quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Os próximos dias vão ser duríssimos

“Os próximos dias vão ser duríssimos. Por favor ajudem-nos todos” 

Marta Temido, 
 Ministra da Saúde

Este foi o apelo dramático de Marta Temido, Ministra da Saúde, a propósito da catástrofe que estamos a viver, por força da pandemia que nos afeta no corpo e na alma.  Uns diretamente porque foram contaminados e outros com receio de o serem. O maior perigo está no desconhecimento da forma do contágio. Onde é que mora o vírus? Quem o transporta? 
Todos, sem exceção, estamos na linha da frente dos que morrem de Covid-19. Será que em nossas próprias casas, confinados, estaremos seguros? Como evitar pessoas contaminadas que passam por nós, e os bens adquiridos que temos de utilizar, comestíveis ou outros, estarão limpos de vírus? E se formos à rua, teremos de fugir de gente sem máscara como se fossem o Covid-19 em pessoa, apesar de serem amigos e familiares?
Quero seguir os seus conselhos dentro das minhas possibilidades. Já a vi chorar e não foi por pieguice, garantidamente. É nossa obrigação seguir os seus conselhos e os de todos os que estão na linha da frente nesta luta titânica para a erradicação do Covid-19. Todos temos de estar unidos sem guerras que a nada levam. 

Fernando Martins

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

FORUM-AVEIRO - Geometria e cores

 


Geometria e cores de um recanto do Forum-Aveiro que foi decorado com gosto,  desafiante para quem passa sem pressas. No meu arquivo tem o ano do registo - 2016. Quando lá voltar, provavelmente depois de vacinado, sem data marcada no calendário do SNS, quero confirmar se esta zona se mantém ou se passou à história.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

HOJE
Quarta-Feira
21h
Igreja do Carmo
Aveiro



D. António Moiteiro e o Pastor Eduardo Conde, da Igreja Metodista de Aveiro, celebram juntos esta quarta-feira pelas 21h00 na Igreja do Carmo, na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano.
“Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos” (cf. João 15, 5-9) é o tema desta semana [18 a 25 de janeiro], onde as Igrejas e as confissões cristãs são chamadas a refletir, invocando mais intensamente o espírito de comunhão.
Os subsídios deste ano foram preparados pelas monjas de Grandchamp, na Suíça, que participarão através do seu site e da página Facebook

Ler mais aqui

MMI - Aquário dos bacalhaus


Com a pandemia, tenho a convicção de que toda a natureza sofre as agruras da solidão. E os bacalhaus, no seu aquário, no Museu Marítimo de Ílhavo, não fugirão à regra.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

COVID-19 - O mundo em que vivemos


As notícias referentes ao Covid-19, infetados, cuidados intensivos e óbitos, mostram Portugal debilitado e sem soluções visíveis, isto é, sem norte! Como é que se chegou a esta situação? Não sabemos. O que sabemos é que as pessoas, sobretudo as que se encontram em situação de risco, não podem deixar de estar preocupadíssimas. Não é para menos. 
Todos sabemos que nas sociedades, quaisquer que elas sejam, há os que respeitam as normas estabelecidas e os baldas, aqueles que vivem como se nada houvesse de grave. E então pagam os justos pelos pecadores. As leis, penso que todas as leis, têm multas para os que as não respeitam, mas num país de brandos costumes os transgressores muitas vezes ficam impunes. É lamentável. 
Ouvi na televisão que o Covid-19 já matou mais portugueses do que a Guerra Colonial de 1962-1975, mas isto não convence os tais que não respeitam os confinamentos, os distanciamentos, o uso da máscara, a desinfeção das mãos, etc. E os números de infetados e de mortos continuam  a subir. 
Com hospitais sem capacidade para receber mais doentes e profissionais de saúde exaustos já ditam a prioridade dos pacientes a tratar. Alguns ficarão de lado à espera da morte? Este é o Portugal que temos. Este é o mundo em que vivemos.

F. M. 

domingo, 17 de janeiro de 2021

Vem Espírito Santo Criador!

Crónida de Bento Domingues no PÚBLICO


Bergoglio tem-se esforçado por realçar que o lugar das mulheres na Igreja está muito desfasado em relação ao papel que desempenham na vida social, cultural, económica e política em muitos países. Homens e mulheres gozam cada vez mais, ainda com muitas distorções, dos mesmos direitos e deveres cívicos.

1. Quando se pretende desqualificar as intervenções e os escritos do Papa Francisco, diz-se que lhe falta um pensamento estruturado por grandes princípios de alcance universal. Deixa-se levar pelas urgências da pastoral marcada pelo tempo, pelo lugar, pelas circunstâncias e pela vida e aflições das comunidades.
Parece-me uma observação bastante ridícula. Bergoglio não foi eleito para reitor de uma universidade pontifícia, mas para cuidar, segundo o Espírito e o método do irmão Jesus de Nazaré, das fraternidades cristãs, de modo que estas sejam o fermento de um mundo de irmãos [1].
Para caracterizar a sua tarefa, Jesus usou a palavra pastor porque, na sua cultura, era a que melhor designava aquele que vai à frente e cuida de todos. João XXIII, na Mensagem inaugural ao Vaticano II, observou que importa ter em conta, “medindo tudo nas formas e proporções do magistério de carácter prevalentemente pastoral”. Não opunha Teologia e Pastoral. Ele próprio nomeou alguns dos teólogos mais famosos pela sua abertura ao devir do mundo concreto. Ele não desprezava o contributo dos teólogos, antes pelo contrário. O que não lhe interessava era teólogos descolados do mundo em mudança.

