A ÁGUA DE JESUS SACIA A NOSSA SEDE

Reflexão de Georgino Rocha 

para este fim de semana 

O encontro de Jesus com a samaritana contém uma riqueza admirável de ensinamentos. Pelo que mostra e pelo que simboliza. Para todos os tempos. Centrado nas sedes humanas, envolve outras dimensões pessoais e colectivas, conjugais e familiares, étnicas e religiosas, espirituais e transcendentes. Centrado em dois protagonistas – o judeu Jesus e a anónima samaritana – decorre em ambiente de diálogo pedagógico esclarecedor. Quem necessita passa a dar ajuda e quem dispõe de meios acolhe os que lhe são oferecidos. João, o evangelista encenador e narrador do episódio do poço de Jacob, em Sicar da Samaria, elabora uma excelente catequese que a Igreja integra na preparação dos candidatos ao baptismo, início da vida cristã. (Jn 4, 5-42).

PAPA ADMITE FIM DO CELIBATO DOS PADRES

O Papa Francisco admitiu que a “disciplina” do celibato pode ser revista, sublinhando que  a ordenação sacerdotal de homens casados acontece em comunidades católicos de rito oriental. Aliás, todos sabemos que nas demais  Igrejas cristãs,  ortodoxas de vários ritos, anglicana e nas diversas confissões evangélicas, os presbíteros e pastores são, normalmente, casados.  

“Não há nenhuma contradição na possibilidade de um sacerdote casar. O celibato na Igreja ocidental é uma prescrição temporal”, sublinha o Papa, em conversa com o responsável pelo portal ‘Infobae’, da Argentina. O Papa adiantou ainda que “o celibato é uma disciplina” que poderia ser revista. 

Nota: Há quem admita que os  abusos sexuais  de crianças, jovens e pessoas frágeis são o resultado do celibato dos sacerdotes da Igreja Católica. Pessoalmente, não acredito. Penso que os abusadores são doentes, com taras incontornáveis. Naturalmente, os clérigos abusadores estarão, porventura, numa situação de isolamento, sem uma família que possa contribuir para um equilíbrio sadio. 

DEZ ANOS COM O PAPA FRANCISCO

Crónica no Diário de Notícias 

de Anselmo Borges

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Foi a 13 de Março de 2013 -- faz agora 10 anos --, que foi eleito. E percebeu-se logo naquela tarde que vinha como cristão: simples, sem aparato, inclinou-se perante a multidão, e ficou gravada na memória de todos aquela sua saudação: "buena sera" (boa tarde), que o tinham ido "buscar ao fim do mundo para bispo de Roma" (ele não usará o título de Papa), e, antes de dar a bênção, pediu que fossem os fiéis a pedir a bênção de Deus para ele primeiro.

O nome escolhido era revelador: Francisco, lembrando Francisco de Assis a quem pareceu uma vez ter ouvido dos lábios de Cristo crucificado o pedido: "Francisco, repara a minha Igreja, que ameaça ruina." Sim, o Papa Francisco chegou e, por palavras e obras, é o que tem feito: não foi viver para o Palácio Apostólico, utiliza um carro modesto, está com todos, começando pelos mais pobres, acolhendo prostitutas, sorrindo e abraçando, brincando com crianças que lhe roubam o solidéu...

LITA - PARABÉNS PELA TUA ALEGRIA

Pois é verdade. Neste dia de 1940 nasceu a Lita em Pardilhó, terra da sua família, onde um dia a mirei de lado, disfarçadamente, convencido de que ela não notava. Mas notou, conforme  mais tarde  me confirmou. E depois seguiu-se o que toda a família e amigos sabem. 

O nosso casamento veio a seguir e do nosso amor vieram quatro filhos: Fernando Manuel, António Pedro, João Paulo e Aida Isabel (espero que ela não fique abespinhada por eu não a nomear como ela e eu gostamos — Aidinha).

Mas hoje vou fixar-me na Hélia Oliveira, mais conhecida pelos  amigos por Lita. Eu e muitos outros gostamos dos diminutivos por razões óbvias: traduzem carinho. E ai de nós se o carinho se afasta das nossas vidas. Neste caso, propõe-se a redescoberta ou a reconquista daquele dom. Sem carinho não nasce o amor.

Mal começou o dia, ainda noite fechada, dei os parabéns à Lita e a partir de hoje e até domingo vamos celebrar os seus 83 anos de existência. No domingo, se Deus quiser, a nossa família estará reunida para o almoço. E a Lita, como é seu timbre, ficará mais feliz com o amor que ela tão bem sabe dar e receber.

