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sábado, 22 de novembro de 2014

Costa Nova com Desertas ao fundo

Costa Nova - Foto de Victor Peixe


Bela imagem da Costa Nova, no tempo, julgo eu, em que não havia fotografia a cores. 
Tanto quanto sei, as fotografias eram retocadas à mão para nos oferecer a noção da cor. Ao fundo vê-se o Desertas que foi resgatado da praia, onde estava encalhado, desde 1916, para regressar ao mar... Foi aberto para o efeito o canal de Mira, que hoje faz parte da paisagem da nossa ria.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

UM LIVRO PARA ESTAS FÉRIAS

“Os Novos Maias na Costa Nova” de Senos da Fonseca




“Os Novos Maias na Costa Nova” é o mais recente livro de Senos da Fonseca. Se querem um conselho amigo, aproveitem para o ler nestas férias; dirijo-me sobretudo aos veraneantes desta praia de «mil encantos, e recantos…», no dizer expressivo do autor, que não dispensa, durante meio ano, como um dia garantiu, fixar-se por aqui, para se enredar no mar e na ria, deles inspirando a maresia e o linguajar do povo.
A génese deste trabalho situa-se numa notícia publicada no EXPRESSO, a propósito das comemorações dos 125 anos de “Os Maias”. O desafio lançado pelo semanário foi dirigido a autores conhecidos e propunha a escrita de um novo capítulo do célebre livro de Eça de Queiroz, que teria por título “Os Novos Maias”. 
Senos da Fonseca dormiu mal nessa noite. «O desafio começou a atormentar-me», referiu na Justificação do livro. E aceitou o repto, sabendo a priori que «Eça “viu” na Costa-Nova, in loco, outras gentes, ainda sãs». E na referida Justificação afirma que situou as personagens de “Os Novos Maias”, em 1907, afiançando que, «só por coincidência, têm nomes historicamente conhecidos».
Escusado será dizer que apreciei o livro, tanto mais que o autor consegue, com poesia e arte, na minha ótica de não-crítico literário, por ausência de dotes e conhecimentos que não possuo, reportar-me aos princípios do século XX, sabendo, como sei, que Eça por aqui veraneou, desde menino, dando-se ao luxo até de criar uma tal Viscondessa da Gafanha, mulher que, de tantos vícios, jamais poderia ter existido entre nós. O porquê dessa figurinha ligada a uma terra de gente trabalhadora e humilde não o sei. Mas gostava de saber. 
Senos da Fonseca serve-se, e bem, da família Pinto Basto, da alta sociedade da época, «gente de fartos e entrouxados cabedais», para acolher figuras gradas da obra de Eça na Costa Nova do Prado. E fez muito bem. 
O trabalho deste autor ilhavense está cheio de referências a frequentadores da nossa Costa Nova, personalidades de renome na região e no país, na época retratada. E no seu livro, a figura central de “Os Maias”, Carlos da Maia, tem aqui, como no mundo à sua volta, quem goste de o servir e adular, nomeadamente o João da Ega, sempre disponível para satisfazer os seus gostos e caprichos. 
Como não podia deixar de ser, Carlos da Maia apaixona-se pela Joana, filha do arrais Sr. Maaia, que o Ega retratou assim: «um verdadeiro poema de amor: esbelta como Siracusa, alta como um cipreste negro da Grécia...». E não digo mais… Permitam-me, contudo, que refira o jeito poético com que Senos da Fonseca domina os temas amorosos e a beleza sem artifícios, e não só. 
É óbvio que não vou contar a trama romanesca, mesmo resumidamente, encaixada em 10 capítulos, sendo este último preenchido por dez postais com estórias, qual delas a mais saborosa, sobretudo as que saem do linguajar da nossa gente, onde a malícia tem lugar marcado. 
“Os Novos Maias na Costa Nova” é uma edição do autor que também ilustra os postais. A capa é de Sara Bandarra e a revisão foi de Maria Helena Malaquias. A execução gráfica é da Officina Digital.
Boas férias com boas leituras. 

