sábado, 30 de novembro de 2019

Livro de Jorge Arroteia: "Migrações Bíblicas"


O LIVRO

“Migrações bíblicas” (Ed. Tempo Novo; 400 páginas; PVP: 15 euros) é um estudo sobre os movimentos de pessoas e povos nas terras bíblicas (Médio Oriente).

“Através de uma narrativa dinâmica que nos coloca em contacto com o mistério insondável da natureza humana, escutando o ruído do homem nas rotas descritas na Bíblia, o autor analisa esses diversos percursos, levando-nos ao encontro de protagonistas individuais e coletivos, triunfantes e oprimidos; somos confrontados, através deste contributo analítico, com momentos dramáticos da história do povo hebreu, de uma história tecida de sofrimento e glória” (do Prefácio, assinado por Cassiano Reimão).

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Costa Nova - Pôr do Sol e Casas Típicas


Fonte - Porto de Aveiro

Sociedade fraterna a caminho


A partir de amanhã, 1 de dezembro, este meu blogue franqueia portas para acolher a colaboração de quem estiver aberto à partilha de temas de Advento e Natal. Prosa, poesia, fotografias, provérbios ou mensagens terão espaço livre. Textos curtos que traduzam otimismo e certezas de uma sociedade fraterna já a caminho. Tudo Pela Positiva. 

Fernando Martins

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Que Igreja (não) tem futuro?


Dia de Não Comprar Nada



Estava longe de pensar que também havia o Dia de Não Comprar Nada, mas há. Segundo se pode ler no Google, foi criado pelo artista Ted Friday, no Canadá, em 1992, com o intuito de chamar a atenção para os problemas relacionados com o consumo desenfreado. Hoje, é celebrado em 60 países, mas cá em Portugal acho que poucos falarão dele e todos atiram para o lado a ideia de não comprar nada. 
Realmente é muito difícil levar à prática a abstenção completa ao nível de compras… e vendas. 
Ricos e pobres precisam de comer, ricos e pobres precisam de sair para trabalhar, ricos e pobres têm de comprar medicação, ricos e pobres compram os jornais, ricos e pobres tomam café, ricos e pobres precisam de beber um refresco ou um copo de vinho, ricos e pobres precisam de sair para arejar o espírito. Digam lá como é que podemos passar um dia sem comprar seja o que for. E já viram o que seria se o comércio todo fechasse… e se a indústria parasse por um dia? 

F. M.

Georgino Rocha - Acolher com amor o Senhor que vem

Advento - Domingo I

«O amor ao Senhor Jesus impele-nos para o serviço gratuito dos nossos irmãos em humanidade e na fé. E será a realização do Advento do Senhor que vem!»

Chega o Advento que nos vai levar à celebração do Natal de Jesus. Nos seus quatro domingos, faz-nos contemplar as promessas de Deus ao seu povo narradas pelo Evangelho de Mateus. Estas promessas estão centradas na vinda do Messias que é anunciado por profetas, sábios e reis e realizam-se em Jesus de Nazaré. O Ano litúrgico faz-nos celebrar a maravilha do acontecimento da salvação e aguardar a vinda gloriosa de Cristo Senhor com alegria e esperança.
Jesus, segundo a leitura de hoje, dirige uma exortação veemente aos discípulos e, por eles, a todos os cristãos, ao longo da história: Estai preparados. Vigiai. “Não sabeis em que dia virá o vosso Senhor”. Trata-se de uma vigilância activa para acolher Quem vai chegar, de estar desperto e preparado, de ver os sinais que indiciam a sua proximidade, de entender o que acontece e de não se deixar enganar pelas aparências. De contrário, a sonolência, o ram-ram das rotinas, a obsessão das preocupações e tantos outros estados de espírito provocam a inadvertência ou semeiam a confusão e o distanciamento. De contrário, os prazeres da vida, de que fala a 2ª leitura, a correria do trabalho e do lazer, a desatenção e a indiferença isolam e amortecem os sentidos face ao que está prestes a acontecer. Assim, as pessoas serão apanhadas pela surpresa que pode ser fatal. Mt 24, 37-44.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

PORTUGAL - O melhor destino turístico do mundo

«Portugal foi distinguido como melhor destino turístico do mundo pelo terceiro ano consecutivo pelos World Travel Awards, numa cerimónia que se realizou hoje em Mascate, Omã.
Esta distinção foi atribuída pela primeira vez a Portugal em 2017, renovada em 2018 e, novamente, em 2019, sendo que já em junho, o país tinha sido reeleito o melhor Destino Turístico da Europa também pelo terceiro ano consecutivo, na ocasião numa cerimónia que decorreu na Madeira.»