Parabéns de todos nós, querida Lita, com votos de que continues feliz para nossa felicidade.

Fernando Martins

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mãe com filha em fuga da guerra

Celebra-se hoje, 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher. Tenho para mim que não faltarão os que cantam loas às suas mulheres: avós, mães, esposas, filhas, netas e… no meu caso, uma bisneta. Todos sentimos que as mulheres das nossas vidas são símbolos concretos de amor, ternura, carinho, disponibilidade, sacrifício. No fundo, são capazes de tudo para nos sentirmos felizes. E só são felizes quando nós o formos.

Hoje, porém, sinto um impulso para lembrar e homenagear as que fogem das guerras com seus filhos nos braços, enquanto as mais idosas, sem forças, ficam para trás, desesperadas à espera do pior. Imensas mulheres com forças para fugir ficarão no mundo, viúvas, com as consequências que daí derivam.

Também presto as minhas homenagens a todas as mulheres que, em países onde reina a paz, vivem esquecidas, sobrevivendo como só Deus sabe, que a azáfama das nossas preocupações profissionais ou outras não nos dão tempo para as amparar ou visitar.

Fico com esta certeza: Só seremos felizes quando formos capazes de partilhar a nossa felicidade. Tentarei, mais uma vez, fazer por isso. 

Flores e orações por todas as mulheres.

Fernando Martins

JOÃO DE DEUS NASCEU NESTE DIA

8 de março de 1830

DIA DE ANOS

Com que então caiu na asneira
De fazer na quinta-feira
Vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado...
Agora o que vem, aposto,
Como lhe tomou o gosto,
Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal: porque os anos
Que nos trazem? Desenganos
Que fazem a gente velho:
Faça outra coisa: que em suma
Não fazer coisa nenhuma,
Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
Às vezes por brincadeira,
Mas depois que se habitua,
Já não tem vontade sua,
E fá-los queira ou não queira!

SEMANA NACIOMAL DA CÁRITAS

 

"A rede nacional Cáritas desenvolve atividade e projetos com vista ao bem-estar e integração das pessoas com multifragilidades, adequando as prioridades às necessidades locais. As principais áreas de intervenção da rede nacional Cáritas são: inserção social e empregabilidade; resposta a necessidades básicas; pagamento de despesas de emergência; acompanhamento a vítimas e pessoas vulneráveis; integração de migrantes e refugiados." 

Ler mais aqui

Para apoiar o trabalho da rede nacional Cáritas

Doação online – www.caritas.pt/snc
Transferência bancária – PT50 0036 0324 99100009236 53
Multibanco – Entidade: 33333 Referência: 333 333 333

VISTA ALEGRE — A VISITA QUE SE IMPÕE

Sobre a Vista Alegre, fábrica histórica e lugar de São Salvador, há diversos registos nos meus blogues. Consultados alguns, confirmei que certas imagens já voaram para parte incerta. E tempo e paciência para as descobrir e repor? Falta-me paciência. Hoje ofereço esta colagem apenas para lembrar que vale a pena passar por lá.

"EVANGELHO DE MATEUS" - UM ESTUDO DO Pe. FRANCLIM

 

À medida que os anos vão passando mais me convenço que a leitura, o estudo e a meditação dos textos bíblicos são tarefas para todos os cristãos, mas não só, de todos os tempos. Há sempre estudiosos, tradutores e intérpretes bíblicos capazes de nos entusiasmarem pelo livro sagrado de milhões de pessoas em todo o mundo. Este livro do Pe. Franclim será mais um que justificará a sua aquisição.

QUARESMA PARA A TRANSFIGURAÇÃO DA IGREJA

Crónica de Bento Domingues 

no PÚBLICO

A grande transfiguração de que precisamos 

é de escutar de novo o Evangelho 

– no contexto dos problemas actuais – 

e ouvir sobretudo as vítimas dos abusos sexuais na Igreja.

1. A este título acrescento: ao serviço da transfiguração do mundo. É evidente que sem a transfiguração da Igreja nada feito. Se ela deixar de ser o sal da terra e a luz do mundo, não serve para nada, torna-se desprezível, como o próprio Jesus afirmou. João Eleutério coordenou um projecto designado Uma anatomia do poder eclesiástico, tentando identificar as estruturas e formas de clericalismo na Igreja contemporânea, em particular na realidade portuguesa. O debate está aberto [1]. Parabéns.