oudinot

Em primeiro lugar, boa tarde

Depois, como já disse, que o seu (nosso) natal tenha sido efectivamente como o descreveu.
A seguir, é para lhe dizer que, como de costume, as suas intervenções, oportunas e fundamentadas, são mesmo formidáveis.
Estou de acordo com o que disse acerca da ria, principalmente para os «gafanhões».
Eu sou do tempo em que ia à praia (algumas vezes ia daqui, de Valongo, de bicicleta) pela ponte de madeira e essa descrição do local do campo de futebol, parece que ainda o estou a ver, pois tenho a impressão que era perto do forte, onde está o «velho» farol.
É que além de muitas outras coisas, fiz parte do executivo da Associação Desportiva Valonguense e cheguei a ir a esse campo ver o futebol.
Isto era quando andava «muito doente». Curei-me, graças a Deus.
Por último e principalmente, a propósito do Jardim Oudinot. Confesso que não o conheço!
E depois, quando for grande e tiver uma máquina fotográfica como a sua, vou aí tirar umas fotos.
Que são excelentes, como as da Figueira!!!!!!!
Peço desculpa pelo desabafo, mas sou assim. O que é que hei-de fazer?
Um abraço e desejo de muita saúde e votos de melhor ano que o que está a terminar.

J. M. Ferreira

NOTA: Cometi um pecadito, ao publicar sem sua autorização o e.mail que me enviou, mas espero que me perdoe. Era para lhe pedir a absolvição, mas o meu amigo não tem poder para isso. De qualquer forma, o pecadito serve para partilharmos sentimentos. E como a amizade é dos tais sentimentos que valem muito... 
O problema maior é o pecado grave que me confessou... Então desconhece o Jardim Oudinot, a grande e bela sala de visitas do concelho de Ílhavo, que a Gafanha da Nazaré recebeu, porque a mereceu, com tanto carinho? Esse, sim, é que é um pecado pesado, que nem sei como hei-de perdoar-lhe! Como, porém, tenho por hábito perdoar, sobretudo quando aceito razões para a falta, vou conceder-lhe o perdão, se assumir como penitência a divulgação pública da promessa de uma visita ao Jardim Oudinot, logo que lhe seja possível! Se não vier, a penitência terá de ser mais pesada!
Um abraço, com votos do melhor ano da sua vida, esse que aí vem com o nome de 2010... 

Fernando Martins

Ligação ferroviária à área portuária inaugurada fora do prazo


O Jardim Oudinot é que nos vale


Gafanha da Nazaré quase sem ria à vista

A Gafanha da Nazaré nasceu envolvida pela ria. Os primeiros gafanhões eram agricultores, e, tanto quanto se sabe, da ria só usufruíam o que ela lhe dava sem grande esforço. Moliço para fertilizar os campos areentos, alguns peixitos e até marisco: cabozes, berbigões, a que chamavam cricos, mexilhões, amêijoas, burriés e pouco mais.
A ria era sua. Estava franqueada por todos os lados. Os gafanhões podiam nadar, pescar,  apanhar o arrolado, apreciar a beleza da paisagem lagunar. Na Marinha Velha, onde chegou a haver uma salina, com o mesmo nome, também existiu um campo de futebol, no sítio, mais ou menos, onde hoje mora o Porto de Pesca Costeira.
O progresso, contudo, tem os seus custos. A ria que era do povo passou a estar interdita ao mesmo povo. O polivalente Porto de Aveiro, com todas as suas vertentes (o único do país com essa característica) ocupou quase todos os acessos aos amantes da nossa laguna. Só de longe a podemos contemplar e receber dela aquele cheiro a maresia de que tanto gostamos.
De brinde, porém, deram-nos o Jardim Oudinot, com toda a sua beleza. Mas a ria, amigos conterrâneos, deixou de ser nossa, para pertencer ao desenvolvimento da região e do país. Do mal, o menos.
Com a ligação ferroviária ao Porto Comercial, a situação vai agravar-se. A linha do caminho-de-ferro vai estabelecer uma nova e mais firme separação entre a cidade e a ria. A inauguração, prevista para Novembro e depois para finais do ano 2009, não se concretizou, com rigor, nos prazos anunciados. Ficará para 2010, para então contribuir para a implementação da estrutura portuária. Nessa altura, com a barreira estabelecida, os gafanhões terão de procurar outros mirantes para desfrutarem do ar e da água da sua ria.

Fernando Martins