sábado, 16 de janeiro de 2021

O Papa Francisco e o desporto. 2

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

O Papa Francisco é popular, também porque se assume como vindo do povo. Ele sabe da vida. Os pais eram imigrantes italianos na Argentina. Para pagar os estudos, trabalhou como guarda-nocturno de bares. Exerceu como técnico químico, pois os primeiros estudos foram de Química. Desde miúdo jogou à bola e afeiçoou-se ao desporto. E aí está agora com a "encíclica laica" - "Lo sport secondo Papa Francisco", in: La Gazzetta dello Sport, 2 de Janeiro, 2021 - sobre o desporto e o seu significado na e para a vida. Não é visível que o desporto arrasta multidões e que a dimensão lúdica é constitutiva do ser humano?
O desporto pode e deve ser uma grande escola de virtudes. Mais: a vida é um grande jogo, é mesmo o jogo decisivo, pois nele decide-se a própria vida. O jogo da vida está presente em todos os jogos, pois o que em todos os jogos se joga, também nos jogos económicos e políticos, é a vida. Quem perde e quem ganha? Quais são as regras e os critérios para este jogo? Quem é o árbitro definitivo que vai julgar a vida de cada um, julgar as histórias e a História?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Porto de Aveiro mais verde e mais eficiente

Um progresso mais eficiente 
e mais atento ao ambiente é sempre de louvar



"O futuro do Porto de Aveiro passará, seguramente, por uma aposta na diferenciação dos serviços prestados a uma vasta comunidade portuária, bem como, da capacidade de investimento para se adaptar aos desafios que atualmente se colocam ao setor portuário."

Aplaudimos sempre o progresso a vários níveis, sobretudo quando aposta na eficiência e no respeito pelo ambiente, tendo em conta, fundamentalmente, as pessoas.

Ler mais  aqui

Os convidados por Jesus aceitam e ficam com Ele. E Tu?

Reflexão de Georgino Rocha 
para este fim de semana 


"Move-nos o exemplo de tantos sacerdotes, religiosas, religiosos e leigos que se dedicam a anunciar e servir com grande fidelidade, muitas vezes arriscando a vida e, sem dúvida, à custa da sua comodidade. O seu testemunho lembra-nos que a Igreja não precisa de muitos burocratas e funcionários, mas de missionários apaixonados, devorados pelo entusiasmo de comunicar a verdadeira vida. Os santos surpreendem, desinstalam, porque a sua vida nos chama a sair da mediocridade tranquila e anestesiadora”

Papa Francisco

Após o seu baptismo, Jesus como Filho bem-amado do Pai começa a missão que a liturgia nos faz contemplar domingo após domingo, missão que revela o processo humano de Jesus na vida adulta. Marcos no seu evangelho narra cenas vivas do itinerário concreto que Jesus percorre e dá a conhecer como “caminho, verdade e vida”. Da nossa própria vida quando afirmamos: “sou cristão”. Este itinerário começa com o encontro dos primeiros discípulos com Ele, encontro que lhes muda o rumo da vida. Jo 1, 35-42.
João, o evangelista, narra este encontro feito de palavras e de movimentos, de perguntas e convites, de olhares: olhar de João Baptista sobre Jesus; de Jesus sobre os discípulos e sobre Pedro. E sobre cada um de nós. “Seria bom fazer memória dos olhares que nos têm ajudado a crescer como irmãos e irmãs. Peçamos ao Senhor que venha converter o nosso olhar e as nossas palavras, a fim de termos por nossa vez palavras e olhares, portadores de vida para os outros”. Vers dimanche, Rede mundial de oração em união com o Papa. 
“Vinde ver”, responde Jesus à pergunta dos discípulos: “Mestre, onde moras?” Esta resposta é, no mínimo, surpreendente e profundamente apelativa. Os discípulos, pescadores de profissão e habituados a arriscar, vão, vêem e ficam. E em consequência, desencadeiam um notável dinamismo vocacional. 
A resposta de Jesus, embora situada no tempo, é dirigida a todos os que buscam sinceramente alguém que a sua consciência pede, ainda que de formas diversificadas. De facto, que procuramos na vida? Tem sentido o que fazemos? Se reservássemos uns instantes para “balanço”, que saldo positivo verificaríamos? Estamos a atender o que é prioritário e se enriquece à medida que a vida desliza ao longo dos anos? 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Boas noitadas ao calor da fogueira


Não é só o colorido do fogo que me aquece o corpo e afugenta o frio que a roupa invernosa não impede. É mesmo o calor que salta dali para nos aconchegar a vida, apesar da trabalheira de abastecer a salamandra com bons cavacos ressequidos durante bons meses. Sem isto, eu seria uma estátua gelada. À volta, não faltam excelentes hipóteses de leitura e o computador. Boas noitadas ao calor da fogueira.