Li aqui 

Distinções como esta sabem bem ao nosso ego. Um reconhecimento com este nível tem de trazer algo de bom, à partida,  para o nosso turismo e para os milhares de empresários e empregados ligados ao setor. O contrário seria mau, obviamente. Contudo, já tenho ouvido dizer que há autarcas, mas não só, que não aplaudem o excesso de turistas. No meio estará a virtude.
Nas viagens que vou fazendo pelo nosso país, agora com menos assiduidade, dou-me conta das belezas naturais que nos envolvem. Um dia destes, talvez publique algumas fotos que me remetem para agradáveis momentos de prazer. 

Grandes veleiros...

Só para recordar - Foto de 2015


Um projeto interessante - "Se esta rua fosse minha…"

Portas d'Água
No CDI (Centro de Documentação de Ílhavo), está em curso um projeto interessante, para o qual todos podemos contribuir. Trata-se de recolher informação sobre a história de cada rua, beco, praça, ponte e outros, como se lê na página da CMI. 
“Se esta rua fosse minha…” é um desafio posto a cada um de nós, munícipes, no sentido de partilharmos saberes referentes à nosso toponímia, uma preciosa ajuda para nos alicerçarmos nas raízes de cada canto das freguesias do concelho de Ílhavo. Raízes que alimentam o presente e projetam o futuro. 
Tudo será mais fácil se soubermos estimular a recolha de informação alusiva  à nossa rua, destacando  pormenores, nomeadamente monumentos, pessoas e acontecimentos, que os há em cada canto. Importa, com tudo isto, envolver a comunidade e integrando-a, potenciando o reconhecimento do território e estimulando o apego às raízes. 
O desafio, que nos chegou da Câmara de Ílhavo, aqui fica, na certeza de que estaremos dispostos a dar o que pudermos e soubermos. 

F. M. 

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

D. Manuel II em Aveiro


Efeméride: 27 de novembro de 1908 

D. Manuel II, o ultimo rei de Portugal, visitou Aveiro no dia 27 de novembro de 1908, para gáudio dos monárquicos e descontentamento dos republicanos. Pondo de lado os aplausos dos seus adeptos e as críticas dos defensores de outra forma de governo, recordo apenas que D. Manuel foi, que eu saiba, o único rei que passou pela nossa terra, numa visita às obras da Barra. Tudo isto nos tem sido contado pela História e, neste caso, por um trabalho de Armando Tavares da Silva — D. Manuel II e Aveiro – Uma Visita Histórica (27 de Novembro de 1908). O autor, Prof. Catedrático da Universidade de Coimbra, aposentado, também escreveu “A presença portuguesa na Guiné – História Política e Militar” e “Camões e a Química – A Química em Camões”. 

Hoje, porém, venho com uma curiosidade. 

«Quem, nos dias de hoje, entrar na Sala das Sessões da Câmara Municipal de Aveiro e lançar um olhar atento sobre o conjunto das cadeiras de alto espaldar que a ornamentam, tenderá a reter no seu cérebro uma certa impressão de assimetria. Para além das dez que, em posição frontal, se encontram alinhadas ao longo da vasta mesa, uma outra se encontra encostada à parede do seu lado direito, mas faltando no lado oposto a que formaria o seu par.» 

A tal cadeira que falta foi ofertada a el-rei D. Manuel II que, durante a sua visita a Aveiro, manifestou desejo de a possuir. Presentemente, encontra-se no Paço Ducal de Vila Viçosa. 

Nota: Informações colhidas no referido livro, editado em 2007.