Fernando Martins


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Mar pode chegar à Ria




Carlos Coelho: 

“O mar pode chegar à ria em menos de 30 anos 
mas o cenário de não fazer nada é pouco realista”

«Se nada for feito em 30 anos o mar estará ligado à ria. A ideia foi transmitida por Carlos Coelho, investigador do departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro. Ouvido esta semana em seminário organizado pela Delegação Distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros, o investigador falou de uma progressão que se agrava com as condições climatéricas.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Costa Nova de outros tempos

Um post de Ana Maria Lopes 
no Marintimidades




«Neste dia 2 de Fevereiro, domingo, em que todas as notícias amarguram, dia triste por natureza, apesar de soalheiro, em que o vento e a chuva miudinha deram tréguas, que fazer, que, de alguma maneira, distraia das intempéries marítimas e das péssimas notícias com que nos azucrinam a toda a hora?

Talvez jogar com imagens, palavras e memórias mais soalheiras!

Tive noutro dia o privilégio de ter ao meu alcance um «novo» arquivo fotográfico. Não muito vasto, mas com algumas relíquias. Nunca perco a oportunidade. Será sempre uma caixinha de surpresas. Às vezes, repetidas, mas boas.

E foi o caso.»

Ler mais aqui

domingo, 17 de novembro de 2013

Costa Nova - Preservar o antigo

Capela de Nossa Senhora da Saúde

Quando passo pela Costa Nova do Prado, gosto de olhar as dunas e tudo o que as envolve. E então aprecio contrastes interessantes. Esta é a velha capelinha dedicada a Nossa Senhora da Saúde. Ao lado dela, há anos, foi construído um novo templo, mais amplo e mais adequado ao aumento demográfico da paróquia, cujo estilo nasceu ao sabor dos paroquianos e seu pároco. Mas os meus olhares dirigem-se sobretudo para a velhinha capela que foi cuidadosamente mantida no seu legítimo lugar, como homenagem decerto aos seus antigos frequentadores, naturais ou veraneantes. Foi uma ideia muito bonita, que contrasta com os projetos dos que apostam, erradamente, na minha ótica, na demolição para no mesmo lugar se erguer outro tempo.

sábado, 16 de novembro de 2013

Cordão dunar reforçado com areia


Praia da Costa Nova

Centenas de camiões vão percorrer a estrada entre o porto de Aveiro e Mira, transportando cerca de 1200 toneladas de areia para reforçar o cordão dunar a sul da Costa Nova, anunciou a Câmara de Ílhavo.
A obra, que se inicia na próxima semana, no âmbito do Programa Polis Ria de Aveiro, é considerada pela CMI "de elevada importância para a segurança de pessoas e bens".

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Marisco na Costa Nova

Texto de Maria José Santana no Diário de Aveiro


Está já quase tudo a postos para a sétima edição do Festival de Marisco da Costa Nova - o “RiaAgosto”. O evento decorre entre os dias 1 e 4 de Agosto, no palco do costume: o relvado da praia da Costa Nova.
Durante quatro dias, volta, assim, a ser possível consumir marisco fresco e de qualidade a preços convidativos. “Apostamos sempre em produtos de qualidade”, vinca Artur Aguiar, presidente do Illiabum Clube, colectividade que assume a organização desta iniciativa, em parceria com a Câmara Municipal de Ílhavo.
Os números da edição do ano passado confirmam que este é já um evento de referência no cartaz turístico da região durante esta época de veraneio. “Ultrapassámos os 3.000 visitantes”, atesta Artur Aguiar, ao mesmo tempo que faz questão de relevar também “a equipa, com cerca de 60 pessoas, que voluntariamente participa na dinamização e realização do evento”.


