segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Vontade de viajar



Hoje acordei com uma vontade esquisita de viajar. Na impossibilidade, contento-me com a visão de um registo antigo de Conimbriga.  Amanhã se verá por onde pairam os meus desejos. 

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Exposição: Praia da Barra – Uma viagem no tempo

Exposição abriu ontem, 
8 de fevereiro, 
na Praia da Barra 

Joaquim Soares a espera de visitantes. (foto de João Rosa)
“Praia da Barra – Uma viagem no tempo” é uma exposição de fotografias e documentos organizada por Joaquim Duarte Soares, responsável pelo site “Amigos do Oceano”, vocacionado para a promoção da consciência ativa, através do Surf, Ecologia e Arte. Está patente a partir de ontem, 8 de fevereiro, sem fim programado à vista, na Av. João Corte Real, 169, ao lado da loja “Tribo do Sol”, Praia da Barra. Os visitantes terão a oportunidade de apreciar fotografias e documentos que retratam aquele lugar da freguesia da Gafanha da Nazaré, desde o seu início, concretamente, a partir da abertura da barra que ocorreu a 3 de abril de 1808. 
A exposição apresenta-se, à partida, como um importante passo de uma caminhada que terá, garantidamente, atualizações e alterações, resultantes de novos estudos e descobertas que vierem a acontecer ao longo do tempo: Novas fotos, novos documentos, novos estudos e novas sugestões que entretanto possam surgir, de amigos, curiosos e estudiosos. Para já, as fotografias e documentos expostos sairão enriquecidos com um poweur point sempre ativo.

Caminhar juntos

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO

"O sentido eclesial da palavra sínodo é muito belo: caminhar juntos. Serve para dizer que, na Igreja, o Papa não é um monarca absoluto."

1. A autenticidade dos sínodos tinha sido atraiçoada durante décadas, mesmo depois do Vaticano II. O Papa Francisco decidiu, por muito boas razões, revalorizá-los. Alguns já deram muito que falar como, por exemplo, o sínodo dos bispos sobre a família, sobre os jovens, sobre a Amazónia e agora, depois muitos debates e mal-entendidos, começou o da Igreja católica alemã.
As pessoas que abominam a democracia receiam agora a desgraça de ver a liderança da Igreja Católica meter por um caminho condenado no século XIX. Têm saudades do tempo em que tudo parecia sujeito à vontade e à voz infalível dos Papas orientados pelo Vaticano I, isto é, de alguém que resolvia tudo por uma suposta iluminação divina, sem ter de prestar contas a ninguém. Num momento em que uma onda autoritária está a ganhar força política em vários países, certos movimentos, de grande poder financeiro, alimentam a esperança militante de contrariar as iniciativas de Bergoglio, que julgam ter sido eleito num momento de distracção do Espírito Santo.

Religiosidade, sagrado, religiões. 2

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Retomando a reflexão da semana passada sobre o tema em epígrafe, parece-me fundamental acentuar que é essencial distinguir aquele tríplice plano: religiosidade (religioso), Sagrado e religiões. Como escreveu J. de Sahagún Lucas, quando se fala de religião/religiões, religioso e Sagrado não se identificam, "não são sinónimos". Trata-se de realidades distintas, pois religioso refere-se ao pólo subjectivo, isto é, ao movimento de transcendimento e entrega confiada a uma realidade sagrada - o pólo objectivo -, o Sagrado ou Mistério. Diferenciam-se do profano, já que o religioso indica o modo concreto e peculiar de assumir a existência toda nas suas várias dimensões na perspectiva do Sagrado. As diferentes formas de religião - a religião implica inevitavelmente pluralidade de religiões, surgindo cada uma num determinado contexto histórico, geográfico, sócio-económico, cultural... - coincidem no facto de remeterem o Homem para essa Realidade superior a ele e que, num primeiro momento, se pode caracterizar como um supra (acima) e um prius (anterior) (U. Bianchi). O referente último de todas as religiões é o mesmo: o Sagrado ou Mistério, essa Realidade superior.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

O nosso mar a preto e branco



O nosso mar, na Praia da Barra, a preto e branco para aguçar a imaginação dos meus leitores e amigos. Bom fim de semana.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Crítica Construtiva e Endurecer Divergências


