domingo, 3 de abril de 2022

Guerras demoradas

 

“As guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou desgraça dos dois beligerantes”

Xenofonte (430 a. C. - 355 a. C.)



No  PÚBLICO de hoje

sábado, 2 de abril de 2022

Mário Soares - Uma Vida


A revista SÁBADO começou a publicar, esta semana, a biografia, revista e ampliada, de Mário Soares, da autoria de Joaquim Vieira. Os três seguintesb volumes sairão em 7, 14 e 21 de Abril. 
Com o título “MÁRIO SOARES – Uma Vida”, é um trabalho que merece ser lido pela personalidade do biografado, figura bem conhecida de todos os portugueses. Maria Barroso, mulher de Mário Soares, afirma que “É um livro escrito com muitas honestidade”, lê-se na contracapa. Contudo, o autor confessa: “Desconfio de que o fundador do PS não gostou deste livro.”
Li apenas, para já, meia dúzia de páginas para apalpar o terreno e senti que vale a pena conhecer melhor  uma das figuras maiores da nossa democracia, a quem todos muito devemos, embora saiba que há sempre os que estão contra, sem nunca dizerem como é que, de um dia para o outro, se saltava de uma ditadura de décadas para uma democracia sem choques. 
Seja como for, Mário Soares foi um político querido de muitos compatriotas e bastantes sabem que, apesar da sua infância burguesa e de uma educação de príncipe, enfrentou com coragem a ditadura, foi preso, exilado e perseguido. Depois, o seu percurso é bem conhecido.
“MÁRIO SOARES – Uma Vida” é um livro para ser lido, tanto pelos que seguiram a sua vida política como pelos que apenas  dele ouviram falar.

F. M. 

A justificação da existência e o poder

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Finitos, queremos o Infinito. Mas, atenção!, só Deus é infinito e só Ele pode dar a plenitude, como escreveu Santo Agostinho: "Fizeste-nos para ti, ó Deus, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti."

1. Quando visitamos um casal amigo com filhos pequenos, é permanente a experiência de que os miúdos começam por exaltar-se, mostrando-nos os seus novos jogos, desenhos, etc. Com o tempo, os adultos vamos às nossas conversas, ficando as crianças esquecidas. Mas elas vão de novo chamar a atenção, com o telemóvel, uma fotografia... Depois, como voltamos às questões dos adultos, pode não restar aos miúdos outra alternativa que não seja bater com o pé no chão, amuar, fazer birras...

A opinião dos leitores é importante

Durante o mês de Março, publiquei 60 mensagem, cerca de duas por dia. Do seu interesse, poderão falar (ou escrever) os meus leitores. Gostaria que o fizessem pessoalmente ou por escrito (f.rocha.martins@gmail.com) para eu aquilatar da importância de continuar ou sair para férias.
À partida sei que não poderei agradar a todos, mas também é verdade que os visitantes do meu blogue marcam presença todos os dias, quer chova quer faça sol.
Fico a aguardar a opinião de todos os meus amigos, na convicção de que me vão dar algumas sugestões positivas.

Fernando Martins

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Grandes homens


"Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos"

Jean de la Bruyère,
escritor

Dia das Mentiras - 1 de abril

A festa dos grandes veleiros está prevista para breve (não é peta)

Hoje, 1 de abril, é o Dia das Mentiras. Costuma ser celebrada por quem gosta de brincar com alguma alegria. E diga-se de passagem com certa malícia. A data do início desta celebração não consta dos registos da história.
As mentiras ou meias verdades costumam ter graça, mas eu não tenho habilidade nem arte para enfiar umas petas. E como todos me levam a sério, nem vou tentar. Confiro apenas que o bom tempo se vai manter, que a guerra estúpida vai mesmo acabar, que a Primavera (agora os nomes das estações do ano passam a grafar-se com maiúscula por decisão do Presidente da República) vai treinar-nos para um Verão como nunca tivemos, tal vai ser o calor que nos há-de aquecer o corpo e a alma, prometeram os meteorologistas esta manhã.
Vamos todos brincar sem prejudicar ninguém.

Fernando Martins

As pedras da acusação e o amor do perdão

Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo V da Quaresma




Estamos na semana final da Quaresma. A Liturgia de hoje vem lembrar-nos a atitude fundamental que devemos viver neste tempo; atitude que tem de ser, a de construir a fraternidade e não a de atirar pedras, É o que brilha no episódio ocorrido no Templo de Jerusalém sendo protagonistas a mulher adúltera acusada por fariseus sob o olhar de Jesus. Jo 8, 1-11. “O problema do mal e do pecado não se resolve com o castigo e a intolerância, mas pelo amor e a misericórdia”.
“Vai e não tornes a pecar”, exorta Jesus a adúltera. Esta sentença contrasta radicalmente com o preceituado na Lei de Moisés e constitui uma estimulante orientação de vida. É declarada por Jesus, após o julgamento sumário da mulher apanhada em adultério, e trazida por zelosos escribas e fariseus. Condensa, exemplarmente, a atitude de Jesus e reproduz o núcleo do seu ensinamento face a quem se desvia nos comportamentos dignos da condição humana, reflexo da bondade original de Deus.