Tecto e Foto do Diário de Aveiro


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sábado, 24 de novembro de 2012

Costa Nova pardacenta


Hoje, a Costa Nova estava pardacenta. O Sol escondido mostrava a ridente zona balnear um tanto ou quanto tristonha. Nem a regata de barquinhos a animou, como ela merecia. Muitos barquinhos, mas poucos assistentes. Porém, a Costa Nova nem assim deixou de oferecer aos poucos visitantes a sua beleza, mesmo sem as tonalidades que o Sol proporciona. Ficará para outro dia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Jeremias Bandarra na Igreja da Senhora da Saúde


Um artista multifacetado com grande sensibilidade



O Jeremias Bandarra é um artista multifacetado, com Aveiro sempre presente. Pertence a uma família de artistas e sua filha, a Sara Bandarra, já lhe segue os passos há muito. A arte está no ADN dos Bandarras e penso até que, por isso, brota deles naturalmente. Talvez por isso, estão frequentemente a ser solicitados.
O Jeremias Bandarra alia às artes uma sensibilidade muito grande, Quantas vezes, ou sempre, marcada por uma espiritualidade que me toca profundamente. Por isso o admiro ainda mais.
Quando um dia destes fui à Costa Nova, numa visita matinal, não podia deixar de visitar o Jeremias, onde sabia há muito que ele “morava” ali num recanto de serenidade e de paz — a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. E então aqui deixo um convite para que passem por lá, nem que seja apenas para se inebriarem com as suas cores, traços e tonalidade, barcos e mar, mas também com o sentido do belo que nos envolve e nos guia, com o anjo  a alumiar a rota. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Praia da Costa Nova candidata às "7 Maravilhas das Praias de Portugal"




A Costa Nova do Prado é uma das 70 praias escolhidas para concorrerem às "7 maravilhas das praias de Portugal"... Uma escolha que nos honra a todos, ou não tenha ela grandes potencialidades para ombrear com as demais praias do nosso país. É claro que, para além de todos sabermos disso, importa lutar pela vitória, que será uma mais-valia para o turismo que temos a obrigação de defender e de divulgar.
Numa primeira fase, vai haver um júri para escolher 25 e, só depois, estas serão colocadas à votação pública. Como é natural, nesta última fase teremos de trabalhar no sentido de a nossa praia chegar ao pódio.
António Angeja lembra, em e-mail que me enviou, que espera das autoridades a devida atenção a esse facto, pois se sabe como é difícil competir seja no que for. Para já, aquele ilhavense avança com um trabalho sobre a nossa praia, em que sublinha o contraste entre a Costa Nova antiga e moderna. Tal como ele o fez, outros poderão imitá-lo, cada um à sua maneira, na convicção de que unidos termos mais força.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Frente marítima da Costa Nova vai ser melhorada



Está em discussão pública o Plano de Pormenor da Área de Equipamentos da Frente Marítima da Costa Nova, resultante  da deliberação da Câmara de Ílhavo  de 19 de julho de 2011, com vista a dar continuidade ao vasto programa de equipamentos e infraestruturas no aglomerado urbano daquela zona balnear.
Na área em causa, perspetiva-se uma ocupação muito reduzida do espaço com alguns equipamentos públicos – Parque Desportivo, Edifício Sociocultural e Extensão de Saúde, Pólo Museológico da Arte Xávega – e a valorização ambiental de toda a área.
Para mais informações, www.cm-ilhavo.pt.

Fonte: CMI

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Costa Nova: Festa de Nossa Senhora da Saúde

Costa Nova do Prado

Por decisão do Conselho de Pastoral Paroquial, presidido pelo pároco da paróquia de Nossa Senhora da Saúde da Costa Nova do Prado, Padre Ângelo Silva,  e com a compreensão e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo, as festas em honra da padroeira, que se realizarão de 22 a 26 de setembro, restringem o respetivo programa a eventos de caráter eminentemente religioso, com  momentos musicais e culturais, prescindindo-se da realização da feira que tem integrado a festa.
Para esta decisão, foram tidos em conta acontecimentos de anos anteriores, ao mesmo tempo que se deseja a segurança e a tranquilidade das pessoas e a boa acessibilidade e salubridade dos espaços públicos e privados, bem com a redução de despesas.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Frente da Ria vai ser inaugurada na Costa Nova

(Clicar na imagem para ampliar)

NOTA: Ainda não vi, com olhos de ver, nem experimentei, caminhando, os melhoramentos na zona da Biarritz, mas já me garantiram que ficou obra de qualidade e com a funcionalidade há muito desejada. Espero passar por lá um dia destes, para desfrutar a frente da ria, que é sempre digna de apreciação. Depois direi alguma coisa.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Costa Nova com nova zona comercial



Amanhã, sábado, pelas 18 horas, vai ser inaugurada um espaço comercial, no relvado da Costa Nova. Quiosques  de venda de farturas, padaria, doçaria tradicional e artesanato vão exibir uma aposta de reconversão e melhoramentos do espaço público daquela estância balnear do concelho de Ílhavo. A inauguração  contará com a actuação do rancho  “Os Palheiros” da Costa Nova.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Visita à Costa Nova









(Clicar nas fotos para ampliar)

Almocei hoje na Marisqueira da Costa Nova, que conheço há décadas. Foi uma oportunidade para saborear um bom prato e um bom acolhimento, que sempre existiram naquela casa, uma marca de qualidade que faz jus à tradição de bem servir. Foi também uma oportunidade para dar uma volta pela Costa Nova, agora em obras na zona da marginal lagunar, melhorando os acessos. Tudo deverá ficar pronto na época balnear, para não prejudicar os veraneantes e visitantes.
A Costa Nova estava semideserta, com a maioria do comércio mais voltado para o turismo fechado, como era de esperar. Olhei a ria, sempre apetecida, com alguns pescadores na faina ou preparando-a em terra. Dia claro, de sol luminoso, mas ainda sem coragem para nos aquecer de verdade. Relvado sem gente, ruas sem movimento. Daqui a uns tempos, quando o sol nos desafiar com mais vida, falaremos.

FM

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Centro Sociocultural da Costa Nova

Igreja da Costa Nova


Segundo informa o Executivo Municipal, vai ser elaborado o projeto do edifício para o Centro Sociocultural da Costa Nova. Aquele edifício vai  ficar localizado entre a Capela Nova e as instalações do CASCI, integrando no mesmo edifício duas componentes autónomas em termos de relação funcional e de vivência, diferenciando-se uma área para atividades socioculturais (salas de reuniões, auditório polivalente com palco) e outra para a instalação da Extensão de Saúde.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Costa-Nova-do-Prado — 200 anos de História e Tradição” em 3.ª edição

Maria José Santana, Senos da Fonseca e Helena Malaquias

Maria José Santana e Senos da Fonseca

Ílhavo seria muito diferente sem a Costa Nova

Um ano depois da 1.ª edição do livro “Costa-Nova-do-Prado — 200 de História e Tradição”, de Senos da Fonseca, surge a 3.ª, apresentada no sábado, 11, no Hotel de Ílhavo . No meio ficou a 2.ª edição, naturalmente. A razão é clara: a obra merece e os leitores não lhe viraram as costas. Voltada, ao que julgo, para quem conhece a Praia da Costa Nova do Prado, a obra começa a ser conhecida para além das nossas fronteiras regionais. A receita vai ser canalizada para o CASCI (Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo), como já o fora nas outras edições.
Helena Malaquias, da direcção daquela instituição, sublinhou o facto e o gesto do autor, que ofereceu o produto da venda, pela sua postura de ser solidário. Recordou a fundadora do CASCI, na década de 80 do século passado, Maria José Senos da Fonseca, «que toda a população de Ílhavo deve ovacionar de pé». Apresentou um vídeo que mostra a dinâmica e a projecção social na região ilhavense daquela instituição, com ramificações até Aveiro e Vagos. Lamentou, entretanto, que não tivesse sido possível fazer o lançamento desta 3.ª edição do livro de Senos da Fonseca num espaço mais amplo e adequado da tutela da Câmara Municipal, apesar de atempadamente ter sido solicitado.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

“Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição” em 3.ª edição




No próximo sábado, dia 11, pelas 17 horas, no Hotel de Ílhavo, vai ser lançada a 3.ª edição do livro “Costa-Nova-do-Prado — 200 Anos de História e Tradição”, da autoria de Senos da Fonseca.
A jornalista Maria José Santana fará a apresentação da obra, estabelecendo-se depois uma troca de impressões com todos os que quiserem e puderem associar-se.
A 3.ª edição deste livro de Senos da Fonseca, um ano após ter vindo a lume pela primeira vez, diz muito da sua importância. Veio marcado pela novidade de nos lembrar que a Costa Nova perfez 200 anos de vida e apresentou-se numa edição de encher o olho, por duas razões: contou histórias e recordou acontecimentos e pessoas, pelo talento de um ilhavense que é também um poeta muito sensível; e ofereceu imagens de um artista, Rui Bela, que sabe como poucos captar as nossas cores.

Saudades de mim menino

Ai barcas, ai barcas
Tão triste é vosso negror,
Por onde ides navegar?
Que espreita
O olho que levais na proa?
Ai amores, ai amores
Da ria amada,
Ai amores  do verde pino…
Ai saudades de mim, menino
Levai-me em vosso vagar.

(S.F.)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Costa Nova Antiga




COMO NASCEU A PRAIA
DA COSTA NOVA DO PRADO

Uma Costa Nova denuncia a existência de uma Costa Velha. Documentos históricos relatam que os pescadores de Ílhavo estabeleceram suas Companhas de pesca do alto mar na Costa do Norte, em São Jacinto. A abertura da Barra Nova de Aveiro em 3 de Abril de 1808, barra artificial, foi, pela sua má localização, a causa do assoreamento da orla marítima da praia de São Jacinto, verdadeira calamidade que obrigou as Companhas de Ílhavo a transferir os seus assentos para as areias ao Sul do paredão da Barra, pois ali se tornava impraticável o exercício da pesca.




Desta emergência do abandono da Costa Velha pelas Companhas dos pescadores de Ílhavo surgiu, para estas, a imperiosa necessidade de procurarem sítio adequado onde pudessem trabalhar. O ilhavense Luís dos Santos Barreto foi o primeiro arrais a deixar a assoreada Costa do Norte e a estabelecer-se na Costa do Sul, assento da sua Companha, cujo local já tinha de antemão escolhido e que designou com o nome de Costa Nova, que, afinal, era um Enclave, pois esta zona não pertencia a Ílhavo.
Toda a orla marítima entre Ovar e Mira era pertença territorial e exclusiva do concelho de Ovar. Só em 1855, um decreto de 24 de Outubro, anexou ao domínio dos concelhos da Feira, Ovar, Estarreja, Aveiro, Ílhavo e Vagos, a faixa litoral marítima confinante com a terra firme pertencente a cada um destes seis concelhos.

Dinis Gomes

domingo, 26 de outubro de 2008

Costa Nova

Com este dia lindo de sol, que já confirmei pela janela, estou em crer que hoje vai ser uma correria para as nossas praias. A Costa Nova, com uma marginal para a ria rara de encontrar por outras paragens, com espaços verdes para descansar ou brincar, oferece a quem a visita esta paisagem de uma laguna límpida e atraente. Não para nela nos vermos ao espelho (embora também sirva para isso), mas para dela inspirarmos a maresia que tempera o nosso dia-a-dia carregado de stresse. O convite vai, pois, no sentido de os meus amigos usufruirem estas coisas boas que a natureza nos oferece e que os homens, quando têm imaginação, conseguem ainda melhorar. Aqui é o caso.