“Há uma grande diferença entre a crítica construtiva que preparará o caminho para um consenso e a mera invectiva que tende a endurecer as divergências” 

Nelson Mandela 
(1918-2013), Nobel da Paz


NOTA: 

1. Li em Escrito na Pedra, jornal PÚBLICO;
2. Uma verdade tão simples que os políticos, mas não só, teimam em ignorar. 

Uma oportunidade única para o Forte da Barra

Do discurso proferido na cerimónia 
de lançamento do concurso REVIVE
por Fátima Lopes Alves,
Presidente da APA

«É uma honra poder referir-me a um elemento tão importante do património local edificado da Ria de Aveiro – o Forte da Barra – porque este espaço que vai a concurso, no âmbito do Programa REVIVE, faz parte das minhas memórias de infância e de família e atualmente da minha vida profissional.
Quando nasci, no Forte da Barra, havia apenas um edifício de hospedagem, com caráter turístico que era pertença dos meus avós maternos (Germano e Aldegundes) – na época chamava-se Pensão Jardim – assumida na sua designação o elemento urbano relevante do lugar do Forte da Barra – o Jardim -, ladeado pelas casas maiores, pela capela da Nossa Senhora dos Navegantes, onde os meus pais casaram há 60 anos, e pelos edifícios pertença do Porto de Aveiro (Direção Geral dos Portos / JARBA/ APA).
O Jardim, era um lugar privilegiado de convívio, recreio e lazer dos que por cá passavam e dos que por cá viviam o ano todo.
Neste pequeno aglomerado viviam cerca de 10 a 12 famílias que conviviam intimamente com Porto de Aveiro, representado neste conjunto urbano pelo interessantíssimo edifício JARBA, onde funcionavam as oficinas. Muitos dos que aqui moravam acabaram por se tornar trabalhadores do Porto, trazendo muitas vezes outros membros das suas famílias para cá trabalhar.»

Ler todo o discurso aqui ou aqui 

NOTA: O discurso proferido na cerimónia acima citada  por Fátima Lopes Alves, presidente do conselho de administração da APA, merece ser conhecido e lido pelos que, direta ou indiretamente, estão ligados à nossa região. Evoca recordações das suas vivências neste recanto, que são, também, de muitos de nós. Muito obrigado. 

Fortaleza da Barra

Para quem aprecia sinais do nosso passado. O Forte da Barra, também conhecido por Castelo da Gafanha, já foi designado  por Fortaleza da Barra. 

FUTEBOL – “Suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro”

Suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro estão a ser investigadas pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária no mundo dos milhões do Futebol. Segundo a revista Sábado, estão na mira dos investigadores o empresário Jorge Mendes e sua mulher, bem como os presidentes do Benfica, do Porto e, ainda do Braga, Guimarães, Marítimo, Estoril e Portimonense. Outros poderão engrossar a lista. Até prova em contrário, estão inocentes... Mas deste mundo louco e sem valores éticos e morais, o que poderemos esperar? É óbvio que há imensa gente que se rege por princípios de honestidade. 

A Força do Sal, o Brilho da Luz

Reflexão de Georgino Rocha 
para o V Domingo do Tempo Comum


"A presença dos cristãos na sociedade exige que formemos a nossa consciência e saibamos contribuir, com o nosso trabalho e empenhamento, para uma sociedade mais justa e fraterna."

Jesus “lança mão” de duas parábolas, muito acessíveis aos seus discípulos, para desvendar, de forma assertiva, quem eles eram e, consequentemente, qual a missão que lhes seria confiada. Mt 5, 13-16.
Condensa, deste modo, o ensinamento maravilhoso das bem-aventuranças e traça o perfil de quem as vive. Previne quanto ao risco de desvirtuar a novidade que comportam e adverte quanto à “sorte” esterilizante que advém da corrupção e do engano. Realça, com notável satisfação, a força do sal e o brilho da luz, símbolos qualificados dos discípulos e selo inconfundível do ser cristão ao longo dos tempos. Também, hoje!
O nosso Bispo fez uma Nota Pastoral para ser lida nas assembleias cristãs deste domingo e que pretende ajudar-nos na missão que Jesus confia aos seus discípulos. Diz assim: